Neste final de semana o comediante Rafael Cortez estará em São Luís com seu show de humor De Tudo um Pouco. O paulista, membro do programa CQC apresenta sua
comédia stand up em São Luís, dias 21
e 22, às 20h, no Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol) e promete fazer um show
muito animado, com interação, improviso, piadas, histórias e músicas.
Desde
que estreou em 2009 o De Tudo um Pouco
com um formato totalmente diferente do que é apresentado hoje, Rafael Cortez
apresenta um espetáculo tomando uma
linha, mas sem nunca ter um texto fechado. “Tudo pode mudar a todo tempo, pois
a apresentação tem muita interação”, diz o comediante. Até hoje o artista incorpora novas linguagens
e ideias ao roteiro de cada apresentação dependendo, como ele mesmo diz, da
plateia.
No
palco Cortez interage com o público, improvisa, conta histórias e toca músicas,
explorando diversas possibilidades cômicas. “Digo que tenho formação de ator e
muita cara de pau. Isso ajuda muito na hora de improvisar”, diz ele.
Confira a entrevista que fiz com ele para o Jornal O Imparcial:
Foto: Divulgação/César Araújo
Rafael você decide pouco antes de subir ao palco o que
vai apresentar para o público? Quando foi que percebeu que tinha o dom da
improvisação?
“Eu tenho formação de ator e sou muito cara de pau. Isso
ajuda muito na hora de improvisar. O show tem uma linha previamente definida,
um roteiro básico, digamos assim. Mas tudo pode mudar a todo tempo, pois a
apresentação tem muita interação. Se algo está rendendo, eu continuo, se não,
sigo pra próxima. Tem toda uma flexibilidade”.
Você tem muitas facetas, várias profissões, mas qual aquela que te dá mais prazer e por qual motivo?
Você tem muitas facetas, várias profissões, mas qual aquela que te dá mais prazer e por qual motivo?
“Gosto muito de tudo o que faço. É complicado escolher o que
mais gosto de fazer. Na verdade, vou inverter a resposta: vou falar o que eu
gostaria de fazer com mais frequência, que é a música”.
Muitos humoristas que fazem stand up andam se queixando que estão limitados a falarem sobre
alguns temas sob pena de serem considerados preconceituosos. O que você pensa
disso?
“Acho que estamos passando por um período muito chato. Tem muita patrulha por parte das pessoas, da sociedade em cima dos comediantes. Não sei se é pra tanto. Cada comediante tem um estilo e o seu público. O humor é muito subjetivo. Eu posso achar graça de algo que você não vê graça nenhuma. Precisamos relaxar e rir mais”.
No espetáculo você fala de vários temas, mas qual tem maior reação do público?
“Ah, isso depende muito da plateia. Mas a sequência musical, em que toco e canto, sempre agrada muito. Apareçam no show e confiram”.
“Acho que estamos passando por um período muito chato. Tem muita patrulha por parte das pessoas, da sociedade em cima dos comediantes. Não sei se é pra tanto. Cada comediante tem um estilo e o seu público. O humor é muito subjetivo. Eu posso achar graça de algo que você não vê graça nenhuma. Precisamos relaxar e rir mais”.
No espetáculo você fala de vários temas, mas qual tem maior reação do público?
“Ah, isso depende muito da plateia. Mas a sequência musical, em que toco e canto, sempre agrada muito. Apareçam no show e confiram”.
Embora seus espetáculos não sejam os mesmos, o que São Luís
pode esperar de Rafael Cortez?
“O povo do Maranhão pode esperar um show muito animado, com
muita interação, improviso, piadas, histórias e músicas. De tudo um pouco
(risos)”.
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