segunda-feira, 25 de abril de 2016

Xama Teatro representa o Maranhão no circuito 2016 do Palco Giratório

Um projeto que a principio era uma ideia subjetiva. Não tinha narrativa, não tinha roteiro. Assim nasceu o espetáculo de rua “A carroça é nossa”, do grupo Xama Teatro.
O Xama teatro é um grupo que trabalha o lúdico por meio da contação de histórias e conquista o público com sua forma única de se dirigir a ele, de maneira simples e envolvente. Segundo Renata Figueiredo, integrante do elenco de A carroça é nossa a parceria com Sesc é de extrema relevância para contribuir com a disseminação da artes cênicas maranhense pelo país. “O Sesc sempre foi um grande parceiro do Xama Teatro. É uma instituição que supri uma carência muito grande de cultura no nosso estado, disseminando as artes cênicas que são uma área pouco privilegiada pela políticas publicas”, declarou
“A carroça é nossa” conta a história de Pedoca, um porteiro de escola que viaja por meio da imaginação em busca de novos desafios e experiências, carregando uma carroça de sonhos. Encenado por quatro excelentes contadores de história, a proposta visa proporcionar ao público, seja infantil ou adulto, uma experiência única de se transportar para um mundo imaginário e viajar para onde quiser com sua própria carroça de sonhos. Renata Figueiredo ressalta ainda que o texto foi uma criação a partir das etapas do bumba meu boi: "A Carroça traz na raiz de toda sua criação, a memória e a tradição como alimento para o material narrativo do ator-contador-brincante", disse.
Entre os 20 grupos brasileiros que participam do Palco Giratório Sesc 2016, o grupo Xama Teatro é o único representante maranhense no circuito nacional. O espetáculo começou a circular no dia 21 de abril e até outubro participa de palestras e oficinas, dentro das atividades formativas do festival de teatro em 29 cidades brasileiras. O grupo comemora, em 2016, 11 anos do projeto de extensão Carroça na Rota dos Balaios já tendo apresentado o espetáculo em diversos palcos maranhenses, tornando-se um dos espetáculos mais duradouros do estado, frequentemente apresentado em praças, escolas, festivais estaduais e atividades institucionais.
Após a apresentação na capital maranhense, o grupo segue para o Rio de Janeiro e se apresenta na Escola Sesc de Ensino Médio no dia 2 de maio. Ainda nesse mês o grupo vai a Campo Grande, Cuiabá e Porto Alegre. Em junho, o roteiro da trupe inicia em Belo Horizonte, no dia 12 e encerra no dia 18 em Uberlandia.
Retornando ao nordeste, o Xama Teatro se apresenta no dia 2 de julho em João Pessoa, onde fica por três dias e segue para Campina Grande e voa então para outra região do país, se apresentando no dia 16, na Ceilândia, no Distrito Federal.
Em agosto o grupo do sul ao norte do país, iniciando pelas cidades de Florianópolis, Umuarama, Paranavaí, Jacarezinho, fechando o mês em São Paulo, com dois dias de apresentação no Sesc Jundiaí. A viagem então tem como destino o nordeste novamente com estadias em Aracaju, Oeiras, Floriano encerrando na cidade de Parnaíba, no Piauí.
Porto Velho, Rio de Janeiro, Vitória, Camaquã, Alegrete e Santa Rosa são os municípios na extensa agenda do mês de setembro. O estado do Rio Grande do Sul foi o escolhido para encerra a circulação do grupo com apresentação em Carazinho, Passo Fundo e Lageado.
PALCO GIRATÓRIO 
Para difundir as artes cênicas brasileiras e democratizar o acesso à cultura, o Palco Giratório proporciona mais que entretenimento. O projeto possibilita trocas de experiências e intercâmbios entre artistas e a plateia, valorizando sempre a educação e cidadania dos espectadores. Em 2016, o Palco Giratório circula com 20 companhias, 728 apresentações artísticas (todas gratuitas), 1.325 horas de oficinas teatrais e passagem por 145 diferentes cidades.
Ao longo de seus 19 anos de existência, o Palco Giratório se consolidou no cenário cultural levando uma grande variedade de gêneros e linguagens artísticas para um público diversificado de mais de 4.5 milhões de pessoas.
Ao todo, já foram 7.696 apresentações com 253 grupos de teatro de rua, circo, dança entre outras linguagens artísticas — em instalações do Sesc, praças e outros espaços urbanos. Mais do que entretenimento, essa iniciativa tem como objetivo não só a troca de experiências e vivências entre os artistas, mas também a difusão de montagens regionais pelo país afora, além de criar oportunidades de inserção de artistas, produtores e técnicos no mercado de trabalho. 
Foto: Márcio Vasconcelos
Fonte: Ascom Sesc

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