sábado, 22 de agosto de 2015

Ator maranhense leva o kikito de Gramado

                                                       Breno Nina em noite de premiação
Não é de hoje que o jovem  ator Breno Nina trilha uma carreira na dramaturgia. Ainda em São Luís de 1999 a 2004 participou da Cia. de Teatro do Colégio Educator, antes de se mudar para Brasília, onde formou-se em Comunicação Social (Publicidade), pela Universidade de Brasília (UnB). Foi em 2000 que deu os primeiros passos encenando em São Luís a peça Antígona, de Sófocles, com direção de Sérgio Helal, como parte da programação do Festival Maranhense de Teatro Estudantil.  De lá para cá muita coisa aconteceu até a conquista do troféu Kikito de melhor ator do Festival de Cinema de Gramado pela sua atuação no longa O Último Cine Drive-in, do diretor Iberê Carvalho, que estreou nos cinemas no último dia 20 e participou da Mostra Competitiva do 38° Festival Guarnicê de Cinema na noite de ontem, 21.
Em entrevista o ator revelou estar muito feliz por ter conquistado o prêmio e obtido  resposta positiva pelo trabalho que foi feito, mas mais feliz ainda por ser um ator de São Luís se destacando lá fora. “Foi muito emocionante ouvir meu nome. Alegria tá sendo muito grande”, diz o ator. O Último Cine Drive-in ainda ganhou os troféus de Melhor Atriz Coadjuvante, Fernanda Rocha;  Melhor Direção de Arte, Maíra Carvalho, e Júri da Crítica.
O Festival de Gramado é um dos mais aclamados do Brasil.  Ao todo, foram premiadas 28 categorias.  Mariana Ximenez  levou o troféu de melhor atriz e o filme Ausência, do diretor Chico Teixeira, o de melhor filme.  Com este longa, Breno também recebeu o prêmio de melhor ator do 18º Festival Internacional de Cinema de Punta Del Leste, no Uruguai. À época ele dedicou o prêmio a São Luís.
O longa, uma produção da Pavirada Filmes, é dirigido por Iberê Carvalho e tem no elenco Othon Bastos (Almeida), Rita Assemany (Fátima), Chico Sant'anna (Zé), Fernanda Rocha (Paula), entre outros. O drama, fruto de um argumento original de Iberê Carvalho e roteiro assinado por Iberê e Zepedro Gollo, retrata a relação de pai e filho com cenários variando entre o Cine Drive-In e um hospital de base da capital federal.
Com a equipe do filme
O jovem Marlombrando (Breno Nina) se vê obrigado a voltar à Brasília, sua cidade natal, devido a doença de sua mãe, Fátima (Rita Assemany). Lá, ele vai reencontrar seu pai, Almeida (Othon Bastos), dono do Cine Drive-in, há 37 anos. Ele insiste em manter vivo o cinema, mesmo não atraindo mais espectadores como na década de 70. Para isso, conta com a ajuda de apenas dois funcionários: Paula (Fernanda Rocha), que cuida da projeção e da lanchonete; e José (Chico Sant'anna), um velho amigo de Almeida, que ajuda a vender ingressos no caixa e da limpeza do local. Com a ameaça de demolição do Cine Drive-in e o agravamento da doença de Fátima, pai e filho vão ter que se unir e tentar reviver o passado. Do hospital, Fátima  lembra dos tempos de glória do Cine Drive-in com profunda paixão. Quando seu estado de saúde piora, o quarteto orquestra uma última e especialíssima sessão.
Formação - Em sua formação de ator, participa da pesquisa teatral The Gold Fish, dirigida por Luciana Martuchelli, em 2007, além de cursos de atuação em cinema. Em cinema, atuou nos curtas-metragens: Procedimento Hassali ao Alcance do Seu Bolso, de Saulo Tomé (2008); Na Casa ao Lado, de Naiara Rimoli (2010); Festa na República, de Lucas Zacarias (2011); Waiting, de Tércio Garofalo (2011); e Anônimos, de Gilberto Nascimento (2012). Também assina o roteiro e direção dos curtas meuSÓvos (2011) e A Menor Distância Entre Dois Pontos, em que dirige a direção com Elias Guerra.
Na televisão, estreia, em 2011, na novela Cheias de Charme, e depois em Alto Astral (2014), da Rede Globo.  Aqui em São Luís participou da temporada de férias do espetáculo Pão com Ovo como filho de Clarisse Milhomem.


Sete perguntas//Breno Nina

Qual a sensação de ter sido premiado em Gramado?
Muito emocionante. Até agora ainda não caiu a ficha. Gramado tem uma história muito forte, então só de estar sentado ali no meio de tanta gente importante, parecia que as horas não passavam. Foi uma emoção muito concentrada e que eu não estava esperando, uma coisa que você fica tentando administrar. Aí quando vi meu nome foi inacreditável. Só me lembro de ter afundando na cadeira e chorado que nem uma criança (risos).

E agora, depois da premiação?
A expectativa é de que esse Festival abra portas. Eu estava com a peça Plano Sobre Queda em cartaz no Rio de Janeiro e depois em São Paulo e agora estou pensando em levar para São Luís.  Mas o melhor de tudo foi eu ser de São Luís e ganhar esse prêmio, representar a cidade que eu amo, que é minha base.

Como foi que você chegou ao elenco do filme?
Eu estava saindo do Rio (de Janeiro) e indo para São Luís  e fui chamado para fazer o teste em Brasília, então voltei na mesma hora. Nunca tinha ao Cine Drive in, não achava que existia ainda. Mas aí voltei para São Luís e quando estava saindo de um restaurante vi a ligação do Iberê dizendo que eu tinha passado no teste e que estava no elenco do filme. Foi desafiador.

Você começou no teatro e como foi essa transição para o cinema?
Eu comecei no teatro da escola com  o professor Sergio Helal, que pra mim foi um grande mestre que me iniciou no teatro aos 13 anos. Depois fui Brasília e enveredei para o cinema. Considero o teatro na escola de fundamental importância para a formação do aluno, momento em que ele pode se descobrir nas artes, optar por uma carreira artística, por exemplo.
Eu acredito que ao trabalhar no teatro, no cinema e na TV você vai aprendendo as linguagens, mas eu acho que o que tem um pouco a ver com a característica do  artista é que o ator tem que, não só estar trabalhando, mas trabalhar em algo que acredita, o quão ele está envolvido, isso que é o essencial. Essa entrega é que é o grande tesouro da carreira.

Você mora em São Luís? É difícil ser ator em São Luís?
Sim. Moro em São Luís, e o mais difícil é que você tem que estar disponível a todo tempo, mas isso aconteceria se morasse em outro lugar também. Quando fui fazer a novela Alto Astral me ligaram e eu tinha que estar na novela no dia seguinte, mas o trabalho de ator, em todos os lugares que já passei, em nenhum lugar é fácil. São Luís tem suas dificuldades, mas não sei se é mais difícil do que é em outras cidades.

Você fala isso sobre as produções também?
O potencial para o cinema é grande e tem acontecido uma descentralização da arte no Brasil com os programas de fomento à cultura, os editais. Eu acredito muito nesse potencial do Maranhão. Ninguém melhor do que a gente mesmo para contar nossas histórias. Este ano foi lançado o edital para produções audiovisuais, então  eu estou apostando.

Sobre ter participado da peça Pão com Ovo?
Ah, eu adorei. O César, o Charles e o Adeilson são muito queridos. Fazem um trabalho que me surpreendeu. Já tinha visto a peça antes, mas não imaginava, vendo nos bastidores, o nível de profissionalismo deles com a produção, com a obra. Além disso, o que mais me chamou atenção foi na roda de oração que sempre se faz antes de iniciar uma apresentação, a missão que eles transmitem; a alma, o coração que eles depositam no trabalho que ele fazem. Foi muito bom ter participado. Foi incrível ter estado com eles.

Ficha Técnica
Filme: O Último Cine Drive-in
Direção: Iberê Carvalho
Duração: 1h40min
Elenco: Othon Bastos, Breno Nina, Rita Assemany,  Chico Sant'anna, Fernanda Rocha, Zecarlos Machado, Eugênio Barbosa, Vinícius Ferreira, André Deca

Fotos: Divulgação/Facebook

Chimarruts do Lado de Cá, em SLZ


Com sucessos como Do Lado de Cá, Versos Simples, entre outros, a banda Chimarruts vem comemorar os 15 anos de carreira  em São Luís, neste domingo (23), na Casa das Dunas (Avenida Litorânea). A festa começa a partir das 16h para que o público possa apreciar a beleza do por do sol proporcionado pela vista privilegiada da Baía de São Marcos. A programação terá ainda as apresentações do Grupo Argumento e banda Raiz Tribal, além da discotecagem da Orquestra Invisível e Dj Andrezinho Vibration.
Além de muita energia positiva, o show da banda gaúcha promete trazer também bons ventos para São Luís, já que a apresentação marca o início do 4º Campeonato Maranhense de KiteSurf realizado pela Associação de Velejadores do Maranhão (Avema).
 A banda Chimarruts foi formada no ano de 2000 a partir da união de oito amigos que curtiam tocar reggae nos parques em Porto Alegre. Rafa Machado (voz), Tatiana Portela (vocais), Sander Fróis (guitarra), Diego Dutra (bateria), Nê (flauta), Vinícius Marques (percussão), Emerson Alemão (baixo) e Rodrigo Maciel (guitarra) lançaram o primeiro CD de forma independente em 2002 e não demoraram a cair no gosto do público. Com músicas autorais que falam de amor, paz e positividade, destacaram-se nacionalmente em 2003 no palco do Planeta Atlântida, um dos maiores festivais de música do Brasil.
Em 15 anos de estrada, a banda já lançou cinco discos: Chimarruts (2002), Todos somos um (2003), Livre para viajar (2005), Chimarruts Ao vivo (2007), que também foi registrado em DVD, e Só para brilhar (2010), que rendeu também o segundo DVD. Nesses 15 anos, a trajetória do grupo gaúcho foi marcada por sucessos, como as músicas Iemanjá, Deixa Chover, Do Lado de Cá, Versos Simples, entre outras.
No ano de 2009, a Chimarruts foi eleita a Melhor Banda de Reggae pelo voto popular do Vídeo Music Brasil – VMB, concurso do canal MTV. Nesse mesmo ano, o grupo emplacou três músicas em trilhas de novelas, com as músicas Versos Simples na novela “Vende-se Um Véu de noiva”, do SBT, Se for embora, na novela “Bela, a Feia”, da Record, e Meu Erro, versão da música dos Paralamas do Sucesso que entrou na trilha de Malhação, da Rede Globo.

Anota aí
O quê? Show da banda Chimarruts
Onde? Casa das Dunas (Av. Litorânea)
Quando? 23 (domingo), a partir das 16h
Quanto? R$ 50 (pista) e R$ 80 (front). À venda nas lojas Adji, Errejota (Tropical Shopping), Bilheteria Digital (Shopping da Ilha e Rio Poty Hotel) e 100% Vídeo (Av. dos Holandeses)


Abertas inscrições para o Prêmio Sesc de Crônicas Rubem Braga


Estão abertas as inscrições para o Prêmio Sesc de Crônicas Rubem Braga, uma iniciativa do Sesc no Distrito Federal. Os escritores podem enviar o material até o dia 30 de novembro. Cada participante pode inscrever até dois trabalhos inéditos e não publicados. O tema é de livre escolha. A premiação é em dinheiro para os três primeiros colocados.
Podem concorrer brasileiros maiores de 18 anos, residentes no território nacional, e brasileiros com idade entre 16 e 17 anos, residentes no território nacional, com autorização e assinatura dos pais ou responsáveis na ficha de inscrição e no termo de cessão de direitos autorais. A premiação do concurso para o primeiro classificado é R$ 2.000,00 (dois mil reais), R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais) para o segundo e R$ 1.000,00 (hum mil reais) para o terceiro classificado.
A coordenadora de Ações Culturais do Sesc-DF, Juliana Valadares, explica que os 15 melhores contos e crônicas serão reunidos para uma coletânea publicada pelo Sesc. “O objetivo dos prêmios é incentivar a produção literária e revelar novos talentos, além de ampliar o espaço do Sesc na área cultural. Já são mais de dez anos premiando e as coletâneas possibilitam que os escritores ganhem mais espaço no universo dos livros”, conta.
As inscrições devem ser efetuadas mediante a entrega do material produzido nas Unidades do Sesc ou por meio de postagem contendo o trabalho impresso e digital, a ficha de inscrição, o Termo de Cessão de Direitos Autorais assinado e cópia da Carteira de Identidade e CPF. O endereço para postagem é: Serviço Social do Comércio Administração Regional no Distrito Federal, Sesc Estação 504 Sul – Biblioteca, Av. W3 Sul, Quadra 504/505, Bloco “A” – Brasília/DF – CEP: 70331-570. O edital completo está disponível nowww.sescdf.com.br

Leonardo Bessa na Favela do Samba

No dia  30 de agosto, no próximo domingo, a Favela do Samba abre as portas da sua quadra para o mundo do samba e pre-temporada carnavalesca 2016, e em grande estilo com a presença de um dos interpretes do Acadêmicos do Salgueiro, Leonardo Bessa.a partir das 18h, e terá ainda a Bateria Carcará e os grupos de pagode Feijoada Completa e Groovaê.

Sobre a Festa de São José de Ribamar

Herbert de Jesus Santos (*)
 Cai a Festa de Ribamar e povo culpa padres (Ganância, autoritarismo, prefeitura 0X0 mídia= “é quase o fim!”). Com este título e sutiã, ou bigode, publicamos, no ano passado, no JP Turismo, a contrariedade popular contra os sacerdotes Cláudio Roberto e Gutemberg, e, como aqui raio cai no mesmo lugar, eles anunciaram que, em 2015, a tradição seria no fim de setembro, na lua cheia, e ela será no começo do mês, sem luar, perto de feriado prolongado, com muitos maranhenses viajando para fora. Logo que divulgamos o protesto, o retorno da data móvel com Lua nos foi passado pelo devoto Pedro Sobrinho, o popular Pedrinho de Anjinha, animado com que o domingo da festa, neste ano, aconteceria em 27 de setembro, no auge lunar, certamente após ouvir os supracitados religiosos, pois ele, comerciante, na Rua da Avenida, participa de uma das congregações paroquiais, e aqueles voltaram atrás. 
Já a assistimos forte nas décadas de 1970/80, com o pároco Lino Roelofs (holandês) e Xavier (francês), em 1993/5. Começou a padecer com o Padre Bráulio, em 2003, realizada no escuro, obedecendo à Expoema, conforme locais bateram muito, por coincidir com esta, que sempre é na primeira semana de setembro, enfraquecendo-a, pois romeiros de várias partes do Brasil, guiados pela Lua, na folhinha, sem saber do plano de adiamento, chegaram, no apogeu, e ficaram sem dinheiro, para demorarem mais, e regressaram para as suas terras, criticando a igreja. Alertado por moradores fervorosos da cidade-balneário, no JP Turismo abrimos baterias contra os desmandos daquele, que recuou, e, na de 2004, com o brilho da Lua, recuperou alguns sucessos de antes, inclusive com caravanas de outros Estados, quanto em três anos consecutivos foram observados paraenses, vindos de Belém, em ônibus fretados, e hospedando-se perto da Rua Grande (Av. Gonçalves Dias).
Foi piorada, em 2012, pela dupla Pe. Cláudio Roberto e Pe. Gutemberg, respectivamente, reitor e vice do Santuário de São José, colocando a procissão depois da missa campal, às 19 h, com que centenas de pessoas, entre crianças vestidas de anjo, deixaram a formação na ida, pela Rua Grande, para pegarem seus coletivos mais cedo. No JP Turismo, fomos de novo caixa de ressonância dos revoltados, e os vigários tornaram a pôr os pagadores de promessa em primeiro plano. Em 2014, afundaram de vez o sucesso, consoante o comerciante e funcionário federal Austregésilo Machado, o popularizado “Doutor”, com 59 anos, então, na Rua da Liberdade: “A cada ano, eles vão acabando mais com o festejo do nosso padroeiro; eu nunca vi um pior que o deste ano desde que estou aqui, vindo de São Luís, aos nove anos de idade; nem pintaram a igreja, e falam que patrocínios os padres recebem”!  Outros comunitários lastimaram que vendedores de cerâmica de Rosário e outros do Munim amargaram prejuízos, pois passando a procissão, o movimento acabou, e antes, na segunda-feira, de manhã, depois da Missa do Romeiro, até de noite, a festa prosseguia animada.
 Os padres esnobando devoções— Deste raciocínio de “Doutor”, há pouco, também na Rua da Liberdade, comungou Josemar Almeida Silva, Mazinho, ex-vereador, nascido em Ribamar e há 33 anos no Apostolado do Sagrado Coração de Jesus: “Os padres não estão ouvindo mais as congregações, e daí este fracasso sem igual. Como protestei em vários atos deles, recusaram minha ajuda, dentre outras, até para as camisas padronizadas, que era para os grupos mudarem durante a novena”! 
 Cortados pela Praça da Tesoura — Cláudio Roberto (paraense), e os maranhenses Bráulio (de São Bento), e Gutemberg (Codó), assim rebaixaram um dos marcos mais altos da religiosidade e da cultura maranhenses. “Esses dois aí agora, para o lado de dinheiro, são ágeis, como no batismo pago de carros aos domingos de manhã, após a santa missa!” — dispararam frequentadores da Praça da Tesoura, com os descontentamentos mais afiados, ontem. “Retiraram da procissão até os andores do Sagrado Coração de Jesus, e o de Maria, em que vinha São Vicente de Paulo, das Irmãs de Caridade!” — lamentaram algumas ex-legionárias. “Com os padres Lino e Xavier, as integrantes da Legião de Maria faziam visita aos doentes, em hospitais, aos lares humildes, e estes dois agora só pode não fazerem mais, pois os evangélicos avançam em Ribamar!”— alfinetaram.
 A Lua como convite desde o séc. 19 — A Lua faz parte da Festa de Ribamar há 200 anos, pelo menos, qual um atrativo a mais, no senso comum do País. Quando ela é descartada, como em 2014 (pois o domingo da festa seria em 7 de Setembro, com o ápice do luar no dia 8,  transferida para 14, sem a lua cheia), parece que tudo fica mesmo ruim, como está programada de novo em 2015, sem ela.  “Assistimos, no ano passado, a procissão menor que a de N.ª Sr.ª da Conceição do Monte Castelo, e prestes a ser superada pela do Círio de Nazaré do Cohatrac, que tem quinze anos!”— lamentou um grupo de senhoras moradoras da Cohab-Anil, na missa matinal de domingo passado.  Lembraram a Festa de São Raimundo Nonato dos Mulundus, no fim de agosto, em Vargem Grande, com fé, comércio de suvenires e festa dançante, em lugares certos. “Quando não vemos ônibus de fora em várias ruas, como em 2014, sem mídia na TV, é sinal de festa fraca!” — apontaram fregueses na mercearia-bar de D. Iraci Pavão, na Rua Grande. 
Sugestões de um repórter devotado — Para frear a decadência da Festa de Ribamar, urge a criação de uma comissão de notáveis católicos, a fim de orientar/ou pressionar párocos ignorantes da tradição trissecular, que não ouvem os apostolados, por mais experientes que sejam. Poderiam ser, dentre outros: o ex-prefeito e folclorista Ribamar Moraes, as professoras Marly Conceição, Rosa de Fátima Silva, Conceição de Fátima (Cita), Iracy Pavão, Ednaldo Cutrim, José de Ribamar Dias (Mijão), com os quais, animados pelo Sotaque da Ilha (coluna do JP Turismo), protestei, na Praça Nicolau Sodré (ou da Tesoura ou do Cemitério), em carro de som, em agosto de 2003, quando Pe. Braúlio, dito ali, obedecendo à Expoema (que sempre foi na primeira semana de setembro, nesse ano, na lua cheia), na minguante, faria até então a mais bagunçada e lastimosa Festa de Ribamar. Esses ilustres ribamarenses foram se queixar ao arcebispo D. Paulo Ponte, e, em 2004, o evento melhorou, com a volta da Lua e boa divulgação. A comissão já poderia solicitar o apoio da prefeitura, Câmara, secretarias estaduais da Cultura e de Turismo, para a divulgação forte, já, e parceria para 2016.
  Massificar as canções no Santo de Casa, etc. — Seria excelente disseminar as músicas alusivas a São José de Ribamar, na Difusora, com Joel Jacinto; na Rádio Universidade (Santo de Casa, com Giza Franco); no Bom-Dia, Compadre!, com Raimundo Filho, na Difusora; no Galinho da Educadora,  com Carlos Henrique, desde uma semana antes da novena, na igreja-matriz: baiões de Jackson do Pandeiro (O Protetor) e de Ary Lobo (Garganta de Cera e Romeiro); Romaria, do saudoso Lopes Bogéa; temos sambas-enredos  do Pirata (365 Dias de Suor e Sonho, de Cesar Teixeira, no carnaval de 1981); e gravariam o da minha autoria (Origens e Lendas de São José de Ribamar, no de 1979), etc. E tocariam todos, dentro da  novena, num som único,  na Rua Grande, com canções sacras, insuflando de nativismo os ouvintes, ao invés das músicas sem pé-nem-cabeça (forró eletrônico cearense, carnaval baiano, calypso paraense, etc.) dos veículos estacionados.                       (*)jornalista e escritor maranhense

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Alcione no Rock in Rio

Uma homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro vai contar com a presença da maranhense Alcione Nazareth no palco do Rock in Rio. O anúncio foi feito nessa quarta-feira (19), em um hotel na Zona Sul do Rio. Ela divide o palco Sunset com outros oito nomes da música popular brasileira: Maria Rita, Fernanda Abreu, Buchecha, Roberta Sá, Simoninha, Davi Moraes, Gabriel o Pensador e Léo Jaime. A apresentação ocorre no último dia do festival, dia 27 de setembro. No palco, ela vai cantar duas músicas, fazendo um dueto com a cantora Maria Rita, uma gafieira sobre um clássico carioca: o ‘Fla x Flu’.

À reportagem do G1 ela anunciou o festival Som Mar a ser realizado entre 20 e 22 de novembro de 2015, na Batuque Brasil , em São Luís, com grandes nomes da música nacional. Segundo a reportagem no primeiro dia, estão previstos para se apresentar o também maranhense Zeca Baleiro, Margareth Menezes, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho. No sábado (21), Maria Bethânia, Alcione e Ana Carolina se apresentam no palco. Na última noite, o festival terá a presença da maranhense Rita Benneditto, Fafá de Belém e Ivete Sangalo.

Fonte: g1.globo.com

Roda de Samba agita o domingão no Pátio Norte Shopping

Domingo (23) é dia de se divertir ao som de muito samba no Pátio Norte Shopping. A programação conta com a participação dos já conhecidos Jonas do Sambaceuma, Carlos Alberto do Levada do Teco e Edinaldo do  Sob Medida, trazendo o melhor do samba para o público. A programação começa às 13h.


SERVIÇO
Samba no Pátio Norte Shopping
Local: Pátio Norte Shopping (1º piso, Praça de Alimentação)
Data: Domingo, 23 de agosto
Horário: 13h
Endereço: Estrada de Ribamar, nº 1000, Próximo ao retorno da Forquilha.
Entrada: Gratuita


Nota Joelma e Chimbinha (Banda Calypso)


Onde há fumaça há fogo. Depois de vários boatos, a Great Assessoria, responsável pela assessoria de imprensa da Banda Calypso, confirma que chega ao fim o casamento de Joelma e Chimbinha. E a culpa não foi da babá... 
A união de 18 anos deu fruto a dois filhos maravilhosos, projetos e parcerias tanto na vida pessoal quanto profissional como a Banda Calypso, maior banda independente do país e que conta com mais de 15 milhões de discos vendidos.
Queremos ressaltar que o respeito, gratidão, amizade, admiração e parceria permanecem recíprocos. 
Informamos também que os compromissos profissionais da Banda Calypso seguem normalmente com agenda por todo o Brasil.
Contamos com o carinho e a compreensão de todos para que esse momento seja preservado.
Para informações a imprensa: Ágatha Santos da Great Assessoria, telefone (11) 5051-2400.

Galeria Trapiche abre exposição Tropicálios

Tropicálios é o nome do personagem criado pelo designer Ribamar Matos Júnior, que, no trabalho como artista plástico, ganha o pseudônimo de Ribaxé. Nesta quinta-feira (20), o personagem, que tem a forma de algumas aves brasileiras de acordo com o olhar do espectador, ocupará em telas o espaço da Galeria Trapiche Santo Ângelo, equipamento cultural da Prefeitura de São Luís (Av. Vitorino Freire, s/nº, em frente ao Terminal da Praia Grande).

A vernissage terá início às 19h e a exposição ficará em cartaz até o dia 30 de agosto. Serão expostas 22 obras usando o papel como suporte para uma técnica de pintura que explora os grafismos como linguagem. A criação do personagem surgiu a partir de referências de infância do artista. “Foi a partir de um livro com imagens de pássaros em viveiros que tinha na infância que veio a ideia de criação do Tropicálios. O primeiro esboço eu fiz nove anos atrás. Desde então, ele virou uma referência para que eu desenvolvesse estudos na relação entre Arte e Design junto com a ideia de tropicalidade brasileira”, explicou Ribaxé.

Para alguns, Tropicálios pode parecer um galo. Para outros, um pássaro exótico da selva amazônica. A relação do olhar muda de acordo com as referências culturais do espectador. As obras fazem relação direta com o imaginário popular, o artesanato, a musicalidade e outros aspectos da cultura brasileira e suas identidades. “O personagem é retratado caracteristicamente tanto no sentido masculino como no feminino, com plumagens, arabescos, cores, texturas e detalhes que lembram a nossa fauna e flora, de maneira exagerada e com referências artísticas populares brasileiras e de estilos de arte antiga, moderna e contemporânea”, lembrou o expositor.

Tropicálios é a quinta exposição de Ribaxé, que já participou de outras exposições coletivas e individuais. Sobre o campo interdisciplinar entre Design e Artes Visuais, o artista explicou que seu trabalho se propõe também uma leitura estética no campo das artes gráficas.
A Galeria Trapiche continua cumprindo sua programação de acordo com cronograma, que já se encontra com agenda lotada até o final do ano. “Transformamos este equipamento cultural em território livre para a expressão dos artistas visuais do Maranhão”, declara Paulo Melo Sousa, diretor da Galeria Trapiche.

A exposição ficará aberta no período de 20 a 30 de agosto, na Galeria Trapiche Santo Ângelo, localizada na Avenida Vitorino Freire, s/nº, em frente ao Terminal de Integração da Praia Grande (Centro Histórico). A entrada é gratuita.

Sobre o artista

José de Ribamar Matos Jr. (Ribaxé) é professor do IFMA, na área de Design há 18 anos, especialista em Ergonomia, Design Estratégico e doutorando em Educação, Humanidades e Artes pela Universidade Nacional de Rosário Central – Argentina. Trabalhou no curso de Artes Visuais e Design de Interiores do Pronatec/ Ifma - Campus Monte Castelo. Realizou quatro exposições artísticas, sendo duas coletivas e individuais, onde primeiro trabalhou o universo das obras do artista italiano Piero Fornasetti e agoras com o personagem Tropicálio.

Bumba-bois na Praia Grande

Brincantes do bumba-meu-boi animam o público da praça Nauro Machado no “Mais Cultura e Turismo” desta semana.
Na primeira atração da noite de hoje  (20), o Boi do Pindaré irá homenagear um dos “Amos” (cantores que puxam as músicas do bumba-meu-boi) mais importantes para a cultura maranhense, Mestre Coxinho. Ele eternizou uma das toadas mais bonitas do bumba-meu-boi, “Novilho Brasileiro”. A toada virou hino de São João e envolve a multidão quando narra com simplicidade a obrigação do “Amo” em “sair pra cantar bonito pro povo ver/salve grandes e pequenos esse é meu dever//São João mandou/ Que é pra mim fazer/ Que é de minha obrigação/Eu amostrar meu saber// Urrou, meu Novilho Brasileiro que a natureza criou”.
“O projeto apresenta, em um momento, os novos artistas, em outro, reverencia aqueles que ajudaram a consolidar as manifestações culturais do Maranhão”, enfatizou Delma Andrade. Na segunda apresentação da noite, um sotaque muito especial e que traz o nome da atração: o Boi Costa de Mão. Entre tantos ritmos e sotaques de bumba meu boi do Maranhão, um se destaque pela originalidade e pela exótica maneira de tocar seus pandeirões. Este é originário do município de Cururupu, no litoral norte maranhense. Pouco difundido fora de sua região de origem, merece atenção por suas particularidades, em especial pela beleza da indumentária e das melodias.
Encerrando a noite, o tradicional boi de Nina Rodrigues, que leva esse nome por ter surgido na  cidade de mesmo nome às margens dos Rios Munin e Iguará. O grupo, com aproximadamente 150 integrantes, foi pioneiro na introdução de novos instrumentos não utilizados até então em Bumba Boi de Orquestra, sem perder no entanto, suas raízes preservando suas características regionais.
Na sexta-feira (21), o público terá oportunidade de assistir aos shows das Damas do Reggae e dos bois União da Baixada e de Morros. O encerramento do projeto está marcado para o dia 29 de agosto (sábado) no CEPRAMA com shows de Luiz Melodia, Papate e Divinas Folioas.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Começa Festival Guarnicê de Cinema

Começou ontem e segue até o dia 22, o maior festival de cinema do Maranhão e um dos mais antigos do Brasil: O Festival Guarnicê de Cinema que está na sua 38ª edição. 
Nesta edição o festival disponibilizará ao público: Cinema não tem Idade, Guarnicezinho e Jovem; Mostra Filmes Convidados, Cavídeo Curtas, Cenário Maranhão, Cenário Brasil, Mostra 50 anos da Mapa Filmes e Sessão Petrobras, com filmes do Revelando os Brasis e uma mostra especialmente selecionada dos curtas universitários mais premiados do momento na Mostra Festival Brasileiro de Curtas Universitários (FCBU).
Entre as mostras competitivas de longas e curtas-metragens serão mais de 120 filmes em exibição. O coordenador geral do festival e diretor do Departamento de Assuntos Culturais da Universidade Federal do Maranhão, Gersino dos Santos, a programação terá ainda seis  oficinas que bateram recorde de inscrição e fazem parte das ações formativas, como: Direção Cinematográfica, Roteiro para Cinema, Direção de Fotografia para Cinema, Montagem Cinematográfica, O Gênero do Filme: Um Passeio pela História do Cinema, Roteiro e Produção de Séries para TV e Web.
“O Guarnicê visa fomentar e estimular a cadeia produtiva do cinema, local e nacional. Teremos a presença especial de realizadores de todo o Brasil e do premiado diretor e produtor, Zelito Viana, no Guarnicê, premiado por Morte e Vida Severina, Terra dos Índios, Avaeté - semente da vingança e Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão, entre outros. A curadoria do Festival será feita pelos cineastas Zelito Viana (presidente), Márcio Sallem, Guilherme Tristão e Hermano Figueiredo, este último que volta a São Luís.”, afirma Gersino dos Santos.
Como novidades para este ano o diretor destaca a ampliação do número de mostras. “Nós ampliamos para 13 o número de mostras, entre as competitivas oficiais, paralelas e alternativas, garantindo mais de 120 filmes para apreciação do público. Teremos três mostras competitivas, sendo uma somente para curtas e mais duas mostras competitivas para longas, além de mais 11 mostras para a exibição e difusão do cinema nacional.
Serão premiados em dinheiro as categorias: Melhor Longa Nacional: R$ 20 mil; Melhor Curta Nacional: R$ 15 mil; Melhor Curta Maranhense: R$ 5 mil. Segundo a organização estão sendo viabilizadas ainda outras premiações em serviços para os realizadores.


Zelito Viana em São Luís
Cinema para Zelito Viana é tão importante quanto respirar. Produzindo e dirigindo há quase três décadas, Viana marcou sua presença no cinema nacional com filmes como Terra em Transe, de Glauber Rocha, e Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho. Depois de dirigir seu último filme há 15 anos - Avaeté, a Semente da Vingança, ele levou às telas a vida do renomado compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, em Villa Lobos-Uma Vida de Paixão.
O diretor tem 16 filmes no currículo entre longas e curtas-metragens. Além de dirigir, atuou como produtor de importantes filmes como Terra em Transe e Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro. Neste ano, sua produtora, a Mapa Filmes, fundada com os companheiros Glauber Rocha, Paulo César Saraceni, Walter Lima Jr. e Wanderley Reis completa 50 anos. Uma história que vale a pena todos conhecerem ao vivo e a cores.

Programação de 18 de agosto
Teatro Alcione Nazaré
9h15   - Sessão Memória Guarnicê
Bandeiras Verdes - Murilo Santos
Filé Com Fritas - Murilo Santos
Marisa Vai Ao Cinema - Murilo Santos
Rosas – Ione Coelho
Vela Ao Crucificado – Frederico Machado
Litania da Velha – Frederico Machado
Ave Maria Ou Mãe dos Sertanejos - Camilo Cavalcante
O Velho, O Mar e O Lago – Camilo Cavalcante
10h30 - Premiados Festival Brasileiro de Cinema Universitário - Bloco 1
O Interior de Minha Mãe - Dir: Lucas Sá
Rio Corpo Aberto - Direção: Kadu Burgos
Debaixo do Céu - Direção: Renata Spitz
O Amor Que Não Ousa Dizer Seu Nome  - Direção: Bárbara Roma
Santeiro 3d - Ou ‘Roda Pião’, Como Sérgio Prefere - Direção: Vitor Medeiros, Zaga Martelletto
Catástrofe - Direção: Gian Orsini
14h - Mostra Longas Convidados
Faroeste | Direção: Abelardo de Carvalho
15h25 - Mostra 50 Anos da Mapa Filmes
A Grande Cidade | Direção: Cacá Diegues
17h - Mostra Cenário Maranhão
Balaiada A Guerra Do Maranhão – Direção
Beto Nicácio e Joaquim Haikel
O Velho do Saco – Direção: Inácio Araújo
A Vida Louca de Eparina’s Crazy – Direção: Domingos de Jesus
19h - Competitiva de Curtas
Olhos de Botão – Direção: Marlom Meirelles
O Jogo – Direção: Pedro Coutinho
O Bom Comportamento – Direção: Eva Randolph
Olhares Perdidos – Direção: Henrique Saladini
Chiaroscuro – Direção: Daniel Drummond
20h25 - Competitiva De Longas
Sem Pena - Direção: Eugênio Puppo

Cine Praia Grande
9h15 - Sessão Cinema Não Tem Idade
Acalanto – Arturo Saboia
O Velho O Mar E O Lago – Camilo Cavalcante
Ninguém da Bola Pro Ernesto - Luigi De Franceschi
O Terceiro Baile - Renato Cunha. Juana Roberto e Mariana Furomoto
A Melhor Idade - Angelo Defanti
10h30 - Sessão Petrobras - Com Filmes do Projeto Revelando Brasis
Quebradeira Direção: Osman Silvino
O Grande Balé De Damiana Direção: João Loureiro Jr.
O Boi Roubado - Direção: Ricardo Sena
A Dois Passos do Paraíso - Direção: Alan Russel Waine Gontijo
O Sonho De Manoel Messias - Direção: Rafael Pereira da Rocha
O Porquê Das Coisas - Direção: Carmem Silvia Ferreira
14h - Mostra Cenário Maranhão | Bloco 1
Balaiada A Guerra do Maranhão – Direção: Beto Nicácio e Joaquim Haikel
O Velho do Saco – Direção: Inácio Araújo
Vida Louca de Eparina’s Crazy – Direção: Domingos De Jesus
15h - Mostra Longas Convidados | Bloco  1
Faroeste | Direção: Abelardo de Carvalho
16h25 - Mostra 50 Anos da Mapa Filmes
A Grande Cidade | Direção: Cacá Diegues
19h - Sessão Simultânea com a mesma programação em exibição no Teatro Alcione Nazaré

Teatro João do Vale
9he15h - Mostra Guarnicêzinho
The Adventures Of Benny & Roo – Direção: Julia Cristaldi Vellutini
O Filme de Carlinhos – Direção: Henrique Filho
A Chegada de Aninha – Direção: Rosa Berardo
Garoto Propaganda – Direção: Christopher Faust
Sansão – Direção: David Azevedo

Cine Teatro da Cidade
9h e15h - Mostra Jovem
O Extraordinário Caso do Sr. A – Direção: Jackson Abacatu
Até A China – Direção: Marão
Coração Azul – Direção: Wellington Sari
Garoto Propaganda – Christopher Faust
The Adventures Of Benny & Roo – Direção: Julia Cristaldi Vellutini
O Filme de Carlinhos – Direção: Henrique Filho
O Fim do Verão – Direção: Caroline Biagi
Com Os Pé Na Cabeça – Direção: Tiago Scorza e Gabriela Liuzzi Dalmasso
Saturno – Direção: Clécius Rodrigues



Espetáculo teatral em destaque no Sesc Amazônia das Artes nesta quarta

O Sesc Amazônia das Artes apresenta o talento do grupo maranhense Drao Teatro de (in)constância nesta quarta-feira (19), a partir das 19 horas, no  Anexo da Galeria Trapiche, em frente ao Terminal da Praia Grande.  O espetáculo teatral 10 coisas que meu pai deveria ter ouvido antes de ter ido para guerra tem classificação 16 anos e entrada gratuita.
O espetáculo conta a história de um coronel psicótico que vive os momentos finais da Segunda Guerra Mundial. Travestido, finge ser mãe e cria seus dois filhos como se fossem meninas em um porão, para evitar que sejam arrastados de casa e levados para os frontes de batalha. Ao decorrer da trama as filhas começam a desconfiar das farsas do pai, o que obriga o coronel a reforçar o cerco que está ameaçado de desabar.
Arte em diferentes formatos é o que o projeto Sesc Amazônia das Artes trouxe para São Luís no mês de agosto, com 26 produções artísticas em diversas linguagens:  espetáculos de dança, teatro e música, exposições literárias e de artes visuais e exibição de curtas metragens, oriundas dos estados Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins apresentando toda a riqueza e beleza cultural da região da Amazônia Legal em vários pontos da cidade, para todos os gostos e idades. O Sesc Amazônia das Artes acontece até esta sexta-feira, dia 21 de agosto. Toda a programação está disponível no www.sescma.com.br

sábado, 15 de agosto de 2015

Encontros Impossíveis

Espiritualidade? Delírio? Encontros Impossíveis é uma peça de teatro que mostra um jornalista em fim de carreira, que passa a questionar sua própria vida ao se deparar, em seu apartamento, com os espíritos de grandes personalidades mundiais. Protagonizada por  Renato Prieto, protagonista do bem sucedido filme Nosso Lar, a peça Encontros Impossíveis tem sido um grande sucesso de público por onde passa e aqui será apresentada hoje (sábado), às 20h, no Teatro Alcione Nazareth (Praia Grande).
Renato Prieto é Adão. Um jornalista que começa a receber visitas em seu apartamento de grandes nomes da humanidade que sempre desejou entrevistar, como Freud, Carmem Miranda, Marilyn Monroe, Judy Garland, Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Chico Xavier, Martin Luther King e Frank Sinatra. São algumas das personalidades que contracenam em uma perfeita orquestração entrelaçando diálogos de grande sensibilidade, impacto, provocação e humor com o jornalista.  Os diálogos se dão a partir de projeções dessas personalidades e causam certa estranheza no público. A partir dai, Adão começa a questionar sua sanidade, suas escolhas e sua própria vida.
No palco, Renato Pietro divide a cena com o ator Victor Meirelles. Com uma tecnologia nunca antes aplicada ao teatro como forma de composição dramatúrgica, autor e diretor colocam o cinema dentro do teatro para enfatizar como esses dois mundos da ficção mesclam-se em uma verdadeira subversão da linguagem tradicional teatral. Por meio de projeções serão trazidos ao palco personalidades que nos últimos dois séculos divertiram, fizeram chorar, refletir e ajudaram muita gente a enxergar sua relação com a vida e com o mundo.O objetivo dessa proposta é de tratar de temas que tocam e questionam o ser humano abrindo espaço para momentos de risos, emoções e reflexões.
Renato Prieto em seus 30 anos de carreira como ator e diretor teatral, já está na marca de 7 milhões de espectadores em seus 15 espetáculos. E Victor Meirelles, ator de tv e cinema, e apresentador do programa Rio Cultural, na Rádio Rio de Janeiro, que há 6 anos leva arte e educação para as pessoas, e realiza importantes trabalhos em escolas e centros culturais em todo o Brasil.
O autor - Rodrigo Fonseca, crítico de cinema, roteirista e autor de vários livros, é quem escreveu o texto de Encontros Impossíveis. É a primeira experiência teatral de Rodrigo como autor. Ator de teatro e escritor, ele realiza uma parceria com o também estreante em teatro Gustavo Gelmini, artista visual de diversos espetáculos e cineasta de filmes premiados internacionalmente. A história aborda o universo temático do espiritualismo de uma forma bem impactante e humorística.

Serviço
O quê? Espetáculo Encontros Impossíveis
Quando? 15 (sábado), às 20h
Onde? Teatro Alcione Nazareth (Centro de Criatividades Odylo Costa, Filho - Praia Grande)
Quanto? R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia entrada)
Informações: (98) 98712-4304/98197-4214

Produção local: Outroplaneta Produções

Hoje é dia de Luau com Nando Reis

Hoje é dia de curtir boa música à beira-mar, sob o luar e ao som do cantor e compositor Nando Reis, que volta a São Luís neste sábado, 15, para o Luau do Nando Reis, na Casa dos Smiths. Este é o cenário perfeito para quem for à Avenida Litorânea (Calhau) para o show com formato intimista que conta com repertório da turnê Sei, último disco lançado pelo ex-Titã. O cantor Pandha S.A e o DJ Glaydson Botelho também farão parte do Luau.
Além das novas como, Pré-Sal, Sou dela, O que eu só vejo em você, Sei e Declaração de amor, não faltarão os sucessos autorais e já conhecidos dos mais de 30 anos de carreira como As Coisas Mais Lindas, All Star, Por onde andei, Janeiro a Janeiro, Relicário, O Segundo Sol  e Espatódea, entre outros.
No palco, Nando Reis (violão e voz) e “Os Infernais” Felipe Cambraia (baixo e vocal), Diogo Gameiro (bateria e vocal), Alex Veley (teclados e vocal), Walter Villaça (guitarra e vocal), Gil Miranda e Hannah Lima (ambas backing vocal) prometem uma noite de pop tranquilo e rock agitado.
O “ruivão”, como é conhecido, enquanto esteve com os Titãs lançou 11 CDs, desde Titãs (1984) até A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana (2001). Em carreira solo lançou outros 11 discos. Desde que se desligou da banda, em 2002. O ex-Titãs vinha alternando discos de inéditas – Sim e Não e Drês – com releituras – Luau MTV e Bailão do Ruivão – até Sei, lançado em 2012 e formado por 15 músicas novas.
Sei, teve a produção assinada por Jack Endino - produziu bandas como Nirvana e Soundgarden, e contou ainda com a participação de Marisa Monte. O projeto gráfico do disco é assinado por Mário Níveo e o quadro que empresta capa ao disco é de autoria de Ana Elisa Egreja.
Aos 52 anos, José Fernando Gomes dos Reis continua mostrando gosto pela estrada e pelo palco. Acompanhado pela banda Os Infernais desde 2001, o compositor segue uma agenda movimentada de shows que já passou nos últimos meses por Fortaleza (CE), Recife (PE), Goiânia (GO) e Belho Horizonte (MG). Divulgando o DVD Sei Como Foi em BH, registro de um show na capital mineira em outubro de 2013 (que é acompanhado de um CD com 14 faixas ao vivo em estúdio da banda acrescida do trio de metais norte-americano The Freakboy Horns), Nando Reis passeia por suas colaborações tocando canções que foram sucesso com Cássia Eller (O Segundo Sol, All Star), Cidade Negra (Onde Você Mora, parceria com Marisa Monte) e Skank (Ali), entre outros.
Em recente entrevista declarou que um show ensaiado muitas vezes difere do que acontece no palco. “O show, como sempre digo, não é apenas uma apresentação. Não é o artista que decide. A interação com a plateia é que muda totalmente e que direciona a intensidade do que acontece no palco”, declarou.
Na entrevista que ele concedeu a O Imparcial, com respostas curtas e diretas, características de quem assumidamente é muito  tímido, Nando Reis fala das vozes femininas com quem já dividiu canções, da forma como suas canções são transparentes - “As músicas sempre revelam quem as escreve” -,  e que planeja entrar em estúdio em 2016 para gravar um disco novo de inéditas e desenvolver outros projetos, como uma releitura do 12 de Janeiro.
Os ingressos para o show estão à venda nas Lojas da Claro (São Luís, Ilha e Rio Anil Shopping, Renascença – Planta Tower e Rua Grande) e Bilheteria Digital (Shopping da Ilha e Rio Poty Hotel).
Cinco perguntas//Nando Reis

Nas suas composições há participações  de cantoras incríveis. O que você prioriza para que uma cantora cante uma composição sua? 
Não sou eu que escolho. Tive a sorte de ser escolhido por elas. E que sorte! Marisa Monte e Cássia Eller??… 

Tem alguma que você esteja procurando para uma parceria com você?
Não… isso soaria presunçoso da minha parte.

Ser poeta e cantar as relações humanas acha que são ingredientes para o sucesso das suas canções?
O sucesso não é nada mais do que empatia e identificação. Isso não se controla nem se calcula. Não sou estrategista nem acredito em formula. Não penso nisso, pelo contrário: me afasto e rejeito essa posição de me analisar.

Você leva em conta cansaço, tempo com a família na hora de agendar seus shows?
Trabalho muito porque preciso e gosto.

Depois de “Sei”, vem novidade por aí?
Muitas. Tenho três lançamentos previstos para o ano que vem: Uma edição limitada de um vinil duplo do show voz e violão que fiz em São Paulo; uma reedição do 12 de Janeiro com a demo + faixas extras; e um disco de inéditas que já comecei a gravar.


Discografia
12 de Janeiro
Para Quando o Arco-íris Encontrar o Pote de Ouro
Infernal
A Letra A
MTV Ao Vivo – Nando Reis e os Infernais
Sim e Não
Luau MTV – Nando Reis e os Infernais
Drês
Bailão do Ruivão
Sei
Sei Como Foi em BH

Anota aí!
O quê? Luau do Nando Reis
Quando? 15 (sábado), às 21h
Onde? Casa dos Smiths (Avenida Litorânea)
Quanto? Front Vip R$85,00 e casadinha R$160,00; Lounge Frente Mar  R$130,00 e Casadinha R$240,00

Realização: 4 Mãos Entretenimento