quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Kaoll toca Pink Floyd em São Luís




 As melhores canções da obra da banda inglesa Pink Floyd ganharam interpretações que prometem emocionar os fãs da banda e também da música instrumental como um todo, na apresentação do grupo paulistano Kaoll com o espetáculo Kaoll interpreta Pink Floyd. O show faz parte da programação da 7ª Mostra  Sesc Guajajara de Artes e acontece amanhã, 26, às 22h, na Praça Nauro Machado, aberto ao público.
O co-produtor executivo da banda e guitarrista Bruno Moscatiello ressalta que a Kaoll não faz cover da banda, trata-se de um projeto em que as grandes canções do Pink Floyd são interpretadas. “É uma apresentação em formato medley das faixas mais importantes da banda, que são muitas. Por isso a gente fez essa compilação para poder contemplar os diversos momentos do repertório da banda”, afirma Bruno.
O espetáculo instrumental e audiovisual apresenta versões singulares para a discografia do Pink Floyd. Formada por Bruno (guitarra),  Dokter Leo (bateria),  Yuri Garfunkel na flauta transversal, violão e arte gráfica e Gabriel Catanzaro no contrabaixo, os músicos  percorrerão cronologicamente a trajetória do Pink Floyd e promete revisitar algumas das mais complexas e belas canções de Roger Waters e companhia.
Mas sobre o repertório do show o grupo faz mistério, quer causar surpresa, mas adianta que serão apresentadas faixas autorais dos discos Kaoll 04 (2008) e Auto-Hipnose (2010) e faixas dos principais discos do Pink Floyd como Piper at the gates of dawn (1967), A saucerful of Secrets (1968), Obscured by Clouds (1972), Darkside of the moon (1973), Wish you were here (1975) e The Wall (1979).


Quatro perguntas//Bruno Moscatiello

Nessa  proposta da musicalidade instrumental como tem sido os shows da banda?
O nosso show atual é com o repertório dos álbuns mais importantes do Pink Floyd, mas paralelamente a gente também mostra nosso trabalho autoral. Temos tido um bom público nas cidades por onde passamos e nos utilizamos desse projeto para divulgar a nossa banda, nossas composições, nesse trabalho de formação de plateia. Aproveitamos para divulgar nossas mídias, vender CDs e produtos da banda.

É mais uma banda independente buscando espaço?
A gente precisou se adaptar a essa cena independente. Então nós produzimos, gravamos distribuímos, fazemos a concepção. Temos alguns apoios, mas a grande parte do nosso trabalho é feito de forma independente.

Muito se fala da pouca popularização da música instrumental no Brasil, você concorda?
O nosso trabalho também é de formação de plateia. Nosso objetivo é mostrar a música instrumental Brasil afora, valorizar  esse segmento, mas com a preocupação de mostrá-la para  o leigo, não somente para o músico profissional. Queremos que os diferentes públicos conheçam a beleza que é a música instrumental.

Fora as capitais, como o público das cidades menores percebem a apresentação de vocês?
Geralmente as cidades pequenas, diferentes das capitais do sul e sudeste não tem outros eventos para aquele dia. A exemplo da cidade de São Paulo que tem vários eventos por dia. Então nós recebemos um público muito grande, atento e que realmente se emociona com a beleza que é o espetáculo. É o evento da cidade, então as pessoas comparecem e gostam.

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