sexta-feira, 13 de abril de 2012

Arlindo Cruz apresenta Batuques e Romances em São Luís

Arlindo Cruz traz para apresentação em São Luís novidades do mais recente CD do cantor, um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira

Patrícia Cunha - Patrícia Cunha

Com o show %u201CBatuques e Romances%u201D, Arlindo Cruz  vai mostrar repertório de grandes sucessos ao público maranhense (Divulgação
)
São Luís vai receber o sambista Arlindo Cruz com o show Batuques e Romances, título homônimo do novo CD do artista e que traz entre outras faixas as músicas Bancando o Durão, O Sargento e Cleptomaria. O mais recente trabalho é o 22º desde o início da carreira profissional em 1980 e o repertório estará no show que acontece hoje, a partir das 23h, no Mandamentos

Veja entrevista exclusiva que fiz com o artista. A matéria completa está em http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/impar/2012/04/13/interna_impar,113237/arlindo-cruz-mostra-repertorio-em-sao-luis.shtml e na versão impressa de O Imparcial.

Seis perguntas//Arlindo Cruz

Arlindo como é que se dá essa mistura de batuques e romances?
Eu tinha quatro projetos para fazer esse CD, mas ao longo da pesquisa  tinha a história de fazer os ritmos de cidades como Rio de Janeiro, Salvador, por que não, São Luís e outras cidades em que a quantidade de batuques é infindável; e a outra ideia era pegar um pouco do lado romântico, com canções que tinham mensagem de romantismo. Juntamos as ideias e vimos que essas duas coisas faziam parte da minha carreira. Em todo lugar que vou tem batuque, tem muito de mim tocar isso, então passei a definir isso como batuque e romance que é um pouco da minha vida, da minha carreira contada no CD.

Você é sambista, mas transita facilmente por outros ritmos. Explique esse diálogo?
Eu sou músico acima de tudo. Comecei como músico tocando de tudo. O Candeia (sambista que ele considera como padrinho) me ensinou muito sobre todos os ritmos. Venho de uma formação em que tocava em bares, fazendo roda de samba, mas passeio muito  bem pelo funk, reggae, entre outros tipos de música, na verdade a boa música, porque só existem dois tipos: a música boa e a ruim. Eu gosto de música boa. Procuro ver a que me agrada e não tenho problemas em gostar dessa ou daquela música. Por exemplo, eu gosto de brincar com o funk Minha vó tá maluca (risos).

Você usa muitos cordões, amuletos..., é superstição?
Eu tenho meus agradecimentos, faço meus pedidos. Não acho que seja superstição. Sempre faço meu sinal da cruz, vou à igreja, aos cultos. Tenho minhas crenças, sou religioso. Acho que todo carioca é meio católico-umbandista.

Você é compositor, cantor e agora faz parte de um programa de TV?
Estou no elenco do programa da Regina (Casé) e só não fiz o primeiro programa porque estava gravando, mas o meu lado compositor é o que está mais presente. Tenho mais de seiscentas composições. Eu sou um compositor que faço o resto.

E quanto às parcerias mais recentes, como Marcelo D2, Maria Rita, Ed Motta?
O repertório conta um pouco da minha carreira, unindo também canções interpretadas por outros cantores. As parcerias  são bem vindas quando servem para enriquecer  essa mistura, ficar mais próximo de agradar ao público. Então samba com rap, se o público vai gostar, vai estar presente essa linguagem também. O D2 (Marcelo) já está em busca da batida perfeita há um tempo. Ele fez um disco sobre Bezerra da Silva, então essa parceria é uma coisa super positiva. Maria Rita também tava buscando fazer um disco de samba e eu fiz para ela Tá Perdoado. Ela ficou encantada  e tem mais outras seis músicas minhas no CD dela, acho que é um recorde para um compositor convidado (risos). Então busco parcerias que tem a ver comigo e com o trabalho, como Ed Motta também.

E sobre o show em São Luís?
Muito batuque, romance e um Arlindo Cruz com muita música boa.

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