sexta-feira, 12 de abril de 2024

Exposição apresenta a diversidade de Fábio Vidotti



 Contemplando diferentes técnicas e linguagens, a exposição “Entre ruas, becos e vielas”, em cartaz no Espaço de Artes Ilzé Cordeiro, no Centro Cultural do Ministério Público do Maranhão, apresenta um panorama do trabalho do artista visual mineiro Fábio Vidotti, radicado no Maranhão há mais de três décadas.

 

A abertura da mostra foi realizada na manhã desta sexta-feira, 12, e contou com a participação de membros e servidores do MPMA, além de visitantes. Esta é a 11ª mostra de Vidotti nas dependências do MPMA e pode ser visitada até o dia 31 de maio.

 

São 29 peças entre telas pintadas com tinta acrílica com espátula e com tinta óleo com dedos e pincel, além de esculturas de metal. Há, ainda, três quadros feitos na técnica assemblage, misturando peças eletrônicas de computador e tinta.

 

A maioria dos quadros apresenta as tradicionais cenas urbanas, uma marca registrada do artista que retrata paisagens lúdicas de comunidades de pequenas casas dispostas em morros, com cores vibrantes. Nesta exposição, além da pintura com dedos utilizando tinta a óleo, Vidotti apresenta novas cenas urbanas, com o uso de espátula e tinta acrílica.

 

Já o conjunto de esculturas é composto dos guerreiros, que tiveram duas peças premiadas em concursos de arte promovidos em São Luís no final da década de 90.

 

Na abertura, o artista elogiou as dependências do espaço cultural do Ministério Público e agradeceu a parceria estabelecida com a instituição. “Cada vez que exponho aqui, renovo forças. Eu me sinto um artista da casa pelo tempo que frequento o Ministério Público. Então, é sempre um grande prazer expor aqui”.

 

Já o curador do Centro Cultural, Francisco Colombo, destacou que o artista mantém uma parceria sólida com a instituição, tendo participado de diversas atividades culturais, como exposições e oficinas de arte. “Vidotti é um artista muito talentoso e muito disponível. Ele está sempre disposto a colaborar e estabelecer parcerias. Outro aspecto importante do trabalho dele é a preocupação com a renovação e com o meio ambiente, por meio da reciclagem de materiais”, disse.

 

O diretor da Secretaria de Planejamento e Gestão, Ednarg Marques, que representou o procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, ressaltou a importância do trabalho de Vidotti. “Nós estamos começando o nosso dia com essas cenas urbanas que encantam os nossos olhos e o coração. Receber novamente Vidotti em nossa casa é um prazer muito grande, porque o Centro Cultural cumpre o seu papel institucional e o Ministério Público o seu papel constitucional, que vai além da defesa dos direitos sociais e fundamentais da população”, concluiu

 

ANNA TORRES APRESENTA “A CIGARRA AUTISTA” NO TAA NESTE DOMINGO, 14




Em uma curta temporada no Brasil e após brilhar em São Paulo em uma homenagem ao músico, compositor e um dos “papas” da Bossa Nova Roberto Menescal; a cantora, instrumentista e compositora maranhense radicada na França Anna Torres, veio a São Luís para uma apresentação muito especial do musical infantil de sua autoria “A Cigarra Autista”, nesse mês de abril que é dedicado à causa das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O espetáculo foi viabilizado graças ao patrocínio do Grupo Potiguar, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura e terá uma única apresentação nesse domingo (14.04) às 17H no Teatro Arthur Azevedo. Esse show é gratuito, mas será fechado para convidados muito especiais: Crianças e jovens com autismo e pessoas com deficiência, indicados por entidades e associações. Vale destacar que o musical conta com o apoio do Litorânea Praia Hotel; Dolcce Grill; Orlando Cabelereiros e das entidades de autistas AMA (Associação dos Amigos dos Autistas) e AMMAR (Associação de Mulheres e Mães de Autistas do Maranhão).

Dona de uma potência vocal diferenciada e já comparada às grandes divas do jazz mundial, a cantora Anna Torres é literalmente do mundo, e tem feito sucesso a partir da França onde mora há mais de vinte anos, em diversos países e projetos culturais. Sua vibrante trajetória musical tem rendido prêmios importantes como a distinção “Os Melhores do Brasil no Mundo” entregue em Londres em 2023; e neste ano o prêmio “Mamacitas Latinas” entregue em Paris e o “Award Suisse”, destaque da revista suíça Network, ambos conquistados nesse mês de abril, só para citar algumas grandes premiações dessa maranhense no mundo. Ela também está diretamente envolvida nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris 20204, sendo a única cantora brasileira com uma música selecionada na mostra “Paris, Um Centenário Olímpico”. A canção em parceria com Marco Duailibe é “Um Mundo Diferente”, mesmo título também do EP lançado pela cantora para celebrar a força e a resiliência dos atletas, em especial aqueles que além dos recordes olímpicos, também são verdadeiros heróis ao vencerem os preconceitos e as barreiras do cotidiano, fazendo da deficiência um trampolim para a superação e vitória.

Mesmo com essa agenda tão cheia, Anna Torres fez questão de voltar ao Maranhão para apresentar o espetáculo que já foi sucesso de público e crítica por onde passou, a exemplo de Paris e Rio de Janeiro. A cantora está animada também em poder cantar para pessoas com deficiência que estão se mobilizando em caravanas para virem de comunidades e diversas cidades maranhenses até a capital só para vivenciarem essa experiência que além de música de qualidade, promete deixar como legado uma mensagem de força e de empoderamento a todos os autistas, pessoas com deficiência em geral e seus familiares.

“Esse projeto é muito especial para mim e tem como força catalizadora e inspiração maior a minha amada filha Mariana, que é autista. Mas precisamos reforçar que essa causa não é só de algumas mães, mas sim de todos. Precisamos nos unir, para que tenhamos um mundo mais digno. Essa é a nossa proposta e mesmo com tantas dificuldades para realizar esse espetáculo, estou feliz em poder apresentá-lo no Teatro Arthur Azevedo para não apenas entreter, mas acima de tudo, deixar uma mensagem de força e de empoderamento aos autistas e pessoas com deficiência em geral. Estamos articulando a vinda de caravanas de entidades maranhenses do interior, e tudo isso só foi possível graças à sensibilidade do Grupo Potiguar, empresa maranhense que realmente prestigia a cultura e defende a causa da pessoa com deficiência na prática, e a quem sou muito grata, assim como ao Governo do Estado” destacou Anna Torres.  


UM ESPETÁCULO SOBRE RESPEITO ÀS DIFERENÇAS, SUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

      Com as participações especiais do cantor autista Vinícius Porto, das bailarinas Dandara e Taila, e de Regina Oliveira, percussionista e mãe de autista; o espetáculo visa sensibilizar as pessoas sobre o autismo e a necessária discussão das políticas públicas para os portadores do TEA (Transtorno do Espectro Autista), além de retratar a importância da preservação ambiental.

“Tratar todos com Respeito”  essa é a principal mensagem desse projeto sempre tão atual, destaca a cantora Anna Torres. “A aceitação,  possibilita o acolhimento;  que é a verdadeira forma de amar o próximo. Conheço bem esse universo, pois sou mãe de uma criança autista, que foi, e sempre será a minha fonte de inspiração, para lutar pela causa” enfatiza Anna Torres.

O musical conta a história da cigarra Sibelle, autista que no seu aniversário de 18 anos, resolve se aventurar, saindo de casa para realizar o sonho de ser uma cantora profissional. No entanto, antes de conseguir realizar seu sonho, a personagem pensará em desistir por causa das diversas dificuldades da vida, sem que sucumba, no entanto, aos seus anseios, graças à ajuda do amigo Macaco-Prego Reginaldo, que, por sua vez, possibilitou-a de conhecer a Formiga Fátima, que então à ajudará em seu intento de chegar ao sucesso; empresariando a Cigarra.

Essa é uma fábula também sobre a preservação do meio ambiente e de animais em extinção, da aceitação dos outros e do amor como forma de construção de uma sociedade melhor. Tudo isso tendo como foco maior a inclusão dos autistas nas relações humanas.


Sobre a cantora Anna Torres

Anna Torres é cantora, compositora, instrumentista e escritora. Toca violão e berimbau. Nasceu em Lago da Pedra, no estado do Maranhão, vivendo nos últimos 23 anos na França com seu marido e sua filha autista Marianna, de 14 anos de idade.

Em Paris, Anna mora em Antony, na região de Île de France. Anna é reconhecida como uma estrela da música brasileira em Paris. Com uma ótima encenação, domínio de palco, um repertorio original e uma voz potente, já foi considerada pelos franceses como a Nova Diva do Jazz Brasileiro.

A artista maranhense, em suas apresentações pelo Brasil e pela Europa, mistura o jazz, o samba, o funk e a música tradicional do Nordeste do Brasil com fina harmonia e swing. Anna Torres se arriscou também na literatura, publicando com sucesso o livro infantil “A Cigarra Autista”. Ela também é uma das adaptadoras do Musical Bernadette de Lourdes e ganhadora de vários prêmios internacionais.


FOTO – DIVULGAÇÃO

terça-feira, 9 de abril de 2024

Flávia Bittencourt se apresenta no Festival Sanremo Senior com a canção “Vazio”

 A cantora maranhense Flávia Bittencourt desembarca na Europa para se apresentar no Festival de Sanremo no dia 20 de abril. A música de sua autoria, intitulada “Vazio”, foi selecionada para o Festival Sanremo Senior, na Itália. Flávia é a única artista brasileira selecionada nesta edição para cantar uma música totalmente em português. 

A artista se mostra bastante entusiasmada para representar o Maranhão e o Brasil no Festival. “Haviam concorrentes de diversas partes do mundo: Reino Unido, Lituânia, Holanda, Estados Unidos e eu sou a única brasileira, representando nosso país, cantando uma música em português. Vai ser uma experiência maravilhosa pois é uma grande oportunidade de entrar em contato com outros artistas e seus trabalhos autorais, e também cantar em português uma música de minha autoria que é um marco na minha vida, pois a compus logo depois que eu sair de casa”, afirma. 

Segundo a cantora e compositora, a participação no festival é importante na trajetória do artista justamente para dar fôlego para continuar na batalha que é trabalhar com o gênero MPB no Brasil. Além da participação no festival, Flávia se apresentou em Toulon na França, no último dia 6/4 e se apresentará em Lisboa dia 21/04 e em Londres dia 24/04.

 

Sobre a artista:

Flávia Bittencourt é uma cantora e compositora maranhense, nascida em São Luis. Seu primeiro trabalho, intitulado “Sentido” distribuído pela Som Livre, mescla a cultura popular, o pop, músicas nordestinas e composições próprias e foi indicado para o Grammy Latino e para o Prêmio TIM de Música.

A artista é uma grande conhecedora e divulgadora da obra de João do Vale que nos chega para mostrar canções de seus conterrâneos, de sua autoria e também dos grandes mestres nascidos pelos confins brasileiros e do mundo. Flávia, além de cantora e compositora, é atriz. Participou do curta de Neville de Almeida chamado "Redenção" e do longa de Frederico Machado chamado "As Órbitas da Água".

O primeiro álbum lançado por Flávia foi “Sentido”, seguido por “Todo Domingos”, uma homenagem à obra de Dominguinhos. Depois, vieram “No Movimento”, o DVD “Leve” e “Eletrobatuque”, gravado em 2018 com direção de Renato Falcão e “Volitar” lançado em 2022.

Recentemente, ela lançou a canção “Amouro', com Carlinhos Brown, que integra o seu mais novo álbum, intitulado ”Volitar". Atualmente, está em turnê por todo o Brasil com quatro shows: “90 anos de João do Vale” ao lado de Ayrton Montarroyos e Alaíde Costa, “Todo Domingos” no qual faz uma homenagem ao mestre Dominguinhos, “Flávia Bittencourt canta Luiz Melodia” e “Volitar”, esse com o repertório do seu último disco. 

Dona de uma versatilidade artística e um timbre de voz autêntico, Flávia ecoou no mundo suas canções autorais e homenagens a grandes mestres circulando também pela Polônia, Barcelona, Madrid, Santiago do Chile, Lisboa, Porto, Toulon, Londres, Sanremo, Roma, Angola e Nova York.

 

Fotos: Ayrton Vale

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Maracatu Quebra-Baque celebra 20 anos “Pelos Trilhos da Vale”


 O projeto “Quebra-Baque – 20 Anos – Pelos Trilhos da Vale”, celebra os 20 anos de trajetória do grupo pernambucano Quebra-Baque. A circulação é apresentada pelo Ministério da Cultura (MinC), com patrocínio do Instituto Cultural Vale (ICV), através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Atos Produções Artísticas, de Recife/PE.

 A cada cidade por que passar, será realizada uma oficina de três horas de percussão em material reciclável – com tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais – e um cortejo aberto ao público. O Quebra-Baque inicia a circulação por São Luís, no próximo dia 10 de abril – depois o grupo vai ao Pará (Parauapebas, dias 12 e 13; Marabá, 16 e 17; e a capital Belém, 19 e 20). Toda a programação é gratuita.

 A oficina ensina a transformar material reciclável em instrumentos de percussão. O material é fornecido pelo projeto aos inscritos (basta chegar ao local com meia hora de antecedência) e alunos da oficina participam do cortejo a cada cidade visitada. O projeto alia entretenimento, formação de plateia, educação musical e ambiental, envolvendo crianças e adolescentes de escolas públicas.

 O Grupo de Percussão Maracatu Quebra-Baque está em atividade desde 2003 e por suas fileiras já passaram mais de 900 pessoas. Apesar do gênero musical genuinamente pernambucano que lhe dá nome, o grupo tem sido importante no resgate de ritmos tradicionais como coco de roda, caboclinho, xaxado e ciranda, além do maracatu.

 O Quebra-Baque foi fundado por Tarcísio Resende, um dos mais destacados percussionistas da cena pernambucana, autor dos livros “Batuque Book Maracatu”, “Batuque Book Cacoclinho” e “Batuque Book Forró”, frutos de sua pesquisa voltada a ritmos da cultura popular de Pernambuco.

 O grupo tem se mostrado um importante veículo de inclusão sociocultural através da música, além de ser responsável também pela difusão de ritmos pernambucanos no Brasil e no mundo – já tendo se apresentado em países como Áustria e França. Os ensaios regulares do grupo acontecem sempre no segundo semestre, aos sábados, na Rua Tomazina, 129, no bairro do Recife Antigo.

 Em São Luís, a oficina acontece dia 10 (quarta-feira), às 9h, no Auditório do Convento das Mercês (Rua da Palma, Desterro); o cortejo tem início às 18h, com concentração também no Convento das Mercês. A programação completa da circulação pode ser conferida no instagram @quebrabaque

 

Serviço

 O quê: “Quebra-Baque – 20 Anos – Pelos Trilhos da Vale”

Quem: Grupo de Percussão Maracatu Quebra-Baque

Quando: dia 10, às 9h (oficina) e 18h (cortejo)

Onde: Convento das Mercês (Rua da Palma, Desterro)

Quanto: grátis

Patrocínio: Instituto Cultural Vale e Ministério da Cultura, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura

 


segunda-feira, 1 de abril de 2024

MUN Festival: Festival de Música Universal homenageia Hermeto Pascoal


De 11 a 14 de abril de 2024, São Luís será palco do 1º Festival de Música Universal, uma celebração vibrante que promete enriquecer a capital maranhense com uma fusão de estilos musicais de todo o mundo em um intercâmbio cultural sem precedentes.

O MUN Festival envolve a diversidade e a pluralidade, trazendo ao público um estilo musical único que incorpora influências de várias tradições musicais do mundo todo e influências da música popular brasileira, dos sons da natureza, da cidade ou do silêncio. Ao longo dos quatro dias intensos, o festival - com patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - oferecerá, gratuitamente, uma variedade de atividades, desde oficinas e workshops até concertos, sendo um marco histórico como o primeiro evento desse gênero no país. O evento tem o propósito de visitar outras cidades dando seguimento em seus objetivos. 

Homenageado

O festival é uma homenagem direta ao lendário compositor e multi-instrumentista Hermeto Pascoal e sua inovadora trajetória musical, sendo ele o criador desse novo estilo. Sob a curadoria de Carol d’Avila, renomada flautista, saxofonista, compositora, arranjadora, o MUN Festival reunirá projetos artísticos, concertos e atividades educacionais com o objetivo de formar plateias e enriquecer o conhecimento musical.

O projeto destacará a música universal como uma poderosa forma de expressão artística, e exaltará a música tradicional do Maranhão como uma das fontes de pesquisa e inspiração para toda essa diversidade musical da qual nasceu a Música Universal. Com concertos de diferentes gerações influenciadas por essa linguagem musical única, a iniciativa promete cativar e inspirar os espectadores.

Oficinas

O Festival também preparou uma oficina temática a mais de 500 estudantes do ensino médio, de escolas públicas de São Luís, nos dias 4, 8 e 9 de abril.

Workshops

Além dos shows, o MUN Festival também realizará uma série de atividades educacionais gratuitas, realizadas por músicos do festival. Serão workshops práticos, concertos didáticos e vivência formativa musical em escolas públicas da cidade, três dias antes do Festival.

Programação (workshops e shows):

Na quinta-feira, 11 de abril, o evento terá início com o workshop de Itiberê Zwarg, de 10h as 12h. E o show de abertura do festival se dá com o grande homenageado Hermeto Pascoal e seu grupo às 20h.

Já na sexta-feira, 12 de abril, o destaque será o workshop de André Marques das 10h às 12h. A noite será embalada pela apresentação de Carol Panesi e trio, às 19h30, seguida pelas Caixeiras do Divino, com mestra Rosa Barbosa à frente, e em seguida a apresentação de André Marques Trio, das 21h às 22h.

No sábado, 13 de abril, o MUN Festival continuará com o workshop de Carol Panesi, das 10h às 12h. A noite será animada pela apresentação de Aline Gonçalves quinteto, às 19h30, seguida pelo Tambor de Crioula, com mestre Tonico, e pelo grupo de Itiberê Zwarg.

Por fim, no domingo, 14 de abril, o festival encerrará suas atividades, com o workshop de Mariana Zwarg, das 10h às 12h. À noite, o público poderá desfrutar do espetáculo Cacuriá da Dona Teté em colaboração com Carol d’Avila, das 18h30 às 19h30, seguido pela apresentação de Mariana Zwarg e grupo, das 19h30 às 20h30.

Todas as apresentações musicais e culturais serão realizadas na Casa Barrica (Avenida Rui Barbosa, n. 238, bairro Madre Deus), enquanto os workshops acontecerão na Escola de Música do Maranhão "Lilah Lisboa de Araújo" (Rua da Estrela, 363, Praia Grande, Centro). Todas as atividades serão gratuitas. Os workshops terão limite de inscrições, através do Sympla e podem ser feitas através do munfestival.com.

Com o intuito de democratizar o acesso à música instrumental brasileira e preservar o legado de Hermeto Pascoal, o 1º Festival de Música Universal do Brasil se apresenta como um marco cultural e uma oportunidade única para os amantes da música explorarem novos horizontes sonoros.

Prepare-se para uma experiência musical inesquecível, onde as fronteiras entre os gêneros musicais se dissolvem e a música se torna verdadeiramente universal. O MUN Festival promete encantar, inspirar e celebrar a riqueza da diversidade musical em todo o mundo.

Conheça os músicos e artistas do 1º MUN Festival

Hermeto Pascoal e Grupo

Aos 87 anos, Hermeto Pascoal é um dos ícones mais venerados da música brasileira. Com uma carreira multifacetada como compositor, multi-instrumentista e arranjador, Hermeto é aclamado mundialmente por sua genialidade e criatividade sem limites. Seus inúmeros prêmios, incluindo dois Latin Grammy Awards, atestam seu impacto duradouro na cena musical. Ao lado de seu lendário Grupo, Hermeto continua a surpreender e encantar o público com sua música inovadora e única. Atualmente, o Grupo se apresenta com a tradicional formação “Nave Mãe” que hoje é composta por Itiberê Zwarg (baixo), Jota P. (saxes e flautas), Fabio Pascoal (percussão), André Marques (piano) e Ajurinã Zwarg (bateria) que acompanham Hermeto e, ao lado do “Campeão”, tornam suas apresentações uma verdadeira experiência sensorial indescritível, inesquecível e sem contra indicações.

Mestra Rosa Barbosa 

As Caixeiras do Divino são responsáveis por conduzir todos os rituais da festa do Divino Espírito Santo no Maranhão. Trata-se de um conjunto de pessoas que tocam caixa (instrumento de percussão) e cantam, comandando os rituais da festa. São guardiãs da tradição e se espalham pelo estado do Maranhão. 

Realizada nas casas de culto e terreiros de umbanda, também chamadas Tambor de Mina, a festa começou no Brasil no início do século XVII, com a vinda dos colonos portugueses para o Brasil. No século XIX, essa tradição já fazia parte da cultura popular da região. 

Mestra Rosa Barbosa é reconhecida como Caixeira Régia do Divino por comandar a execução dos rituais, conhecer a ordem e as necessidades de cada festa que participa, orientando as demais, além disso também confecciona as caixas em tamanho real e miniatura, uma artesã.  

Boi da Fé em Deus 

No bairro Fé em Deus o boi do sotaque de zabumba chamado Boi da Fé em Deus existe desde 1930 fundado por Laurentino e hoje no comando de Antônio Ribeiro, o Mestre Tonico. Vale Ressaltar que durante muitos anos o grupo foi organizado pela Teresinha Jansen que historicamente pode ter sido a primeira mulher na cidade de São Luís a comandar administrativamente um Bumba Meu Boi Sotaque de Zabumba. É o primeiro sotaque de bumba meu boi do Maranhão que é marcado pela percussão rústica e cadenciada, caracterizada também pela presença das próprias zabumbas, além de outros instrumentos de percussão como o tambor-de-fogo, tamborino ou pandeirinho, tambor-onça, maracás e apitos. 

Cacuriá de Dona Teté  (foto)

O Cacuriá é uma dança tipicamente maranhense e tem seus fundamentos na Festa do Divino Espírito Santo. O primeiro Cacuriá data de 1973, inventado por Seu Lauro, mestre popular que organizava vários tipos de manifestações populares, como Festa do Divino, Bumba-meu-boi, Baião Cruzado e outros 

Dona Teté foi brincante da manifestação de seu Lauro. Com seu jeito irreverente e descontraído, trouxe a sensualidade para a manifestação. Na época, uma mulher tão espontânea causava um enorme desconforto social, ao ponto de ser realocada na brincadeira como caixeira. 

Aline Gonçalves

Aline Gonçalves é flautista, clarinetista, arranjadora e compositora. Ela acabou de lançar seu álbum solo "Pacífico" e o EP da EMMBRA Big Band, no qual é fundadora. Foi integrante fundadora da Itibere Orquestra Família por seis anos tendo gravado em seus dois primeiros discos: Pedra do Espia e Calendário do Som. Em 2002 gravou no disco Mundo Verde Esperança de Hermeto Pascoal e Grupo. 


André Marques Trio

O Trio Curupira é formado por músicos e compositores do estado de São Paulo - André Marques, Cleber Almeida e Fábio Gouvêa - que vêm exibindo para plateias do Brasil e do exterior um dos trabalhos mais criativos do gênero instrumental. Destaque no Rock In Rio - Lisboa/2004, o grupo foi ainda um dos finalistas no Prêmio Visa Instrumental no mesmo ano. Além disso, seu CD “Pés no Brasil, cabeça no mundo” foi indicado para o Grammy Latino de 2008 e para o Prêmio da Música Brasileira em 2009.

Carol d'Avila

Mineira radicada no Rio de Janeiro, Carol d'Avila é uma talentosa flautista, saxofonista, compositora e educadora. Integrante do grupo Itiberê Zwarg e Grupo, desde 2007, ela traz em sua música uma rica fusão de influências da música popular brasileira e da Música Universal de Hermeto Pascoal. Com uma carreira repleta de colaborações, com diversos artistas renomados, além de projetos educacionais inovadores, Carol d'Avila é uma figura proeminente no cenário musical contemporâneo.

Carol Panesi e Grupo

Para a violinista carioca Carol Panesi, a música é uma presença constante em todos os contextos. Com uma habilidade impressionante em diversos instrumentos, como violino, piano e trompete, Carol destaca-se pela capacidade de explorar as nuances musicais onde quer que esteja. Iniciou seus estudos musicais no Conservatório Brasileiro de Música, em 1996, e foi integrante do renomado grupo "Itiberê Zwarg & Grupo" por 13 anos, com o qual gravou 3 CDs e 1 DVD. Como arranjadora, teve seu trabalho reconhecido em festivais nacionais e internacionais, como o Festival Internacional de Compositoras SONORA. Participa ativamente do Coletivo de Violino Popular e, já dividiu o palco com grandes nomes da música brasileira e internacional, incluindo Hermeto Pascoal, Edu Lobo e Nicolas Krassik.

Itiberê Zwarg e Grupo

Multi-instrumentista, compositor e arranjador, Itiberê Zwarg é uma figura lendária na música brasileira. Criador da Oficina de Música Universal, Itiberê trabalha há décadas ao lado de Hermeto Pascoal, explorando os limites da música e difundindo a "Música Universal". Seu grupo, composto por talentosos músicos como Mariana Zwarg, Ricardo Sá Reston e Ajurinã Zwarg, encanta o público com uma performance marcada pela universalidade temática, criatividade nos arranjos e improvisação genuína. Com uma discografia rica e diversificada, Itiberê e seu grupo continuam a deixar uma marca indelével no cenário musical brasileiro e internacional.

Mariana Zwarg:

Descendente de uma família de músicos, Mariana Zwarg, filha de Itiberê Zwarg (também seu mentor) é uma flautista, saxofonista, compositora e arranjadora que cativa o público com sua música desde 2001. Com seu Sexteto Universal, Mariana combina elementos da música brasileira e do jazz em performances envolventes que já percorreram diversos países e festivais renomados. Sua dedicação à música e seu compromisso com a educação musical fazem dela uma figura inspiradora no cenário contemporâneo.

Mestra Rosa Barbosa

Rosa Barbosa é reconhecida como caixeira régia por comandar a execução dos rituais, conhecer a ordem e as necessidades de cada festa que participa, orientando as demais, além disso também confecciona as caixas em tamanho real e miniatura, uma artesã. As Caixeiras do Divino são responsáveis por conduzir todos os rituais da festa do Divino Espírito Santo no Maranhão. Trata-se de um conjunto de pessoas que tocam caixa (instrumento de percussão) e cantam, comandando os rituais da festa. São guardiãs da tradição e se espalham pelo estado do Maranhão.

Realizada nas casas de culto e terreiros de umbanda, também chamadas Tambor de Mina, a festa começou no Brasil no início do século XVII, com a vinda dos colonos portugueses para o Brasil. No século XIX, essa tradição já fazia parte da cultura popular da região.

Cacuriá de Dona Teté

O Cacuriá é uma dança tipicamente maranhense e tem seus fundamentos na Festa do Divino Espírito Santo. O primeiro Cacuriá data de 1973, inventado por Seu Lauro, mestre popular que organizava vários tipos de manifestações populares, como Festa do Divino, Bumba-meu-boi, Baião Cruzado e outros

Dona Teté foi brincante da manifestação de seu Lauro. Com seu jeito irreverente e descontraído, trouxe a sensualidade para a manifestação. Na época, uma mulher tão espontânea causava um enorme desconforto social, ao ponto de ser realocada na brincadeira como caixeira.


Edital voltado a artistas da Amazônia ganha nova edição


O Centro Cultural Vale Maranhão lança, nesta segunda-feira, 1º, o edital Ocupa CCVM. Em 2024, a chamada traz sua segunda edição com o tema Amazônia em Foco e é destinada a artistas naturais ou residentes dos estados pertencentes à Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

 

A proposta do Ocupa CCVM parte da vontade de potencializar os discursos sobre novos pactos para a Amazônia, que garantam a sobrevivência dos ecossistemas e dos povos que nela habitam. A temática do edital se mantém em mais um ano, compreendendo que ainda há temas e possibilidades a serem abordadas. “É imprescindível, atuando dentro da Amazônia Legal, que corroboremos com a máxima de que a Amazônia é o novo centro do mundo. O edital Ocupa CCVM, além de oportunizar vozes amazônicas, nos ajuda a mapear o que está sendo realizado nessa região tão complexa e importante. É urgente manter os novos eixos de produção que estão se fortificando cada vez mais, e por isso convidamos a todos os produtores e artistas amazônidas que venham conosco”, explica Gabriel Gutierrez, diretor do Centro Cultural Vale Maranhão.

 

Propostas de audiovisual, fotografia, artes cênicas, artes visuais, cultura popular, música, literatura, oficinas e eventos estão entre os tipos de projetos que serão aceitos para o Ocupa CCVM 2024, considerando, ainda, o experimentalismo da proposta e a intersecção entre linguagens artísticas.

 

Os projetos selecionados serão produzidos e exibidos no CCVM a partir do segundo semestre de 2024. As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de maioO regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do CCVM (ccv-ma.org.br).

Serviço

O quê: Lançamento do Edital Ocupa CCVM – Amazônia em Foco

Quando: De 1º de abril a 3 de maio de 2024

Onde: Site do CCVM: www.ccv-ma.org.br

Informações: comunicacao@ccv-ma.org.br

 

Sobre o CCVM

O Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM) é um espaço cultural mantido pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com o objetivo de contribuir com a democratização do acesso à cultura e valorização das mais diversas manifestações e expressões artísticas da região. Acesse http://institutoculturalvale.org/ para mais informações sobre a atuação do ICV.

Premiado grupo maranhense Xama Teatro celebra 15 anos de atividade com programação especial e gratuita em Belém


A partir do dia 4 de abril (quinta-feira), o grupo maranhense Xama Teatro apresentará em Belém, no Pará, a programação especial de comemoração aos 15 anos de atividade do premiado coletivo, por meio do projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias”. As ações - entre elas, atividades formativas, espetáculos e narração de histórias -, contam com patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, do Governo Federal.

A temporada em Belém será realizada até o dia 11 de abril, com uma programação totalmente gratuita e aberta a todos os públicos, em quatro locais da capital paraense: na Casa de Artes Cênicas do Sesc, na Boulevard Castilhos França, 722, Campina; no Teatro Waldemar Henrique, na Avenida Pres. Vargas, 645, Campina; no Centro Cultural Sesc Ver-o-Peso, na Boulevard Castilhos França, 522/523, Campina; e no Centro Cultural Atores Em Cena, na Avenida Nazaré, 435.

O projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias” foi iniciado no último mês de março, em São Luís, e passará, ao todo, por três estados brasileiros. Depois de Belém, o grupo Xama Teatro levará a programação especial para Fortaleza, no Ceará, a partir do dia 9 de maio.

Coordenado por atrizes maranhenses e com uma trajetória de sucesso no território nacional desde 2008, o grupo Xama Teatro já circulou por todos os estados do Brasil, foi premiado nos principais editais culturais do país e é conhecido e respeitado pela arte de narrar histórias a partir da construção conjunta de texto e cena.

Para a dramaturga, atriz e diretora do Xama Teatro, Nicolle Machado, o retorno das produções de iniciativas de incentivo à cultura brasileira em 2023 abriu possibilidades para que pudessem circular em regiões brasileiras apresentando a versatilidade e inventividade características do grupo.

“Este projeto [O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias] visa notabilizar a cultura Norte-Nordeste do país. É preciso difundir as práticas das artes cênicas produzidas no Maranhão e destacar as ações e projetos do Xama Teatro se torna uma importante medida de democratização, descentralização e regionalização de saberes e práticas de grupos historicamente vulnerabilizados”, analisou a diretora.

Nicolle Machado destaca, também, a inclusão de cidades como Belém e Fortaleza - dois grandes polos artísticos das regiões Norte e Nordeste - na temporada de comemoração do coletivo.

“O Pará e o Ceará são estados que nos alimentam em material sensível, memória e pertencimento. Tanto a dramaturgia amazônica quanto a do Nordeste. Começar por esses trilhos, mobilizando parcerias e convidando esse povo, faz todo sentido pra nós”, ressalta Nicolle Machado, que acrescenta que o projeto pretende alcançar um público de, aproximadamente, 3 mil pessoas nos três estados que contarão com o projeto.

Fortaleza

Além de Belém, a programação especial do projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias” passou por São Luís no mês de março - com sucesso de público durante as duas semanas de atrações - e segue, ainda, para Fortaleza, no Ceará, no mês de maio.

Em Fortaleza, as ações formativas, assim como os espetáculos e a narração de histórias, começam a partir do dia 9, com temporada aberta até o dia 17 na cidade. Serão palcos da programação: o Porto Iracema das Artes, na Rua Dragão do Mar, 160; e no Dragão do Mar, na Rua Dragão do Mar, 81 - ambos na Praia de Iracema.

Gratuitos, os ingressos de toda a programação podem ser retirados por meio do Sympla, no endereço: https://www.sympla.com.br/produtor/xamateatro.

 

SERVIÇO

O QUÊ: edição Belém do projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias”, do grupo maranhense Xama Teatro;

QUANDO: entre os dias 4 e 11 de abril, com ações formativas, espetáculos e narração de histórias;

ONDE: ações na Casa de Artes Cênicas do Sesc, na Boulevard Castilhos França, 722, Campina; no Teatro Waldemar Henrique, na Avenida Pres. Vargas, 645, Campina; no Centro Cultural Sesc Ver-o-Peso, na Boulevard Castilhos França, 522/523, Campina; e no Centro Cultural Atores Em Cena, na Avenida Nazaré, 435;

Contatos: AP Assessoria de Imprensa – (98) 99613-6521 – Aidê Rocha; (98) 99968-2033 – Gustavo Sampaio.

 

INGRESSOS:

·         Gratuitos - reservas no Sympla:

·         Programação completa de Belém: https://www.sympla.com.br/produtor/xamateatro;

·         Oficina “Construção de Cena” - inscrição gratuita em: https://www.sympla.com.br/evento/oficina-construcao-da-cena-nicolle-machado-belem/2398975

·         Residência “Experimentos Arcanos” - inscrição gratuita em: https://www.sympla.com.br/evento/residencia-experimentos-arcanos-renata-figueiredo-belem/2399008

·         Oficina “Criação + Produção = Autogestão” - inscrição gratuita em: https://www.sympla.com.br/evento/oficina-criacao-producao-autogestao-nadia-ethel-belem/2399042

·         Espetáculo “A Besta Fera”: https://www.sympla.com.br/evento/espetaculo-a-besta-fera-belem/2399068

·         Espetáculo “As Três Fiandeiras”: https://www.sympla.com.br/evento/espetaculo-as-tres-fiandeiras-belem/2401197

·         Espetáculo “A Vagabunda – Revista de Uma Mulher Só”: https://www.sympla.com.br/evento/espetaculo-a-vagabunda-revista-de-uma-mulher-so-belem/2399095

·         Peça “A Carroça é Nossa”: https://www.sympla.com.br/evento/espetaculo-a-carroca-e-nossa-belem/2401205

·         Narração de Histórias: https://www.sympla.com.br/evento/narracao-de-historias-belem/2401201.

 

sexta-feira, 22 de março de 2024

Filme “Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor’’ chega a São Luís em sessão promovida pelo Festival Guarnicê de Cinema



O filme sobre um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, “Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor’’, terá sua estreia em São Luís por meio de uma sessão promovida pelo Festival Guarnicê de Cinema. A exibição ocorrerá de modo gratuito no dia 04 de abril, no Cineteatro Aldo Leite (Palacete Gentil Braga, Rua Grande, 782) , a partir das 19h. A entrada para o Cineteatro será liberada às 18h, uma hora antes da exibição. O evento é uma prévia do Festival Guarnicê de Cinema - Edição 47, que ocorrerá entre os dias 07 e 14 de junho, de modo híbrido, com programação simultânea em São Luís e na plataforma guarnice.ufma.br e aplicativo Cine Guarnicê. 

O filme “Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor’’ foi exibido na última edição do Guarnicê, em 2023, de modo virtual, na mostra especial “Eu Canto Porque o Instante Existe’’. Agora, o longa de Alfredo Manevy terá sua primeira - e única, até o momento - exibição presencial no Maranhão. A Diretora de Assuntos Culturais da UFMA e Coordenadora do Guarnicê, Rosélis Barbosa Câmara, afirma que “a sessão é imperdível pela beleza do documentário e pelo fato de que não há previsão de que o filme seja exibido nas salas comerciais de São Luís’’. 

Em 92 minutos, o documentário narrado pelo ator Paulo César Pereio, exibe vasto material de arquivos de jornais, entrevistas em programas de TV do próprio Lupicínio, além de personalidades e artistas que falam sobre a sua obra. Para contar a história de Lupicínio no cinema, o diretor Alfredo Manevy traz para o filme os depoimentos de ícones como Zuza Homem de Mello, Elza Soares,Gilberto Gil, Jards Macalé, Arthur de Faria, Valéria Barcellos, Marcelo Campos, Linda Batista e Mutinho. Lupicínio Rodrigues Filho, o Lupinho, também está entre os personagens, além de ter sido consultor sobre o acervo pessoal do pai, para o filme. 

A estreia do filme no Maranhão foi articulada por Paulo Vinícius Coelho, Coordenador de Comunicação do Guarnicê. O jornalista comenta que:“trazer o filme para o Maranhão é motivo de imensa honra, pela relevância da obra, uma das mais importantes dos últimos anos no gênero documentário musical, e pela predileção pessoal por Lupicínio, a quem considero um dos maiores letristas da música brasileira’’. 

Sinopse: No fim dos anos 1960, um dos maiores nomes do samba canção, o gaúcho Lupicínio Rodrigues se sentia esquecido e contou sua vida em alguns depoimentos resgatados pelo documentário. Hoje, numa Porto Alegre muito diferente daquela em que Lupi nasceu, descendentes do compositor fazem a genealogia da família e músicos investigam o legado do compositor. 

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=14SGixplxwc 

Ano: 2022

 Duração: 96 min. 

Talentos / Elenco: Lupicínio Rodrigues, Paulo César Pereio, Elza Soares, Ney Matogrosso, Gal Costa, Cazuza, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Marisa Monte, Jamelão, Jards Macalé, Áurea Martins, Zuza Homem de Mello, Lupicínio Rodrigues Filho, entre outros.

Narração: Paulo César Pereio 

Direção: Alfredo Manevy 

Roteiro: Alfredo Manevy, Marcia Paraiso, Armando Almeida 

Produção: Marcia Paraiso, Sandra Narcizo, Helio Levcovitz, Ralf Tambke 

Produção Executiva: Helio Levcovitz, Ralf Tambke 

Montagem: Isabel Castro 

Montagem Adicional e Produção de Finalização: Nara Hailer

 Produção: Plural Filmes, Canal Curta

Museu do Amanhã realiza sua primeira itinerância com a exposição ‘Fruturos - Tempos Amazônicos’ em parceria com Instituto Cultural Vale


 

Mostra poderá ser visitada em São Luís, no Maranhão, de 27 de março a 30 de maio e depois seguirá para as cidades de Canaã dos Carajás, Parauapebas e Belém, no estado do Pará

 

 



Pela primeira vez, uma exposição realizada pelo Museu do Amanhã e pelo IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão vai ultrapassar as barreiras físicas da instituição e da cidade do Rio de Janeiro e iniciar uma itinerância pelo Brasil, em parceria com a produtora Automatica. Realizada entre 2021 e 2022 no Museu, a exposição “Fruturos - Tempos Amazônicos”, apresentada pelo Instituto Cultural Vale, faz sua primeira parada no Centro Cultural Vale Maranhão, em São Luís, no dia 27 de março. A mostra vai apresentar a grandeza, a biodiversidade e o conhecimento milenar presentes no maior bioma tropical do mundo além de propor novas descobertas sobre a relação entre a floresta e o clima e evidenciar o caráter urgente de sua conservação. 

“Estamos muito felizes com nosso primeiro projeto de itinerância, que é uma conquista muito importante para o Museu do Amanhã e reforça o pioneirismo do IDG. A iniciativa confirma o alcance do Museu para além das barreiras físicas e do ambiente virtual. Esse projeto traz ainda um chamado e um importante alerta sobre o que podemos fazer pela preservação de um dos maiores patrimônios mundiais, que precisa de soluções urgentes para sua manutenção”, explica João Falcão, diretor-geral do Museu do Amanhã.

“A exposição Fruturos vai além da floresta e da riqueza de sua biodiversidade, fala também da diversidade cultural daqueles que nela habitam, da sua gente. A Vale conhece bem a região. Está ali há mais de 30 anos, ajudando a proteger uma área de 800 mil hectares de floresta, o Mosaico de Carajás, equivalente a cinco vezes a cidade de São Paulo”, afirma Maria Luiza Paiva, vice-presidente-executiva de Sustentabilidade da Vale.

“Apresentamos este percurso pelo tempo, nos ‘Fruturos Amazônicos’, que nos aproxima das vivências de milênios, séculos e décadas na maior floresta tropical do mundo. A exposição, que chega a São Luís, nos convida a refletir sobre as diversas formas de viver, conviver e criar na região, e a repensar as influências dessas culturas em nossas vidas. Nos unimos a este percurso olhando para a trajetória da Vale de mais de três décadas pela preservação da Amazônia e para as múltiplas manifestações artísticas e culturais que o Instituto Cultural Vale apoia na região; e avançamos, juntos, mirando o tempo que temos daqui para frente”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale. 

Uma das principais características do projeto de itinerância é a adequação e customização da mostra de acordo com o destino. É possível, por exemplo, que ela ganhe diferentes formatos e tamanhos a cada cidade. Em cada parada, um artista local será convidado para oferecer sua perspectiva sobre o futuro da Amazônia. O artista visual, fotógrafo e cineasta Paulo Desana é o convidado em São Luís e promoveu uma oficina com indígenas do Maranhão. Juntos, produziram novas obras inspiradas nas mitologias indígenas do Maranhão, tendo como base a obra de Paulo Pamürɨmasa (Os Espíritos da Transformação).

 

Para a construção dos elementos visuais presentes em “Fruturos - Tempos Amazônicos”, foi realizada uma pesquisa coletiva dos grafismos/pinturas tradicionais do Maranhão e, em seguida, foram pintados em rostos indígenas. Para o registro fotográfico, utilizaram tinta neon, que reflete a luz negra e provoca efeitos luminescentes. O resultado são fotos intensas e coloridas fazendo com que as pessoas se tornassem telas de pinturas brilhantes. Para Desana, as imagens produzidas estão atreladas a um depósito de memórias culturais de cura, de respeito com a natureza e que podem ser usadas como instrumento para manter a cultura indígena viva, seja ela material ou imaterial.

A mostra é dividida em sete áreas que abordarão temas como fauna, flora, povos e cultura. Ao longo da exposição, o visitante poderá se sentir parte da floresta a partir da ambientação, que trará atividades interativas, elementos que revelam a diversidade da Amazônia e a atmosfera sonora da região.

A mostra convida o público a experimentar a sensação de um mergulho em um lago amazônico, ressalta a importância da diversidade de povos e aborda temas que tentam compreender e escutar quem vive na região e luta pela implementação de dinâmicas econômicas benéficas ao bioma tropical e a sua população. Por fim, através de óculos de realidade virtual, os visitantes poderão ver as atividades do cotidiano indígena para compreender a perspectiva que eles têm da natureza.

“Fruturos - Tempos Amazônicos” foi exibida no Museu do Amanhã em dezembro de 2021 como parte da programação dos seis anos da instituição e apresentou aos visitantes objetos confeccionados a partir do trabalho de artesãos indígenas de diferentes regiões do país.

 

Serviço:

 

Exposição Fruturos - Tempos Amazônicos

De 27 de março a 30 de maio de 2024

Endereço: Centro Cultural Vale Maranhão - Av. Henrique Leal (Rua Direita) 149, Praia Grande, São Luís - MA

Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 19h, exceto feriados.

 

quarta-feira, 20 de março de 2024

Festa pra São Jorge acontece no Largo do Caroçudo

 


Festa pra São Jorge no Largo do Caroçudo, na Madre Deus, dia 23, a partir das 5h30, com programação religiosa e artística. 

Show Noite Encantada no TAA

 


Quarta no Solar recebe Célia Sampaio

Nesta quarta, 20 de março, às 19h, o projeto Quarta no Solar recebe a cantora e compositora, multiartista Célia Sampaio, em homenagem ao Dia Internacional Contra a Descriminação Racial. Conhecida nacionalmente como a Dama do Reggae, Célia é hoje uma das maiores expressões da nossa música. Artista consagrada em todo Brasil na cena do reggae, pela sua voz potente e suas canções autorais, numa trajetória que começou em 1984 no Bloco Afro Akomabu, Banda Guethos, Companhia Barrica e não parou mais, trilhando sua carreira solo e encantando o Maranhão, Brasil e o mundo. 

O projeto encabeçado pelos artistas Chico Nô e Aziz Jr., acompanhados pelo Trio Zezé Alves na flauta,Totó  Sampaio na percussão e Fernando Gomes nas cordas.  A cada edição,  participações especiais de artistas convidados. Acontece sempre às quartas feiras no Armazém Cultural da Terra, Solar Maria Firmina dos Reis, na rua Rio Branco, Centro de São luis.

'Mulheres de Atenas' reúne poetisas maranhenses no CCVM




O Pátio Aberto do Centro Cultural Vale Maranhão - CCVM receberá, nesta quinta-feira, 21, às 19h, o recital poético e musical Mulheres de Atenas, comandado pela cantora e compositora Célia Leite (foto). O evento busca incentivar mulheres em todas as categorias e gêneros a exercer, também, a função poética e musical, preservando a cultura literária feminina. Célia Leite receberá as poetisas maranhenses Thayla Kadige, Anna Liz, Luiza Cantanhede, Paola B. Soto e Mery Patricia para celebrar o talento feminino na literatura e realizar um encontro de diferentes gerações de artistas mulheres.

Formada em Turismo, Célia começou a carreira artística em 1980. Estudou na Escola de Música do Maranhão por oito anos e de lá pra cá realizou centenas de shows e participações em festivais no Maranhão e em outros estados, como Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e o Distrito Federal. Com produção independente, já lançou 1 LP, 4 CDs e 1 EP, além de registros em outros álbuns fonográficos, como nos vinis "Segunda de Arte", "Tribo" e "Maio Oito Meia".

O Centro Cultural Vale Maranhão fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís. Programação gratuita.

sexta-feira, 15 de março de 2024

Criação, Produção e Autogestão são temas de oficina gratuita do grupo Xama Teatro; inscrições abertas




Possibilitar que o público possa participar e, também, criar projetos cênicos são os objetivos centrais da oficina “Criação + Produção = Autogestão”, outro destaque da programação especial de comemoração dos 15 anos de atividade do grupo maranhense Xama Teatro, o projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias”, que conta com patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, do Governo Federal.

Ministrada pela produtora Nádia Ethel, a oficina visa introduzir o público a participar de projetos cênicos, assim como ensiná-lo na criação, produção e gestão de maneira autônoma.

“Nossa proposta é buscar compartilhar formas específicas de autogestão para materializar produções cênicas. Para isso, iremos partilhar bibliografia e problematizar experiências, que nos ajudem a refletir criticamente e, assim, potencializar as novas estratégias de produção de projetos cênicos”, destaca Nádia Ethel.

A oficina “Criação + Produção = Autogestão” será realizada entre os dias 18 e 20 de março, das 9h às 12h, no Teatro Xama (localizado na Rua das Esmeraldas, nº3, quadra 1, no bairro do Araçagy). Os ingressos podem ser retirados neste link: https://www.sympla.com.br/evento/oficina-criacao-producao-autogestao-nadia-ethel-sao-luis/2368951.

A programação especial do projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias” ocorrerá ao longo do primeiro semestre de 2024 – em março, as ações ocorrerão em São Luís; no mês de abril, em Belém; já em maio, serão realizadas em Fortaleza.

Todos os ingressos podem ser retirados gratuitamente, por meio do link: https://www.sympla.com.br/produtor/xamateatro.

São Luís, Belém e Fortaleza

Na segunda semana do projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias”, além da oficina “Criação + Produção = Autogestão”, São Luís também terá sessões dos espetáculos “A Vagabunda – Revista de Uma Mulher Só”, no dia 21 de março, no Teatro Xama; e da peça “A Carroça é Nossa”, no dia 22 de março, no VIVA Vila Luizão - ambos serão às 20h. A temporada na capital maranhense contará, ainda, com Narração de Histórias no dia 23 de março, às 18h, também no Teatro Xama.

Já nas cidades de Belém e Fortaleza, a temporada especial do projeto ocorrerá, respectivamente, nos meses de abril e maio. Em Belém, toda a programação será realizada entre os dias 4 e 11 de abril, tanto na Casa de Artes Cênicas do Sesc, localizada no Boulevard Castilhos França, 722, quanto no Teatro Waldemar Henrique, localizado na Avenida Pres. Vargas, 645, Campina.

No mês de maio, em Fortaleza, as ações formativas, assim como os espetáculos e a narração de histórias começam a partir do dia 9, com temporada aberta até o dia 17 na cidade. Serão palcos da programação: o Porto Iracema das Artes, na Rua Dragão do Mar, 160; e no Dragão do Mar, na Rua Dragão do Mar, 81 – ambos na Praia de Iracema.

 

SERVIÇO

O QUÊ: oficina “Criação + Produção = Autogestão”, do projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias”, do grupo Xama Teatro, em São Luís;

QUANDO: nos dias 18, 19 e 20 de março, das 9h às 12h;

ONDE: no Teatro Xama, localizado na Rua das Esmeraldas, nº3, quadra 1, Araçagy;

Contatos – Assessoria de Comunicação: (98) 99968-2033 – Gustavo Sampaio.