Esperei mais do filme Somos Tão Jovens. Me pareceu uma visão bem romanceada de Renato Russo, com um destaque exagerado para a sua opção sexual. Mas como disse, é a visão do diretor.
Não é uma super produção. O filme por si só, a trilha sonora, e a belíssima interpretação dos atores já valeu a ida ao cinema.
Thiago Mendonça, o Renato Russo, deu show de interpretação com trejeitos, gestos, sem falar que cantou demais. Os autores/intérpretes de Herberth Viana e Dinho, também foram muito convicentes. Impossível não se emocionar com a doçura de Bianca Comparato, fazendo o grande amor de Renato, a Aninha.
Enfim, o filme mostra a transformação de Renato Manfredini Jr. no mito Renato Russo. Do Aborto Elétrico à Legião Urbana, vemos os primeiros acordes do mito Renato Russo e da turma do Rock Brasília, criadores de sucessos como Que País é Este, Geração Coca-Cola, Eduardo e Mônica (uma das minhas favoritas) e muitas outras músicas que marcam e transformam fãs geração após geração.
Trilha sonora incrível, como toda a discografia de Renato. Só que a música Tempo Perdido, a que se refere o filme só tocou um pouco no início... acho que foi uma lacuna. Na verdade o roteiro deveria ter ido um pouco mais além... quero mais, mais, mais.
Tem uma galera aí falando que vai esperar Faroeste Caboclo, como se isso fosse compensar algumas lacunas de Somos tão Jovens, mas não tem nada haver. Vai ser a interpretação da música. Não vai falar nada de Renato... portanto, vejamos a história.
Foto: Fan page oficial do filme no Facebook
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