sábado, 11 de agosto de 2012

Lençóis Jazz e Blues Festival 2012



 A quarta edição do Lençóis Jazz e Blues Festival 2012, em Barreirinhas vai ter hoje a apresentação da alemã Andrea Canta, que é uma fã declarada da música brasileira e possui um repertório musical refinado desfilando os mais diferentes estilos como jazz, latin music, reggae e pop music. O encerramento da primeira etapa do festival ficará por conta da apresentação do cantor e saxofonista norte-americano  Atiba Taylor  e do talentosíssimo Artur Menezes. Profundamente conectado ao jazz desde suas raízes, Atiba procura cada vez mais investir no desenvolvimento e consolidação da música contemporânea.
 O jovem Artur Menezes, por sua vez, desponta no cenário do blues como um dos melhores de sua geração. Aos 27 anos e com dez de carreira o músico não só toca guitarra, mas compõe e interpreta de uma forma envolvente. “Sei que meu objetivo é divulgar o blues e para isso eu preciso ampliar o público. É isso que faço nos meus shows. Algo inesquecível. Não chegou de terno e gravata e faço aquela coisa tradicional”, diz o músico.
Atiba e Artur dividirão o palco e serão acompanhados por Lucas Ribeiro (baixo), Wladimir Katuga (bateria) e Claudio Mendes (teclado), apresentando o mesmo show que vem fazendo juntos em outros festivais do gênero pelo país.


Confira a entrevista que fiz com Artur Menezes, exclusiva para o jornal O Imparcial.

O que você vai apresentar ao público em Barreirinhas?
Essa é a quarta vez que eu vou ao Maranhão e a primeira vez que vou com a banda completa. Eu e o Atiba vamos fazer o mesmo show que fizemos no festival em Guaramiranda. Eu vou apresentar canções do meu último trabalho e algumas inéditas do novo CD que será lançado em setembro. Eu canto as minhas músicas, o Atiba as dele, mas com a mesma banda.

Como foi que o blues entrou para sua vida?
A minha mãe (Lúcia Menezes) é cantora de MPB e trouxe o universo artístico para dentro de casa, mas eu sempre fui fã do meu irmão que gosta muito de rock. Eu fui me espelhando nele e comecei a pesquisar mais a fundo sobre o rock e cheguei no blues, que foi onde tudo começou. Comecei a tocar na guitarra do meu irmão, depois violão e fiz meu primeiro show profissional com 16 anos.

O Brasil tem um público cativo de blues?
Costumo dizer que há dois tipos de pessoas. Os que gostam de blues e os que não conhecem. O blues é uma música muito bacana, vibrante, dançante e o povo nordestino é dos mais calorosos. O pessoal do sul aprecia mais, os nordestinos curtem, mas há um público muito bom. Em todos os cantos que eu vou sou sempre muito bem recebido, pois não toco apenas o blues tradicional.

O que você toca então além do tradicional?
Vou do tradicional às misturas com rock, soul, baião, música nordestina... fazemos uma mesclagem que torna o blues mais interessante ainda. Não chegou com terno e violão e faço aquela coisa morna. Meu blues é moderno e o meu propósito é divulgar a música  para o Brasil e o mundo e para isso precisamos cativar e ampliar o público. E se fazemos um show bacana, com certeza conquistaremos mais público.

Serviço
O quê? IV Lençóis Jazz e Blues Festival 2012 
Quando? Encerramento hoje, às 21h
Onde? Gran Solare Lençóis Resort (Barreirinha)

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