quarta-feira, 16 de maio de 2012

BH Diário de Bordo


A vida de jornalista é dura, mas às vezes rola uma compensaçãozinha. Muito de vez em quando a gente tem umas surpresas agradáveis, como a que eu tive no último final de semana em que fui através do Jornal O Imparcial, conhecer o Centro Cultural Oi Belo Horizonte a convite da Oi Futuro.
Foram apenas dois dias, mas muito intensos. O pouco que pudemos conhecer, eu e os outros jornalistas, foi muito prazeroso. Atividades culturais, companheiros de profissão e nossos anfitriões fizeram desse pouco tempo, inesquecível. Além de mim havia  representantes do Piauí, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

 Equipe em frente ao Teatro Klaus Vianna
 
Logo que chegamos fomos presenteados com o espetáculo R & J de Shakespeare – Juventude Interrompida (foto abaixo)protagonizada por João Gabriel Vasconcellos, Felipe Lima, Pablo Sanábio e Rodrigo Pandolfo (Prêmio Ítalo Rossi de Melhor Ator). A mais encenada tragédia shakeasperiana ganhou ares nada convencionais na interpretação dos quatro jovens atores que encarnam comédia, drama e tragédia em quase duas horas de encenação, sem troca de figurino e com um cenário modesto. Talvez propositadamente para chamar atenção do público para o texto. Depois de um bate-papo com o ator Pablo, voltamos para o hotel numa noite exageradamente fria.




Na manhã seguinte teríamos um dia cheio. Após um almoço delicioso no restaurante da chef Dona Lucinha, fomos ver a exposição do artista mineiro Arthur Omar. Privilégio de poucos ser guiado pelo próprio artista. Em suas telas figuras grotescas, animalescas, surreais, intrigantes feitas com... jorro de água. Isso mesmo, a exposição “Portas da Percepção” abre um leque de possibilidades para cada foto. Incrível, mas nenhum olhar é igual. 



 No restaurante Dona Lucinha

 No restaurante Dona Lucinha




 A vitrola antiga do Dona Lucinha

 
Em seguida fomos conhecer a obra do chargista premiado Duke (ao centro em foto abaixo). Cara gente boa e muito inteligente com humor refinado. Duke expõe no Centro até o final de junhol.


Para finalizar o passeio cultural uma visita inesquecível ao Museu da Comunicação onde passado e futuro convergem em linguagens múltiplas. Foi legal ver ali um exemplar do meu primeiro celular (startac), e o primeiro modelo de telefone fixo. O ambiente moderno é uma contradição ao nome museu, onde engana-se quem pensa que o local é só de coisa velha. Vale a pena conferir todos os detalhes.
De BH saudades e a certeza de que quero voltar lá.  











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