sábado, 19 de março de 2016

Show Latinoamericanidade


Um clássico entre  Brasil e Argentina. Mas não é no futebol e nem trata-se de rivalidade. É um clássico musical e de muita parceria. Fernando Japona, baixista, guitarrista, violonista e compositor vai dividir o palco com Martin Marassa, músico, cantor e compositor argentino, no show Latinoamericanidade, neste sábado, 19, no Taberna da Bossa (Praia Grande), a partir das 21h.
Será um show com músicas autorais e algumas versões de músicas de diferentes países no formato acústico com Japona fazendo voz e violão e Martin, voz, violão e escaleta.
“Vamos fazer música brasileira e em espanhol. Será como um intercâmbio musical com clássicos latino-americanos”, diz Martin Marassa, que está no Brasil há 1 ano e meio, e entre idas e vindas à Argentina, vai levando a música maranhense para o exterior e vice e versa.
Esse é o primeiro show dos dois juntos, mas eles já vem trabalhando há algum tempo. A admiração pelo trabalho é mútua. “Temos uma afinidade boa, gostamos dos mesmos ritmos, tanto que futuramente teremos trabalhos individuais, mas minhas composições farão parte do CD dele e as dele do meu”, adianta Fernando Japona.
“Tem sido uma experiência muito boa estar trabalhando aqui, aprendi muito. E o Japona é muito bom compositor e eu também componho então estamos nessa parceria dele mostrar a música argentina aqui e eu  mostrar a música maranhense na Argentina”, diz Martin. Reggae, salsa, merengue, música brasileira, talento e improviso darão o tom do show.
Martin Marassa: tem um extenso caminho de turnês musicais, ele era parte de várias bandas de diferentes gêneros e de grande importância na cena musical de Cordoba (Argentina). Suas músicas e letras são influenciadas por suas longas viagens por diferentes países e culturas assim aprendeu vários instrumentos e estilos. Já dividiu o palco com grandes artistas da música nacional, incluindo: Pedro Aznar, Palo Pandolfo, Raly Barrionuevo, David Lebon, Los Cafres, Arbolito, entre outros, bem como artistas internacionais dos gostos de Manu Chao, TheWailers, A Banda de Peter Tosh, The Skatalites, Alpha Blondie e Outros, Madjid Fahem (Radio Bemba) em diferentes concertos e festivais.
Fernando Japona é baixista, guitarrista, violonista e compositor desde os anos  90. Como contrabaixista acompanhou diversos nomes do cenário maranhense como  Sergio Habibe, Cesar Teixeira, Célia Sampaio, Dicy Rocha, Marconi Resende, entre outros. Atualmente vem desenvolvendo seu primeiro disco instrumental Marajazz.

Anota aí!
O quê? Show Latinoamericanidade
Quando? 19 (sábado), às 21h
Onde? Bar Taberna da Bossa (Rua do Trapiche, Praia Grande)
Quanto? Não informado


Vem aí Maranhão na Tela 2016

                                                                       Roberto Farias e Roberto Carlos
Animações, pré-estreias, clássicos... serão 350 filmes e várias horas de exibição do dia 21 até o dia 26 de março. É o Maranhão na Tela que começa a oitava edição e será realizado no Teatro João do Vale e no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho. A solenidade de abertura será às 19h, no Teatro João do Vale, e logo após haverá a exibição do inédito Quase Memória, de Ruy Guerra, baseado em livro de Carlos Heitor Cony, com a presença de familiares do cineasta. Também será feita homenagem para o diretor Roberto Farias, um dos homenageados da Mostra que este ano, aliás, terá dois homenageados.
“Roberto Farias é um dos mais importantes diretores brasileiros. É uma honra tê-lo no Maranhão na Tela. Além do Pra Frente Brasil, serão apresentados sete filmes seus, entre os quais a trilogia com Roberto Carlos, todos com cópias digitalizadas", afirma Mavi Simão, realizadora do festival. Roberto Farias terá Mostra de seis de seus filmes, e masterclass sobre sua obra.
Essa é uma das novidades. Além de Roberto, o cineasta maranhense Murilo Santos também será homenageado com destaque para a filmografia dele e pelos mais de 40 anos de atuação no cinema e contribuição à produção. É a primeira vez que o Festival vai homenagear dois cineastas e assim será, segundo a organização, nas próximas edições sempre com um cineasta nacional e um local.
“Foi o primeiro nome que veio dada a relevância histórica dele para o cinema, apesar de ele já ter sido muito homenageado.... E ele também vai dar um masterclass, tem  histórias riquíssimas pra contar”, diz Mavi.
Outra novidade apontada por Mavi será a produção de uma carta feita em conjunto com associações e realizadores com proposições para o fomento do cinema maranhense a curto, médio e longo prazo. A carta será lida no encerramento do Festival, consolidada em ata e terá encaminhamento sólido para fortalecer as atividades desenvolvidas pelos produtores e realizadores no cinema.  A Cabine de Cinema, para convidados também foi uma inovação este ano com a apresentação dos filmes que farão pré estreia no 8º Maranhão na Tela.
Esta edição, embora mais curta, segundo Mavi, vai exibir a mesma quantidade de filmes, capacitações e debates. O evento, já parte do calendário da cidade vem com filmes inéditos e clássicos nacionais, mostra internacional de animação, competitiva local, uma retrospectiva do cinema maranhense e maratona de capacitação, além do Cine Café, a novidade do ano.
Entre os convidados confirmados estão Janaína Guerra, produtora de Quase Memória, dirigido pelo pai Ruy Guerra e o ator Fernando Alves Pinto, protagonista de Para Minha Amada Morta, longa-metragem dirigido por Aly Muritiba e premiado no festival de Brasilia, entre outros. 

No escurinho
Os inéditos do Festival são Quase Memória, de Ruy Guerra, baseado em livro de Carlos Heitor Cony; Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba; Prova de Coragem, de Roberto Gervitz (com atuação da maranhense Áurea Maranhão) e Um filme de cinema, de Walter Carvalho.
A Mostra Maranhão de Cinema terá a apresentação de 36 filmes e está dividida em dois momentos: uma programação competitiva e uma retrospectiva de filmes que marcaram a produção maranhense dos últimos 40 anos, com destaque para a obra de Murilo Santos. A curadoria é de Mavi Simão, Josh Baconi e Raffaele Petrini, e apoio do Instituto Guarnicê e do Museu da Memória Áudio Visual do Maranhão (MAVAM).
"Nesta mostra temos 12 horas de produções maranhenses.  Estamos vivendo um bom momento e precisamos valorizar isso", explica Rafaelle Petrini, diretor do Cine Praia Grande e integrante da equipe de curadoria da mostra.
Para garantir a boa conversa depois do cinema o 8º Maranhão na Tela apresenta o Cine Café, com uma dupla de profissionais da área e um mediador para debater temas ligados ao cinema. O programa terá 16 debates e vai ocupar a Galeria Valdelino Cécio (hall do Centro de Criatividade) durante todos os dias do festival, sempre às 18h. 

                                                      Cena do filme Quase Memória 

Quatro perguntas//Mavi Simão

Como o festival chega a essa oitava edição?
Com o compromisso de a cada edição procurar se superar, se consolidar. Fazer melhor do que no ano anterior e ter consolidado um perfil. Quem viaja para participar de festivais sabe que é importante que o festival tenha um perfil definido. Neste caso, de ter o foco na produção maranhense, no cinema maranhense. Acho que é o único que tem esse foco na maratona de apresentações. É um festival que age de dentro para fora. Serão 18 sessões de cinema maranhense.

 Quais são as inovações?
Nós temos a retrospectiva do cinema maranhense dos últimos 40 anos com filmes da década de 70, um mosaico desse panorama histórico e relevante da produção maranhense; temos a homenagem a Murilo Santos, cineasta maranhense e daqui para frente teremos sempre dois homenageados; o Cine Café com dois debates por dia com dois convidados, temas específicos  e café de verdade (risos) enfim, muitas novidades, porque apesar desta edição ser com menos dias, mas a quantidade de exibições é a mesma. Ah, também tem outra novidade, este ano a Áurea Maranhão e o Beto Pio irão fazer making off, entrevistas, coisas bem dinâmicas com o público.

 Sobre a Mostra Competitiva que está no segundo ano?
É uma coisa muito interessante porque todos os realizadores fazem questão de assistir as produções dos outros. Este ano são 17 filmes competindo, 1 longa, 1 média e os demais curtas metragem. De terça a sexta-feira serão seis sessões diferentes cada um com filmes diferentes. 

Qual o desafio de fazer uma Mostra dessas?
Todo ano é um desafio para que o festival fique mais consistente. A gente tem a expectativa de apresentar o melhor. Este é o primeiro ano que será feito em seis dias, então precisamos concentrar a programação, mas terá o mesmo número de atividades. Está surgindo aí uma parceria com o Guarnicê de Cinema, pois no ano que vem o Maranhão na Tela faz 10 anos e o Guarnicê 40, então vamos nos unir para buscar recursos, incentivos, porque não concebo que todos os anos esses festivais que já estão consolidados tenham que começar do zero.


Serviço
O quê? 8º Maranhão na Tela
Quando? De 21 a 26 de março
Onde? Praia Grande
Quanto? Acesso gratuito

segunda-feira, 14 de março de 2016

20 anos da Banda Tanatron


“Estamos completando 20 anos de carreira em 2016. E para marcar este momento tão importante para uma banda independente, vamos lançar nosso novo trabalho, que será o primeiro full álbum da banda. Mas para isso tudo virar realidade precisamos do apoio de vocês em mais um grande passo em nossa caminhada”.  Esse é o apelo da banda maranhense de death metal, Tanatron, no site colaborativo Kickante.com para conseguir recursos para produzir e lançar, além do CD, um documentário sobre a história da banda com imagens de shows, fotos, making off das gravações e depoimentos de pessoas que foram e são importantes para que a banda chegasse às duas décadas em atividade.
O sistema colaborativo é conhecido como crowdfunding, uma forma de doar para que o artista, grupo ou banda consiga realizar o projeto. Em troca a pessoa recebe recompensas, que no caso dessa campanha vai desde o CD da banda (categoria bronze), até o valor da categoria diamante, que inclui o CD, adesivo da banda, botom, camiseta, vídeo exclusivo de agradecimento feito pela banda para postar redes sociais, nome nos agradecimentos no encarte do CD, entre outras.
A iniciativa funciona como uma pré-venda. Até o momento eles conseguiram arrecadar 14% do total da meta que se encerra em 53 dias. “Em três dias já tínhamos 10% da meta e um monte de gente compartilhando nas redes sociais. Estamos comemorando cada compartilhamento e cada apoio. Algumas falando da qualidade da banda, da história que se confunde com a do rock pesado aqui. Mas nós nem conseguimos olhar dessa forma, com todo esse respaldo, porque estamos a cada dia tentando buscar esse espaço e reconhecimento. Estamos bem felizes”, conta Nyelson Weber, baixista e vocalista da banda.
Com a formação atual composta ainda por Nynrod Weber (guitarra), Daniel Azevedo (guitarra) e Weeslem Lima (bateria), a Tanatron  foi formada em julho de 1996 por Nyelson e Weeslem executando um rock visceral e agressivo e nessas duas décadas vem mantendo vivo o ideal da música Underground.

A trajetória
Após seu primeiro ano depois de formada  a banda passou por uma reformulação com a saída de dois integrantes e a entrada de Nynrod Weber (guitarra), com 13 anos apenas. A partir daí a banda inicia o processo de composição de novas músicas e retorna aos palcos com uma apresentação em Teresina-PI e entre os anos de 1998 e 1999 realizou vários shows em São Luis - MA.
O ano de 2000 marcou a entrada de um segundo guitarrista, Ehremburg Mussuri (ex-Ânsia de Vômito, Cremador). O quarteto realiza uma série de shows arrasadores, que lhes renderam uma posição de destaque na cena local.
A banda volta a ser um trio em 2001 com a saída de Ehremburg. Durante o decorrer do ano, iniciam as composições e o processo de gravação de seu primeiro CD demo.
O segundo demo foi lançado em 2007 e alcançou mais de mil cópias distribuídas rendendo boas críticas de público e mídias especializadas. Em 2009 a banda preparava material novo para a gravação de seu CD quando foi forçada a parar por motivo de saúde de dois de seus integrantes.
Após o retorno aos palcos, em 2013,  a banda se concentrou nas composições e no lançamento do single em clipe oficial da música Tanatron, e que rendeu o convite para a abertura do show do Annihilator do Canadá, na cidade de Catanduva-SP.
Chegando a duas décadas de fundação, Tanatron recrutou o guitarrista Daniel Azevedo. Ao longo de sua carreira o Tanatron teve a honra de dividir palco com diversas bandas nacionais e internacionais, entre elas Destruction (ALE), Annihilator (CAN), Krisiun, Korzus, Ratos de Porão, Incantation (EUA), Torture Squad, Subtera, Jackdevil, Brutallian, Ânsia de Vômito, Obskure, Claustrofobia, Disgrace And Terror, Valhalla, Funeratus, The Order, entre tantas outras do cenário nacional.

CD 20 anos
No disco comemorativo que começará a ser gravado em maio, todas as músicas vão ter como tema central a morte. “Vista por diversos ângulos, sobre como diversas culturas a veem, como cada um enfrenta a perda, sobre o sentido dela para a vida de todos e por aí vai”, comenta Nyelson.
Por enquanto a banda revela algumas das composições que estarão no CD: Tanatron, We Need The Death, Betrayed By Yourself.
O primeiro CD demo da banda Primitive Behavior foi gravado em 2001 e rendeu uma turnê iniciada em São Luís, passando por Imperatriz (MA) Belém (PA), Teresina (PI) e Fortaleza (CE). Em 2007 a banda lançou o segundo demo, Trivial Chaos, que permitiu que a banda se apresentasse pela segunda vez no Forcaos em 2008, além de realizar shows em São Luis-MA, Teresina-PI, Parnaíba-PI, Imperatriz-MA, Belém-PA, entre outras cidades.

Duas perguntas// Nyelson Weber
Duas décadas de banda e como vocês se veem?
Hoje estamos passando por uma das melhores fases da banda, com uma formação que queríamos ter, com dois guitarristas, com a possibilidade de lançar um CD oficial e trabalhando pra lançar um documentário que vai contar essa história. Lançamos um clipe oficial em 2014 e agora estamos recebendo muitos convites pra tocar fora. Para uma banda que sempre foi levada com profissionalismo, mas que nunca foi a nossa fonte de renda, ficar 20 anos em atividade e continuar com reconhecimento é uma realização enorme. Estamos bem motivados a continuar a produzir e viajar pra mostrar o trabalho.

E o que você destaca de melhor nesses 20 anos?
Uma banda que faz música por paixão e não por fonte de renda. Acho que o mais importante foi a projeção e apoio que temos até hoje. Com tantas boas bandas surgindo a gente continua a ter apoio (e essa campanha do crowdfunding tem sido um bom exemplo disso) e reconhecimento. Tocamos com bandas internacionais, bandas nacionais, fizemos amigos em quase todos os estados brasileiros, tocamos em festivais e ainda estar em atividade depois de 20 anos, era algo que a gente não imaginava quando começou.


Saiba Mais
2. Dias restantes: 53
3. Colaborações até 5 de maio
4. Valores de R$25,00 até 500,00
5. Entrega das recompensas estimadas para 15 de julho

Maranhão terá Escola de Cinema


A Escola de Cinema do Maranhão é uma Unidade Vocacional do IEMA – Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Vai funcionar na Rua Portugal, nº 221, Praia Grande, e será inaugurada  dia 14, segunda-feira, às 10h. A Escola oferecerá cursos em todas as áreas técnicas do cinema, além do curso regular de formação de roteiristas e diretores, com um ano de duração. Ainda no primeiro semestre, serão oferecidos três cursos na modalidade FIC – Formação Inicial e Continuada, de 160 horas cada: Direção de Fotografia, Som para Cinema e Atuação para Cinema.
“A Escola é uma grande conquista de todos que fazem cinema no Maranhão, um sonho antigo, um projeto escrito por muitas mãos e que agora se realiza. Nosso objetivo é oferecer cursos ministrados por grandes profissionais do mercado brasileiro e estrangeiro para que os alunos possam atuar de forma crítica e criativa”, afirma o cineasta Marcos Ponts, diretor e idealizador da Escola de Cinema do Maranhão e presidente da APROCIMA – Associação dos Produtores e Cineastas do Maranhão.
Em agosto, a ECM dará início ao curso regular de formação de roteiristas e diretores. Todos os cursos serão gratuitos e o processo de ingresso respeitará o sistema de cotas. Em abril, será lançado o edital dos quatro cursos mencionados. A ideia é lançar o curso de graduação no primeiro semestre de 2017. A Escola oferecerá também serviços de coprodução aos produtores maranhenses, que consistirá em empréstimos de equipamentos e finalização de som e imagem. Tudo isso por meio de edital interno.
“O projeto se fortalece na medida em que temos a possibilidade de criar um polo audiovisual do IEMA no Maranhão. Essas discussões já estão em curso e isso certamente será o próximo passo logo após a inauguração da Escola de Cinema do Maranhão. No final de março, uma equipe do ministério fará uma visita técnica para firmar os acordos de cooperação técnica e Inovação”, afirma o atual Secretário de Ciência, Tecnologia e reitor do IEMA, Bira do Pindaré.

sábado, 12 de março de 2016

Romantismo e paixão




De um lado, a nova voz do sertanejo, Marília Mendonça, e no outro, o “Poeta”, Dorgival Dantas, dois sucessos da música brasileira, estarão em São Luís, neste sábado, 12, a partir das 20h, no Rio Poty Hotel (Ponta D’Areia) para cantar o amor, a paixão, as dores, o romantismo.
A goiana Marília Mendonça vem surpreendendo os fãs em todo o Brasil com suas composições, como Infiel, Sentimento Louco e admite estar surpresa com sua carreira deslanchando de uma maneira tão rápida. São pelo menos 15 shows por mês, seus vídeos na internet já ultrapassam milhões de visualizações e em uma rede social não é diferente: já são mais de 400 mil seguidores. E tudo aconteceu em pouco mais de quatro meses, mas o trabalho vem muito antes, quando ainda era menor de idade e já compunha sozinha e em parceria músicas para os artistas João Neto e Frederico (Crime Perfeito e Ela Não Vai Voltar), banda Bonde dos Solteiros  (Até você Voltar), Henrique e Juliano (Cuida bem dela e Quem ama Sempre Entende), Cristiano Araújo (É com Ela que Eu estou),  Lucas Lucco (Saudade Idiota), Jorge & Mateus (Calma), entre outros.

Dorgival Dantas, figura muito conhecida pelos maranhenses, também tem no repertório grandes sucessos que foram regravados por artistas de renome nacional, como Aviões do Forró, Jorge & Mateus, Wesley Safadão, Calcinha Preta e muitos outros. Hits que com certeza serão apresentados no show, como: Tarde demais, Me dá um beijo, Destá, Valeu, Primeiro Passo, Pode chorar, Eu não vou mais chorar, Você não vale nada.



Três perguntas//Marília Mendonça
Suas músicas falam muito sobre sentimento. Elas retratam algo que você já passou?
Também. Muitas delas eu escrevi pelo o que sinto, vivo. E também tenho muito das histórias que ouço e inevitavelmente componho algumas letras.

Algumas de suas composições falam sobre infidelidade, tem algum motivo?
Eu já fui traída, já senti na pele a dor, é claro que assim fica mais fácil compor algumas letras, e essas são situações que muitas pessoas passam. Minhas inspirações para compor são as coisas da vida, vida real mesmo, fatos que vivo, histórias que ouço, conversas.

O que você preparou para o show em São Luís?
Eu gravei recentemente meu primeiro DVD e pretendo levar meus maiores sucessos ao público de São Luís. Infiel, Sentimento louco, Impasse, Como faz com ela, Alô porteiro, e outras canções também estarão neste show.

Anota aí!
O quê? Marília Mendonça e Dorgival Dantas
Quando? 12 (sábado), a partir das 20h
Onde? Rio Poty Hotel São Luís
Quanto?  Camarote Front - R$ 150,00 (demais espaços esgotados)
Informações: (98) 3016- 6663
Realização: 4 Mãos Entretenimento 

Curtas

Cancões de Bethânia
Um Tributo a Maria Bethânia movimentará a cidade balneária de São José de Ribamar nesta sexta-feira. 11, em São José de Ribamar. Idealizado pelo professor e artista multimídia João de Deus Vieira Barros, o espetáculo constará de interpretação, pelo artista, de vários sucessos da cantora, bem como a leitura de poemas que se tornaram conhecidos nos shows da artista, a exemplo de Eu vou te contar que você não me conhece, do show Pássaro da Manhã, de 1977.

Exposição na AL
Será nesta sexta-feira, 15, a abertura da Vernissage Sob Olhares, no hall da Assembleia Legislativa, das 18h às 20h,  com nova série de obras dos artistas plásticos Fransoufer, Rogério Martins e Beto Lima. A curadoria da exspoição fica por conta da    marchand
Silvânia Tamer.

Mais Pontos de Cultura
A Prefeitura de São Luís divulgou a lista completa dos projetos inscritos no edital da Rede São Luís de Pontos de Cultura. A documentação está disponível no portal da Prefeitura (www.saoluis.ma.gov.br). Dentre os 171 inscritos, (56 coletivos culturais e 115 entidades culturais) foram habilitados 30 coletivos culturais e 91 entidades culturais no processo. Os candidatos inabilitados terão os dias 9 e 10 de março para entrar com pedido de recursos.


Funk Open Bar
Sábado (12) é dia de Funk Open Bar, na Kathedral (Península). O evento, que terá início às 22 horas, contará com chopp, frozen e tequila liberada para os participantes. A banda Levada do Teco está responsável por animar o público, juntamente com os DJs Junior Pulga, Junior Bulacha e o DJ Rogério Mix. 

Chagas da Maioba grava DVD


As comemorações para os 25 anos de cantoria do cantador de bumba-meu-boi Chagas da Maioba começaram há dois anos e culminam agora neste sábado, 12, com a gravação do DVD, na Casa das Dunas, em homenagem aos 25 anos de carreira do artista popular. A noite terá as presenças do grupo Madrilenus, além das participações especiais de Rita Benneditto e César Nascimento. A programação começa a partir das 19h e vai contar ainda com presença de jovens das comunidades onde foram realizadas as oficinas de canto, dança e percussão do projeto do CD/DVD dos 25 anos de cantoria de Chagas.
O projeto começou com as oficinas e workshops ministrados pelo próprio cantador e  por outros nomes expressivos do bumba-boi no Maranhão nas áreas de canto, dança e percussão, nos municípios de Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e Icatu.
O propósito foi de oportunizar a formação de valores de jovens  entre 8 e 15 anos para o bumba-boi, sotaque da Ilha, garantindo assim a renovação e o futuro da manifestação folclórica.
Agora, com 27 anos de cantoria, Chagas diz que está surpreso, feliz, orgulhoso e esperançoso de dar prosseguimento ao trabalho de formação para as futuras gerações. Explicando os 27 anos: É que há 2 anos quando ele completou bodas de prata na cantoria, o projeto estava circulando e em captação. Somente agora, com o patrocínio da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) e do Governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, foi possível concretizá-lo.
“E eu estou muito feliz com o trabalho que pudemos desenvolver. Capacitamos jovens para a dança, a cantoria e a percussão. Porque se não fizermos isso, o sotaque da ilha não vai ‘bater’. Nós precisamos perpetuar essa cultura para as futuras gerações. Humberto já faleceu e assim como ele, perdemos vários cantadores. Outros estão doentes, já não cantam mais. Nós precisamos fazer esse trabalho”, aponta Chagas.  
Das oficinas foram selecionados 5 jovens cantadores que abrirão os shows cantando na noite de hoje a toada Se não existe o sol. “Eles e os jovens que foram selecionados na dança e na percussão também irão participar. Todos os jovens que participaram das oficinas estavam querendo muito se integrar com a nossa cultura”, observa Chagas.
Sobre os 27 anos de cantoria, Chagas diz que ter chegado até onde chegou é uma grande surpresa. “Eu confesso que nunca imaginei que ia assumir o batalhão da Maioba. Eu me orgulho de estar comemorando esses 25 anos pelo projeto, sendo que agora já são 27 anos, e 23 anos deles comandando o batalhão da Maioba. É uma alegria e um prazer, mas é fruto de muito trabalho, porque alcançar o sucesso é bacana, mas se manter é complicado. E a gente trabalha muito para manter isso”, avalia Chagas da Maioba. 

A chegada na Maioba
Chagas, que na verdade se chama Francisco de Sousa Corrêa, assumiu o posto na Maioba após a saída de João Chiador em 1993. Hoje ele é reverenciado e  homenageado tanto pela diretoria, brincantes, comunidade e nação maiobeira... mas nem sempre foi assim. Ainda com 19 anos chegou no grupo para ser auxiliar de João Chiador e já foi encontrando dificuldades. A comunidade não queria. Foi Zé Inaldo, presidente da Maioba, que o ouviu cantar no Boi do Sítio do Apicum e o apresentou durante um ensaio.
“Eu jamais pensei que fosse ficar tanto tempo na Maioba. De verdade, é um orgulho para mim, porque não foi fácil. Não acreditaram em mim. Foi Zé Inaldo que apostou em mim e hoje graças a Deus todo mundo gosta de mim”, conta o cantador.
Depois da saída de Chiador para o boi de São José de Ribamar, a Maioba se revoltou e não queria aceitar outro cantador. Novamente foi uma luta para Chagas ser aceito. “O povo dizia para Zé Inaldo: ‘Rapá tu tá doido? Levar esse menino pra cantar?’. Eu era um menino mesmo, tava (sic)  muito nervoso. Imagina, substituir Chiador? Mas a primeira vez que eu passei em São Marçal como cantor oficial foi inesquecível. Foi um dos grandes momentos que guardo até hoje”,  conta Chagas.

Os convidados
A cantora Rita Benneditto é uma das convidadas especiais para a gravação do DVD. Em entrevista ela revelou que sempre teve vontade de ter a sua voz, o seu canto, ligado a uma toada de bumba-meu-boi.

“Feliz de poder participar desse encontro com Chagas, esse grande mestre, esse grande cantador, especialmente com a comunidade da Maioba, tão importante para a preservação da nossa história cultural e musical maranhense. E Fiquei muito feliz mesmo. Eu sempre tive vontade de ter a minha voz ligada com um batalhão tão poderoso quanto o da Maioba, poder cantar com toda aquela batida rítmica que é tão familiar a mim, agradeço a Chagas pelo convite e o parabenizo pelo projeto que não se limita só à gravação do DVD, mas a um trabalho comunitário de preservação da cultura, história do bumba-meu-boi nas comunidades, as oficinas e toda essa importância histórica dessa manifestação para a nossa cultura. Vai ser uma grande festa!”, comenta Rita.

César Nascimento também se sentiu honrado com o convite. “Gostei muito da toada que cantarei no disco. É uma homenagem à mulher em um formato de composição que muito me agradou. No estilo de Se não existisse. Portanto, estou na minha Ilha muito contente por participar deste projeto cultural que é um presente pro Maranhão e que fortalece a nossa cultura popular que tanto admiro. Meus agradecimentos ao Chagas e ao Osvaldo ‘Mandou Legal’ pelo convite”.

Serviço
O quê? Gravação do DVD Chagas 25 anos de cantoria
Quando? Hoje (12), às 19h
Onde? Casa das Dunas (Avenida Litorânea)
Quanto? Para convidados

sexta-feira, 4 de março de 2016

Xande: A Revelação do Samba



Xande de Pilares vai envolver a orla marítima com muito samba em São Luís nesta sexta-feira (4), na Casa das Dunas (Avenida Litorânea), a partir das 20h. O sambista vem mostrar o primeiro álbum da carreira solo e ainda os grandes sucessos da época do grupo Revelação, em que foi vocalista. A Casa ainda vai apresentar diversas atrações locais, como grupo Argumento e a discotecagem do DJ Marcelo Guzman.
O sambista está em turnê de divulgação do disco Perseverança, primeiro álbum da carreira solo, após deixar o Grupo Revelação em 2014. Entre as músicas do novo trabalho estão Elas Estão no Controle (cujo clipe tem a participação da atriz Juliana Alves), Clareou, Sintonia do Amor, além da canção-título Perseverança.  Mas os fãs também vão sambar ao som dos grandes sucessos da época do grupo Revelação, como as canções Deixa Acontecer, Tá Escrito, Só Vai de Camarote, Velocidade da Luz,  A Paixão me Pegou, entre outros.
Xande é um dos nomes mais expressivos da nova geração do samba, mas embora seja considerado assim, Xande diz não se preocupar com rótulos. “Eu prefiro ser considerado um dos sambistas que tentam seguir o caminho dos sambistas consagrados, das antigas, dos que começaram lá atrás. Eu estou mais preocupado em dar continuidade ao o que aprendi com eles, do que ser o grande sambista da nova geração. Na realidade eu sou um sambista apaixonado pelo samba. Que sonha em ver o samba ser considerado como Música Popular Brasileira. Nós sambistas temos que aprender a lutar pelo o que é nosso. Viver e valorizar o que é nosso. Nosso país é conhecido lá fora como o do samba. Carmem Miranda saiu do Brasil para cantar samba. Tom Jobim, a Bossa Nova, que  não deixa de ser um samba. Então o samba tem que ser considerado música popular brasileira, sim. Porque samba também é música”, avalia.
O cantor e compositor começou a carreira ainda na infância no Morro da Chacrinha, Zona Norte do Rio de Janeiro, nas reuniões familiares. Um tio tocava violão, outro cavaquinho e bandolim. O avô tocava acordeão, a avó e a mãe cantavam.
Aos 16 anos, também começou a tocar pelos pagodes do subúrbio carioca e foi nessa época que surgiu Velocidade da Luz, grande sucesso do sambista. De lá para cá, foram várias composições de sucesso, parcerias, shows e incursões pelo samba, até chegar na carreira solo e se destacar com canções que falam direto ao coração.
“Minhas composições falam muito de amor. Eu sou muito romântico, eu procuro  falar do cotidiano, do que acontece na vida dos casais, na vida do ser humano. Eu gosto de escrever muito a realidade, o que vai de encontro aos corações das pessoas. Sempre tem alguém precisando de uma palavra amiga. Até nas minhas composições mesmo eu procuro dar um 'toquezinho', uma palavra, um recado, aqui ou ali”, conta Xande em entrevista a O Imparcial. 
Depois de passar pelo Revelação e seguir carreira solo, Xande segue se reinventado e experimentando. O cantor e compositor, estreou em 2014 no cinema, no filme Made in China (Estevão Ciavatta), ao lado de Regina Casé. Confira mais da entrevista!

Três perguntas//Xande de Pilares
Qual é o melhor de se fazer carreira solo?
O melhor de se fazer carreira solo é se sentir  recomeçando. O primeiro passo pra esta reconstrução  é gostar do que  faz, estar focado no que quer, saber que direção tomar, sem desespero, com calma, respeitando o espaço de todos. É importante saber e ter consciência, que este recomeço é igual quando você desce todos os degraus que você subiu. Você começa  construir tudo de novo.
Tudo na vida tem que ter desafio, pois quando não tem desafio, não tem graça. E o recomeço da minha carreira é uma coisa muito tranquila, porque eu não tenho pressa de nada. Mas não é fácil, não, tem que ter disposição. Você ter um catálogo e ter que fazer  outro... não é mole não, mas desafio é desafio, porém gostar de samba, de cantar e estar no meio do povo, dá força e facilita. 

Como você avalia o samba hoje no Brasil?
O samba tem o seu reduto. Hoje o movimento sertanejo junto com o forró está muito bem, mas como  já vi em outros anos, como nos anos 80, quando  a música internacional influenciava muito,  o samba teve que voltar pro  seu reduto. Nos anos 90 com a entrada da lambada, a mesma coisa, mas ele está sempre aí, ele tem lugar  cativo. Eu vejo o samba hoje muito bem reconhecido. Teve uma época em que se tinha os muros, ali é sertanejo, ali é o samba,  ali é o funk.  Agora não tem mais,  está tudo misturado, as pessoas já sabem o valor que ele tem. Mas é momento de peneira, o samba tem o seu lugar, mas está sofrendo uma mudança. 
São vários anos, várias décadas de movimento. Nos anos 70/80 tivemos Clara, Agepê nas paradas de sucesso,  Benito de Paula,  Paulinho da Viola, entre outros. Depois  vieram os  Originais do Samba também. Em meados da década de 80 foi lançado aquele disco Raça Brasileira que trouxe nomes como, Jovelina Pérola Negra, Zeca Pagodinho, Pedrinho da Flor e  o samba foi para o topo de novo ao ponto de  parar no programa do Roberto Carlos na época.
Na década de 90 veio a rapaziada, Negritude Jr., Katinguelê e Zeca Pagodinho , Fundo de Quintal já estavam  ali. E por aí foi indo. Já em  2000 foi a vez do  Revelação, Sorriso Maroto e assim vamos sempre caminhando. 

Sobre São Luís, você tem um público fiel... preparou algo especial?
Esse público que conquistei em São Luís deve-se muito a minha carreira junto com o grupo Revelação. E após minha saída ainda  posso desfrutar e continuar trabalhando por causa dessa referência. É um público que eu respeito muito até porque é a cidade da minha amiga idolatrada, Alcione, do meu amigo Camilo Mariano, entre outros poetas da cidade. São Luís tem um ótimo clima e  mulheres bonitas também. E eu vou preparar um lance bem especial, bem animado como foi da última vez, priorizando  o meu primeiro CD solo, Perseverança, e é claro cantando  alguns sucessos autorais

Anota aí!
O quê? Show Xande de Pilares
Quando?  Hoje (4), às 20h
Onde? Casa das Dunas (Avenida Litorânea)

Quanto? R$ 60,00 (pista) e R$ 90,00 (front). Nas lojas ADJI, na Bilheteria Digital do Shopping da Ilha e Rio Poty Hotel, 100% Vídeo da Avenida dos Holandeses e Casa das Dunas.