O outro lado da história de Peter Parker

 "Por que essas são as melhores" - essa frase associada ao sorriso lindo de  Andrew Garfield no finalzinho do novo filme do Homem Aranha, fazem a gente querer mais.

A história, criada por Stan Lee e Steve Ditko no início da década de 1960, reside no fato de que um “CDF”, nada popular e vítima de bulling vê sua vida transformada depois que é picado por uma aranha. 

O herói, por vezes atrapalhado, ganha uma característica que todo jovem gostaria de ter: autoconfiança. Um personagem que resiste ao teste do tempo sem grandes alterações há 50 anos. E nesse filme, pude ver isso mais do que nos outros filmes.  O Espetacular Homem Aranha mostrou um Peter Park bem diferente do que eu estava acostumada a ver nos cinemas. 

Neste que está em cartaz, Peter está mais ousado, engraçado, debochado e corajoso. No último filme exibido no cinema Homem Aranha 3 (a trilogia) achei ele um bobão.

Em O Espetacular Homem-Aranha, Peter Parker (Andrew Garfield, de “A Rede Social”) tenta entender quem é e como se tornou essa pessoa. Na sua jornada para remontar o seu passado, ele descobre um grande segredo de seu pai… Um segredo que irá definir o seu destino como Homem-Aranha. Este é o primeiro de uma série de filmes que contará o outro lado da história de Peter Parker.

Neste, Parker não é uma vítima, mas um herói desde o início. E eu adorei. Os quadrinhos sempre passam a ideia de que o Homem Aranha é bobão, sem graça e desajeitado. Parker, na pele de Andrew Garfield, não tem nada de desajeitado: anda de skate, usa lentes de contato e enfrenta valentões de peito aberto, e o que é melhor, ganha deles. 

Andrew Garfield (Spider Man), Emma Stone (Gwen Stacy), Martin Sheen (Tio Ben), Sally Field (Tia May), Rhys Ifans (Curt Connors – O Lagarto), com  direção de Marc Webb fizeram do filme um enredo bonito de se ver. Com romantismo inocente, lutas grandiosas e um herói realmente herói. Gostei do Homem Aranha.