O Ministério Público do Maranhão realizou, na manhã de ontem (13), no Centro Cultural e Administrativo do Ministério Público (CCMP), uma solenidade alusiva ao Dia Nacional do Ministério Público, comemorado em 14 de dezembro. O evento também marcou o primeiro ano de funcionamento do CCMP e os 15 anos do Programa Memória institucional.
A celebração teve início com o hasteamento das bandeiras, feita pelo procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho; pelo procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia Rocha, representando o governador Flávio Dino; e pela procuradora-geral de justiça no período de 1989 a 1994, Elimar Figueiredo de Almeida e Silva.
Em seguida, foi aberta a mostra Memorabília MP 2019, composta por quatro exposições: “35 anos da greve do MPMA pela edição da sua Lei Orgânica”, “Constituição Estadual do Maranhão, 30 anos”, “Abolição e República, 130 anos: visões e ações de Promotores do Maranhão oitocentista” e “O Programa Memória e o Memorial do MPMA, 15 anos”.
Na ocasião, Luiz Gonzaga Coelho também lançou um novo número do caderno MP Memória, comemorativo aos 15 anos do programa e ressaltou a conclusão dos últimos volumes da “Correspondência Ativa dos Promotores Públicos do Império, abrangendo o período de 1831 a 1892. A obra totaliza 4.100 páginas.
JORNALISMO
O segundo momento do evento foi a entrega do Prêmio MPMA de jornalismo aos vencedores. Esse ano, o prêmio teve o tema “O Ministério Público na indução de políticas públicas”. O coordenador de Comunicação em exercício, Eduardo Júlio Canavieira, afirmou que o prêmio tem o objetivo de valorizar o ofício dos profissionais de comunicação, “vilipendiado pelas fake news”. Para o jornalista é necessário que se valorize os profissionais guiados pelos regulamentos técnicos e pelo compromisso ético.
Na categoria Jornalismo Impresso, a vencedora foi Patrícia Cunha, autora da reportagem “Suicídio, é preciso falar”, publicada no jornal O Imparcial. A jornalista também ganhou a categoria Destaque. Patrícia Cunha parabenizou o Ministério Público pelo trabalho desenvolvido, ressaltando as muitas notícias recebidas pelos profissionais da imprensa, diariamente, sobre as ações da instituição em defesa da sociedade.
A jornalista, bicampeã do Prêmio MPMA de Jornalismo, também falou sobre a sua reportagem, escrita com base na atuação da Rede do Bem, capitaneada pelo Ministério Público do Maranhão. “A imprensa presta um serviço ao trazer informações que combatam a automutilação e o suicídio, fortalecendo a discussão sobre o tema”, afirmou.
Na categoria Radiojornalismo, o vencedor foi Borges Júnior, da Rádio Universidade FM, com a reportagem “Fraudes de precatórios do TJMA: operação do Ministério Público do Maranhão leva à prisão de servidores suspeitos de envolvimento no esquema”. Já a categoria Webjornalismo, foi vencida por Ed Wilson Araújo, autor da reportagem “Pirataria francesa: Polícia Civil apreende objetos históricos furtados de comunidades quilombolas no Maranhão”, no Blog do Ed Wilson.
O trabalho “Infância interrompida”, de autoria do aluno da Faculdade Estácio Carlos Eduardo Ramos, foi a vencedora na categoria Estudantes – Webjornalismo. Nas demais categorias não houve vencedores.
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