sexta-feira, 29 de junho de 2012

Zequnha de Coxinho monta Companhia em homenagem ao pai



 Foto: Neidson Moreira
 
“...mas quando chegar mês de junho/ Eu vou lembrar na boiada”. Os versos do falecido Juca do Bolo para o saudoso Coxinho traduzem bem o que é esta época para amigos, familiares e fãs do cantador Bartolomeu dos Santos (O Coxinho) que morreu em 1991, e é considerado uma das maiores vozes do bumba meu boi do Maranhão e de Pindaré, no sotaque de pandeirão.

Prova disso é que para relembrar as toadas do amo foi criada a Companhia Folclórica Fruto da Raça Show. Formada pelos cantadores Zequinha de Coxinho, Gilberto de Coxinho, Careca de João Câncio e Pititiu, a Companhia foi criada após o sucesso do tributo realizado há 13 anos no Bairro de Fátima.


O grupo apresenta os sotaques de zabumba, matraca (ilha) e baixada (Pindaré) e tem cerca de 40 componentes, dentre índias (2), índios (6), pandeiristas (6), cazumbas (4), caboclos de pena (3) e onceiros (2).

Na atividade desde 2005, o grupo tenta divulgar o seu trabalho em arraiais da cidade, mas esbarra na falta de apoio do poder público. Nesta temporada com apenas duas apresentações agendadas, a Companhia lamenta ainda não ter tido oportunidade de se apresentar pelos vários espaços da cidade.


Zequinha você é o filho mais velho de Coxinho e herdeiro dele no dom da cantoria. Foi uma escolha sua não estar mais à frente de um boi?
“Sim. Herdei o dom do meu pai, graças a Deus. Já cantei em outros bois, no Pindaré, no Capricho do Bom Jesus, mas ser cantador do boi dos outros não estava dando certo porque já estava cansado de ganhar dinheiro para os outros. Daí, eu e Careca resolvemos montar nosso próprio grupo”.

Nesse grupo vocês fazem uma mistura de ritmos?
“Nós somos um grupo de palco, nós fazemos shows. Tocamos os vários sotaques, ilha, baixada e zabumba. Nosso repertório é vasto e somos os únicos que cantamos o Urrou do Boi completo, do começo ao fim. Esse é um momento de grande emoção. Além disso, temos no nosso repertório outras músicas do meu pai, como Anoitecer, Meu Vaqueiro Tu Tange a Boiada e Vou Soltar Minha Boiada, que foi a última toada que ele gravou”.

Os cantadores do grupo são todos de peso e que carregam sobrenomes fortes e isso poderia ajudar na divulgação do grupo?
“Somos quatro cantadores: eu, Gilberto que é meu irmão caçula, Careca, filho de João Câncio e Pititiu, que é cantador do Bairro de Fátima. É um time forte, com experiência. Eu considero Careca como se fosse meu irmão, assim como meu pai era com o pai dele, então eu acho que a gente faz um trabalho bom. Nosso grupo começou pequeno, mas agora já está com quase 40 componentes”.

Já que vocês não tem apoio financeiro externo, como é que vocês fazem para confeccionar vestimentas, indumentárias?
“A gente se ajuda, tira do bolso, e a comunidade do Bairro de Fátima também se integra com a gente. Nós buscamos apoio nas secretarias, fundações, pois sabemos que são os órgãos públicos os maiores apoiadores, mas não fomos atendidos. Não conseguimos nos cadastrar porque não tínhamos documentação, mas já estamos providenciando isso. À parte estamos buscando apoio do Sebrae para ajudar a desenvolver nosso projeto. Somos uma companhia que tem preocupação com o cultural e o social também. Estamos prevendo a realização de oficinas de indumentárias, de percussão, para socializar a comunidade e buscar formas de tirar as crianças da rua”.

O grupo surgiu com o sucesso do Tributo a Coxinho que vocês realizam há 13 anos. Mas e agora?
“A gente continua realizando os tributos sempre em abril após o aniversário de falecimento dele. Eu e Careca buscamos essa homenagem a nossos pais e agora, com todas as dificuldades estamos buscando o nosso espaço dentro do São João. Como já disse, temos um trabalho, experiência em outros bois. Todos os outros cantadores já passaram ou estão cantando em outros grupos, por exemplo: o Careca está no Lírio de São João, o Gilberto no Brilho da Ilha, o Pititiu no Bairro de Fátima, então estamos sempre buscando melhorar. Nós vamos batizar o grupo e esperar para que de repente a gente possa se apresentar em algum outro lugar”.

21 anos após a morte de Coxinho você acha que ele tem o reconhecimento que merece?
“Não. Acho que ainda falta mais. Ele fez muito pela cultura, em especial o bumba-boi. Mas nós estamos fazendo nossa parte, tanto que criamos o Tributo e depois a Companhia”.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Geraldo Azevedo de volta a São Luís

Fiz uma entrevista exclusiva  com Geraldo Azevedo para o o Jornal O Imparcial e o resultado vc pode conferir na integra na edição de hj impressa e on line, no link


Um pouco da matéria:

Foto: Divulgação
Geraldo Azevedo está de volta à Ilha. Após um hiato de três anos, o cantor e compositor de Dia Branco, Táxi Lunar, Chorando e Cantando, dentre outras músicas de sucesso se apresenta dia 28, às 22h, no Mandamentos Hall (Lagoa), em um show bem intimista, com  voz e violão, celebrando um reencontro com as gerações de fãs e admiradores deste grande artista brasileiro. A promoção é da PP Produções.

No show Geraldo vai apresentar grandes sucessos como Bicho de Sete Cabeças, Caravana, que faz parte da trilha sonora da novela global Gabriela e ainda os ritmos mais animados, para casar bem com o período junino,  como os xotes Dona da Minha Cabeça com Fausto Nilo, Sabor Colorido e Moça Bonita, em parceria com Capinan.


Esse foi o seu primeiro DVD de uma carreira longa. Considerando que muitos artistas gravam e lançam DVD o tempo todo, o seu público não cobrava  um trabalho assim há mais tempo?
G. AZ – É claro que o público estava me cobrando, então em 2011 lancei outro DVD, o Salve São Francisco. Este DVD tem como tema o rio São Francisco e conta com participações maravilhosas, como Moraes Moreira, Ivete Sangalo, Dominguinhos, lembrando só de alguns aqui. É um DVD com registro das gravações em estúdio misturados a imagens que mostram o rio São Francisco e entrevistas minha e dos participantes. Com esse DVD concorri pela primeira vez no Latin Grammy.

Você tem sucessos que passam de geração a geração. Tem algum fato pitoresco que tenha surgido em algum show?
G. AZ – São muitas histórias, mas o que mais me emociona é ver em meus shows famílias cantando unidas, às vezes três ou quatro gerações diferentes e todas gostando da minha música. Isso para mim é muito gratificante. Já aconteceu de no final do show eu ser procurado para tirar foto e serem avó, filha e neta, fãs do meu trabalho.


Você já veio a São Luís várias vezes, como fazer para um show não ficar igual ao outro?
G. AZ –  Não me recordo de quantas vezes fui a São Luis, mas nas décadas de 80 e 90 ia com mais frequência. Faz um tempo que não vou. Nunca um show é igual ao outro mesmo que eu coloque as mesmas músicas, na mesma ordem. A emoção da resposta do público é sempre única me trazendo novos sentimentos e maneiras de interpretar as minhas canções.

 Você até fez um música inspirada na Ilha...
G. AZ – Gosto muito de São Luís, acho um lugar lindo, com pessoas calorosas. A inspiração veio daí. Acho que minha música  Terra à vista diz tudo.

Como está a sua carreira no momento?
G. AZ –Minha carreira está ótima,  após o lançamento dos DVDs eu lancei pela Biscoito Fino um CD que é um projeto em parceria com uma amigo chamado Assunção de Maria. Tenho feito shows no carnaval e São João, além de vez em quando fazer shows do DVD Salve São Francisco. Rodo o Brasil todo com meu violão e estou me preparando para entrar em estúdio para gravar novo CD e também um novo DVD.

 Você tem acompanhado o cenário musical atualmente? Quem da nova geração você admira?
G. AZ – Gosto muito do Rodrigo Maranhão, Edu Krieger, a Roberta Sá que sempre tem um repertório bacana. Acho a Maria Rita ótima cantora, assim como a Mônica Salmaso, para citar alguns. Aqui no Rio tem muita gente boa fazendo música, o que falta é espaço nos meios de comunicação que sempre mostram os mesmos e não abrem para as novidades. Eu acho que cabe ao público pesquisar, ir atrás do que é feito de forma verdadeira. E acho que nesse Brasil tem muita coisa boa sendo feita em todas as regiões e cada uma com suas particularidades e regionalismos, que é o que faz a riqueza do nosso caldeirão cultural.

O projeto  Grande Encontro fez muito sucesso. Há possibilidade de haver esse Encontro novamente?
G. AZ –  Não acredito que possamos nos reunir de novo, pois cada um tem sua agenda de shows muita ativa e é muito difícil conciliar.

 Na primeira versão da novela Gabriela tinha uma música sua e agora novamente. O que representa essa reedição pra você?
G. AZ – Acho maravilhoso que a trilha sonora original esteja nesse remake, pois é uma trilha primorosa! Era um tempo em que a música popular brasileira era muito valorizada nas novelas. Fico feliz de ter uma música nessa novela que foi um marco e novamente estar nela também.


O que você vai  trazer para os seus fãs de São Luís?
G. AZ –  É um show voz e violão, uma coisa bem espontânea, pois posso tocar o que eu quiser e o público solicitar. Vamos ver o que acontece, não sou de planejar muito quando estou eu e meu violão.



quarta-feira, 27 de junho de 2012

Brilho e luxo no Encontro de Danças Encontro das Danças Portuguesas e Manifestações Culturais do Maranhão

A influência portuguesa está mais presente no Maranhão do que nunca nos festejos juninos. Nesse período  crianças, adolescentes e adultos vestem as riquíssimas roupas  da tradição portuguesa e enfeitam os arraiais com o brilho, a sedução e a beleza de Lisboa.  Há 11 anos essa tradição ficou mais forte com a realização do Encontro das Danças Portuguesas e Manifestações Culturais do Maranhão que este ano vai para a 12ª edição, dia 28, a partir das 18h, na Praça de São Roque, no bairro do Lira.

A festa começa dia 28, mas invade o dia seguinte com previsão de término às 10h da manhã, quando todos se encaminham para as homenagens à São Pedro na Capela da Madre Deus. O tradicional Encontro é realizado pela União Folclórica e Cultural Luso Brasileira da Maranhão e reúne mais de 80 grupos de danças Portuguesa, do Boiadeiro, Cacuriá, e Bumba-meu-boi, dentre outras atrações.

O evento que começou tímido, com apenas dez grupos, hoje tomou grandes proporções e é esperado ansiosamente pelos brincantes. No ano passado, segundo informações da organização o público presente foi de cinco mil pessoas. “Não dá para a gente estimar nem a participação do público e nem dos brincantes, porque são muitos, mas já temos confirmados, além dos nossos grupos cadastrados, danças de Matinha, Penalva, Itapecuru-Mirim, Rosário”, afirma o presidente da União, Clodenir Araújo, o Zeca da Cultura.

Dentre os objetivos da festa, a ideia é promover uma confraternização entre os grupos e o intercâmbio cultural entre as manifestações folclóricas existentes no Maranhão. “É o momento de eles trocarem experiências, se divertirem, é hora de congratulação”, resume Zeca.

A festa começa com o ato simbólico de abertura com a execução da toada Urrou do Boi, de Coxinho, que é o hino do folclore maranhense. A partir daí os grupos começam a se apresentar, por ordem de chegada, com duração de 5 minutos, e a festa prossegue com a chegada dos grupos de boi por volta das 6h da manhã. “É festa a noite e o dia inteiro”, comenta Zeca, completando que a programação por parte dos bois é em parceria com o Centro Comunitário Lírio de Santo Antônio.

Não há premiação em dinheiro, todos os grupos recebem uma placa simbólica de participação, mas  a disputa é acirrada quando se trata de coreografia e indumentárias. “É uma rivalidade saudável entre os grupos para saber quem está mais bem vestido, quem dança melhor”, completa Zeca.

A força da tradição – Nem sempre foi assim. Houve uma época em que as danças portuguesas estavam fadadas ao desaparecimento, pois corriam o risco de não receberem apoio dos gestores estaduais, ficando de fora da programação oficial. “Foi aí que o José Raimundo, que na época era deputado, criou a lei que obrigava a permanência dos grupos na programação do Estado”, conta Zeca.

Embora a importância da tradição seja reconhecida pelo público que aplaude os grupos, a União se ressente da pouca valorização da categoria pelo poder público. Segundo Zeca, ainda que a União tenha conquistado respeito pelo trabalho que realiza junto aos grupos, falta o reconhecimento financeiro. “Não há um devido valor para esse trabalho. Tanto é que quase ficamos de fora no começo de 2000 da programação do Governo. Foi por isso que resolvemos criar a União, para fortalecer as danças. E hoje as danças é que fazem a abertura dos arraiais”, afirma Zeca.

Logo no primeiro ano de criação da União já acontecia o primeiro Encontro que antes tinha maior participação de grupos de bumba-bois e agora, tem as danças como atrações principais.

Hoje, segundo a União surgem grupos a cada dia. Praticamente todos os bairros de São Luís tem de um a três grupos, mas o Bairro de Fátima é o local campeão de grupos folclóricos com cerca de 10. A maioria das danças, segundo a entidade, surgem de dissidências, às vezes para mostrar um certo poder, mas que no ano seguinte não se apresentam porque financeiramente é muito caro.

Amor pela dança – Que o diga o senhor Wagner Raimundo Vieira, presidente da dança portuguesa Mensageiro de Portugal do Bom Jesus, que também integra a União, foi um dos idealizadores, ao lado de Zeca, do Encontro. Sem revelar quanto custa manter uma dança, ele reconhece que os custos são muito altos e que o cachê que recebe dos órgãos públicos mal dá para vestir um dançarino. “Só um arco desses...”, diz ele reticente.

Há 16 anos ele mantém o grupo que hoje conta com 38 integrantes. “A paixão pela dança vem desde que a minha filha se apresentava. Daí ela começou a insistir para que eu botasse uma dança e eu fundei a Mensageiro. Gosto muito. Tenho o maior prazer de ver o grupo dançando, embora financeiramente seja muito caro”, diz Wagner.

Ao contrário de outros grupos que cobram as vestimentas, ou que fazem com  que o integrante confeccione a própria roupa, na Mensageiro de Portugal o brincante sai todo preparado sem gastar nada, segundo Wagner. O amor pela dança é mais forte e faz com que todo a família trabalhe em prol do grupo. A esposa de Wagner é que confecciona as roupas. “Lá em casa todo mundo trabalha”, diz ele.

A dedicação é tanta que todos os anos as roupas são diferentes, mais luxuosas ainda e começam a ser confeccionadas no mês de março. Já os ensaios começam ainda no ano anterior, no mês de outubro.

Foto: Reprodução/ThiagoVeloso

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Só por hoje

"Tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras; sou irritável e piro facilmente; também sou muito calma e perdôo logo; não esqueço nunca; mas há poucas coisas de que eu me lembre; sou paciente, mas profundamente colérica, como a maioria dos pacientes; as pessoas nunca me irritam mesmo, certamente porque eu as perdôo de antemão; gosto muito das pessoas por egoísmo: é que elas se parecem no fundo comigo; nunca esqueço uma ofensa, o que é uma verdade, mas como pode ser verdade, se as ofensas saem de minha cabeça como se nunca nela tivessem entrando? Tenho uma paz profunda, somente porque ela é profunda e não pode ser sequer atingida por mim mesmo; se fosse alcançável por mim, eu não teria um minuto de paz; quanto a minha paz superficial, ela é uma alusão à verdadeira paz; outra coisa que esqueci é que há outra alusão em mim - a do mundo grande e aberto; apesar do meu ar duro, sou cheia de muito amor e é isso o que certamente me dá uma grandeza...”

Clarice Lispector

Shows em São Luís

Já, já shows de Geraldo Azevedo e Detonautas em São Luís. Mais detalhes a partir de quarta aqui mesmo nesse bat local.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

último dia do 35º Festival Guarnicê de Cinema

Amanhã é último dia do 35º Festival Guarnicê de Cinema  
        
Depois de transformar a cidade de São Luís na capital brasileira do cinema brasileiro neste mês de junho, o 35º Festival Guarnicê de Cinema será encerrado neste sábado, 16. A programação da última noite desta edição comemorativa dos 35 anos do festival acontecerá no Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol), a partir das 18h, com apresentação folclórica do Tambor de Crioula e Recepção Lúdica com o Grupo Gamar.

A cerimônia de encerramento será  às 19h com a premiação oficial e homenagem à atriz Marília Pêra que já está em São Luís e à tarde concedeu coletiva. Marília Pera no ano passado esteve participando do Festival e manifestou sua vontade e estar novamente em São Luís. Em entrevista feita por mim para O Imparcial o diretor do Departamento de Assuntos Culturais da Universidade Federal do Maranhão, Alberto Dantas, afirmou que foi uma grande honra ter a atriz como homenageada nacional. Marília receberá  o Troféu Guarnicê de Cinema e a solenidade tem entrada gratuita. 



 Durante sete dias a cidade respirou a sétima arte. Melhor de tudo foi ter todo esse evento todo e cineastas de todo o país no Teatro da Cidade, um espaço charmosíssimo que antes sediava o Cine Roxy de tantas tradições. Que venham mais ações culturais. E viva a cultura!!!!

             Marília Pêra em São Luís
            Filha dos atores Dinorah Marzullo Pêra e Manoel Pêra, Marília nasceu no Rio de Janeiro. Aos quatro anos atuou na tragédia grega “Medéia”. Na juventude foi bailarina chegando a se apresentar no exterior e dançando na lendária montagem de “My fair lady” com Bibi Ferreira e Paulo Autran. Tragédias, comédias, dramas e musicais, por todos esses gêneros teatrais nossa homenageada deixou sua marca.
            Na TV, atuou em quase cinquenta programas, contando novelas, minisséries, humorísticos, especiais, seriados, etc. Sua primeira aparição foi em “Rosinha do sobrado” de 1965, na Rede Globo, onde fez a protagonista Rosinha. Também brilha no cinema e principalmente por isso é a homenageada do 35º Festival Guarnicê de Cinema. Pêra reúne mais de setenta premiações, homenagens e comendas. 

Com informações da Assessoria/DAC

terça-feira, 12 de junho de 2012

E o tal do romantismo???



 

O dia dos namorados nada mais é do que uma data para estimular o consumismo. Conheço casais que trocaram presentes e nem sequer se disseram palavras. Eu te amo, eu te quero bem, vc é o que quero para a minha vida... q nada. Parece que esse romantismo é para poucos.

O romantismo está em baixa? Não sei. Acho que se procurarmos bem ainda encontramos aquele tipo q manda flores. Hoje no trabalho uma colega recebeu flores e deixou a mulherada com uma inveja (branca, é claro). É isso que os homens não entendem. Mulheres gostam de serem cortejadas. Receber flores, bilhetinhos... Tá bom, estamos na era da internet? Então q seja um sms, um scrap, um post... e se vier acompanhada de um “eu te amo” então.... nossa, a mulherada vai à loucura.  

Romeu e Julieta, os amores dos contos de fadas, histórias como a do Titanic e por que não lembrar de  personagens de filmes  capazes de deixar com água na boca qualquer mulher. Mocinhas por quem a gente torce no final e de repente se vê com os olhos marejados de emoção ao ver o encontro e o beijo final.

Ah, o amor... tão cantando e decantado por poetas, compositores. Renato Russo em trecho de música diz: “quem foi que disse que o amor, pode acabar?”. Nunca. Não vai acabar nunca. O romantismo pode até ficar em baixa. Mas o amor não.

Simples assim. Para quem ama todos os dias são enamorados. Por isso, vamos curtir bem nossas caras metades enquanto estamos derramando paixões. E como dizia o poeta: “...que seja eterno enquanto dure”.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Artista de rua ponto com


ArtistadeRua.com vai abrir para artistas de todo o Brasil

Site vai aderir ao crowdfunding para captar verba para o novo site interativo


A partir do dia 1º de junho o site Artistaderua.com,www.artistaderua.com, vai lançar uma campanha para uma nova fase do projeto. O objetivo é arrecadar verba para construção de um site mais interativo, onde o próprio artista de rua (ou alguém que quiser ajudar) possa postar vídeos e informações sobre o artista. O site vai adotar a Movere.me, empresa de Crowdfunding - financiamento coletivo - para captar verba de quem quiser colaborar.

"Queremos abrir o site para que os próprios artistas e amantes da cultura de rua possam eles mesmos criarem suas contas e gerênciarem seu perfil com biografia, fotos e vídeos", revela Pedro Bittencourt idealizador dessa nova fase do projeto. O novo site terá um maior alcance e dará mais autonomia para que os artistas criem ali um ambiente de troca de experiêcias, compartilharem conhecimentos, e seus trabalhos pela Web.

O projeto Artista de Rua.com surgiu como oportunidade para esses artistas se unirem, terem ao seu alcance um canal de troca de experiências, além de contato direto de suas atividades. Atualmente, a página na internet apresenta os artistas, com apoio de vídeos, fotos e entrevistas e por isso facilita aos veículos de comunicação em contactarem cada um, mas só do Rio de Janeiro. A iniciativa começou em 2007 e já reúne alguns artistas cadastrados, além de abertura para debates.

A causa foi abraçada pelos idealizadores por dois motivos: a dificuldade dos artistas de viverem exclusivamente do trabalho nas ruas sem nenhum apoio e a constante desvalorização da arte fora do teatro. Começamos pelo Centro da Cidade carioca na Rua Uruguaiana, pois sabemos que no começo de todo mês esse é o local escolhido por estes artistas. A pesquisa de artistas começou pelas ruas do Rio de Janeiro, pois é aonde a equipe vive e aproveita para coletar informações da localização destes artistas.

Quem está por trás desse projeto é a Tuiuiú Comunicação, que soma experiência e prazer na organização de projetos de diferentes segmentos. Ela é responsável pela realização da Mostra Artista de Rua e Maratona artista de Rua, do Projeto Carioquinha entre outros que podem ser conferidos em
www.tuiuiu.com.


Quem colaborar vai ser recompensado

R$ 10,00
Email de agradecimento

R$ 35,00
Camisa Artistas de Rua com a mensagem "Eu apoio"

R$ 250,00
1 dia de oficna de Arte de Rua (teatro e intervenções urbanas) com o professor André Garcia Alvez. Local e data a combinar.

R$ 500,00
1 dia de oficina de Perna de Pau com o professor Vinicius Longo. Local e data a combinar.

R$ 1.000,00
1 Convite com direito a acompanhante para o evento de lançamento, com apresentações de artistas (de rua), consumação livre e uma "homenagem livre" ao colaborador.