quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Erasmo Dibell e Zeca Baleiro fazem dueto em ‘São Nunca’


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Ouça São Nunca aqui

Parceria inédita de Erasmo Dibell e Zeca Baleiro, “São Nunca” chega nas plataformas de música dia 11 de setembro. Gravado em dueto pelos artistas maranhenses, o single “São Nunca” fará parte do álbum "Sarará", que Erasmo Dibell lança este ano em dois volumes pela Saravá Discos. 

Parceiros e amigos de longa data, Zeca Baleiro e Erasmo Dibell se reencontraram em maio de 2019, por ocasião da gravação do documentário musical "Maranhão - Ventos que Sopram", de Neto Borges. Do reencontro nasceu essa nova canção, "São Nunca", que agora lançam em dueto, com produção de Zeca Baleiro e Adriano Magoo.

Canções do novo álbum vêm sendo apresentadas ao público desde abril, quando Erasmo Dibell lançou “Intriga”, dueto com a cantora moçambicana Lenna Bahule. Em seguida vieram “Navegante”, dueto póstumo com Papete, um dos grandes nomes da música maranhense, falecido em 2016; “Juntinhos”, inédita produzida por Zeca Baleiro e Adriano Magoo; “Refresco de Memória” e “Filhos da Precisão”, reggae de viés social de Erasmo Dibell, um dos destaques de “Pérolas Aos Povos” (1999), o segundo disco de Rita Benneditto, que também participará de "Sarará".

O  álbum trará releituras da obra de Erasmo, arranjadas e produzidas por Moisés Mota, Marcelo Rebelo e o próprio, além de duas canções inéditas produzidas por Zeca e Adriano Magoo: "São Nunca" e "Juntinhos". Já a arte, tem a assinatura do artista plástico Elifas Andreato, o mago das capas de disco no Brasil.

Erasmo Dibell é um dos artistas mais populares e um dos grandes compositores maranhenses surgidos a partir da primeira metade dos anos 90. Natural de Carolina/MA, o violonista, intérprete e compositor já foi gravado por vários artistas, entre eles Alcione, Gilmelândia, Maurício Mattar, Patricia Costa, Rita Benneditto e Papete, que produziu seu primeiro disco solo, em 1993.

A diversidade de ritmos, o lirismo de sua poesia, o seu peculiar suingue ao violão, além do carisma pessoal e performance são os diferenciais que credenciam Erasmo Dibell a buscar espaço e reconhecimento na multifacetada música que se produz nos dias de hoje.


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[letra]

São Nunca (Erasmo Dibell e Zeca Baleiro)

Não vou mais ficar nessa paixão

Vou pra casa de mamãe

Que sempre me quis bem

Não vou mais chorar nessa estação

Maldizendo os dias por não te ver chegar


No dia de São Nunca às três da tarde

Numa espaçonave sem razão

Você bem parece ser de outro mundo

E o amor sempre foi cego, pagão


Não vou mais ouvir nossa canção

Vou sair pra ver o mar, contar navios

Não vou mais ferir meu coração

Pisando em cravos

Porque você não vem?


No dia de São Nunca às três da tarde

Na névoa da cidade em confusão

Contam que foi por amor que morreu Cristo

E é por amor que morre este cristão


Luzes, sombras, sonhos, vão

Tudo passa, o amor não!


[ficha técnica]

São Nunca (Erasmo Dibell e Zeca Baleiro)

Erasmo Dibell - violão e voz

Zeca Baleiro - voz 

Adriano Magoo - piano e percussão


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