As melhores canções da obra da banda inglesa Pink Floyd
ganharam interpretações que prometem emocionar os fãs da banda e também da música
instrumental como um todo, na apresentação do grupo paulistano Kaoll com o
espetáculo Kaoll interpreta Pink Floyd. O
show faz parte da programação da 7ª
Mostra Sesc Guajajara de Artes e
acontece amanhã, 26, às 22h, na Praça Nauro Machado, aberto ao público.
O co-produtor executivo da banda e guitarrista Bruno Moscatiello
ressalta que a Kaoll não faz cover da
banda, trata-se de um projeto em que as grandes canções do Pink Floyd são
interpretadas. “É uma apresentação em formato medley das faixas mais importantes da banda, que são muitas. Por
isso a gente fez essa compilação para poder contemplar os diversos momentos do
repertório da banda”, afirma Bruno.
O espetáculo instrumental e audiovisual apresenta versões
singulares para a discografia do Pink Floyd. Formada por Bruno (guitarra), Dokter Leo (bateria), Yuri Garfunkel na flauta transversal, violão e arte gráfica e Gabriel Catanzaro no
contrabaixo, os músicos percorrerão
cronologicamente a trajetória do Pink Floyd e promete revisitar algumas das
mais complexas e belas canções de Roger Waters e companhia.
Mas sobre o repertório
do show o grupo faz mistério, quer causar surpresa, mas adianta que serão
apresentadas faixas autorais dos discos Kaoll 04 (2008) e Auto-Hipnose
(2010) e faixas dos principais discos do Pink Floyd como Piper at the gates of dawn (1967), A saucerful of Secrets (1968), Obscured
by Clouds (1972), Darkside of the
moon (1973), Wish you were here
(1975) e The Wall (1979).
Quatro
perguntas//Bruno Moscatiello
Nessa proposta da musicalidade instrumental como
tem sido os shows da banda?
O nosso
show atual é com o repertório dos álbuns mais importantes do Pink Floyd, mas paralelamente
a gente também mostra nosso trabalho autoral. Temos tido um bom público nas
cidades por onde passamos e nos utilizamos desse projeto para divulgar a nossa
banda, nossas composições, nesse trabalho de formação de plateia. Aproveitamos
para divulgar nossas mídias, vender CDs e produtos da banda.
É mais uma banda independente
buscando espaço?
A gente
precisou se adaptar a essa cena independente. Então nós produzimos, gravamos
distribuímos, fazemos a concepção. Temos alguns apoios, mas a grande parte do
nosso trabalho é feito de forma independente.
Muito se fala da pouca
popularização da música instrumental no Brasil, você concorda?
O nosso
trabalho também é de formação de plateia. Nosso objetivo é mostrar a música
instrumental Brasil afora, valorizar
esse segmento, mas com a preocupação de mostrá-la para o leigo, não somente para o músico
profissional. Queremos que os diferentes públicos conheçam a beleza que é a
música instrumental.
Fora as capitais, como o público
das cidades menores percebem a apresentação de vocês?
Geralmente
as cidades pequenas, diferentes das capitais do sul e sudeste não tem outros
eventos para aquele dia. A exemplo da cidade de São Paulo que tem vários
eventos por dia. Então nós recebemos um público muito grande, atento e que
realmente se emociona com a beleza que é o espetáculo. É o evento da cidade,
então as pessoas comparecem e gostam.
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