domingo, 7 de julho de 2013

O show do 5 a Seco em São Luís




Eu entrevistei o Tó, do projeto 5 a Seco que se apresentou este final de semana em São Luís no Teatro Arthur Azevedo. O show teve a participação de Phill Veras, jovem e nova promessa na música, que está morando atualmente em São Paulo.
O 5 a Seco é composto por cinco jovens violinistas: Leo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinicius Calderoni. Revezando-se no baixo, na bateria e na percussão, a banda que inicialmente começou a carreira despretensiosamente e com apresentações restritas, viu suas músicas e shows pararem nas redes sociais e os espaços de realização das apresentações cada vez mais lotados. Embora o sucesso tenha vindo logo, os garotos seguem as suas carreiras individuais, continuam vendo o grupo como um projeto paralelo e tem apenas uma certeza: “um projeto sem tempo para acabar”, conforme comentou Tó Brandileone em entrevista a O Imparcial. “A gente continua vendo o projeto como paralelo. As pessoas chamam de banda, mas preferimos projeto. Começamos por que a gente já se conhecia, conhecia o trabalho um do outro, e o que faz o projeto ser especial é a gente poder levar as nossas várias visões individuais para o trabalho. Temos visões musicais diferentes, mas também muitas afinidades”, disse Tó.




Três perguntas//Tó Brandileone
Como dá para conciliar cinco cabeças diferentes, cada um com sua carreira em um projeto único?
Cada um tem a sua carreira individual e uma completa a outra dentro do grupo. A ideia é unir essas vertentes. Quando um de nós quer fazer algo que não cabe dentro do grupo, faz em sua carreira individual. O fato de cada um ter sua carreira solo funciona como uma válvula de escape. Somos 5 em que todos tem o poder de decisão. Combinamos os ensaios, acertamos quando cada um pode tocar. É tudo muito afinado. Entendemos o projeto como um plano de carreira, e o fato de sermos amigos ajuda muito para a gente conciliar tudo. É um projeto, mas o fato das pessoas nos chamarem de banda não nos incomoda.



Vocês estão com uma nova forma de apresentação nos palcos?
Sim, temos novidades para esse show de São Luís. Estaremos os cinco no palco juntos fazendo um show mais pra frente. Estamos com uma formação mais pop, rock, soul, com mais “pegada”. Tem bastante arranjo novo, mas sem descaracterizar a canção. Estamos nos desdobrando com o intuito de mostrar um show do jeito que a gente imaginou quando compomos. O 5 a Seco é um coletivo de compositores. Não é igual às outras bandas que todos tocam muito bem um instrumento. Todos nós tocamos tudo, compomos, cantamos. Temos essa especificidade.


Projeto tem data para terminar. Vocês pensam assim?
Nós brincamos dizendo que somos cinco caras que se juntaram de um jeito que deu certo dentro e fora dos palcos. A gente não vê como um projeto acabado. É natural que ele vá e venha, podemos ter hiato, mas ele sempre vai estar ali, nunca vai acabar. Não é o que queremos. Em julho vamos fazer o aniversário de 4 anos do projeto e faremos 5 shows solos comemorativos (o primeiro será dia 11) na sala Crisântemo (SP) onde tudo começou, onde fizemos o primeiro show e achávamos que seria o último. O sexto show será no Auditório Ibirapuera, que foi onde gravamos o CD e o DVD.

Fotos: Reprodução do Facebook via Thays Carvalho

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