A virada do ano
em São Luís tem festas para todos os gostos. Seja em bares, hotéis, na orla
marítima ou em clubes, a ordem é escolher o Réveillon que mais lhe agrada e curtir a chegada de 2013 ao som de muito
música.
Vários locais
oferecem atrações musicais que vão da House Music à Música Popular Brasileira,
passando pelo reggae, axé, sertanejo universitário, forró, dentre outros
estilos.
Eu fiz uma entrevista com Tinho Martins, saxofonista da Banda do Síndico (foto), que estará em São Luís no reveillon do Hotel Luzeiros e é formada por músicos que
tocavam na banda Vitória Régia do cantor Tim Maia, e outros músicos que foram incorporados. Silvério Pontes (trompete), Tinho Martins (sax), Paulo Black (bateria),Toca
Delamare (teclado), Bruno Maia (voz),
Jéferson Victor (trompete), Fabiano Segalote (trombone), Perinho Santana
(guitarra), Adriano Giffoni (baixo) e Patrícia Ferrer e Andrea Santiago (vocais) formam a Banda.
''O show é uma
homenagem a Tim, um tributo mesmo. Todas as músicas com os arranjos originais,
naipes afinadíssimos, desde o romântico ao mais dançante do melhor dos anos 70,
80 e 90. É tudo dançante e fascinante, e
claro, que não vão faltar as baladas”, confirma o saxofonista da banda, Tinho
Martins, um dos músicos da banda original.
Cinco perguntas//Tinho Martin
O que vocês estão preparando para o Réveillon do Luzeiros?
A gente ficou muito feliz de ter
recebido o convite para voltar a São Luís e estamos com um show bem pra cima,
dançante, como eram os shows do Tim Maia, com um repertório que reúne o maior
número de músicas dele ao longo da carreira e tocando canções que são ícones da
música brasileira, como Primavera, Azul
da Cor do Mar, dentre outros grandes sucessos.
Como foi para vocês, da banda original, pisarem no palco a primeira vez
sem o Tim Maia?
A banda existe há cinco anos, e
antes de fazer o primeiro show nós tivemos que ensaiar, então quando nos
reunimos foi uma grande festa, uma grande reunião de amigos. Nós brincávamos,
relembramos os momentos bons, outros não tão bons, mas para a gente foi uma
festa estar ali onde várias histórias surgiram. O primeiro show que fizemos fez
muito sucesso. Para a gente foi muita emoção. Subir ao palco para cantar Tim é
sempre uma festa.
E como era o Tim para vocês?
De 1970 a 1998, ano que o Tim
faleceu, ele produziu 31 discos entre LPs e CDs, então foi muita obra poduzida.
Ele era muito trabalhador, muito exigente. As pessoas abordam muito esse lado
louco dele, mas ele era muito trabalhador naquilo que fazia. E construiu um
repertório riquíssimo que mostramos nos nossos shows.
O Tim foi seu padrinho de casamento, vocês tinham uma relação muito
próxima?
Sim, eu fiquei na banda dele por
17 anos, de 1980 a 1997 e ele era como meu irmão mais velho. Fizemos muitas
coisas juntos, arranjos musicais em várias músicas, como Descobridor dos Sete Mares. Enfim, eu participei muito da vida dele
e tenho uma relação muito boa com os herdeiros deles, que sempre que podem
acompanham a gente nos shows.
Como foi 2012 pra vocês e o que está previsto para 2013?
2012 foi um ano muito bom, muito
produtivo, fizemos shows em vários lugares fora do eixo Rio-São Paulo e temos
uma proposta feita pelo produtor Hyldon, compositor de Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda, de fazermos um CD com o repertório do
show, então é o que estamos prevendo para o ano que vem, além de muitos shows
pelo Brasil.
Fonte: Jornal O Imparcial publicado hoje
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