sábado, 14 de abril de 2012

A nova Branca de Neve


Já dizia o saudoso Chacrinha que “na TV nada se cria, tudo se copia!". Pois bem, no cinema tem sido assim também com as inúmeras adaptações, versões e remakes. Esta semana fui assistir Espelho, Espelho Meu com a minha filhota e já sabia que iria encontrar uma história inocente. Não fui acreditando que ia encontrar uma produção intelectual e etc..., digna de Oscar.  Era pra ser uma sessão despretensiosa mesmo, era pra descontrair, e deu certo. Eu encontrei o que esperava.


 A  releitura mais recente de um conto de fadas conta a história da Branca de Neve (interpretada por Lily Collins) de uma maneira ousada, divertida e com uma pitada de aventura. O destaque, é lógico, é para a super atriz Julia Roberts no papel da madrasta má, que na verdade nessa versão nem parece tão má assim. Melhor. Se os adultos criticam que o filme ficou água com açúcar e não atendeu às expectativas, as gargalhadas dos pequenos são a melhor resposta. Minha filha adorou ver aquele conto de fadas em que a mocinha vai à luta. Riu pra valer dos anões e torceu para  que a bruxa se desse mal. Simples assim. 

Ao clássico da Branca de Neve foram acrescentadas algumas pitadas de emoção com uma heroína participativa.  Armie Hammer é o príncipe que vira alvo da rainha. Ela simplesmente se apaixona por ele e resolve dar fim à Branca de Neve. E é aí que começa tudo. Luta, risos, inocência, o primeiro beijo. Um filme bem bonitinho que ao meu ver cumpre o seu papel. A clássica pergunta “espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?” não aparece no filme. Mas também não precisa. Está na cara. E Júlia Roberts é imbatível. Fez uma rainha à sua altura.
Para aqueles que querem ver algo divertido e despretensioso, fica a dica. Agora aos que vão assistir pensando em ver um filme para fazer críticas ácidas com os preconceitos de que o filme pode ser ruim, resta esperar pelo que considerar melhor.

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