sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Tradicionais e modernos se encontram em sarau de RicoChoro ComVida na Praça


Terceira edição do projeto, sábado (24), terá o grupo Urubu Malandro, Claudio Lima, Marcos Magah e o DJ Samir Ewerton

O próximo disco de Claudio Lima, o terceiro da carreira, ainda sem qualquer previsão de lançamento, deverá trazer, especula-se, ao menos uma composição de Marcos Magah: Salomé, parceria com o poeta Fernando Abreu.

A música conquistou o público presente a Rosa dos Ventos, show apresentado pelo cantor em fevereiro de 2014 no Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy). Houve quem pedisse bis, o que até hoje não aconteceu.

Marcos Magah e Claudio Lima se encontram no palco, sábado que vem (24), às 18h, na Praça da Fé (ou Praça da Praia Grande), em frente à Casa do Maranhão. Lá acontecerá a terceira edição do projeto RicoChoro ComVida na Praça, ocasião em que eles serão acompanhados pelo grupo Urubu Malandro (foto), um dos mais tradicionais de São Luís, formado por Arlindo Carvalho (percussão), Domingos Santos (violão sete cordas), Fleming (bateria), Juca do Cavaco e Osmar do Trombone. A noite será aberta pela discotecagem de Samir Ewerton.

RicoChoro ComVida na Praça tem patrocínio da TVN através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão. Idealizado por Ricarte Almeida Santos, o projeto tem produção de RicoMar Produções Artísticas e produção executiva de Marla Silveira e Euricélia Coqueiro.

Atrações – Claudio Lima (foto abaixo) estreou em disco em 2001 com o disco Claudio Lima, em que gravou compositores locais e nacionais, reprocessando músicas bastante conhecidas com timbres eletrônicos. Foi o primeiro a gravar o choro Ray-ban, de Cesar Teixeira, com uma pegada bluesy. Dente de ouro, clássico de Josias Sobrinho puxado a tambor de mina, ganhou arranjo eletrônico para fazer bonito em qualquer pista de boate. Em 2006 lançou, com o pianista baiano Rubens Salles, radicado nos Estados Unidos, o álbum Cada mesa é um palco, onde registra canções de Bruno Batista, Tom Zé, Luiz Gonzaga e Herivelto Martins, entre outros. O título do disco é verso de Bis, bolero de Cesar Teixeira que abre o disco.



Marcos Magah ajudou a consolidar uma cena punk em São Luís entre o final da década de 1980 e o início dos anos 2000. Integrante da banda Amnésia, andava sumido, até que seu Z de vingança (2012) caiu nas mãos e ouvidos do escritor e editor Bruno Azevêdo. Gravado em esquema punk – fazendo valer a máxima “faça você mesmo”, o álbum conquistou o coração do especialista em brega, autor de Em ritmo de seresta, que lançou-o por sua editora Pitomba Livros e Discos. Z de vingança caiu nas graças do público, com sua mistura de punk, rock e brega. Marcos Magah passou a se apresentar constantemente em diversos palcos de São Luís, do interior do estado e até em Teresina, capital do vizinho Piauí. Em 2014 Magah lançou O homem que virou circo, segundo disco de uma trilogia sobre mágoa, solidão e morte.

Batizado por choro de Louro, João de Barro e Pixinguinha, os cinco integrantes do grupo Urubu Malandro até hoje tocam com uma sexta cadeira, vazia, no palco. É uma reverência a um ex-integrante seu: o compositor e percussionista Antonio Vieira, falecido em abril de 2009, aos 88 anos. Arlindo Carvalho e Seu Vieira, como era simplesmente chamado pelos mais íntimos, conheceram-se no final da década de 1970, quando ambos integraram o Regional Tira-Teima, fundado por (e batizado por música de) Ubiratan Sousa.

Formado em Comunicação Social com habilitação em Rádio e TV pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) o DJ Samir Ewerton integra a equipe de locutores da Rádio Universidade FM, onde apresenta o programa Elektra, especialista nas diferentes vertentes da dance music de todas as épocas. Foi graças ao “balanço” (como era chamada a dance music em São Luís) ouvido na adolescência que ele tornou-se DJ.


Serviço
 O quê: 3ª. edição do projeto RicoChoro ComVida na Praça
Quem: DJ Samir Ewerton, grupo Urubu Malandro, Claudio Lima e Marcos Magah
Quando: dia 24 (sábado), às 18h
Onde: Praça da Fé (ou Praça da Praia Grande), em frente à Casa do Maranhão (Praia Grande).
Quanto: grátis
Patrocínio: TVN, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão

Fonte: Assessoria 

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