sexta-feira, 26 de agosto de 2022

A Bela e a Fera In Concert no Teatro Arthur Azevedo

A Bela e a Fera In Concert, O Espetáculo Musical”, traz aos palcos um dos maiores clássicos de animação do cinema em um musical 100% cantado ao vivo e com orquestra no palco. Uma belíssima releitura de um dos maiores clássicos de todos os tempos.

Baseado no conto de Domínio Público francês, “A Bela e a Fera – O Espetáculo Musical”, traz aos palcos esse belíssimo e emocionante espetáculo que conta a estória de amor entre uma linda jovem e um príncipe que foi enfeitiçado e transformado em Fera. Sua bondade a faz enxergar o lado humano da Fera, por quem se apaixona perdidamente, quebrando o feitiço.

Além da orquestra e do experiente elenco que atua, dança e canta, o espetáculo conta com a produção executiva de Daniela Schiarreta e com a direção de grandes mestres da cena artística da atualidade. Com direção musical do maestro Eduardo Pereira, coreografias de Tatiana Abbiati, direção de elenco de Ewerton Novaes e direção geral do renomado diretor Bruno Rizzo.

A turnê já percorreu mais de 50 grandes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, João Pessoa, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, Foz do Iguaçu, Curitiba, Maceió, Joinville, Natal, Porto Alegre, Fortaleza, Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Santos, entre outras. Impactando um público de mais de 100.000 pessoas. Tendo sua primeira experiência internacional no Uruguai.

Data: 11/09/2022

Local: Teatro Arthur Azevedo

Horários: 15h e 17h30

Pink Floyd Experience In Concert no Teatro Arthur Azevedo


Pink Floyd Experience In Concert é uma imersão musical e visual nas histórias e mentes dos lendários David Gilmour e Roger Waters, que juntos, foram responsáveis pela história musical de uma das maiores bandas de todos os tempos.

O show conta com grandes sucessos em seu repertório, tais como: “Mother”, “Wish You Were Here”, “Time”, “Another Brick In The Wall”, dentre outros, propiciando ao público uma verdadeira viagem no tempo, com as fases e músicas mais importantes desta grande banda, em um espetáculo emocionante aos amantes de Pink Floyd, totalmente cantado e tocado ao vivo.

Um espetáculo com muitos efeitos visuais, projeções em Mapping 3D e um palco totalmente temático, com sincronia incrível entre música e iluminação.

Além dos vocais, banda e orquestra, o espetáculo ainda conta com a produção executiva de Daniela Schiarreta e a direção de grandes mestres da cena artística da atualidade. Com direção musical do maestro Eduardo Pereira e direção geral do renomado diretor Bruno Rizzo, que assina a direção de grandes espetáculos como “Queen Experience In Concert”, “Abba Experience In Concert”, “Embalos de Sábado à Noite, O Musical”, “Amazing Tenors, Sings Bocelli”, “Broadway In Night”, entre outros.

A turnê já percorreu várias cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, João Pessoa, Recife, Campinas, Brasília, Jaraguá do Sul, Passo Fundo, Chapecó, Boa Vista, Manaus, entre outras.

Data: 11/09/2022

Local: Teatro Arthur Azevedo

Horário: 20h30

Encontro de Grupos de Tambor de Crioula das Comunidades Quilombolas do Maranhão



 O projeto Encontro de Grupos de Tambor de Crioula das Comunidades Quilombolas do Maranhão, será realizado dia 27 de agosto de 2022 a partir das 19h na Comunidade Quilombola Oiteiro dos Nogueiras em Itapecuru Mirim e tem como objetivo dar continuidade ao primeiro evento já realizado pelo Tambor de Crioula Brinquedo de São Benedito no povoado quilombola de Santa Rita, localizada no município de Bequimão, no ano de 2020, pela Lei Aldir Blanc Maranhão.

  A ideia visa fortalecer, incentivar e valorizar estas manifestações culturais, manter viva as tradições dessas comunidades que ao longo dos anos seus descendentes lutam para preservar a memória de seus ancestrais e repassar os mesmos valores para as gerações futuras.

 De acordo com Adriano Andrade, representante do Tambor de Crioula Brinquedo de São Benedito, a intenção é proporcionar a comunidade atendida pelo projeto, atividades artísticas, culturais e sociais, além de reconhecer e divulgar o trabalho dos grupos das comunidades Quilombolas de Itapecuru.

 “Queremos estimular o convívio social em torno da cultura, através de diversificada programação prevista no projeto, possibilitando o enriquecimento cultural da comunidade”, destacou.

  O estado do Maranhão tem o maior número de comunidades remanescentes de quilombo certificado do Brasil. Estas comunidades são ricas em conhecimento tradicional, portanto a tradição do tambor de crioula é mantida por essas comunidades quilombolas como festejos tradicionais, no pagamento de promessas e nos encontros comunitários ou onde for chamado.

 “Temos visto e acompanhado nos últimos anos, as dificuldades que os grupos de tambor de crioula do município encontram, que por falta de apoio, realizam suas atividades culturais com dificuldades. Então a ideia surgiu como estratégia de fortalecer e incentivar estas manifestações culturais, congregando estes grupos e fortalecendo ainda mais este bem cultural”, pontuou Adriano.

 Sobre o Tambor de Crioula Brinquedo de São Benedito

 Criado, em 1970, na cidade de Cajapió, como promessa de Raimundo Fonseca, e passado para as mãos de sua filha, Maria da Conceição Fonseca, na década de 1980, o Brinquedo de São Benedito tem sede atualmente, em São Luís, no bairro Bom Jesus. Coordenado, por Adriano Andrade, a brincadeira mantém o legado deixado pela família Fonseca e a tradição dos tambozeiros da Baixada Maranhense.

 O grupo já foi selecionado em diversos editais culturais, a nível, municipal, estadual e federal como: Pátio Aberto; Conexão Cultural, Fomento de Culturas – Lei Aldir Blanc, realizado pela Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão e Secretaria de Cultura de São Luís. O grupo concorreu nacionalmente e foi selecionado pela Funarte com o Prêmio Funarte RespirArte em 2020, Instituto Vale Cultural/ Ministério do Turismo em 2020 e pelo Banco da Amazônia/ Ministério da Economia em 2021 com o Projeto Encontro de Grupos de Tambor de Crioula das Comunidades Quilombolas do Maranhão.

 Serviço

O que? Encontro de Grupos de Tambor de Crioula das Comunidades Quilombolas do Maranhão

Onde? Comunidade Quilombola Oiteiro dos Nogueiras em Itapecuru Mirim

Quando?  27 de agosto de 2022 a partir das 19h

Grupos Participantes: Tambor de Crioula Brinquedo de São Benedito de São Luís, Tambor de São Benedito do Quilombo Oiteiro dos Nogueiras, Tambor de Crioula de São Benedito do Quilombo Canta Galo, Tambor de Crioula Clube de Mães do Quilombo Pedrinhas.

Patrocínio: Banco da Amazônia e Ministério da Economia

Realização: Tambor de Crioula Brinquedo de São Benedito

 

 


quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Sesc Nordeste das Artes apresenta show gratuito de Camila Reis nesta sexta



Esta semana o Sesc Nordeste das Artes apresenta o Show "Canções de uma mulher preta" de Camila Reis nesta sexta (26), às 19h, no Teatro Sesc. A apresentação integra o mais novo álbum da artista. A retirada de ingressos é gratuita e acontecerá na bilheteria do teatro 1h hora antes da apresentação.


Em um mundo cheio de estereótipos e gavetas, o novo trabalho de Camila Reis traz um punhado de canções autorais que nascem no corpo de uma mulher preta, uma entre tantas possibilidades de ser e existir.

 

Com um show em uma versão mais acústica, apresenta canções românticas que estão o amor e a dor, canções que celebram orixás e pessoas de sua convivência, canções suas, poesias nossas de cada dia.

 

Filha de Rosa Reis e Nelson Brito, Camila Reis é cantora, autora, compositora e contadora de história. Sua sonoridade é a música popular, além de ser uma das vocalistas do Cacuriá de Dona Teté.

 

Projeto Sesc Nordeste das Artes

O Projeto Sesc Nordeste das Artes dá início a edição 2022 trazendo ao público uma programação gratuita com debates, apresentações, vivências artísticas e jovens narrativas dos nove estados nordestinos, em formato híbrido (presencial e virtual), de agosto a novembro.


A proposta é valorizar e fomentar a produção artística e cultural dos estados da região Nordeste, contemplando as diversas linguagens artísticas e culturais por meio de atividades de formação, vivências e intercâmbios entre artistas, curadores e público de cada um dos estados participantes.

Diversidade musical indígena é destaque de mais uma edição do Indígenas.BR


No Brasil vivem 305 povos indígenas que falam mais de 200 línguas. Conhecemos todas elas?

Sabemos algo sobre esses povos? E sobre suas músicas? O que ouvimos? As musicalidades
indígenas permanecem ignoradas desde os tempos da colônia no Brasil e embora haja
registros sonoros de pesquisadores desde o século passado, a maioria da população brasileira
desconhece as sonoridades dos povos originários com protagonismo indígena, sejam elas
tradicionais ou contemporâneas.
O Indigenas.BR – Festival de Músicas Indígenas, que será realizado pelo Centro Cultural Vale
Maranhão até o dia 27 de agosto, tem como principal objetivo minimizar parte dessa ausência,
criando espaços para grupos indígenas de diferentes partes do Brasil se apresentarem e
debaterem sobre questões que atravessam a vida desta população originária, como os direitos
indígenas, a demarcação de terras, o racismo e as violências institucionais e de diferentes
esferas que sofrem diariamente.
Em sua quarta edição, o festival traz em sua programação documentários, oficinas,
apresentações e rodas de conversas entre povos de diferentes regiões do Brasil. “O CCVM
reconhece a importância dos povos indígenas no apontamento de novas perspectivas para o
futuro. Por isso, contemplamos a atuação dos povos originários em toda nossa programação.
Dedicamos o mês de agosto, data mundialmente reconhecida pela resistência indígena, para
enfatizar essa importância. É um momento único de entrarmos em contato com o pensamento
dos povos originários e colocarmos em questão a percepção da situação atual brasileira”,
afirma Gabriel Gutierrez, diretor do Centro Cultural Vale Maranhão.

Casa da Memória e Casa das Mulheres
Um dos principais momentos do festival serão os dois encontros inéditos realizados entre
representantes de diferentes etnias. A Casa da Memória vai reunir a força e sabedoria de
mestres e lideranças espirituais como Atiã Pankararu (Pankararu-PE), Tolnyfowá (Fulni-ô-PE),
Catarina Tupi (Tupi-SP), Karangre (Xikrin-PA), D. Floriza (Kaiowá-MS) e Dirce Jorge (Kaingang-
SP), num encontro único com cantos e conversas sob a mediação de Idjahure Kadiwel.
A Casa das Mulheres será espaço para um encontro inédito de mulheres indígenas de
diferentes culturas e realidades, como a Cacique Majur, a primeira líder indígena do povo
Bororo a fazer transição de gênero; uma das fundadoras do #AcessibilidadeIndígena, a ativista
da educação inclusiva e educadora Siana Guajajara (MA); a cineasta Graciela Guarani, autora
de diversos filmes e séries; a cantora nandesy Roseli Jorge do povo Guarani Kaiowá, a
multiartista e arte educadora Djotana AKA Siba Carvalho (Puri); a estilista de moda Day Molina e a comunicadora e atriz Isabela Santana, responsável pela plataforma Visibilidade Indígena, com a mediação de Julie Dorrico (Wapichana-RR).

Documentários inéditos de povos maranhenses
O audiovisual se fará presente no festival com a exibição de quatro documentários sobre
povos maranhenses: os Ka’apor, os Krikati, os Kanela e os Guajajara Tentehar. Os curta-
metragens Histórias e Cantos Indígenas Guajajara Tentehar –  Aldeia Lagoa Quieta – Terra
Indígena Araribóia – Amarante (MA) e Histórias e Cantos Indígenas Kanela – Aldeia
Maçaranduba – Terra Indígena Caru – Alto Alegre do Pindaré (MA, com direção de Diego
Janatã e Djuena Tikuna foram produzidos e exibidos virtualmente na edição 2021 do festival e
terão sua primeira exibição presencial este ano.
Com direção de Carlos Magalhães, diretor da série “Sou índio, sou moderno” e consultoria de
Djuena TIkuna, os documentários inéditos Nós, os Ka’apor e Elas – As Mulheres Krikati farão
parte da Mostra Sons Indígenas do Maranhão. O primeiro mostrará a luta por território que
une o novo e o antigo no povo Ka’apor, através dos cantos e do toque ancestral e ritual da
flauta. O segundo apresenta o protagonismo e a força das guerreiras Krikati, com um canto
que ecoa pelo cerrado maranhense em uma noite de luar e fogueira.

Apresentações, oficinas e performances
Essa edição do festival busca criar fluxos de diferentes tradições trazendo para o pátio do
CCVM os Xikrin do Pará, os Kanela Apaniekrá e os recém-contatados Awa Guajá do Maranhão,
e os grupos Cafurnas Fulni-ô e Pankararu Nação Cultural, de Pernambuco, mostrando forte
presença indígena no Nordeste.
A música contemporânea indígena de diferentes gerações também estará presente com
Wakay (Fulkaxó), Nelson D, Djotana AKA Siba Carvalho (Puri) e uma performance inédita de
Ziel Karapotó.
Haverá também oficinas de flautas indígenas com Wakay (Fulkaxó), de polifonias vocais com os
Fulni-ô e de pintura corporal com as mulheres Xikrin e uma feira de artesanato.
Com curadoria de Renata Tupinambá, Gean Ramos Pankararu e Magda Pucci, toda
programação do festival é aberta ao público e gratuita. O Centro Cultural Vale Maranhão está
localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico.

PROGRAMAÇÃO 
24 de agosto – quarta-feira
19h – Abertura com curadores
19h15 – Exibição do documentário Histórias e
Cantos Indígenas Guajajara Tentehar –  Aldeia Lagoa Quieta – Terra Indígena Araribóia –
Amarante (MA) – Direção: Diego Janatã e Djuena Tikuna – 2021
19h40 – Exibição do documentário Histórias e Cantos Indígenas Guajajara Tentehar – Aldeia
Maçaranduba – Terra Indígena Caru – Alto Alegre do Pindaré (MA) –  Direção: Diego Janatã e
Djuena Tikuna – 2021
20h – Apresentação Kanela Apaniekra (MA)

Serviço
O quê: Indígenas.BR – Festival de Músicas Indígenas 2022
Onde: CCVM, localizado à Rua Direita, nº 149, Centro Histórico
Quando: de 24 a 27 de agosto
Informações: 98 98143-6143 |E-mail: comunicacao@ccv-ma.org.br


1ª Feira Pertinho de Casa terá shows de Boi de Maracanã, Afrôs, Samambaia Jazz Quarteto e mais



SÃO LUÍS - Está chegando a hora! A primeira edição da Feira Pertinho de Casa, que será realizada no próximo dia 3 de setembro, no Centro Histórico de São Luís, promete uma ampla programação, voltada para a cultura maranhense, o empreendedorismo local e a geração de oportunidades.

E as atrações que irão compor o “time da Pertinho” prometem grandes espetáculos musicais, visuais e artísticos para encantar o público no coração de São Luís. São elas: o Boi de Maracanã; o DJ Pedro Sobrinho; o coletivo O Circo Tá na Rua; e os grupos Samambaia Jazz Quarteto e Afrôs (foto acima).

Todas as apresentações serão gratuitas e abertas para todos os públicos, com início previsto para às 16h, na Rua de Nazaré e na Travessa Couto Fernandes, próximas à Praça Pedro II e ao Palácio dos Leões.

A 1ª Feira Pertinho de Casa visa potencializar o território maranhense e possibilitar que o povo maranhense se conecte dentro do evento e crie possibilidades para os expositores da Plataforma Pertinho de Casa a nível econômico, cultural e empreendedor.

Uma média de 40 empreendedores maranhenses, todos cadastrados na plataforma Pertinho de Casa, estarão no evento apresentando a diversidade de seus produtos, como comidas, bebidas artesanais, artesanatos, entre outros.

A 1ª edição da feira terá também, ações voltadas ao público infantil com oficina circense - o evento tem previsão de encerramento para às 00h. Para acompanhar todas as novidades da feira e conferir a programação completa, basta acessar os perfis da ONG Nave (https://www.instagram.com/nave_ong/) e Pertinho de Casa (https://www.instagram.com/pertinhode.casa/) no Instagram.

Rede Asta

O evento que ocorrerá em setembro integra o movimento “Pertinho de Casa”, iniciativa da Rede Asta, organização social que atua há 16 anos no país, articulando negócios sociais, sustentáveis e empreendedores - as sedes são localizadas no Rio de Janeiro e São Paulo, em parceria com a Accenture, e em São Luís, com a execução e apoio da Organização NAVE (ONG Nave).

A Fundação Vale apoia a Rede Asta desde o projeto “Máscara + Renda”, iniciado em 2020. Em 2021, o projeto evoluiu para o “Rede + Renda”, oferecendo uma visão ainda mais amplificada dos negócios locais, com uma gama de iniciativas que auxiliam costureiras e artesãs a deixarem seus negócios mais sustentáveis e fortes financeiramente. Já a iniciativa do movimento Pertinho de Casa foi lançada também em 2020, pela Rede Asta.

Atrações

Primeira atração confirmada pela feira, o DJ Pedro Sobrinho levará ao palco montado no Centro Histórico toda a sua experiência cultural, mostrando ao público suas conexões musicais, que vão da bossa nova ao afrobeat, da música ucraniana à africana e cubana, da cumbia colombiana ao dub, entre tantos outros estilos, sempre tocando tradição e modernidade em seus sets.

Já figurinha carimbada da parte central de São Luís, o projeto O Circo Tá na Rua, existente desde 22 de julho de 2013, também promete encantar o público presente - principalmente o infantil, que poderá curtir ao vivo uma vivência gratuita do universo do circo, com atividades que vão de malabares (bolinhas, bandeiras e argolas, por exemplo), equilibrismo (perna de pau e corda bamba) e acrobacias de solo.

Na programação dos shows musicais, três grandes nomes da cena musical maranhense. A primeira delas é a sensação Samambaia Jazz Quarteto, que recentemente completou um ano de existência e já se apresentou em diversos pontos de São Luís, sempre com a proposta de criar um ambiente propício à livre improvisação na criação e performance coletiva.

A segunda atração com show confirmado na feira é AFRÔS, que em dezembro de 2022, completa 15 anos de atividade. Com composições que mesclam sonoridades percussivas da cultura afrodiaspórica e ameríndia, em diálogo com riffs de guitarra, violão e grooves do contrabaixo, o grupo é marcado pela presença de mulheres na linha de frente da banda e pelas intervenções cênicas em suas apresentações. No repertório, referências rítmicas e imagéticas de manifestações se destacam, como o bumba-meu-boi, maculelê, cacuriá, tambor de mina, tambor de crioula, salsa, coco, maracatu e afoxé.

Para encerrar em grande estilo a tão aguardada 1ª Feira Pertinho de Casa, o evento terá o encanto e a celebração da cultura popular do espetáculo apresentado pelo Boi de Maracanã, um dos maiores e mais conhecidos conjuntos tradicionais do Maranhão, marcado pelo sotaque de matraca. No repertório, toadas que exaltam as belezas naturais e a força dos antepassados africanos e indígenas do estado, como a clássica “Maranhão, Meu Tesouro, Meu Torrão”.



Movimento Pertinho de Casa

O movimento Pertinho de Casa, que abarca o projeto da Feira Pertinho de Casa, visa possibilitar que os microempreendedores tenham uma plataforma digital a seu favor para comercializar seus produtos. Além disso, com o recurso de geolocalização, permite que o consumidor compre de quem está mais próximo da sua casa, fomentando o comércio local.

Em São Luís, o movimento Pertinho de Casa é articulado pela ONG NAVE, uma Organização sem Fins Lucrativos que tem 15 anos de existência. Ao longo de sua trajetória, tem trabalhado com empreendedorismo feminino em diversas comunidades de São Luís, proporcionando meios para que os grupos produtivos femininos possam atuar de forma assertiva.

A plataforma digital Pertinho de Casa está em São Luís e já conta com mais de mil empreendedores cadastrados. Para mais informações, acesse: https://www.pertinhodecasa.com.br/.

RicoChoro ComVida na Praça homenageia Chico Maranhão

 

Uma viagem no tempo. É o que promete o último sarau da temporada 2022 do projeto RicoChoro ComVida na Praça, que acontece este sábado (27), às 19h, no Largo da Igreja do Desterro, no Centro Histórico da capital maranhense, em meio aos festejos de São José do Desterro.

 A sacristia da secular igreja foi palco, em junho de 1978, das gravações do antológico elepê “Lances de agora”, do compositor Chico Maranhão, com o acompanhamento do Regional Tira-Teima. O disco foi lançado pela gravadora Discos Marcus Pereira, do incansável pesquisador do cancioneiro de um Brasil desconhecido pela maioria dos brasileiros.

 Chico Maranhão completou 80 anos neste agosto, de modo discreto, como é de seu feitio, ao contrário de outros oitentões ilustres da música popular brasileira. Ele receberá homenagem do cantor Cláudio Lima, convidado desta edição do sarau, que apresentará show com o repertório de “Lances de agora”, com a participação especial da cantora Dicy (foto abaixo).


 Ainda na ocasião, o poeta e jornalista Celso Borges fará novo lançamento do livro “Lembranças, lenços, lances de agora: memórias e sons da cidade na voz de Chico Maranhão” (Palavra Acesa, 2022, 265 p.), misto de bastidores da gravação do disco e biografia de Chico Maranhão, com uma boa dose de imaginação poética – ao aproximar Maranhão e Bob Dylan, por exemplo.

Cláudio Lima (foto abaixo) e Dicy serão acompanhados pelo Quarteto Crivador, formado por Marquinho Carcará (percussão), Rui Mário (acordeom e direção musical), Tiago Fernandes (violão sete cordas) e Wendell de la Salles (bandolim). O nome do grupo é tomado emprestado de um dos tambores da parelha do tambor de crioula, ritmo genuinamente maranhense que também é alvo do interesse do compositor homenageado, seja em músicas que compôs, seja na Turma do Chiquinho, grupo de tambor de crioula que comandou durante a década de 1990.


 As atrações se completam com o dj Jorge Choairy, o mais tropicalista de nossos disc-jóqueis, antropofagicamente falando: seu set list é fruto de uma alimentação sonora que não conhece preconceitos, abarcando diversos gêneros, épocas e geografias, numa salada sonora sempre suculenta.

 RicoChoro ComVida na Praça é uma realização da Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt, com produção de Girassol Produções e RicoChoro Produções Culturais, que agradecem ao deputado federal Bira do Pindaré, que tornou possível a realização desta edição do evento, ao destinar emenda parlamentar à Prefeitura Municipal de São Luís, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult).

Quarteto Crivador

 Acessibilidade cultural – Os saraus RicoChoro ComVida na Praça garantem acessibilidade cultural, com banheiros químicos adaptados, assentos preferenciais, audiodescrição e tradução simultânea em Libras, a língua brasileira de sinais.

 Arte na luta contra a fome – O projeto RicoChoro ComVida na Praça é parceiro do “Pacto pelos 15% com fome”, da ONG Ação da Cidadania. Atualmente mais de 33 milhões de brasileiros não têm o que comer. O objetivo da campanha é “promover uma grande aliança entre entidades da sociedade civil e empresas, grupos de mídia, agências de comunicação e publicidade, pessoas físicas, artistas e influenciadores, para atuarem na linha de frente no combate à fome e às desigualdades sociais”. O evento é gratuito e aberto ao público, mas recomenda-se a doação de um quilo de alimento não-perecível, como gesto concreto de engajamento na campanha. O volume arrecadado será destinado à população do entorno em situação de vulnerabilidade social.

 

Serviço

 O quê: sarau RicoChoro ComVida na Praça

Quem: dj Jorge Choairy, Quarteto Crivador, o cantor Cláudio Lima, com participação especial de Dicy Rocha, e o poeta e jornalista Celso Borges

Quando: dia 27 (sábado), às 19h

Onde: Largo da Igreja do Desterro, Centro Histórico de São Luís

Quanto: grátis

Informações: @ricochoro (instagram e facebook)

 

Por Zema Ribeiro 

Fi Bueno lança álbum ao vivo, com inéditas parcerias com Zeca Baleiro


Nesta quinta-feira, 25 de agosto, estará em todas as plataformas digitais o álbum Fi Bueno no Estúdio Showlivre, gravado ao vivo. Com direção musical de Guto Graça Mello, Fi Bueno fez uma apresentação especial no Showlivre, com um repertório que inclui clássicos da música brasileira e parcerias do artista com Anastácia, Céu e Zeca Baleiro. Com Zeca Baleiro são duas parcerias inéditas, “Que Clichê”, single que anunciou o lançamento do álbum, e “Nave Do Amor”.

No Estúdio Showlivre, ao lado de sua banda, Fi Bueno mostra sua face autoral e também sua versatilidade como intérprete de clássicos como “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor” (Lô Borges e Marcio Borges) e “Dona da Minha Cabeça” (Fausto Nilo e Geraldo Azevedo). O artista encerra a apresentação com seu mantra “Acredite Na Vida”.

Além de ouvir nas plataformas digitais, será possível assistir todos os vídeos da apresentação diretamente no Showlivre e conferir Fi (voz, violão e guitarra) e sua banda: Robinho Tavares (bateria), Marcelo Maita (teclados), Luizão Cavalcanti (baixo) e Cicinho Silva (sanfona).

Em pouco mais de um ano, Fi Bueno lançou vários EPs; singles (incluindo “Interestelar”, com participação de Gilberto Gil); o álbum “Identidades” (em parceria com Anastácia) e o autoral “Litoral”. Na volta aos palcos, também tem se envolvido com projetos relevantes, como os shows em que celebra a obra de Gilberto Gil ao lado da Big Band da Jazz Sinfônica.

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Fi Bueno lança álbum gravado Ao Vivo no Estúdio Showlivre (crédito foto: @karolinaoliveirap)

+ sobre o artista

Fi Bueno foi do piano para o violão, construiu conhecimento e narrativa rítmica na guitarra, baixo e bateria; e enveredou pelo forró (formou duas bandas - Forroziando e Banda Bagana). Desde 2016 vem trabalhando junto ao legendário produtor Guto Graça Mello. O primeiro trabalho dessa safra, “Identidades”, é um álbum com Anastácia. “Identidades” chegou nas plataformas digitais em outubro de 2021 e, além das composições de Fi e Anastácia juntos, inclui inéditas parcerias com Céu, Dominguinhos e João do Vale, e as participações especiais de Gilberto Gil e Zeca Baleiro.

Com produção de Guto Graça Mello, Fi Bueno também acaba de lançar o álbum de estúdio “Litoral”, que inclui canções autorais como “A Mais Bonita” e “Segunda-feira no Mar”, entre clássicos da música brasileira como “Passarim” e “Alegre Menina”.

Ouça aqui: https://found.ee/fi-bueno-no-showlivre

Fi Bueno no Estúdio Showlivre | álbum

01 Que Clichê (Fi Bueno / Zeca Baleiro)

02 Dona Da Minha Cabeça (Geraldo Azevedo / Fausto Nilo)

03 Na Areia Da Praia (Anastácia / Fi Bueno / Céu)

04 Tramela (Anastácia / Fi Bueno)

05 Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor (Lô Borges / Marcio Borges)

06 Pé De Joá (Anastácia / Fi Bueno)

07 É Preciso Perdoar (Alcyvando Luz / Carlos Coqueijo)

08 Nave Do Amor (Fi Bueno / Zeca Baleiro)

09 Acredite Na Vida (Fi Bueno)

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

1º Encontro de Cazumbas da Grande Ilha


A Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (FUMPH), Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), Secretaria Municipal de Turismo (SETUR) com apoio da Associação Comercial do Maranhão (ACM), FIEMA/SESI e Fecomércio, realiza o 1º Encontro de Cazumbas da Grande Ilha, no dia 20 de agosto, das 9h00 às 21h.  

O 1º Encontro ocorrerá em dois momentos. O primeiro acontecerá no auditório da Associação Comercial do Maranhão, das 09h00 às 18h00, e será um Seminário com rodas de conversa entre detentores do bem cultural e contará com a presença de acadêmicos e pesquisadores. No segundo momento, haverá um grande encontro de cazumbas, de diferentes grupos de Bumba meu Boi, que se iniciará a partir das 18h00, onde os Cazumbas sairão em cortejo da ACM e seguirão em direção à Prefeitura de São Luís, onde acontecerá o grande “bailado”. Essa apresentação, que será embalada pelo batuque dos grupos de Bumba meu boi, destina-se a mostrar toda a beleza desse personagem mítico e a destacar esse importante personagem do Complexo Cultural do Bumba-meu-boi do Maranhão.

Dentre os estudiosos do tema, destacamos a presença do pesquisador da cultura maranhense, Jandir Gonçalves, da autora do livro “Careta de Cazumba”, Maria Mazzillo, do diretor e fundador do Grupo Cazumbá, Américo Azevedo Neto, da professora universitária e cazumba do Boi da Floresta, Juliana Manhães, da professora da UFMA, Elisene Matos e do ator e criador do personagem “Pregoeiro da Arte”, Carlinhos Maranhão. 

O evento tem a intenção de despertar o pertencimento e valorização não só do Cazumba, personagem homenageado, mas da manifestação cultural do Complexo Cultural do Bumba meu boi, reconhecido pelo IPHAN como Patrimônio Cultural Brasileiro desde 2011 e titulado pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade desde 2019.

O Cazumba ou Cazumbá é um ser lúdico, curandeiro e zombeteiro e, no auto do bumba meu boi, tem a função de afastar os maus espíritos, quando ocorre a pajelança para ressuscitar o boi que foi sacrificado pelo vaqueiro, pai Francisco, para satisfazer os desejos da sua amada que estava grávida, Catirina.

O seminário é aberto a todos os públicos, com inscrição gratuita pelo site https://bit.ly/encontrodecazumbas .


Serviço:

1º Encontro de Cazumbas da Grande Ilha


SEMINÁRIO

Data: 20 de agosto 

Horário:  09h00 às 18h00 

Local: Auditório da Associação Comercial do Maranhão

BAILADO DOS CAZUMBAS

Data: 20 de agosto 

Horário:  a partir das 18h00 

Local: Cortejo saindo da ACM, seguindo para a Prefeitura de São Luís.

Inscrição: https://bit.ly/encontrodecazumbas 


"Bandeira de Aço, o musical' foi idealizado há mais de 20 anos, afirma Guilherme Júnior, criador do espetáculo


SÃO LUÍS - Em menos de 50 dias, a tão aguardada estreia de “Bandeira de Aço – O Musical”, produção assinada pela Encanto Coletivo Cultural e G4 Entretenimentos, irá encantar o palco do Teatro Arthur Azevedo (TAA) em sua primeira temporada - gratuita e aberta a todos os públicos.

Idealizador do musical, o músico e administrador Guilherme Júnior, admite estar com a ansiedade a mil para poder, finalmente, observar - e sentir - a recepção do público maranhense para a adaptação de um dos discos mais importantes da música brasileira: “Bandeira de Aço”, segundo álbum do percussionista e cantor maranhense Papete, lançado pelo selo Discos Marcus Pereira, em 1978.

“O público verá no palco um espetáculo com os nossos cantores e atores do Maranhão, todos com muita qualidade e muita propriedade para fazer o que a gente está construindo juntos. É isso que a gente espera do público: esse reconhecimento e, claro, que adorem, gostem, comentem, convidem amigos, familiares, vizinhos... E que seja assim como o disco é: mais um marco para a cultura popular maranhense”, ressaltou Guilherme Jr.

Segundo o idealizador, os esboços originais da adaptação em musical para o disco “Bandeira de Aço” surgiram há mais de 20 anos - sempre com o foco em apresentar ao público tanto as inspirações para cada composição do álbum quanto as curiosidades que marcaram seu processo de produção e divulgação.

“A ideia para o musical já me veio com esse formato, em que as pessoas pudessem conhecer e ter a mesma curiosidade que eu tive em saber por que que essas músicas coexistiram, como elas foram pensadas e em que momento. Naquele contexto, nos anos 70, o país vivia para que essas músicas pudessem ser tocadas e cantadas e tudo isso somado à riqueza da cultura popular maranhense”, reforça o produtor.

Ainda sobre as inspirações do disco - e da influência que marcou a cultura popular e o São João do Maranhão, por exemplo -, Guilherme Jr. acrescenta: “A junção dessas músicas em um único disco influenciou diversas gerações, para que elas não só possam apenas gostar e aprender e cantar nos períodos sazonais, como no São João, mas que elas entendam que, por trás de todas essas canções, houveram lutas e pessoas que abriram essa trincheira para que toda a cultura popular maranhense pudesse ser o que ela é hoje: de fácil acesso a todo mundo”, concluiu.

“Bandeira de Aço – O Musical” vai navegar pelo universo das composições das nove faixas do disco, apresentando, também, os bastidores do álbum, o ponto de vista dos compositores (César Teixeira, Josias Sobrinho, Ronaldo Mota e Sérgio Habibe) e do interprete Papete. Para Guilherme Jr., apresentar no palco as diferentes opiniões (e versões) de todos os que participaram das composições foi a maior dificuldade do espetáculo.

A diversidade cultural, tão forte no Maranhão, assim como as múltiplas linguagens artísticas (música, teatro, dança), estarão todas presentes na temporada de estreia de “Bandeira de Aço – O Musical”, com previsão de estreia para setembro e que terá os patrocínios do Governo do Estado e da Equatorial Maranhão, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Bandeira de Aço, de Papete

Segundo álbum do percussionista e cantor maranhense Papete, “Bandeira de Aço” conta com nove faixas - entre elas, músicas que ganharam popularidade no Maranhão, como “Boi da Lua” e “Engenho de Flores”, entre outras. Artistas como Josias Sobrinho, Ronaldo Mota, César Teixeira e Sérgio Habibe assinam as composições do álbum, que tinha Papete como intérprete oficial.

Lançado durante o período da Ditadura Militar no Brasil, “Bandeira de Aço” é referenciado como uma produção que representava o povo brasileiro e o contexto social e histórico em que foi lançado.

O reggae através do tempo pelo olhar do DJ Natty Nayfson

Nesta quinta-feira, 18, o DJ Natty Nayfson é a atração do Pátio Aberto do Centro Cultural Vale Maranhão, com o show “O Maranhão e as Radiolas de Reggae”. O artista promete fazer uma viagem pelas décadas, mostrando a evolução das radiolas de reggae no Maranhão até os dias atuais.

Em quase 40 anos de carreira, DJ Natty Nayfson se consolidou como um dos principais representantes do ritmo no estado, pesquisando, produzindo e trazendo para o Maranhão clássicos do reggae que brilham em diversos países.

O show começa às 19h, com entrada gratuita. O Centro Cultural Vale Maranhão está localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

Cohatrac recebe sarau RicoChoro ComVida na Praça

 

 Está chegando a hora: neste sábado (20), a partir das 19h, na Praça Nossa Senhora de Nazaré, no Cohatrac, acontece o segundo sarau da temporada 2022 do projeto RicoChoro ComVida na Praça. O primeiro aconteceu dia 6 de agosto e foi um sucesso absoluto, tendo contado com a participação especial surpresa do cantor e compositor mineiro Paulinho Pedra Azul.

 Desta vez as atrações são o DJ Marcos Vinícius, o Instrumental Tangará, e os cantores e compositores Bia Mar e Carlos Cuíca. A programação é gratuita e aberta ao público e o evento conta com acessibilidade, com assentos preferenciais, banheiros adaptados, audiodescrição e tradução simultânea em libras, a língua brasileira de sinais.

 Atrações – Uma das vozes mais conhecidas do rádio maranhense, o dj Marcos Vinicius é também um colecionador e pesquisador, além de pioneiro na discotecagem de reggae a partir de discos de vinil. Mas sua atuação inclui também os universos do samba e da black music, entre outros gêneros. “Estamos preparando um repertório bem especial, dançante e pensante, para mais uma participação nesse projeto que é um marco na produção musical da nossa cidade, oportunizando palco e plateia aos nossos artistas e convidados”, promete.

 O Instrumental Tangará é fruto da renovação vivida pela cena choro do Maranhão. Diversos músicos jovens têm se dedicado ao gênero, aprofundando estudos e pesquisas e aprimorando o fazer musical, ratificando a ilha de São Luís do Maranhão como uma importante praça de choro, tanto do ponto de vista da execução quanto da criação. O grupo é formado por Andrezinho (acordeom), Gustavo Belan (cavaquinho), Tiago Fernandes (violão de sete cordas), Valdico Monteiro (percussão) e Victtor Sant’Anna (bandolim).

 A cantora e compositora Bia Mar iniciou sua carreira aos 15 anos e com a bagagem acumulada desde então, tornou-se uma das vozes mais conhecidas e respeitadas da cena local quando o assunto é samba. Além da carreira solo, ela também é vocalista do bloco carnavalesco A Escangalhada, que costuma arrastar multidões pelas ruas do Centro Histórico da capital maranhense. Parceira de nomes como Aldair Ribeiro, Allyson Ribeiro e Vicente Melo, ela planeja para breve o lançamento de “Cupuaçu”, seu primeiro single, em parceria com Carlos Boni.

 Além de percussionista versátil, batizado por seu instrumento preferido, Carlos Cuíca é também inspirado cantor e compositor. Figura fácil nas rodas de samba da ilha, ano passado ele teve sua “Mestre Antonio Vieira”, homenagem ao saudoso compositor, classificada entre as 12 finalistas do Festival de Música Timbira 80 Anos.

 Arte na luta contra a fome – O projeto RicoChoro ComVida na Praça é parceiro do “Pacto pelos 15% com fome”, da ONG Ação da Cidadania. Atualmente mais de 33 milhões de brasileiros não têm o que comer. O objetivo da campanha é “promover uma grande aliança entre entidades da sociedade civil e empresas, grupos de mídia, agências de comunicação e publicidade, pessoas físicas, artistas e influenciadores, para atuarem na linha de frente no combate à fome e às desigualdades sociais”. Por ocasião do sarau, interessados/as poderão se cadastrar como voluntários/as, fazer doações e/ou conhecer melhor a campanha, que busca minimizar os efeitos desta tragédia nacional.

 O sarau RicoChoro ComVida na Praça é uma realização da Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt, com produção de RicoChoro Produções Culturais e Girassol Produções, que agradecem o apoio do Deputado Federal Bira do Pindaré para sua realização, através de emenda parlamentar destinada à Prefeitura Municipal de São Luís, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult).

 Serviço

 O quê: sarau RicoChoro ComVida na Praça

Quem: dj Marcos Vinícius, Instrumental Tangará, Bia Mar e Carlos Cuíca

Quando: dia 20 (sábado), às 19h

Onde: Praça de Nossa Senhora de Nazaré (Cohatrac)

Quanto: grátis

Informações: @ricochoro (instagram e facebook)


Fonte: Assessoria de Comunicação

 


quarta-feira, 17 de agosto de 2022

“Gerude em Baudelaire” no Sarau Vinil & Poesia



Nesta quinta-feira, 18, tem edição Sarau Vinil & Poesia que recebe como convidado especial, um dos artistas de maior referência no cancioneiro popular do Maranhão, o cantor e compositor Gerude.

Autor das emblemáticas Tempo de Guarnicê, Jamaica São Luís, e outras dezenas parcerias de sucesso; nesta ocasião, Gerude vai apresentar um repertório exclusivo, na levada de poemas musicados por ele, em versões inéditas. “Estarei de corpo e alma, absolutamente, por inteiro.”, adiantou Gerude.

O pai da tradição moderna da poesia, Charles Baudelaire, e a peça-chave para o Neoconcretismo no Brasil, vindo da Geração de 1945, Ferreira Gullar, serão suas principais referências. Assim como, os maranhenses Bandeira Tribuzi e Nauro Machado, junto a Luís Lobo (Lobo da Siribeira), Roberto Kenard, Fernando Abreu, Celso Borges, Eloy Melônio e Luís Augusto Cassas. “Baudelaire é referência para todo mundo, muita gente bebeu da fonte dele, tem poemas profundos e reflexivos. Tenho uns três poemas dele que musiquei”, ressaltou. Interpretações de Florbela Espanca e Cecília Meireles também não irão faltar nessa noite ímpar.

“O poeta Luís Lobo (Lobo da Siribeira) foi importantíssimo pra mim. Um dos primeiros em que fiz parceria, as músicas foram gravadas no meu segundo LP, Brasil Marginal. É um poeta instigante, o conheci através de Tutuca Viana, e através desse convívio a interação foi perfeita, fantástica”, falou.

Pra adiantar um pouco do repertório de Gerude em Baudelaire, a música Barroca, poema de Luís Augusto Cassas, gravada no CD “De Cima” é uma das escolhidas para integrar o Sarau Vinil & Poesia. Entre as músicas inéditas estão: Subversiva (Gerude e Ferreira Gullar), Falar (Gerude e Ferreira Gullar); Um instante (Gerude e Ferreira Gullar), Pele e Osso (Gerude e Bandeira Tribuzi), Enguiço (Gerude e Nauro Machado), Música (Gerude e Charles Baudelaire), Unissex (Gerude/Jorge Thadeu/Celso Borges), Quando eu tiver 70 anos (Gerude e Paulo Leminski) e Tempos Súbitos (Gerude e Roberto Kenard).

“O poema desperta a música em você. A música, muitas das vezes, está ali clamando no meio das métricas, dos fonemas...Eu gosto quando o poema canta pra mim”, completa Gerude.

“Gerude em Baudelaire” no Sarau Vinil & Poesia, acontece nesta quinta-feira, 18, às 20h, no Soul Lounge SLZ – Av. Litorânea. Discotecagem e apresentação: Vanessa Serra.

Couvert antecipado: R$ 15, através do WhatsApp 98 99177 2593. Na hora R$ 20.

 Vinil & Poesia – É um programa idealizado e apresentado pela jornalista e DJ Vanessa Serra, que teve início em dezembro de 2019. Durante a pandemia, ocorreu em forma de live recebendo a participação de grandes poetas, escritores, músicos e artistas maranhenses; a iniciativa teve projeto aprovado em edital SECMA, 2020, e com recursos da lei federal Aldir Blanc foi lançado o LP “Vinil & Poesia – Vol. 1”, uma coletânea musical e poética também disponível em todas as plataformas digitais. O disco foi um dos vencedores do Prêmio Papete 2021. Em 23 de abril desse ano, também foi realizada a I Feira Vinil & Poesia, através do programa Pátio Aberto, Centro Cultural da Vale Maranhão, reunindo na programação, masterclass, recital, discotecagem e stands de venda e troca de discos e livros.

Vanessa Serra alia os sentidos e a bagagem profissional como jornalista, produtora cultural e DJ nativa de São Luís do Maranhão. Ela é um dos nomes mais fortes da discotecagem do vinil no Estado, dos últimos seis anos para cá. Já marcou presença em várias cidades do Maranhão, e em outras ocasiões em São Paulo - SP, uma delas, a Virada Cultural 2019, a convite do Festival BR 135. Recentemente, participou dos três dias do Festival Zabumbada, onde ganhou a persona La Sierra.

Além do Vinil & Poesia, ela realiza a live Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras, todas as manhãs de domingo, com início às 7h, através do Instagram e da plataforma Twitch, integrando o coletivo nacional Uh!Manas TV. Sua história na produção cultural teve início em 2000, com o projeto de Choro “Tonico e Outros Bambas” entre outros feitos.

 

 SERVIÇO:

SARAU VINIL & POESIA - “GERUDE EM BAUDELAIRE”

NESTA QUINTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO, ÀS 20H, NO SOUL LOUNGE SLZ – AV. LITORÂNEA.

DISCOTECAGEM E APRESENTAÇÃO: VANESSA SERRA.

COUVERT ANTECIPADO: R$ 15, ATRAVÉS DO WHATSAPP 98 99177 2593. NA HORA R$ 20.

MAIS INFORMAÇÕES: @VINILEPOESIA