O show foi ontem. Mas vale a pena replicar uma matéria que fiz sobre o show Ayabás, realizado ontem no Teatro Arthur Azevedo, produção da Negro Axé Produções, com participações das cantoras Alexandra Nicolas, Célia Sampaio, Fátima Passarinho, Gisele Padilha, Lena Machado e Rosa Reis. A abertura foi com Alessandra Loba e Banda Terreiro de Oyo.
Ayabás, significa
“Rainha” e foi orquestrado para ser um canto de amor, fé, devoção e exaltação aos
orixás femininos fortemente cultuados no Maranhão dentro das casas de cultos
das religiões de matriz africana como o Tambor de Mina, Candomblé e Umbanda. O
espetáculo festejou também o 2º aniversário da produtora Negro Axé Produções e mesclou religião, música, dança e teatro para reverenciar as divindades
africanas: Iemanjá, Nanã, Iansã, Oxum, Ewá e Obá.
Alessandra Loba, Lena Machado e Fátima Passarinho
“Festejar os dois anos da Negro Axé é
ver que apesar de todas as dificuldades, principalmente financeiras, temos
feito um bom trabalho pela valorização da música, por conseguinte do cantor(a)
maranhense. O show Ayabás é um show
de axé. Todas as cantoras foram aprovadas pelos búzios. Joguei todos os nomes.
E todas as cantoras tem relação direta com os orixás femininos que estão
cantando. Por exemplo, Célia Sampaio é filha de Iansã, Alexandra de Oxum, Lena de Iemanjá, só para citar alguns
exemplos”, diz Raydenisson.
Nanã
A cantora Gisele Padilha interpretou composição inédita de Paulinho Akomabu composta exclusiva para o show.
Iansã
Célia Sampaio representou Iansã com
a canção o Vento Bom de Iansã
Oxum
Alexandra Nicolas cantou em louvor ao
orixá feminino Oxum, sua mãe.
Iemanjá
A cantora Lena Machadoreverenciou Iemanjá.
Obá
Rosa Reis cantou pra Ayabá Obá.
Ewá
Fátima Passarinho saudou Ewá, orixá
da beleza.
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