Já
dizia o saudoso Chacrinha que “na TV nada se cria, tudo se copia!". Pois
bem, no cinema tem sido assim também com as inúmeras adaptações, versões e remakes. Esta semana fui assistir Espelho, Espelho Meu com a minha filhota
e já sabia que iria encontrar uma história inocente. Não fui acreditando que ia
encontrar uma produção intelectual e etc..., digna de Oscar. Era pra ser uma sessão despretensiosa mesmo,
era pra descontrair, e deu certo. Eu
encontrei o que esperava.
A releitura mais recente de um conto de fadas conta
a história da Branca de Neve (interpretada por Lily Collins) de uma maneira
ousada, divertida e com uma pitada de aventura. O destaque, é lógico, é para a
super atriz Julia Roberts no papel da madrasta má, que na verdade nessa versão
nem parece tão má assim. Melhor. Se os adultos criticam que o filme ficou água
com açúcar e não atendeu às expectativas, as gargalhadas dos pequenos são a
melhor resposta. Minha filha adorou ver aquele conto de fadas em que a mocinha
vai à luta. Riu pra valer dos anões e torceu para que a bruxa se desse mal. Simples assim.
Ao
clássico da Branca de Neve foram acrescentadas algumas pitadas de emoção com uma
heroína participativa. Armie Hammer é o
príncipe que vira alvo da rainha. Ela simplesmente se apaixona por ele e resolve
dar fim à Branca de Neve. E é aí que começa tudo. Luta, risos, inocência, o
primeiro beijo. Um filme bem bonitinho que ao meu ver cumpre o seu papel. A
clássica pergunta “espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?”
não aparece no filme. Mas também não precisa. Está na cara. E Júlia Roberts é
imbatível. Fez uma rainha à sua altura.
Para
aqueles que querem ver algo divertido e despretensioso, fica a dica. Agora aos
que vão assistir pensando em ver um filme para fazer críticas ácidas com os
preconceitos de que o filme pode ser ruim, resta esperar pelo que considerar
melhor.
É isso aí!! Disse tudo!! :)
ResponderExcluirValeu!!!
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