sexta-feira, 27 de abril de 2012

Para quem se identifica com a Flor de Lótus

O texto de hoje vai para uma flor considerada pra mim muito especial: A Flor de Lótus. Florescida no pântano a flor é considerada um símbolo de pureza por se manter bela e limpa mesmo no ambiente adverso do pântano, submergindo belíssima mesmo em meio à sujeira. As raízes do lótus ficam na lama e o caule cresce e destaca-se da sujeira e a flor desabrocha acima da água, em busca da luz.
De certa forma nós temos também um pouco dessa muda, por vezes lutando contra os lamaçais da vida, mas crescendo superando obstáculos e ignorando a sujeira. O crescimento da Flor de Lótus significa o progresso da alma que mesmo vindo da lama materializa-se na primavera e acaba superando todas as dificuldades. Essa é uma das únicas flores que sobe tantos centímetros acima da superfície, sendo que ela é uma planta que vive na água, assim como muitas outras. Além disso, exibe uma linda beleza.
No fundo, no fundo me sinto como uma. Tanta coisa superada, mas a cada dia um novo recomeçar. Quando se aproxima mais um ano para mim, mais uma data festiva, mais um recomeçar, sinto que essa flor simboliza o que tem se passado na minha vida, e que como ela tenho tido sempre garra e vontade para continuar surgindo pura e bela.

Para saber mais: 

*As Flores de Lótus, também conhecidas como Lótus-Egípcio, Lótus-Sagrado e Lótus-da-Índia, simbolizam expansão e elevação espiritual. É considerada sagrada na Ásia por se voltar para o leste ao nascer e prestar honras ao nascer do sol. No Antigo Egito, tinha significado de “renascimento” por ser símbolo da morte e ressurreição de Osíris. Uma citação que diz “Transforma a ti mesmo num lótus e terás a promessa de ressurreição” está no Livro dos Mortos.
O significado de “criação e sol” se deve ao fato da flor submergir no rio durante a noite e emergir e florescer novamente durante o dia. A Flor de Lótus é uma importante figura no Hinduísmo e no Budismo.
No Hinduísmo, está relacionada à criação do universo devido ao fato de Brahma, criador do mundo, ter nascido de uma lótus.
No Budismo, representa um dos oito símbolos mais promissores do ensino budista. Vários budistas e monges, na meditação, imaginam flores de lótus surgindo embaixo dos seus pés enquanto andam. Desse jeito, estariam espalhando a compaixão e o amor de Buda. É associada ao Buda porque este está sentado sobre uma flor durante sua floração ou está com ela nas mãos. Um famoso mantra budista (“Om mani podme hum”), que significa “Brilhante a jóia no lótus”, representa a flor que se destaca formosa e bonita em um ambiente pouco propício. Em ambas as religiões, a Flor de Lótus representa o despertar espiritual da vida e da iluminação. Na Índia, é sinônimo de riqueza, fertilidade, pureza e conhecimento.


*trecho extraído de Paula Sacoman

terça-feira, 24 de abril de 2012

PRF captura suspeitos pela morte de Décio Sá

O Imparcial deu em primeira mão a notícia da captura de 4 suspeitos de terem assassinados o jornalista Décio Sá, na noite de ontem na Avenida Litorânea.

Diz a matéria que às às 14 horas desta terça-feira (24), a Polícia Rodoviária Federal, ao receber uma denúncia do 190M sobre uma moto que havia sido furtada, dirigiu-se a um desvio que fica por trás do Posto de Pedrinhas, no km 14 da BR 135, utilizado por pessoas que evitam passar por fiscalização.
Um veículo Corsa Classic, cor branca, placa de São Luis do Maranhão, com película fumê, com a aproximação da viatura, fez uma manobra brusca, o que levou os policiais a abordarem o veículo.
Nele estavam quatro homens, sendo um deles policial militar reformado, portando uma pistola PT 940, calibre .40, com 20 munições, numeração SCW35191, sem registro, além de R$ 2.446 em dinheiro. A ocorrência está sendo encaminhada para o 12º Distrito Policial, no bairro do Maracanã.
Eles foram levados para serem interrogados. As características dos objetos portados por eles levam à linha de investigação da morte do jornalista Décio Sá, ocorrida na noite da última segunda-feira(23), na litorânia.
Os possíveis suspeitos carregavam uma pistola calibre .40, mesmo calibre da arma que executou o jornalista. Além disso, os homens portavam uma alta quantia em dinheiro, que possivelmente poderia ter sido o pagamento para o crime, que teria sido encomendado.

Leia a íntegra no endereço: http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/urbano/2012/04/24/interna_urbano,114112/prf-prende-quatro-suspeitos-de-matar-decio-sa-com-pistola-e-dinheiro.shtml

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O rock vive!!!! M.O.A

Foi realmente lamentável tudo o que aconteceu e também o que deixou de acontecer no Metal Open Air (M.O.A), festival que tinha tudo para ser o maior evento de metal do Brasil. O público estava lá ávido para ouvir o som das suas bandas preferidas, algumas pela primeira vez no Brasil, no Nordeste, no Maranhão. Mas o que parecia um sonho que seria realizado em três dias acabou em um interminável pesadelo.
Milhares de pessoas que vieram de outros Estados e até de outros países viram esse sonho acalentado há meses se esvair em apenas dois dias. Previsto para ser realizado nos dias 20, 21 e 22 de abril com a participação de 47 bandas, sendo 26 nacionais e 21 internacionais, o M.O.A aconteceu em apenas dois dias com a apresentação de 13 bandas, dentre elas Megadeth, Almah (foto), Shama, Orphanead Land, Ácido, Êxodus, Korzus.
Já as mais aguardadas pelo público como Rock’n Roll AllStars, Blind Guardian, UDO, Venom e Anthrax, não apareceram. Anthrax e Blind Guardian até estiveram na cidade, mas não subiram ao palco. Os detalhes dos bastidores dessa confusão toda, só a produção pode desvendar, depois que acabar o jogo de empurra-empurra.
O certo é que São Luís saiu manchada, a cena roqueira por pouco, ou senão já voltou ao cenário  underground, pelo menos em São Luís e o que era para ser a redenção do rock, para colocar São Luís de vez na rota dos grandes shows virou fracasso.
Lamento pelo rock, pelos headbangers que se deslocaram de suas cidades, estados, países, que investiram em um sonho e não tiveram o mínimo de atenção das empresas produtoras do evento. Espero que voltem bem às suas cidades.
Quanto a São Luís, espero que algum dia volte a ter crédito junto ao público de outros lugares, porque a cidade que este ano está no seu quarto centenário não tem culpa do que aconteceu, não pode pagar pelos erros de uns poucos que até tiveram  uma boa ideia, mas que deram um passo maior que a perna. A megalomania cega as pessoas. Um pouco de bom senso e humildade não faz a mal ninguém.
Aplausos aos headbangers que em detrimento de toda a confusão deram o maior exemplo de todos: peace and love. Nessa confusão toda que a falta de organização dos produtores promoveu não houve um registro sequer de arruaça. Não houve briga, protestos. Paz total. Ideologia. Rock na veia. Roqueiro é guerreiro. As poucas bandas que honraram seus compromissos fizeram shows inesquecíveis. Naqueles momentos o público instalado em condições insalubres  esqueciam seus problemas. Estavam ali pra ouvir rock, bater cabeça, só o que queriam era ver seus ídolos. Não conseguiram.
Será que desta vez os produtores aprenderão com os erros?


A íntegra da nota da Negri Concerts (Felipe e Juliana Negri)

A Negri Concerts vem através desta comunicar o cancelamento do festival METAL OPEN AIR no seu último dia de apresentações, neste domingo (22). Uma série de problemas técnicos, estruturais e de logística impossibilitou a continuação e culminaram no cancelamento do evento.
Durante a madrugada e manhã de sábado (21), nossa empresa descobriu que os fornecedores de som, luz, palco e backstage não foram pagos pela Lamparina Filmes e Produções, empresa responsável pela contratação e pagamento das mesmas. Sentindo-se lesados, os fornecedores do evento passaram a desmontar todo o equipamento, impossibilitando que o segundo dia de atrações acontecesse para o público. Com medo de represálias e um princípio de tumulto formado pelo público da área de camping, que percebeu a movimentação na desmontagem, a polícia foi chamada para acompanhar a retirada dos equipamentos e garantir a integridade física dos fornecedores, assim como da equipe de apoio técnico de palco da Negri Concerts, que se encontrava no local tentando resolver o problema gerado por seu então parceiro.

Mesmo com todos os contratempos, a Negri Concerts em conjunto com parte da equipe da Lamparina Produções, que estava comprometida com a entrega do evento neste dia, passou a renegociar a permanência dos fornecedores no local. No entanto, nenhum dos funcionários das equipes sentiu-se seguro para dar continuidade ao festival. Preocupado com o público, o proprietário da Negri assumiu a liderança técnica do evento e a partir daí houve uma força-tarefa do departamento artístico da empresa para convencer as bandas que estavam programadas para tocar permanecessem no cast e não cancelasse suas participações, o que infelizmente não foi possível. As bandas Blind Guardian, Grave Digger e U.D.O. optaram por não participar após vistoria técnica e de segurança do Parque Independência por parte de suas equipes ainda durante as primeiras apresentações nacionais, que começaram com cerca de sete horas de atraso.

De acordo com essas bandas, não havia segurança nem para o público, nem para si próprios, além de ter a estrutura técnica comprometida, já que não houve tempo hábil para remontar equipamentos básicos necessários para dar continuidade às apresentações internacionais. A banda Legion of the Damned acabou sendo a única atração internacional da noite, e juntou-se às outras três bandas nacionais que, em consideração ao público e à nossa empresa, fizeram o que estiveram ao seu alcance, entregando performances carismáticas e intensas como a do Korzus, que tocou por mais de duas horas para os cerca de dez mil fãs presentes de todas as partes do país e da América do Sul.

Mais cedo, o Anthrax se recusou a participar do festival pelo não cumprimento de rider técnico por parte da Lamparina Filmes e Produções, exigindo sua saída imediata da cidade de São Luís. No aeroporto, a banda sofreu tentativa de agressão por parte de fãs revoltados e o intérprete acabou ferido na tentativa de proteger os integrantes do grupo.
Com o fim precoce do segundo dia de apresentações, as empresas envolvidas se reuniram em uma tentativa de acordo para a viabilização do último dia de evento. Mais uma vez, infelizes com a falta de pagamento por parte da Lamparina Filmes e Produções, os fornecedores decidiram por retirar todo o seu equipamento do Parque Independência em definitivo, impossibilitando que toda a grade de programação de hoje acontecesse. A Negri Concerts informa que TODAS AS BANDAS INTERNACIONAIS foram avisadas dos acontecimentos do dia anterior, e apesar de assustadas, assumiram o compromisso de seguir com as apresentações de hoje.
É importante ressaltar a todo o público que a participação da Negri Concerts nessa parceria restringiu-se à intermediação de negociações com seu então parceiro local das atrações internacionais, com exceção do Rock n Roll All Stars, que foi negociado diretamente pela Lamparina Filmes e Produções. A entrega da Negri Concerts consistia nessa intermediação e no apoio técnico de palco e artístico / receptivo dessas bandas na cidade de São Luís. A própria Lamparina assumiu em público – em anúncio feito em um dos palcos no sábado – que por falta de dinheiro houve os cancelamentos de bandas e os problemas estruturais já citados acima, adicionando-se a isso sérios problemas como falta de saneamento básico para o camping, roubos e furtos dentro da área do festival pela falta de segurança, entre vários outros.
Na manhã de hoje, a Lamparina Filmes e Produções impediu que as atrações internacionais deixassem o hotel para pegarem seus vôos proibindo que o serviço de vans que a mesma contratou permanecesse disponível. Mais uma vez, a Negri Concerts assumiu o controle de logística e está garantindo a saída em segurança dessas bandas da cidade de São Luis.
A Negri Concerts não se eximirá de suas responsabilidades, e vem através desta nota reafirmar seu compromisso com os fãs de heavy metal do país na entrega de espetáculos com preços de ingressos acessíveis e com atrações de nível, algumas delas inéditas no Brasil. Informamos também a todos que as apresentações das bandas Blind Guardian, Grave Digger e Shaman no Credicard Hall (São Paulo) e em Curitiba no Master Hall, além de OTEP e Annihilator no Carioca Club estão confirmadas e não foram afetadas pela série desastrosa de acontecimentos durante o Metal Open Air.
Por fim, a Negri Concerts lamenta pela cidade de São Luis, que não merecia tantas citações negativas e sempre foi digna de um grande festival de heavy metal. Sentimos pela entrega não ter chegado nem próximo do ideal.

A íntegra da Lamparina Produções (Natanael Jr. e Marcelo Caio)

A Lamparina Produções, relativamente ao cancelamento do terceiro dia do evento M.O.A., tem a esclarecer o seguinte:
A Lamparina Produções lamenta profundamente e anuncia o cancelamento do terceiro dia de shows do Metal Open Air. No entanto, afirma que os problemas causadores da interrupção do evento não são somente de sua responsabilidade.
As bandas todas - salvo as que cancelaram antecipadamente e cujo cancelamento foi anunciado – estavam em São Luís; aquelas que deixaram de fazer o show o fizeram por iniciativa própria, apesar de terem recebido todas as condições exigidas, tais como som, iluminação, palco back line e camarins.
Cabia à Negri Concerts o contato, a contratação e a efetivação do pagamento de todas as bandas internacionais, exceto o Rock’n Roll All Stars. À Lamparina, no entanto cabia arcar financeiramente com essas contratações, que foi feito e pode ser comprovado através de documentos. Em relação à atração Rock’n Roll All Stars, seu cancelamento se deu em razão de divergências contratuais, como, por exemplo, a não vinda do ator Charlie Sheen e adicionais de custos não previstos em contrato.
Frize-se: as bandas estão pagas! As condições técnicas para a realização do evento foram todas disponibilizadas. As alegações de falta de seguraa são falsas. Registre-se que o comportamento do público foi exemplar. Não houve, em qualquer momento, qualquer tipo de ameaça oriunda da plateia.
Como se disse, todos os contatos com as bandas eram por parte da Negri Concerts. Os representantes da Negri é que ordenaram ou orientaram as bandas a não realizar os shows. Todo o clima de terror que foi instaurado entre as bandas e os técnicos foi causado pela Negri, de onde partiu a ordem de não tocar.
Sobre a suposta agressão ao Sr. Felipe Negri, em nenhum momento isso aconteceu. Ele se recusou a colocar as bandas da noite de sábado, apesar de pagas. Além disso, quis retirar sua equipe técnica e se evadir do local. Foi sim exigida a sua presença e da respectiva equipe para a continuidade e seguraa dos shows, em respeito ao público presente.
São Luís, 22 de abril de 2012
Lamparina Produções


 Crédito da foto: Almah Metal Open Air (20/4/12) Honório Moreira






domingo, 22 de abril de 2012

Postagem amanhã sobre o Metal Open Air

Ainda estou digerindo o fim prematuro do Metal Open Air. Amanhã posto aqui com as ideias mais claras. Bjs.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Fiquei fã do Orphaned Land - MOA







 O Metal Open Air começou hoje às 15h e uma banda que eu não conhecia me surpreendeu. Virei fã. a israelita Orphaned Land (fotos) que levantou a galera numa performance altamente carismática e interativa.  Destaque para o vocalista Kobi Farhi, de barba, cabelos compridos, vestido com uma túnica branca e com um terço nas mãos saudou São Luís, mas negou qualquer semelhança com Jesus Cristo. “Nós estamos em São Luís, mas eu realmente não sou Jesus Cristo”. A Orphaned Land foi criada em 1991 e me fez querer conhecer um pouco mais sobre ela. A mistura de música árabe com metal pesado e melodia caprichada com muitos riffs de guitarrra me encantaram.  
No primeiro dia do festival apresentaram-se ainda Exciter, Almah, Anvil, Shama, dentre outras, com encerramento da esperada Megadeth.
O Festival enfrentou e ainda enfrenta uma série de problemas estruturais como a área de camping,  a boate El Diablo que não está rolando ainda, dentre outros, mas como disse Edu Falaschi (Almah e Angra), gente contra eventos de rock e metal tem demais. É esperar pra ver se as coisas se ajeitam. A ideia é genial e ficou provado que público tem, falta mais organização porque headbanger que ver é rock na veia, pulsando, muito metal, mas algum conforto também. 
Mas amanhã tem mais e é esperar pra q tudo dê certo. Bora!!!

A programação de amanhã, 21
Palco Ronnie James Dio   

11:15 – Obskure
13:00 – Legion Of The Damned
15:30 – Glenn H.
18:00 – Udo
20:30 – Blind Guardian
23:45 – Rock N Roll Allstars

Palco Cliff Burton
12:00 – Stress
14:15 – Korzus
16:45 – Andre Matos
19:15 – Grave Digger
22:00 – Anthrax

Palco El Diablo
11:15 – Expose Your Hate
12:00 – Ácido
Após Rock N Roll All Stars: Fetish Dolls e Carro Bomba  

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Artistas maranhenses concorrem ao Prêmio Dynamite

A música maranhense está representada no Prêmio Dynamite de Música Independente com três indicações. O cantor Bruno Batista concorre na categoria Melhor Álbum de MPB com o CD Eu não sei sofrer em inglês; A banda Souvenir (foto)  está disputando na categoria  Banda Revelação; e a dupla Criolina concorre como Melhor Álbum de Música Regional com o CD Cine Tropical. A votação popular vai até o dia 15 de maio.
Para Marlon Silva, baixista da banda Souvenir, só em já ter passado pela “peneira” do prêmio indica que eles estão agradando. “Participar do Prêmio significa um reconhecimento porque a cena independente é muito grande, muito variada e tem muita gente boa. Por exemplo, estamos competindo com bandas como Matanza (banda carioca). Sabemos que a Criolina e o Bruno Batista também estão concorrendo em outras categorias, então é começar a divulgar pra gente ter resultado positivo”, conta Marlon.

A banda formada por Marlon Silva (baixo), Wilson (bateria), Thiago Fragoso (guitarra) e  Adnon (vocal, guitarra e violão), mistura elementos que passeiam entre o rock, jazz, trip hop, rock britânico, lounge, eletro-folk, eletrônico e drum'n'bass, tendo como resultado um som com influências psicodélicas e do rock dos anos 90. O destaque vai para música Pixel que causa um relaxamento surpreendente.
O álbum Cine Tropical selecionado  por iniciativa do próprio site causou surpresa à dupla Criolina e segundo Luciana Simões, “a notícia nos pegou de sopetão. É uma coisa legal. Eu vi que todos os indicados são artistas de qualidade e é gente que tá nessa cena independente já há algum tempo, então a gente fica feliz de estar participando dessa premiação”, conta Luciana.
Já para Bruno Batista, indicado também na pré-seleção do Prêmio da Música Brasileira, os dois são prêmios importantes. “O da Música Brasileira por abranger mais categorias e variados tipos de artistas e todo o universo brasileiro da música. Já o Dynamite que é voltado para música independente tem esse poder de divulgar o trabalho do artista que até então pode ser desconhecido. Eu achei ótima essa indicação. São músicas e trabalhos produzidos no Maranhão e que estão ganhando força, já algum tempo era preciso haver isso. Embora o meu disco não tenha sido produzido aí, mas tem alma maranhense.
O Prêmio Dynamite de Música Independente surgiu em 2002 e já contemplou artistas como Mallu Magalhães, Vanguart, Cachorro Grande, entre outros. Para votar nos representantes maranhenses é só acessar o site  http://www.premiodynamite.com.br/ até o dia 15 de maio.

Banda Revelação
A Souvenir mistura elementos de rock, jazz, trip hop, rock britânico, lounge, folk, eletrônico e drum'n'bass. A banda está em estúdio para lançar seu primeiro trabalho, que está previsto para o segundo semestre de 2012, gravado e produzido totalmente pela banda. O grupo divulga os singles dos álbuns Pixel e  Reach Out The Sun em shows, nas redes sociais e em sites especilizados em música.

Melhor Álbum Regional
O segundo disco da dupla Criolina tem canções inéditas baseadas em fatos reais. São 14 faixas com referências visuais e sonoras do cinema antigo, como John Wayne, Mazzaropi, Brigitte Bardot, Glauber Rocha, Ennio Morricone e Serge Gainsborg. Romance, aventura, bang bang, ficção científica e até chanchada compõem as trilhas que conduzem a diversos cenários e paisagens musicais do cinema mundial.

Melhor Álbum de MPB
O segundo álbum de Bruno Batista tem repertório autoral e transita por ritmos tradicionais brasileiros e influências da música pop nacional. O disco traz 12 canções com letras repletas de referências às artes e literatura. Dentre as referências de Bruno Batista estão nomes como Caetano Veloso, Aldir Blanc e Cole Porter.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Alô, alô cineastas e dançarinos

Os amantes da sétima arte e da dança devem ficar antenados para inscrições abertas em São Luís aos festivais  nas suas áreas de atuação.
O tradicional Festival Guarnicê de Cinema está com inscrições abertas a partir de hoje e até o dia 7 de maio. As inscrições serão realizadas somente pelo site http://www.cultura.ufma.br/. Este ano o evento está comemorando 35 anos de existência e acontecerá no período de 10 a 16 de junho de 2012, em São Luís, Maranhão, trazendo como grande homenageada a atriz Marília Pera.
Todos os anos, o Guarnicê reúne um grande elenco de astros e estrelas da teledramaturgia brasileira, diretores, vídeomakers e produtores regionais. Um espetáculo assistido por mais de 20 mil pessoas, entre estudantes de ensino médio e superior.
O Guarnicê 2012 terá mostras competitivas e não competitivas. Aceitará somente filmes na bitola 35 mm e vídeos realizados no sistema NTSC em qualquer formato de captação. As mostras não competitivas serão realizadas em sistema de itinerancia. Para saber outras informações: (98)3231 28 87/ 3232 3901/ 3221-0756.
O outro festival é o Conexão Dança que abriu convocatória para a participação de artistas e grupos locais até o dia 10 de maio.  A 4ª edição do evento acontece de 1º a 09 de junho e vem com a temática “para habitar a cidade”, propondo uma reflexão a respeito dos 400 anos de São Luís e os diversos desdobramentos possíveis a partir disso.
A convocatória é composta por dois módulos de participação: Mostra Artística Local e Residências de criação colaborativa. Veja completa no endereço:


Email para contato:  conexaodance.slz@gmail.com

sábado, 14 de abril de 2012

A nova Branca de Neve


Já dizia o saudoso Chacrinha que “na TV nada se cria, tudo se copia!". Pois bem, no cinema tem sido assim também com as inúmeras adaptações, versões e remakes. Esta semana fui assistir Espelho, Espelho Meu com a minha filhota e já sabia que iria encontrar uma história inocente. Não fui acreditando que ia encontrar uma produção intelectual e etc..., digna de Oscar.  Era pra ser uma sessão despretensiosa mesmo, era pra descontrair, e deu certo. Eu encontrei o que esperava.


 A  releitura mais recente de um conto de fadas conta a história da Branca de Neve (interpretada por Lily Collins) de uma maneira ousada, divertida e com uma pitada de aventura. O destaque, é lógico, é para a super atriz Julia Roberts no papel da madrasta má, que na verdade nessa versão nem parece tão má assim. Melhor. Se os adultos criticam que o filme ficou água com açúcar e não atendeu às expectativas, as gargalhadas dos pequenos são a melhor resposta. Minha filha adorou ver aquele conto de fadas em que a mocinha vai à luta. Riu pra valer dos anões e torceu para  que a bruxa se desse mal. Simples assim. 

Ao clássico da Branca de Neve foram acrescentadas algumas pitadas de emoção com uma heroína participativa.  Armie Hammer é o príncipe que vira alvo da rainha. Ela simplesmente se apaixona por ele e resolve dar fim à Branca de Neve. E é aí que começa tudo. Luta, risos, inocência, o primeiro beijo. Um filme bem bonitinho que ao meu ver cumpre o seu papel. A clássica pergunta “espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?” não aparece no filme. Mas também não precisa. Está na cara. E Júlia Roberts é imbatível. Fez uma rainha à sua altura.
Para aqueles que querem ver algo divertido e despretensioso, fica a dica. Agora aos que vão assistir pensando em ver um filme para fazer críticas ácidas com os preconceitos de que o filme pode ser ruim, resta esperar pelo que considerar melhor.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Arlindo Cruz apresenta Batuques e Romances em São Luís

Arlindo Cruz traz para apresentação em São Luís novidades do mais recente CD do cantor, um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira

Patrícia Cunha - Patrícia Cunha

Com o show %u201CBatuques e Romances%u201D, Arlindo Cruz  vai mostrar repertório de grandes sucessos ao público maranhense (Divulgação
)
São Luís vai receber o sambista Arlindo Cruz com o show Batuques e Romances, título homônimo do novo CD do artista e que traz entre outras faixas as músicas Bancando o Durão, O Sargento e Cleptomaria. O mais recente trabalho é o 22º desde o início da carreira profissional em 1980 e o repertório estará no show que acontece hoje, a partir das 23h, no Mandamentos

Veja entrevista exclusiva que fiz com o artista. A matéria completa está em http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/impar/2012/04/13/interna_impar,113237/arlindo-cruz-mostra-repertorio-em-sao-luis.shtml e na versão impressa de O Imparcial.

Seis perguntas//Arlindo Cruz

Arlindo como é que se dá essa mistura de batuques e romances?
Eu tinha quatro projetos para fazer esse CD, mas ao longo da pesquisa  tinha a história de fazer os ritmos de cidades como Rio de Janeiro, Salvador, por que não, São Luís e outras cidades em que a quantidade de batuques é infindável; e a outra ideia era pegar um pouco do lado romântico, com canções que tinham mensagem de romantismo. Juntamos as ideias e vimos que essas duas coisas faziam parte da minha carreira. Em todo lugar que vou tem batuque, tem muito de mim tocar isso, então passei a definir isso como batuque e romance que é um pouco da minha vida, da minha carreira contada no CD.

Você é sambista, mas transita facilmente por outros ritmos. Explique esse diálogo?
Eu sou músico acima de tudo. Comecei como músico tocando de tudo. O Candeia (sambista que ele considera como padrinho) me ensinou muito sobre todos os ritmos. Venho de uma formação em que tocava em bares, fazendo roda de samba, mas passeio muito  bem pelo funk, reggae, entre outros tipos de música, na verdade a boa música, porque só existem dois tipos: a música boa e a ruim. Eu gosto de música boa. Procuro ver a que me agrada e não tenho problemas em gostar dessa ou daquela música. Por exemplo, eu gosto de brincar com o funk Minha vó tá maluca (risos).

Você usa muitos cordões, amuletos..., é superstição?
Eu tenho meus agradecimentos, faço meus pedidos. Não acho que seja superstição. Sempre faço meu sinal da cruz, vou à igreja, aos cultos. Tenho minhas crenças, sou religioso. Acho que todo carioca é meio católico-umbandista.

Você é compositor, cantor e agora faz parte de um programa de TV?
Estou no elenco do programa da Regina (Casé) e só não fiz o primeiro programa porque estava gravando, mas o meu lado compositor é o que está mais presente. Tenho mais de seiscentas composições. Eu sou um compositor que faço o resto.

E quanto às parcerias mais recentes, como Marcelo D2, Maria Rita, Ed Motta?
O repertório conta um pouco da minha carreira, unindo também canções interpretadas por outros cantores. As parcerias  são bem vindas quando servem para enriquecer  essa mistura, ficar mais próximo de agradar ao público. Então samba com rap, se o público vai gostar, vai estar presente essa linguagem também. O D2 (Marcelo) já está em busca da batida perfeita há um tempo. Ele fez um disco sobre Bezerra da Silva, então essa parceria é uma coisa super positiva. Maria Rita também tava buscando fazer um disco de samba e eu fiz para ela Tá Perdoado. Ela ficou encantada  e tem mais outras seis músicas minhas no CD dela, acho que é um recorde para um compositor convidado (risos). Então busco parcerias que tem a ver comigo e com o trabalho, como Ed Motta também.

E sobre o show em São Luís?
Muito batuque, romance e um Arlindo Cruz com muita música boa.

Banda Ajayô se apresenta hoje no Odeon

Patrícia Cunha - Patrícia Cunha

 (MAURÍCIO ALEXANDRE/OIMP/D.A.PRESS)
Uma nova banda se lança no mercado musical de São Luís. A banda Ajayô, embora tenha sido criada no ano passado, fará o show de lançamento oficial do grupo amanhã, no Odeon Sabor e Arte (Centro Histórico), com a participação especial de vários artistas a exemplo de Tadeu de Obatalá, Paulinho Akomabu, Ronaldinho, Preto Nando Fernando e Dicy Rocha.

A festa promete ser de muita música boa e de qualidade com destaque para a batida percussiva. Quanto aos convidados, todos fazem parte da vida dos integrantes da banda, tanto no campo pessoal, quanto profissional. “Esses convidados tiveram ou tem sempre alguma participação no crescimento da banda, são nossos amigos. Então será um encontro e um lançamento que vai marcar”, conta Eliézer Gomes, líder, músico e compositor da banda.

A banda Ajayô é uma dissidência da extinta banda afro Akomabu e é formada pelos músicos Renato Martins, Rodrigo Martins e Jéssica Martins (instrumentos de percussão), Geilson Martins (efeitos de cabaça e caxixi), Bruno (base de agogô), Carlos Dancley (atabaque), João Simas (violão) Gisele Padilha e Letícia Santos (vocais), Eliézer (efeito de percussão) e as dançarinas Elizete Campos e Célia Regina.

Hoje, às 21h, no Bar Odeon Sabor e Arte.
Matéria completa no link abaixo:
http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/impar/2012/04/12/interna_impar,113129/banda-ajayo-se-lanca-no-mercado-musical-maranhense.shtml

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Faltam 10 dias para o Metal Open Air

Eu participei da coletiva para apresentação oficial do Metal Open Air e conversei com Edu Falaschi, das bandas Almah e Angra sobre o evento e a participação dele aqui no Festival com a Almah, que vai se apresentar no dia 20, às 12h.

            O MOA vai acontecer nos dias 20, 21 e 22 de abril, no Parque Independência e está esperando a chegada de cerca de 50 mil visitantes nos três dias. É o maior evento de metal do Brasil com a participação de 21 bandas internacionais e 26 nacionais!!!

            Preparado para respirar rock, metal e suas variações em três dias inesquecíveis? Serão 21 bandas internacionais e 26 nacionais que prometem 15 horas diárias de muito rock com início às 10h da manhã e término por volta das 3h do dia seguinte.

            Inovação – Uma das novidades para esse evento e que segundo a produção, é inédito no Brasil, é o formato dos palcos que é exatamente igual para as todas as atrações. Diferentemente do que ocorre em outros festivais em que há um palco principal  para as atrações internacionais, e outro secundário para as locais, no MOA o tratamento será igual para todos os artistas, tanto em termos de estrutura, quanto de divulgação.

             Outra inovação são os camarotes totalmente climatizados e a área e convivência, em que artista e público circularão livremente. “Estamos falando de um público que segue a banda, faz questão de estar nos melhores lugares para ficar perto, que movimenta indústria da música adquirindo os produtos oficiais das bandas. Já imaginou estar pertinho do seu  rockstar?, indaga Marcelo Caio, da Lamparina Produções, uma das organizadoras do evento ao lado da negri Concerts e CK Concerts.

            Um dos shows mais aguardados certamente são os das bandas americanas Rock n Roll All Stars que reúne artistas diferentes e Megadeth, referência no heavy metal. A Rock n Roll All Star cujos integrantes são das bandas Guns N’ Roses, Skid Roll, Kiss, The Purple, dentre outras, será apresentada ao público pelo ator Charlie Sheen que virá exclusivamente para isso no dia 21.

            A Megadeth vem com a estrutura completa que encanta fãs de metal pelo mundo todo para mostrar um show completo.

Confira a entrevista com o Edu Falaschi.

Qual a expectativa de participar do Festival?
É uma satisfação participar desse festival. Eu sou um dos que mais bota a boca no trombone para a participação das bandas brasileiras em festivais desse porte. É uma satisfação como músico e pessoal porque não sei se vocês sabem, mas logo após o Rock in Rio tive um problema de saúde e fiquei afastado durante 7 meses. Então é um retorno aos palcos no MOA e em São Luís. Estou muito satisfeito.

Muito se falou sobre a realização desse festival aqui em São Luís, o que você acha?
Quando eu soube que o festival ia ser no Brasil, no Nordeste e em São Luís, eu fui um dos que mais apoiei. Por que não? Podia ser no Rio (de Janeiro) ou em São Paulo, que são os grandes centros, mas se está quebrando esse paradigma de se fazer no Nordeste. É uma questão de quebra de paradigma e de preconceito. Foi do eixo Rio-São Paulo muitos acham que no Nordeste só tem axé, certa vez até perguntaram pra mim: ‘vai tocar reggae?’ (risos). Todo lugar tem rock in roll e aqui no Maranhão não é diferente. Todos sabem do meu carinho pelo Nordeste.

Você falou em preconceito, o que pode ser mudado?
Sou metaleiro mesmo, a gente está aí na cena roqueira pra provar que movimentamos o mercado de emprego, geramos impostos e que não queremos ser tratados no Brasil como underground, que se for ver o significado é sub, embaixo, o rock não pode ser trabalhado como tal. O MOA é uma grande prova da movimentação desse mercado cultural a exemplo de outros festivais que tiveram  e tem  no Brasil, como Rock in Rio, Hollywood Rock, Monsters e muitos outros. Falta os governantes perceberem esse mercado, pois a parte cultural é enriquecida com a movimentação da indústria musical.

Qual  diferencial você está percebendo nesse festival?
Esse é um ponto. Todas as bandas brasileiras vão estar com o mesmo nível de atendimento, de palco, de camarim, de divulgação e isso é muito importante. Nesse nível nunca aconteceu no Brasil, principalmente com artistas brasileiros que merecem a mesma atenção das bandas internacionais. Aí você pode perguntar: ‘você defende a brasilidade, mas canta em inglês?’. Sim o inglês é língua universal, bandas japonesas cantam em inglês, por exemplo. O mundo inteiro canta em inglês e isso não nos faz ser menos brasileiros, ou deixar de fazer parte do meu país.
Obrigado aos fãs por acreditarem nesse estilo que a gente ama.


Serviço
O quê? Metal Open Air
Quando? 20, 21 e 22 de abril, a partir das 10h
Onde? Parque Independência
Quanto? Pista R$250,00 (meia para estudante)
Camarote com M&G R$ 450,00
Passaporte Pista R$ 450,00
Passaporte Camarote + M&G R$850,00
Passaporte Camping R$ 100,00
Passaporte El Diablo R$ 75
Informações: www.metalopenair.com


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Rock na sexta-feira Santa


 Banda Diamant Gold
 E pra quem quer agitar a sexta-feira Santa, que tal ouvir muito rock???? É o que promete a festa Santa Rock com as atrações DJ Random, Bandas Amplit e  Diamante Gold e F. Spotti & Casa Louca, hj, a partir das 22h, no Odeon Sabor e Arte (Centro Histórico).

 Segundo Emílio SagaZ, da Diamante Gold, o festival visa fomentar a música autoral maranhense.  DJ RANDOM elemento surpresa da festa, terá seu rosto revelado somente após executar seu Set. Em seguida haverá a apresentação da Banda Amplit, nova no cenário da Ilha que divide seu repertório entre covers e músicas próprias. Haverá ainda a presença da Banda Diamante Gold que já é bastante conhecida na cena independente de São Luís por sua lavra de canções autorais, recentemente foi um dos destaques do Grito Rock São Luís de 2012, o DG que está prestes a comemorar 3 anos de Banda e 2 anos de Discon e pretendem fazer uma surpresa pro público. Por fim, o rapper F.Spotti se apresenta com a Banda Casa Louca que mantém seu foco instrumental no Rock, Funk e Soul. Spotti está em fase de produção do seu primeiro disco e já apresenta algumas músicas disponíveis na internet.

                                                  Banda Amplit



                                                                   F.Spotti




Serviço
O quê? Santa Rock
Quando? 6 de abril, às 22h
Onde? Bar Odeon Sabor e Arte

Fotos: divulgação

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Como é que se diz eu te amo?

Se antes eu já admirava o ator Reynaldo Gianecchini, agora, muito mais. Sensível, carinhoso, amável, grato e acima de tudo, com fé em Deus,  Gianecchini provou que amar, ser amado, reconhecer e valorizar esse sentimento é o  que mais importante da vida.

Parabéns, Giannechini. Eu torço por vc.




 O ator Reynaldo Gianecchini participou do programa "Marília Gabriela Entrevista", no canal GNT, e surpreendeu ao dar um beijo na boca de Marília Gabriela no final da entrevista, além de dizer para a apresentadora e ex-namorada que a ama.

As informações são da colunista Monica Bergamo, da "Folha". A entrevista, gravada hoje quarta-feira (4) em São Paulo, vai ao ar no domingo (8), às 22 horas. Durante a entrevista ele falou do tratamento de câncer e a luta pela vida que travou nos últimos tempos.

No final do programa, recitou o poema que um fã lhe enviou: "Sorria, brinque, chore, beije, morra de amor, sinta, sonhe, grite e, acima de tudo, viva. O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora. Tudo o que vai, volta. E se voltar é porque é feito de amor", disse o ator emocionado para em seguida dizer que ama Marília Gabriela.

reprodução do site: yahoo.com.br

terça-feira, 3 de abril de 2012

Recordando a banda Daphne

Eu fiz uma matéria muito legal com alguns integrantes da extinta Banda Daphne, que cantou e encantou a minha geração no finalzinho dos anos 80. Falamos sobre os 16 anos do CD Semblantes, pioneiro em matéria de produção autoral. A matéria foi publicada no Jornal O Imparcial de hoje e pode ser vista tb no Online, http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/impar/2012/04/03/interna_impar,112443/integrantes-da-banda-de-pop-rock-maranhense-relembram-os-primeiros-passos-do-grupo.shtml.

Vejam a entrevista com o ex-tecladista da banda, Paulo Pellegrini, que hj é lider da banda Mr. Simple, é professor de Jornalismo, diretor de Jornalismo da´Rádio Universidade FM e apresentador do programa de rock Vertentes, também da Rádio Universidade FM.

Seis perguntas//Paulo Pellegrini

O que representa o Semblantes para você?"Esse CD tem uma importância histórica de ser o primeiro disco de uma banda de rock do maranhão, porque antes da Daphne havia poucas bandas de rock e elas não produziram discos. A Daphne foi a primeira a conseguir lançar, logo depois também a Paul Time (banda) lançou. Foi uma espécie de abrir portas. De lá pra cá dezenas de bandas passaram a produzir, passaram também a ter a iniciativa de gravar e registrar o disco. Esse disco inclusive foi gravado com tecnologia analógica, na época gravações de rolo, no estúdio do saudoso maestro Nonato. Então era outra fase, outra época de produção de disco, não tinha nada de computador. Não tinha internet, quer dizer a gente conseguiu divulgar esse disco até fora do Brasil, tocou em Portugal. A gente tem gravação do programa de Portugal. Era muito mais difícil, mas ao mesmo tempo as conquistas era mais marcantes."

Depois do CD como ficou a Daphne?A banda durou até 2004 depois desse disco houve a produção de outro disco, o Por que não? Foi uma carreira de muitos shows, aberturas de shows nacionais, como o do Jota Quest. A Daphne ocupou praticamente todos os espaços culturais possíveis da cidade: teatros, universidades, praças, foi uma banda que realmente marcou muito e a gente percebe isso hoje. Quando as pessoas falam em Daphne é com uma saudade, uma nostalgia. A gente tocou junto no aniversário do Alexander na semana passada, mas assim profissionalmente a banda não se reúne mais por falta de tempo dos integrantes, outras prioridades.., eu estou com a Mr. Simple com o Otávio, o Alexander tem a carreira solo dele também, o Nuna tá trabalhando na área dele, mas é uma coisa que para todos nós, banda e público, é uma saudade boa, positiva. A Daphne lembra coisas boas".

E quanto ao trabalho autoral das bandas de rock de São Luís? "Eu acho normal que as gerações que vão se sucedendo sempre pensem que o seu momento atual seja o mais importante. Eu já passei por várias gerações de bandas ouvindo-as tocar pelo fato de ser jornalista e de fazer um programa sobre rock há 14 anos na Rádio Universidade. Então eu já vi várias vezes essa onda, esse crescimento e depois um murchar. Acho que a gente está vivendo um momento de crescimento, as bandas tão produzindo um trabalho, mas sedimentaram um discurso que não é o correto. É como se atualmente o sucesso das bandas se dá por que elas fazem música autoral e antes não se fazia. Isso não é verdade. As bandas sempre fizeram musica autoral , tanto que você tem discos da Daphne, da Paul Time, da Catarina Mina, músicas da Alcmena que não chegaram a lançar disco, mas tem várias musicas em rádios. As bandas tradicionais do rock do Maranhão Ânsia de Vômito, Cremador, todas elas tem música autoral também, o que acontece é que há um desconhecimento da história, então é mais fácil falar com desconhecimento de que a coisa nasceu hoje e não é."

Mas como você vê esse cenário?"O cenário é positivo com esses festivais todos que estão acontecendo, produtores profissionais, tem gente que tá trabalhando com produção de banda, e isso não tinha isso há algum tempo atrás. O cenário está se profissionalizando, então o que a gente espera é que um dia uma dessas bandas aconteça em nível nacional, isso nunca aconteceu. Aí sim eu diria que vai haver uma diferença do rock do Maranhão para o que aconteceu nos últimos 20 anos. Até agora não vejo que há uma grande revolução. Estamos em um bom momento e infelizmente pode não durar muito tempo por vários motivos, tem muita banda que nasce e morre rápido, tem bandas que tem os mesmo sintegrantes e mudam só de nome, são coisas assim que não são muito profissionais. Então eu vejo com um certo ceticismo, embora reconheça que o momento seja bom".

O que falta para que isso aconteça?"Na verdade o rock do Maranhão é reflexo da própria música do estado. É muito difícil um artista maranhense estourar em nível nacional se ele não arriscar tudo, largar tudo, ir embora do Maranhão, passar vários anos no ostracismo e de repente ele aparece. A gente tem uns poucos exemplos pra quantidade de artistas bons que o Maranhão tem. A quantidade de artistas que são reconhecidos nacionalmente a proporção é mínima, né? A gente aqui reconhece um Bruno Batista, um César nascimento, mas lá fora ninguém conhece o pessoal. E com o rock isso não é diferente é a mesma coisa. É difícil falar o que falta, acho que falta um pouco das bandas terem mais organização, vontade, e sorte pra alguma coisa acontecer, o contexto ser positivo; alguém tem que ver o show, achar bonito, querer adotar a banda. È muito difícil, é uma loteria."

O Semblantes atendeu às expectativas de vocês?"Até mais do que a gente esperava. Foi um disco produzido pela própria banda, não teve a participação de nenhum profissional na produção musical geral, arranjo, nada. A banda assinou tudo. A gente gravou com maestro Nonato e o filho dele, Fernando Henrique foi a única pessoa fora da banda que participou do processo de alguma forma. É um disco realmente autoral até nesse sentido. O disco foi pra fora do Maranhão, do Brasil. Na época o Premio Universidade premiava uma mesma produção que poderia render vários anos, era um processo menos rigoroso e esse disco ganhou vários prêmios em 1997, 1998, 1999. Só foi parar de ganhar quando saiu o Por que não?. Na época não tinha categoria banda de rock, era melhor banda, então ganhamos em cima da Tribo de Jah, do Sambauê. Ele deu muito mais frutos do que a gente imaginava. E até hoje é um disco cult, as pessoas procuram ? 'Pô você tem o CD Semblante? Eu tenho um em casa, eu tenho autografado...', passou a ser uma lenda ter o CD Semblante.