Pobre Carol Dieckman

Uma coisa é certa, aquele velho ditado popular que diz “caiu na rede é peixe”, se assemelha com a contemporaneidade no que diz respeito à rede mundial de computadores. Caiu na rede, sua vida nunca mais é mais é só sua.

Digo isso por que as celebridades em geral, gostam de ser famosos, de serem ricos, de serem conhecidos, mas não sabem lidar com o ônus da fama.

Carolina Dieckman, que tem a  fama de maior antipática da televisão brasileira – acho que  perde apenas para Susana Vieira -, não sabe lidar com a fama. Quer ser famosa, mas não sabe ser simpática. E agora por último teve sua vida íntima devastada na internet. Ok! “Todo mundo precisa de privacidade”; “a minha liberdade termina quando começa a do outro”, etc, etc..

Pois bem, a partir do momento em que você disponibiliza algum material seu na rede pode ficar ciente, aquilo não é mais seu. Não existe proteção na internet. Então o que dizer de um dispositivo como celular, computador... Um dia eles falham e precisam de conserto; se você der azar pode ser roubada. Então por que achar que ali suas informações estarão seguras, que as fotos que você tirou na intimidade nunca serão vistas? A não ser que você tenha um programa especial de proteção criado pela Nasa, qualquer racker pé-de-chinelo pode invadir a sua privacidade.

E agora? Essa não foi a primeira e nem será a última vez que algo assim vai acontecer. Aquele velho papo entre quatro paredes de registrar aquele momento, e que depois tudo será deletado é conversa pra boi dormir. Eu pessoalmente tenho uma colega que já passou por isso. E toda a intimidade com o marido dela foi jogada na rede e visto por um sem número de pessoas. A câmera dela foi roubada, e aí, o que fazer a não ser arcar com a vergonha e deixar o tempo passar?

Quando se é rico se faz como Carolina Dieckman, Paris Hilton, Vanessa Hudgens, Jessica Alba, Rihanna, dentre tantas outras, que entram com ação na justiça para a retirada na rede. Mas é uma coisa que sempre uma ou outra pessoa vai ter guardado para sempre.

Agora Carolina corre atrás de justiça. Bom, a coisa já foi mesmo feita, o “leite já foi derramado”, “Inês é morta” e por aí vai... O que é pior, ela que nunca quis posar para uma revista masculina para proteger a sua privacidade foi vítima da sua própria ingenuidade. Pobre Carol.

Conseqüências

 No Brasil, ainda não há legislação específica que coiba crimes de informática. O que há é um projeto de lei já aprovado pela Câmara dos Deputados e que aguarda sanção do Senado. O projeto altera o Código Penal e regulamenta os chamados crimes de informática. No artigo 218, estabelece que o crime de pornografia infantil na internet é cometido por quem “fotografar, publicar ou divulgar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”. Se aprovado, o criminoso sofrerá pena de um a quatro anos de reclusão e multa.