A
vida de jornalista é dura, mas às vezes rola uma compensaçãozinha. Muito de vez
em quando a gente tem umas surpresas agradáveis, como a que eu tive no último
final de semana em que fui através do Jornal O Imparcial, conhecer o Centro
Cultural Oi Belo Horizonte a convite da Oi Futuro.
Foram
apenas dois dias, mas muito intensos. O pouco que pudemos conhecer, eu e os
outros jornalistas, foi muito prazeroso. Atividades culturais, companheiros de
profissão e nossos anfitriões fizeram desse pouco tempo, inesquecível. Além de
mim havia representantes do Piauí, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul.
Equipe em frente ao Teatro Klaus Vianna
Logo
que chegamos fomos presenteados com o espetáculo R & J de Shakespeare – Juventude Interrompida (foto abaixo)protagonizada por
João Gabriel Vasconcellos, Felipe Lima, Pablo Sanábio e Rodrigo Pandolfo
(Prêmio Ítalo Rossi de Melhor Ator). A mais encenada tragédia shakeasperiana
ganhou ares nada convencionais na interpretação dos quatro jovens atores que
encarnam comédia, drama e tragédia em quase duas horas de encenação, sem troca
de figurino e com um cenário modesto. Talvez propositadamente para chamar
atenção do público para o texto. Depois de um bate-papo com o ator Pablo, voltamos
para o hotel numa noite exageradamente fria.
Na
manhã seguinte teríamos um dia cheio. Após um almoço delicioso no restaurante
da chef Dona Lucinha, fomos ver a exposição do artista mineiro Arthur Omar.
Privilégio de poucos ser guiado pelo próprio artista. Em suas telas figuras
grotescas, animalescas, surreais, intrigantes feitas com... jorro de água. Isso
mesmo, a exposição “Portas da Percepção” abre um leque de possibilidades para cada
foto. Incrível, mas nenhum olhar é igual.
No restaurante Dona Lucinha
No restaurante Dona Lucinha
A vitrola antiga do Dona Lucinha
Em
seguida fomos conhecer a obra do chargista premiado Duke (ao centro em foto abaixo). Cara gente boa e
muito inteligente com humor refinado. Duke expõe no Centro até o final de junhol.
Para
finalizar o passeio cultural uma visita inesquecível ao Museu da Comunicação
onde passado e futuro convergem em linguagens múltiplas. Foi legal ver ali um
exemplar do meu primeiro celular (startac), e o primeiro modelo de telefone
fixo. O ambiente moderno é uma contradição ao nome museu, onde engana-se quem
pensa que o local é só de coisa velha. Vale a pena conferir todos os detalhes.
De
BH saudades e a certeza de que quero voltar lá.
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