sábado, 30 de janeiro de 2016

Forró e axé baiano no bloco Aurora


Para este sábado, o Bloco da Aurora prepara o encerramento da temporada 2016 em grande estilo com a apresentação da banda paulista de forró pé-de-serra Falamansa e dos vocalistas baianos Reinaldo Nascimento, ex-Terra Samba, e Ninha, ex-Timbalada. O Bloco Aurora na Casa das Dunas começa a partir das 17 horas para receber os foliões e promete uma mistura extraordinária entre o forró e o axé, relembrando sucessos que marcaram época nos dois gêneros musicais.
Também estão programadas as apresentações das bandas locais Zero Hum, Kizoeira, Vamu di Samba, Levada do Teco, Bloquinho da Feira, além da discotecagem dos Dj’s Andrezinho Vibration, Andrey Ribeiro e Sergio Murilo.
                                                                            Fala Mansa


O grupo Falamansa foi formado no ano de 1998, com o objetivo de participar do 3º Festival de Música do Mackenzie, com Tato (Ricardo Cruz) nos vocais, violão e composição das músicas, Alemão (Douglas Machado) na zabumba e Dezinho (André Canônico) no triângulo. Logo em seguida entrou também para o grupo o experiente Josivaldo Leite, o Waldir do Acordeon, que já havia tocado com músicos como Osvaldinho do Acordeon e Jorge de Altinho. No ano de 2000, o Falamansa gravou e lançou o primeiro disco “Deixa Entrar”, que atingiu mais de 900 mil cópias vendidas em um ano, apresentando sucessos que se tornariam a marca registrada da banda como a música “Rindo à toa” e “Xote dos Milagres”.
Atualmente com 18 anos de carreira, o quarteto paulista já coleciona 10 discos lançados, entre trabalhos inéditos, coletâneas e gravações ao vivo, sendo que o último CD chegou ao mercado em 2014 sob o título “Amigo Velho”, gravado no estúdio próprio do vocalista Tato, no melhor estilo ‘tudo em casa’. O disco é uma evidência do amadurecimento do grupo, misturando folk, country, punk cigano e até o funk pancadão, mas sem perder de vista o inconfundível denominador comum da banda: o forró pé-de-serra.
                                                                Reinaldinho
 Axé music
Além do forró, o encerramento do Bloco Aurora na Casa das Dunas também terá espaço privilegiado para o axé baiano com as participações dos vocalistas Ninha, ex-integrante do grupo Timbalada, e Reinaldo Nascimento, ex-líder da banda Terra Samba.  Carlos Augusto Rodrigues de Brito, ou simplesmente Ninha como ficou mais conhecido, era o responsável pelo bordão ‘Zorra!’ que agitava os fãs da Timbalada durante os shows pelo Brasil afora. Convidado por Carlinhos Brown para integrar a banda baiana, Ninha atuou por 15 anos como vocalista do grupo e gravou seis discos comandando os ‘timbaleiros’.
Ninha
Reinaldo Nascimento, ou simplesmente Reinaldinho como ficou mais conhecido após a saída do Terra Samba, também tem uma extensa carreira musical, já tendo participado de muitos grupos baianos como as bandas Odoyá, Raízes do Pelô, Melô do Samba, Samba Scorpion e ainda passou pela percussão do Araketu. Mas foi no ano de 1998 que ele se projetou para todo o Brasil comandando o Terra Samba, após o lançamento o disco “Ao vivo e a cores”, que vendeu quase 3 milhões de cópias e fez o país dançar a coreografia da música “Carrinho de Mão”.
Os ingressos para a ninguém ficar de fora da última edição do Bloco Aurora na Casa das Dunas nesta temporada já estão à venda na loja Errejota (Tropical Shopping), Bilheteria Digital (Rio Poty Hotel e Shopping da Ilha), 100% Vídeo (Avenida dos Holandeses) e na própria bilheteria da Casa das Dunas pelo preço de R$ 40 (pista) e R$ 70 (front).
SERVIÇO
O quê? Bloco Aurora com Falamansa, Reinaldinho e Ninha
Quando? Sábado (30), a partir das 17h
Onde? Casa das Dunas (Av. Litorânea)

Curtinhas do Carnaval III



Contra a corrupção
Neste sábado, 30, a partir das 18h, acontecerá  a última concentração do Bloco da Imprensa e com uma novidade: um concurso de fantasias que premiará os três primeiros lugares com troféus. “Para isso estamos convidando os artistas, a comunidade em geral para capricharem na fantasia  que podem ser inspiradas no tema: ‘Quadrilha não! É carnaval! Basta de Corrupção’, ou tema livre”, afirma Célio Sérgio, da Comissão Organizadora do Bloco, que resolveu abrir espaço para preencher a lacuna deixada pela não realização do Baile dos Artistas.
A festa é na Praça dos Catraieiros (em frente ao Bar do Porto, na Praia Grande) e terá animação da Banda Bandida, Bateria da Favela do Samba, Bloco Tradicional Os Tremendões, Grupo Lamparina (foto acima) e Banda Pirata da Ilha.


Na Madre Deus

A Máquina de Descascar’alho realiza este ano o pré-carnaval da Madre Deus com uma grande estrutura, conforto e segurança para os brincantes. Nos dias 30 e 31, passarão pelo Largo do Caroçudo os grupos Apoteose, Bloco Não Enxiriza Malandro e Todimais (sábado); e o Tambor de Crioula Raízes da Madre Deus, Banda Afro Akomabu e finalizando com a Máquina, no domingo. “Essa comunidade é muito festeira, então resolvemos com apoio da Antarctica, através da Lei de Incentivo à Cultura Estadual, promover a primeira edição do pré-carnaval da Madre Deus e tem sido um sucesso”, opina Silvério Boscotô, da Máquina de Descascar’alho.

Os cinco sentidos da Timbalada


Sucesso em Salvador e agora com edição especial em São Luís, o ensaio da Timbalada antecipará o carnaval na Casa dos Smiths, neste sábado, 30, com o show Sinta a Timbalada. Este será o penúltimo ensaio da banda antes do carnaval em Salvador. A realização é da 4 Mãos Entretenimento.
“Falam lá na Bahia que quando os Ensaios da Timbalada começam aí se inicia o verão (risos), é até uma grande responsabilidade para nós, mas com certeza também um prazer. Lançamos nossa música de trabalho para galera já começar a ir cantando por aí. A energia a cada Ensaio aumenta”, define Denny, vocalista da Timbalada.
O espetáculo será ilustrado através do led ao fundo do palco, que vai mostrar todo cenário em torno dos cinco sentidos. Durante a nova música Beijo Timbaleira o público terá uma surpresa. “Meus lindos e minhas lindas de São Luís e todo Maranhão, queremos ver vocês. Estamos preparando um repertório incrível todo ligado à questão dos sentidos, que com certeza vai fazer o público se arrepiar, mas não posso contar muito, é segredo (risos). Sinta a Timbalada!”, convida Denny.

Três perguntas//Denny
Sobre a Timbalada neste carnaval?
Esse ano, estamos com o tema “Sinta a Timbalada” então vamos levar para as ruas nosso carnaval dos sentidos, já começando por nossa música de trabalho que fala de beijo na boca, que é o que o folião mais faz atrás do trio (risos). Além dos outros elementos, como nosso cheiro, criado para a Timbalada que vai ser borrifado na galera, nosso gosto através das balas distribuídas e a própria pintura que é a nossa principal característica.

Qual música não pode faltar no repertório?
Nossa, tem tantas! (risos) Se a gente pudesse não faltaria uma sequer, mas com certeza a que o público mais pede e se emociona é “Minha História”. Muitos já se  casaram ao som dessa música, pedidos de casamento, enfim, acho que essa é a que o público sempre quer ouvir.

São Luís para Timbalada, qual é o significado?
Em São Luís nos sentimos em casa. Fizemos nosso primeiro DVD aqui, a sintonia com o público é maravilhosa. A receptividade e o amor que recebemos é incrível, a Timbalada ama São Luís.

Anota aí!
O quê? Ensaio da Timbalada em São Luís
Quando? Hoje,30
Onde? Casa dos Smiths (Avenida dos Holandeses)
Quanto? Espaço Lounge Mar R$ 110,00; Espaço Front Vip, R$ 60,00
Informações: (98)3016-6663

Realização: 4 Mãos Entretenimento 

Forró Sacode encerra a edição 2016 do Bloco da Skol



Encerrando mais uma temporada de sucesso do maior pré-carnaval do Maranhão, o Bloco da Skol apresenta a sua última prévia com uma das maiores bandas do gênero no Brasil, o Forró Sacode. A festa acontece esse sábado (30) a partir das 18h na Arena Skol, localizada no Círculo Militar, em frente à Avenida Litorânea. Quem também se junta ao evento é a Banda Zero Hum, o Bicho Terra, a Levada do Teco e muita música eletrônica com o DJ Paulo Pringles. Ainda irá acontecer uma after na Garden’s Pub, anexo ao Rio Poty Hotel, na Ponta da Areia.
O Forró Sacode criado em 2001, no Ceará, pelo cantor Tony Guerra, que, após oito anos de carreira apresentando-se como vocalista de diferentes grupos, decidiu criar uma banda que pudesse apresentar um estilo diferente de tocar forró. Para divulgar seu trabalho, a banda gravou um CD de divulgação com quatro músicas.  Com 15 anos de trabalho, a banda já passou por diversas mudanças e nos últimos anos teve o seu maior sucesso com a música “Shineray”, hit da que ganhou até dancinha do jogador Neymar.
Quem acha que o forró atual não pode inspirar a sétima arte está enganado. Tony Guerra e Forró Sacode estamparam as telonas do Cine PE, festival audiovisual pernambucano que contempla longas e curtas-metragens. Em janeiro de 2010, uma equipe de filmagem passou cinco dias na estrada acompanhando o trabalho do grupo cearense. No período, foram percorridos 6 mil km pelos estados do Ceará, Pernambuco, Piauí e Maranhão. O resultado é o documentário “Fim de Semana”, produzido por Ivo Lopes e Pedro Diogenes e finalizado em 2015. O Filme de 25 minutos participou também da “Mostra Curta Brasil” perdendo para outra produção.
Além do Forró Sacode, o evento entra em ritmo de Carnaval e quem comanda o palco é o Bicho Terra, junto com a Banda Zero Hum, com as melhores do axé, a Levada do Teco e muita música eletrônica com o DJ Paulo Pringles. E a festa continua com o After, na Garden’s Pub, com entrada liberada para as primeiras 200 pessoas com a pulseira do Bloco da Skol.
Os ingressos antecipados para o último dia do Bloco da Skol estão à venda na Bilheteria Digital (Shopping da Ilha e Rio Poty Hotel), Visótica (Tropical e Rio Anil Shopping) e na HR For Men (Av. dos Holandeses – Galeria Fiore). Informações por meio do telefone (98) 98155-9040. 

SERVIÇO
O quê? Último dia de Bloco da Skol com Forró Sacode
Onde?Arena Skol (Círculo Militar na Av. Litorânea
Quando? Sábado, dia 30 de janeiro

Jackdevil em turnês internacionais



A partir deste sábado, 30, a banda Jackdevil começa uma extensa agenda de shows que inclui a segunda edição do Metal Force Day, com a participação da bandas Mortos (Imperatriz), e das locais Tanatron, School Thrash, Risim, Leopard Machine, e ainda concurso de Air Guitar com premiação, clipes no telão, Guitar Hero liberado, entre outras atividades. A festa do metal é no Clubão da Cohab, a partir das 18h.
Há dentro da música aquela velha história de que o músico abandona o circuito de sua cidade e acaba nunca ajudando seus conterrâneos. Dentro dos limites do Jackdevil, o Metal Force Day significa poder contribuir diretamente para o cenário local até mesmo pelo fato de ser um evento organizado por músicos (Tanatron e Jackdevil), portanto temos a preocupação de oferecer o melhor que podemos tanto para o público quanto para quem for se apresentar. Esperamos encontrar uma casa cheia no Clube da Cohab justamente para celebrar a força do rock maranhense”, convida André Nadler, vocalista da Jackdevil.
A banda veio de uma bem sucedida turnê pela América do Sul, tem seu nome em destaque de várias publicações especializadas, em line up de shows de bandas importantes, e agora desembarcará em fevereiro para a segunda parte da turnê pela América Latina para 9 países ao lado da banda espanhola Crisix, com shows que vão do Brasil ao México. “O orgulho agora vem em dobro, pois não é todo dia que uma banda brasileira divide uma turnê dessa proporção com um grupo de outro país. São gotas e gotas de suor, dias e dias de trabalho sem cessar para que a engrenagem não pare nunca”, comenta Nadler. E a partir do dia 30 de março a banda segue para os Estados Unidos finalizando a turnê no final de abril.
“Após quatro anos de carreira tivemos a oportunidade de conhecer como é ser músico de verdade, saindo do Brasil e conhecendo o sistema que envolve a música pesada de outros países. Um dos momentos mais significativos da turnê aconteceu em Assunção, no Paraguai. Encontramos um grupo de fãs já na porta do hotel, nos esperando com camisas, cd’s e até LP’s do Jackdevil. Naquele momento começamos a entender o tamanho do nosso trabalho fora do Brasil”, conta André Nadler, o vocalista da banda.
Consciente do que seja a cena local do metal, o vocalista desabafou em uma rede social sobre as dificuldades que o segmento  tem para se estabelecer e os desafios que as bandas enfrentam para realizar produções. Segundo André, o desabafo se deve ao fato da banda nunca se acomodar ou calar para as coisas que não achem corretas.
“Aqui na capital maranhense costumamos ver tanto público quanto integrantes de banda falando demais e fazendo de menos, isso incomoda, não acha? Por muitas vezes o nosso estilo musical é tratado como algo que se posiciona à margem da sociedade porque o que parece representar o cenário de São Luís são aqueles artistas de sempre, da tal MPM, mas quem carrega o nome da música maranhense e faz acontecer no mundo real sempre foi e sempre vai ser o rock n' roll que surge dessa cidade. Nossas bandas saem em revistas fora do país, ganham prêmios em diversos países e fazem show pelos quatro cantos do mundo representando o Maranhão e sem nenhum interesse, pois não mamamos nas tetas do governo para isso”, critica.
E o vocalista prossegue: “O metal mostra resultados reais porque não recebemos apoio direto de prefeitura ou governo, não temos políticos investindo por trás e tudo que conquistamos surge do esforço e dedicação total ao nosso trabalho. Nesse momento, exigimos respeito e reconhecimento pelo que o circuito do rock maranhense está fazendo atualmente. Se você gosta ou não, tanto faz, mas deve admitir que estamos vivendo um momento ímpar”, alfineta.

Cinco perguntas//André Nadler
Em viagens sempre acontecem coisas inusitadas. Cite uma.
O momento mais louco com certeza foi quando toquei com o braço da minha guitarra quebrado em uma das nossas apresentações. Durante o transporte, a companhia aérea quebrou meu equipamento e só descobri na hora de subir no palco, como tocamos em uma afinação diferente dos outros músicos que também iriam se apresentar naquele dia, afinei minha guitarra, mesmo com o braço rachado, e mandei ver no show como se não houvesse problema algum. No show seguinte fomos ressarcidos e comprei outra.

E agora sobre as duas novas turnês?
O compromisso de encarar quase três meses na estrada precisa ser levado a sério. Os inúmeros cuidados e perigos que enfrentamos diariamente nos exigem empenho e cuidado em dobro, portanto a primeira expectativa gira em torno da segurança ser realizada com perfeição. Esperamos também bons shows e conhecer diversos lugares que nunca iríamos conhecer se não fosse a nossa música.

Como você vê a cena em São Luís depois de ter vindo de uma turnê dessas?
Acredito que o exemplo está dado e vejo que a cena acordou com o barulho que fizemos nos últimos meses. Quem diria que uma banda do Maranhão, que geograficamente é distante de tudo e que não tem uma cena e público como os grandes centros, em meio a inúmeras adversidades chegaria até aqui? Se nós chegamos outros também podem chegar.
Espero que a partir de agora as bandas se empolguem mais e busquem chegar ainda mais longe. Aqui em nossa cidade temos diversos grupos que oferecem material de qualidade como a School Thrash, Tanatron, Fúria Louca, Brutallian, etc. Sou convicto de que não vai demorar muito para outras bandas de São Luís saírem daqui e entrarem para o circuito de shows no exterior.

Realizando sonhos?
Ainda nem acordamos de verdade de tudo isso que está acontecendo. Pra ser sincero, não imaginava que um dia iríamos sair daqui da capital maranhense para apresentações em lugares distantes. Sequer passava pela nossa cabeça chegar em São Paulo (risos). Lembro que no primeiro ano de trabalho a nossa meta principal era tocar em Teresina e quando conseguimos fizemos até uma festa para comemorar.

Para a Jackdevil o céu é o limite?
(Risos). Nossa maior preocupação é sempre com o presente e nossos pensamentos estão voltados para dar continuidade ao projeto, mas sempre buscando evolução. É necessário dar privilegio ao processo de composição para que novos discos venham em breve, e claro, manter sempre a humildade e boa convivência entre nós mesmos, fãs e outros envolvidos no mundo da música.
Turnês
Evil Strikes Again Tour (2016)
26 de fevereiro  a 20 de março - América Latina
New Blood From Brazilian Jungle Tour 2016 (EUA)
30 de março a 24 de abril

Serviço
O quê? Metal Force Day
Quando? Hoje, 30, a partir das 18h
Onde? Clubão da Cohab

Quanto? Ingressos na Mad Rock Store (Rio Anil Shopping)

Curtinhas do Carnaval II



Todimais
O grupo está aquecendo o pré-carnaval de São Luís em vários eventos para fazer bonito com o Blocão Samba Di Rua no período momesco. O blocão fará o percurso Deodoro-Rua do Passeio em todos os dias do carnaval. O Blocão é comandado pelo Tôdimais (foto acima) e arrasta centenas de foliões todos os anos.

Enoque Silva
O carnavalesco maranhense é tema de enredo da Escola de Samba Turma de Mangueira. Enoque Silva: O cisne dourado do lago joãopaulino é o enrendo que vai contar a história do artista, desde a cidade de Pinheiro, onde nasceu, até chegar aos destaques principais de grandes escolas do carnaval do Rio de Janeiro.

Carnaval de Todos
Durante o período de carnaval, de 5 a 9 de fevereiro, a festa vai acontecer também durante o dia, a partir das 10 horas, nos circuitos da Beira Mar, Madre Deus, Praia Grande e Ceprama. Na Praia Grande, além dos palcos na praça Nauro Machado e na Casa do Maranhão, será montada uma Tenda no canto da Faustina.

Cururupu
A folia momesca na cidade de Cururupu começa no dia 5 e irá até o dia 9 de fevereiro, com diversas atrações de peso, entre elas o grupo de axé Chicabana e Herton Rá & Banda.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

​​Livro autobiográfico “Maria por Maria” é lançado na SECTI


Foi lançado na última sexta-feira, na sede da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), o livro autobiográfico de “Maria por Maria” ou “A Saga da Besta Fera nos porões do Cárcere e da Ditadura”, de autoria do jornalista Euclides Moreira Neto. Após o lançamento, o autor iniciou uma sessão de autógrafo com distribuição das obras ao público.

O momento foi uma espécie de homenagem à militante, citando a importância de seu legado a história do Maranhão, que agora está registrado bibliograficamente. “Compreender a história de vida de Maria Aragão é conhecer a nossa história, o povo do Maranhão. Uma militante que, constantemente, representava a população em busca de seus direitos. Essa é uma iniciativa nova e flexível da Secti, agregando a capacidade de produção literária do estado, estimulando o conhecimento, ciência e tecnologia”, avaliou o secretário da Secti, Bira do Pindaré.

A obra de 346 páginas é fruto de uma pesquisa realizada entre os meses de maio e junho de 1988, como parte do trabalho de composição do enredo carnavalesco Sonho de Maria para a agremiação Favela do Samba.

“Após a morte de Maria, em 1991, transcrevi essa entrevista para não perder um material tão rico. No período em que estava em Portugal, recebi a resposta de que aquele material poderia originar um livro. Eu agradeço a oportunidade dada pelo governador Flávio Dino e pelo Bira do Pindaré, pois esse material é muito especial. Fiz questão de mostrar ao público o outro lado da desta mulher forte que, entre as lideranças políticas, era conhecida como a ‘besta fera; mas que tinha um grande lado humano, dócil, amável de Maria Aragão”, explicou Moreira Neto.

O livro “Maria por Maria” é a primeira publicação impressa da Engenho, editora de criação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, que no ano passado publicou seis obras online, disponíveis no site da SECTI, no endereço www.secti.ma.gov.br. Dentre elas, a Coleção “Cadernos Maria Aragão de Tecnologias Sociais”.

“Este é o primeiro trabalho oficial da Engenho, editora oficial da Secti. Este trabalho lançado hoje é disponível na versão e-book no site da secretaria, disponível para leitura e impressão, bem como as demais obras”, anunciou o secretário adjunto, Jhonatan Almada.

A ocasião reuniu o titular da Secti, Bira do Pindaré, o secretário adjunto, Jhonatan Almada, o diretor presidente da FAPEMA, Alex Oliveira, pessoas que conviveram com a homenageada e o público em geral.

Festival de Marchinhas do Sesc-MA


Será nesta sexta-feira, 29, a escolha da música campeã do Festival de Marchinhas Carnavalescas do Sesc. A apresentação das composições selecionadas acontece na Área de Vivência do Sesc Deodoro, a partir das 19h,  aquecendo o período pré-carnavalesco da cidade. O Festival é o início da programação carnavalesca do Sesc que prossegue até o dia 7 com várias atrações e atividades.
Ao mesmo tempo em que proporciona entretenimento e diversão à clientela comerciária e comunidade em geral, o Festival busca valorizar artistas e a produção local. Dentre as inscritas, foram selecionadas letras que atenderam a alguns critérios como ineditismo, autoria maranhense e principalmente que fizessem menção ao carnaval do Sesc, ao Bloco Vai Quem Quer e ao comerciário. Serão premiadas as duas primeiras composições com dois mil reais para o primeiro colocado e mil reais para o segundo colocado. O melhor intérprete vai receber mil reais. 
As marchinhas carnavalescas inéditas selecionadas vão compor o repertório do Bloco Vai Quem Quer, organizado pelo Sesc e que tradicionalmente “sai” pelas ruas do Centro no período momesco arrastando muita gente.
Para os cantores e compositores Márcio Guimarães e Tathy Estrela, que são casados, participar de eventos que incentivam as novas composições é importante para os artistas. “Estou feliz novamente que nossas composições tenham sido selecionadas. Esse tipo de iniciativa nos estimula a participar da festa e contribuir para as composições maranhenses”, acredita o músico.
No ano passado Márcio e Tathy, defenderam a mesma música juntos. Desta vez eles competem separadamente. Márcio, que recentemente esteve participando dos shows no pré-carnaval de Natal (RN), vai cantar Vou Sesquear, de autoria dele. E Tathy vai defender a música autoral Folia no Sesc.
Márcio faz parte da safra de novos compositores que estão surgindo no cenário nacional. Há 15 anos atuando como compositor, músico multi-instrumentista e cantor, ele tem formação musical no curso técnico de música na Emem (Escola de Música do Estado do Maranhão), onde foi o primeiro cavaquinhista formado pela Escola. Tem composições em vários estilos e já fez vários shows em São Luís. Muitas de suas músicas foram premiadas em festivais. É a terceira vez que participa do Festival do Sesc.

Sesc Folia
O Sesc Folia Carnaval do Comerciário acontece nas unidades Deodoro, Turismo, Caxias e Itapecuru, com realização de prévias aos domingos na Unidade do Sesc Turismo.
No dia 29 antes do Festival, às 16h30, acontece um cortejo carnavalesco pelas  ruas principais do centro da capital, com a banda fanfarra Clarins ao Vento; Te gruda no Meu Fofão, do LABORARTE; o Bloco Tradicional Os Foliões e o Tambor de Crioula do TSI do Sesc.
A programação do Sesc Folia encerra dia 6 (sábado) com o Bloco “Vai Quem Quer”. A concentração é às 15h na área de vivência do Sesc Deodoro.

Músicas selecionadas
1.Música: A cara metade da alegria
Compositora: Wanda Cunha
2.Música: Vai Quem Quer só Folia
Compositor: Roberto Lobato
3.Música: Vai Quem Quer
Compositores: César Imperial e Anízio Galvão
4.Música: Quero calar tua boca com um beijo meu
Compositoras: Carol Cunha e Selma Delago
5.Música: Arrastando a Mala
Compositor: Valdilson Viana Lopes
6.Música: Carnaval da Ilha é bom no Vai Quem Quer
Compositor: Chico Nô
7.Música: Vai Quem Quer
Compositora: Lene Marques
8.Música: Vou Sesquear
Compositores: Márcio Guimarães
9.Música: Sesc é só Alegria
Compositor: Lília Frias
10.Música: Folia no Sesc
Compositor: Thaty Estrela


Serviço
O quê?  Festival de Marchinhas Carnavalescas do Sesc
Quando? 29 (sexta-feira), às 19h
Onde? Sesc Deodoro
Quanto? Entrada Franca



Curtinhas do carnaval

Tem bumba no carnaval
Acontece neste sábado, 30, a terceira edição do Blocão do Nina, realizado pelo Boi de Nina Rodrigues. O diferencial é que as próprias músicas do boi são tocadas pelo grupo em ritmo de carnaval. A festa começa às 17h, no espaço Top 3 SLZ (Turu),  com várias atrações, como: Marabloco, Forró Top, Xavecada e DJ Arsênio Filho. Os ingressos custam R$30,00.

Lá vem o Akomabu
Um grupo de 45 pessoas enroladas em lençóis, tocando instrumentos pintados de branco e manifestando as ideias do movimento negro pelas ruas de São Luís. Assim nasceu o primeiro bloco afro do Maranhão, o Akomabu, que em iorubá, significa a cultura não deve morrer. O significado está na música composta por Paulinho Akomabu para o carnaval deste ano, em que o bloco leva centenas de pessoas para as apresentações de rua e na passarela do samba.

Carnaval na Madre Deus
O grupo Apoteose é uma das atrações do pré-carnaval da Madre Deus, realizado pela Máquina de Descascar’Alho. A apresentação é no sábado, 30, a partir das 15h, no Largo do Carouçudo. Outras atrações do sábado são o Grupo Todimais e o Bloco Não Enxiriza Malandro. O pré continua no dia 31 (domingo) com grandes atrações.


De Tribuzzi a Gabriel Melônio

Literatura, música, poesia, emoção, a arte de interpretar. As histórias de um homem da literatura e outro da música serão contadas, respectivamente,  pelas escolas carnavalescas Marambaia do Samba e Turma do Quinto. Uma do Bairro Fátima e outra da Madre Deus, essas escolas tentam conquistar o primeiro lugar no carnaval de São Luís.
A Marambaia do Samba escolheu homenagear o poeta, jornalista e escritor  Bandeira Tribuzi com o enredo De Tribuzi a São Luís, uma louvação ao carnaval. A escola, que conquistou o terceiro lugar em 2015, aposta que este ano vai ganhar o campeonato, o primeiro de uma trajetória de 61 anos.
Já pela introdução do samba enredo, com letra assinada por Denys Melodia e Haroldo Oliveira, dá para perceber o que a escola irá mostrar na avenida. Trechos e versos do Hino de Louvação a São Luís dão uma ideia do que será mostrado. A história, vida e obra, será desenvolvida em um desfile com mil e seiscentas pessoas divididas em 18 alas.
“O começo de tudo, a ida dele para Portugal, a formação dele, o regresso para São Luís, a modernidade com que ele imprimiu nas obras dele, tudo isso será mostrado em um belo desfile. Quando estava fazendo a pesquisa para o samba me apaixonei pelo homem que ele foi para a literatura”, conta Denys Melodia.
Dentre as várias surpresas que o público irá conferir no desfile do dia 7 (domingo), Denys revelou uma. A comissão de frente será com sósias de Tribuzi. “Escultura dele, as imagens, o piano dele, tudo isso será retratado, até porque a composição do samba já fala disso. A letra é minha e de Haroldo Oliveira com participação de Bandeira Tribuzi, já que tem versos de Louvação a São Luís. Pusemos melodia nos versos dele, e que serão interpretados por Demivaldo”, conta Denys.
A linha melódica da Marambaia recebeu uma pequena adaptação para incluir os versos de Tribuzi. “Ele foi um gênio. Me apaixonei pelos poemas dele. Tem um trecho no final do samba que diz, ‘o poema não morre’. E é isso”, avalia.  

Sobre Tribuzi
Bandeira Tribuzi é o pseudônimo de José Tribuzi Pinheiro Gomes, (São Luís-MA, 2/2/1927- 8/9/77). Estudou nas cidades de Porto, Aveiro e Coimbra. Nessa última, em sua famosa Universidade, dedicou-se às Ciências Econômicas e Filosóficas.
Retornou a São Luís, em 1946, passando a exercer intensa atividade intelectual, sendo considerado por muitos o divulgador do modernismo no Maranhão. Trouxe da Europa um acentuado sotaque português e a leitura de Fernando Pessoa, José Régio, Mário de Sá Carneiro, García Lorca... A admiração pelo poeta Manuel Bandeira o levou a antepor o "Bandeira" ao sobrenome Tribuzi para formar o pseudônimo.
Foi poeta, novelista, romancista, dramaturgo, compositor (com 93 composições musicadas, incluindo o hino oficial da cidade de São Luís), ensaísta, crítico literário, historiador e professor. Trabalhou como jornalista em diversos órgãos de imprensa
Sua estreia em livro foi em 1947 com a coletânea de poemas Alguma existência, edição do Autor, seguindo-se Rosa da esperança, Guerra e paz, Safra, Sonetos, Pele & osso, Breve memorial do longo tempo e, em edições póstumas, Poesias completas, de 1979, incluindo vários inéditos, Tropicália consumo & dor, de 1985 e Obra poética, de 2002.

Samba para Gabriel
O intérprete oficial da escola de samba Turma do Quinto, acostumado há 39 anos a cantar homenagens para outros na Avenida, ouvirá este ano, um samba feito especialmente para ele. Gabriel Melônio não estará no chão desta vez, mas em um carro alegórico sendo homenageado. A escola da Madre Deus escolheu o tema O Anjo Gabriel – Tributo ao intérprete Gabriel Melônio e contará toda a trajetória artística e musical do artista.
Para o artista, difícil será segurar a emoção. Suas paixões estarão retratadas no desfile que será feito com pelo menos 2 mil pessoas em 18 alas. O samba O Anjo Gabriel, uma canção da Madre Deus, com letra de Luís Bulcão, José Pereira Godão e Inácio Pinheiro, fala da paixão de Gabriel por Elis Regina, pela Turma do Quinto, pelos times Flamengo e Sampaio e ainda trazem versos de Oração Latina (canção de César Teixeira) imortalizada na voz dele.
“Foi unânime querer homenagear Gabriel. Eu não quero falar muita coisa não para não estragar a surpresa, mas posso dizer que será emoção do começo ao fim do desfile. Vai ser difícil alguém não se emocionar. O Gabriel então...”, diz Nelson Costa, presidente da Escola.
Mistério também será se Gabriel participará nos vocais ao lado do time de puxadores: Inácio Pinheiro, Roberto Ricci, Lucas Neto, Alessandra Loba,  Franklin Hudson. “Acho que ele não vai conseguir cantar”, comenta Nelson Costa.
Todos os preparativos já estão adiantados, segundo Nelson, para que a escola conquiste o campeonato. A Turma do Quinto é a  segunda maior campeão do Carnaval do Maranhão, colecionando 14 títulos em 75 anos de fundação. No ano passado ela ficou em 4º lugar, uma classificação não digerida até hoje. “Nós nunca entramos na Avenida para perder. Se depender da Escola e não de alguns jurados como os que julgaram no ano passado, nós vamos ganhar”, aposta.
Criada como bloco carnavalesco em 1940, a Turma do Quinto nasceu de um desafio ocorrido entre alguns jovens sambistas “madre divinos” e a senhora Neide Carvalho. Assim batizada, a Escola traz o seu nome em alusão ao 5º Batalhão Naval, sediado no bairro. Foi juridicamente registrada somente em 1981 sob a denominação de Sociedade Recreativa e Cultural.

A doce voz do samba
Natural de Anajatuba, Gabriel Melônio chegou a São Luís aos seis anos de idade. Cantor profissional há mais de quarenta anos,  iniciou sua carreira ainda muito pequeno, ao participar do concurso da Rádio Ribamar, em meados da década de cinquenta.
Nos anos setenta, o cantor fez parte do Grupo RTA – Regional Tocada a Álcool e, em seguida, foi convidado para a Turma do Quinto, uma de suas paixões. Em 1986, participou do Projeto Pixinguinha, onde cantou ao lado de Jerry Adriane, Leila Pinheiro e Elba Ramalho.
Embora tenha se dedicado à música, Gabriel Melônio também cursou Radialismo na Universidade Federal do Maranhão.


Elementos

Marambaia do Samba
Desfile: Dia 7 (penúltima escola a desfilar)
Presidência:  Dona Maria Célia
Carnavalesco: Denys Melodia
Componentes: 1.600
Carros alegóricos: 4
Alas: 18
Tripé: 2
Bateria : 110
Baianas: 60

Turma do Quinto
Desfile: Dia 8 (quarta escola a desfilar)
Presidência: Nelson Costa
Carnavalesco: Washington Coelho
Componentes: 2 mil
Carros alegóricos: 5
Alas: 18
Tripé: 2
Bateria:130
Baianas: 70




Natureza e cultura na Passarela do Anel Viário

Sobre a água e sobre o Laborarte. Esses  assuntos são temas dos sambas enredo das escolas Favela do Samba e Flor do Samba, respectivamente, para o carnaval de passarela de 2016. Particularidades sobre essas escolas, suas escolhas e como vão chegar na avenida foi o que apurou a nossa reportagem. Nas edições seguintes daremos continuidade mostrando o que as demais escolas que existem na Ilha estão preparando para este carnaval. Os desfiles na Passarela do Samba acontecem nos dias 7 e 8 de fevereiro.
A Favela do Samba, campeã do carnaval de passarela do ano passado, quer buscar o bicampeonato. Sob o comando do advogado João Moraes, a escola vai levar para a avenida o enredo Se não chover?...Se a fonte do Rio não brotar? ... E se o Mar secar? ... O que de nós será?, de autoria de Josias Filho e Luzian Filho. O carnavalesco da escola é Pedro Padilha.
Com isso a escola quer entreter e conscientizar, ao mesmo tempo, a população sobre o uso correto dos recursos hídricos. Cerca de três mil pessoas distribuídas em 21 alas vão contar esse enredo e mostrar o que pode e o que não pode ser feito para que não haja escassez de água.
“Vamos levar essa reflexão para a avenida e vamos destacar os dois cenários: quando temos água e o que ela traz de bom, e quando não temos e o que isso acarreta, que consequências há para a população. A Favela sempre desempenha um papel social e não poderíamos deixar de falar do cenário atual trazendo à tona essa problemática da falta de água, da seca, dos nossos reservatórios que estão abaixo do considerável...”, conta João Moraes.
O atual presidente assumiu a escola em junho, mas há 4 anos participa ativamente das atividades da Favela. E falando em atividades, desde o ano passado a agremiação se desdobra fazendo vários eventos para conseguir recursos para o carnaval. “A Favela sempre sai na frente. Fazemos eventos o ano inteiro porque só o que o poder público dá para as Escolas é muito pouco”, assegura.
O trabalho nos barracões (para as alegorias) e nos ateliers (para as fantasias) não para. Segundo ele, de 8h até  meia-noite o serviço corre em ritmo acelerado. Segundo Moraes, 80% dos trabalhos de fantasias e adereços já foram concluídos.
A Escola levará este ano para o desfile 21 alas e 5 carros alegóricos. Atual campeã, com 16 títulos, a Favela tem 65 anos e é a escola com o maior número de vitórias no carnaval maranhense. Sediada no bairro Sacavém, as cores da agremiação são azul, amarelo e branco.

Escola do Desterro
A Flor do Samba vai levar a história do Laborarte para a avenida. O Laboratório, palco grandes atividades culturais e que há quatro décadas movimenta e impulsiona a cena cultural da cidade, será, do começo ao fim do desfile, homenageado com o tema Laborarte: mais que um laboratório de artes, uma paixão da cidade, dos compositores Darlan Oliveira, Hakã Silva e Lucas Neto. O samba será puxado por Vovô, intérprete oficial e mais dez cantores.
Sob a presidência de Luís César, o Lulu, e tendo na coordenação o carnavalesco Sebastião Cardoso,  a escola do Desterro, que este ano foi sagrada vice-campeã, tem 76 ano e levará para a avenida cinco  carros alegóricos, 20 alas e pelo menos 2 mil pessoas.
“Nós vamos falar da arte que o Laborarte fomentou desde a sua fundação. Das pessoas que começaram lá e se tornaram grandes artistas. O Laborarte leva cultura e alegria para muita gente com seus projetos, a exemplo do Caravana Laborarte que acontece na periferia. Não tinha como não reverenciar o trabalho deles nessas quatro décadas. Vai ser um desfile muito bonito”, conta Luís César.
Os trabalhos estão a pleno vapor. Alegorias preparadas para montagem e  figurino pronto em ritmo acelerado visto a proximidade do carnaval. “Este ano começa cedo, mas nós estamos trabalhando já há bastante tempo. Nós estamos com os dois ateliês funcionando direto e o barracão, o dia todo. Só vamos parar nos dois dias antes do desfile”, conta Lulu. 
O teatrólogo Tácito Borralho, o produtor cultural e fundador do Laborarte Nelson Brito e a hoje presidente da Casa, cantora Rosa Reis, serão alguns dos homenageados, em um desfile que, segundo Lulu, ficará para a história. “Nós vamos abordar a música, o teatro, a dança, os projetos, a capoeira, o cacuriá e haverá muitas surpresas, que eu não posso contar, claro”.
Tácito Borralho não estará presente no desfile, mas Rosa Reis, assim como os integrantes do Laborarte, desfilarão compondo as várias alas. Uma homenagem para Nelson Brito (falecido em 2009) também é surpresa. Outra homenageada será Dona Teté com a ala das baianas e uma performance especial do cacuriá será feita na avenida. “Não tem como  falar do cacuriá e não lembrar de Dona Teté. Ela foi um ícone e será destaque na avenida também”, conta Lulu.

Favela do Samba
Desfile: Dia 8 (última escola a desfilar)
Presidência: João Moraes
Carnavalesco: Pedro Padilha
Componentes: 3 mil
Carros alegóricos: 5
Alas: 21
Tripé: 1
Bateria : 120
Baianas: 60

Flor do Samba
Desfile: Dia 7 (última escola a desfilar)
Presidência: Luís César
Carnavalesco: Sebastião Cardoso
Componentes: 2 mil
Carros alegóricos: 5
Alas: 20
Tripé: 2
Bateria:120
Baianas: 60