Hoje em todo o Brasil a imprensa lembrou a data de nascimento de Vinícius de Moraes, o poetinha, nascido a 19 de outubro de 1913. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também tido como um grande conquistador. A prova disso é que se casou nove vezes ao longo de sua vida. Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música.
Em sua homenagem:
Soneto de aniversário
Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.
Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.
Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.
E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.
E a composição que toda mulher gostaria de ouvir seu amado dizer:
Eu sei que vou te amar
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu Sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar,
Mas cada volta Tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver a espera
De viver ao lado teu
Por Toda a minha vida
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