segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Começa a programação da quarta edição de São José de Ribamar Festival




Grandes shows de artistas do Maranhão, selecionados pela curadoria do festival, serão exibidos pelo Youtube (Lençóis Festival); a partir desta segunda-feira, 28, começa o São José de Ribamar Festival.

A quarta edição do festival, acontecerá de forma virtual, obedecendo o protocolo de saúde por conta da pandemia do COVID-19. Lençóis Jazz & Blues Festival, em casa, é uma realização da Tutuca Viana Produções, foi contemplado no edital 'Fomento de projetos culturais virtuais' da Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão, Lei Aldir Blanc.

SERVIÇO

São José de Ribamar Festival – 28 e 29 de dezembro (segunda-feira e terça-feira), a partir das 20h.

Programação:

Dia 28 

Nosly (foto acima) - Natural de Caxias Maranhão, Nosly é um artista tarimbado, já morou em vários lugares do Brasil e no exterior. E cada vivência traz uma soma poética para sua carreira.

Rui Mário - O talento musical ele herdou da família. Rui Mário já tocou praticamente com todos os maiores artistas maranhenses e de expressão nacional. Aliás, na verdade, todo mundo quer tocar com Rui Mário.

Tiago Máci - O cantor e compositor maranhense, Tiago Máci, mistura em sua sonoridade, o mix da música brasileira. Máci tem uma concepção artística aguçada, traz movimentos do cotidiano recheados de originalidade. Amor delivery é o seu novo disco, que conecta sua singularidade com o restante do mundo.

Erasmo Dibell - É um dos maiores nomes do cancioneiro maranhense. Está com um novíssimo álbum chamado 'Sarará' luxuosamente lançado pela Sarava Discos. É um cantor e compositor, que tem inúmeros sucessos, entre eles: "Beijo na boca", "Filhos da precisão", a recém-lançada, "Intriga", "Juntinhos", "São nunca", e muito mais...

Lívia Amaral - É a voz feminina do som do barzinho no Maranhão. Figura tarimbada na noite de São Luís, com mais de dez anos de carreira.

Célia Amaral - conhecida como a voz de ouro do Maranhão, Célia Maria é encantadora, tem uma personalidade única em seu canto e performance de palco. Célia tem muito charme e elegância, natural das grandes divas do Brasil e do mundo.

Dia 29  

Bruna Lussaray - Além de afinadíssima, tem um canto relaxante e embala a gente para lugares muito especiais de nossa memória afetiva. Bruna tem um trabalho ao lado do pai, um exímio guitarrista, e juntos, formam uma dupla bem refinada com uma concorrida agenda de apresentações.

Marcones Pinto - É um exímio instrumentista. É professor e produtor musical, tem formação autodidata, e o mestre Jessivaldo Oliveira é sua maior influência. Marcones já participou de vários festivais e concursos nacionais, como Double Vision, tendo grande destaque. Ele é um grande nome na música gospel do Maranhão.

Jamilson Jackson e Banda Motown - É especializado no repertório dos anos 70, 80 e 90. É bastante conhecido por cantar a obra do maior astro pop mundial, Michael Jackson, ícone de várias gerações. Sua performance é inconfundível.

Tiago Fernandes e Trio - Tiago Fernandes é spalla da orquestra de violões da escola de música do estado do Maranhão.

Gerude - Autor de inúmeros sucessos. O cantor e compositor Gerude, é expressão máxima da música do Maranhão. Alcione é uma de suas maiores intérpretes. Aliás, ela imortalizou a música  - Jamaica São Luís - de autoria de Gerude, mostrando para o mundo todo.

Pedro Duarte - Exímio contrabaixista, Pedro Duarte, vai nos proporcionar um verdadeiro espetáculo para encerrar em grande estilo o São José de Ribamar Festival.

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Acesso dos profissionais da cultura aos recursos da Lei Aldir Blanc é debatido em reunião

Devido ao baixo percentual de recursos em dinheiro da Lei Aldir Blanc, recebidos pelos profissionais da cultura em São Luís até esta terça-feira, o Ministério Público do Maranhão vai emitir Recomendação à Secretaria de Cultura do Maranhão (Secma) com sugestões para minimizar o problema. O objetivo é ampliar o acesso dos artistas ao auxílio federal até o final do prazo, em 31 de dezembro.

A decisão foi acertada em reunião realizada na sede das Promotorias de Justiça de São Luís, no Calhau, com representantes do segmento cultural, após prestação de contas do dinheiro destinado pelo Governo Federal aos artistas, grupos e produtores culturais da capital maranhense.

Dos R$ 61.466,55 milhões, somente R$ 23.095,78 milhões foram repassados. Caso o montante não seja investido no segmento até 31 de dezembro, os recursos devem ser devolvidos aos cofres da União. O MPMA vai aguardar as sugestões do Conselho Estadual da Cultura e do Conselho Municipal de Cultura de São Luís e incorporá-las na Recomendação.

Uma sugestão do Ministério Público, acatada pela equipe da Secma durante a reunião, e que também constará na Recomendação, é que seja organizada uma força-tarefa com outros servidores da própria secretaria e de outros órgãos com o objetivo de acelerar o cadastramento e análise dos documentos dos beneficiários.

A reunião foi coordenada pelos promotores de justiça Doracy Moreira Reis Santos (1ª Promotoria de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social) e Cláudio Rebêlo Correia Alencar (2ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural). O promotor de justiça e diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais, José Márcio Maia Alves, também participou da reunião representando o procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau.

“O Ministério Público é marcado pela defesa dos interesses transindividuais e individuais indisponíveis e tem importância essencial na fiscalização dos recursos públicos. O resultado desse acompanhamento e fiscalização é muito importante para a sociedade civil e o segmento artístico”, pontuou José Márcio Maia.

 

LEI ALDIR BLANC

Aprovada pelo Congresso Nacional em junho, a Lei nº 14.017, mais conhecida como Lei Aldir Blanc, em homenagem ao compositor e escritor falecido em maio deste ano, prevê auxílio financeiro aos profissionais do setor cultural afetados pelas medidas de distanciamento social adotadas como prevenção ao coronavírus.

Além dos trabalhadores da área cultural, a lei prevê o auxílio a espaços artísticos que tiveram as atividades interrompidas. Em São Luís, o Poder Executivo municipal abriu mão de administrar os recursos e por iniciativa do Ministério Público, em negociação com o Executivo estadual, estes passaram a ser geridos pela Secretaria de Cultura do Maranhão (Secma).

PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL

A secretária-adjunta de Cultura, Caroline Veloso, apresentou a prestação dos recursos pagos até agora. Somente 34% dos R$ 61.466,55 milhões foram repassados ao segmento artístico de São Luís. Segundo a representante da Secma, o baixo percentual é resultado de pendências nas documentações, problemas com cadastramento dos possíveis beneficiados ou falta de adequação aos editais.

Os editais destinados aos profissionais foram divididos em sete categorias: audiovisual, projetos culturais, conexão cultural, oficinas, literatura, renda básica e artesanato. Em todos os casos, o percentual em dinheiro repassado foi menor do que o montante total disponibilizado pela Lei Aldir Blanc.

O menor percentual de repasse foi relacionado à renda básica: somente 2% dos recursos chegaram aos artistas. O déficit é seguido pelas áreas de literatura (14%), artesanato (23%), oficinas (27%), audiovisual (34%), conexão cultural (34%) e projetos culturais (49%).

Após a apresentação, os promotores de justiça questionaram o baixo percentual de repasse e pediram empenho à Secma, a fim de ampliar o acesso do segmento cultural aos recursos públicos.

Em seguida, a presidente do Conselho Estadual de Cultura, Elaine Dutra, e o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Vanderson Silva, reclamaram da falta de participação dos referidos órgãos na elaboração dos editais, que nem sequer foram ouvidos a fim de facilitar o acesso da classe artística aos valores dos auxílios.

Na avaliação da promotora de justiça Doracy Reis, o Maranhão é um estado com população em vulnerabilidade social muito grande. “Por isso é essencial velar pela boa aplicação dos recursos públicos, especialmente destinados a um dos segmentos mais impactados pela pandemia, que foi a classe artística”.

A opinião é compartilhada pelo promotor de justiça Cláudio Rebêlo: “Estamos acompanhando atentamente essa questão, a fim de verificar a melhor aplicação desses recursos e garantir que os princípios da lei sejam atendidos”.

Festival Conexão Dança acontece até 29 de dezembro em formato online

Acreditando na potência de um trabalho em rede, reconhecendo a diversidade de corpos, artistas residentes no Maranhão foram convocados a participar com trabalhos em vídeo ou transmitidos ao vivo, incluindo vídeo-dança, vídeo-arte, performance, processos, dança para criança, experimentos sonoros, oficinas remotas, falas, ou qualquer proposta que instigue a dança e o corpo a se manifestar nesta edição do Conexão Dança que acontece em formato online por conta da pandemia da Covid 19.   

A 11ª edição do Festival Conexão Dança está acontecendo desde  o dia  26 e vai até o dia 29 de dezembro através do site www.conexaodanca.com.br e do canal do YouTube do festival com ações artísticas e formativas para a dança contemporânea, tendo o objetivo de apresentar ao público a produção e o pensamento desse universo por meio de oficinas, performances, mostra de vídeos e d
ebates.  

Um destaque do festival este ano é a realização da primeira batalha de Vogue do Maranhão, a “MaraBaque”, que contou com participação de  artistas e apresentação de Cintia Sapequara, Enme Paixão e DJ Butantan. As jurades da batalha foram Davi Rebolativo, Eliara, Frimes, Pepe Poeta Marginal e Wand Albuquerque que também contribuíram para a construção desse momento histórico da dança no Maranhão. 

Esta edição do Festival Conexão Dança é realizada com recursos da Lei Aldir Blanc Lei nº 14.017 por meio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão. 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Tambor de Crioula Maracrioula abre exposição nesta terça-feira, 22



Com entrada gratuita, a exposição ‘Crioula Simples Como Deve Ser’ será inaugurada nesta terça-feira, 22, às 17h, na Casa do Tambor (Rua da Estrela, 308/282), Centro Histórico da capital. A realização é do Tambor de Crioula Maracrioula, por meio da Lei Aldir Blanc, via Governo do Maranhão. As visitas podem ser feitas até o dia 27 deste mês, em horário de expediente. Vale a pena conferir!

Segundo o coordenador da mostra, José Nascimento, a exposição reunirá fotografias, elementos cênicos, vestimentas, instrumentos musicais e a ambientação típica da dança. “O Maracrioula nasceu e cresceu em São Luís e tem orgulho de ter a rua como palco principal. Muitas vezes, na chuva ou no sol do meio-dia, sempre com vontade e grande prazer de levar nossa cultura e fazeres artísticos a quem nunca viu, e para quem aprecia a manifestação”, disse José Nascimento.

 SAIBA MAIS

Sediado no bairro da Liberdade, em São Luís/MA, o Tambor de Crioula Maracrioula foi criado com o objetivo de trazer os jovens para dentro da manifestação, fazendo com que as novas gerações aprendessem e dessem continuidade ao legado histórico-cultural construído pelos mais velhos. O grupo já tem três CDs gravados e será Ponto de Memória, por meio do Instituto Brasileiro de Museu (Ibram).

Homenagem online a “Pixixita”


Amor pela arte e pela vida, foi com esse sentimento que aconteceu no último sábado, a Tribo do Pixixita, em homenagem ao músico e professor José Carlos Martins, o "Pixixita"  (foto). A 18º edição do evento foi  apresentado de forma online, no formato LIVE, em razão da pandemia.

A Tribo do Pixixita teve as participações de Josias Sobrinho, Rosa Reis, Sérgio Habibe, Criolina, Célia Sampaio, Gerude, Chico Nô, Camila Reis, Ronald Pinheiro, Flávia Bittencourt, Beto Ehongue, Celso Borges, Erivaldo Gomes, Tutua, Ronaldo Mota, Azir Jr. e o grupo Afrôs.

Na oportunidade foram exibidos fotos e um minidocumentário retratando os 17 anos ininterruptos do evento.

O projeto foi aprovado por meio do edital publicado pela Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (SECMA), a Lei Aldir Blanc. A transmissão da live se dará meio do youtube do Casarão Laborarte.

Confira a programação do 12ª Lençóis Jazz e Blues Festival

Chris Cavalcante

Grandes shows de artistas do Maranhão, selecionados pela curadoria do festival, estão sendo exibidos pelo Youtube (Lençóis Festival); desde ontem (domingo) com o Circuito Barreirinhas, que continua nesta segunda-feira, 21.  A 12ª edição do Lençóis Jazz e Blues Festival seguirá nos dias 22 e 23 de dezembro com o Circuito São Luís, e dias 28 e 29 de dezembro acontecerá o Circuito São José de Ribamar. A programação terá início sempre às 20h.

A 12ª edição do festival, acontecerá de forma virtual, obedecendo o protocolo de saúde por conta da pandemia do COVID-19. Lençóis Jazz & Blues Festival, em casa, é uma realização da Tutuca Viana Produções, foi contemplado no edital 'Fomento de projetos culturais virtuais' da Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão, Lei Aldir Blanc.

Em todo o país, dezenas de eventos de jazz e blues se estabeleceram formando um circuito que abrange quase todo o ano. O mais antigo é o cearense Festival de Jazz e Blues, realizado há mais de 20 anos, durante o Carnaval, nas cidades de Guaramiranga e Fortaleza. E o Maranhão, através do Lençóis Jazz & Blues Festival, tornou-se referência através da sua essência de realização; começa em Barreirinhas, cidade de grande potencialidade turística e de charme encantador, e segue em mais dois circuitos, São Luís e São José de Ribamar, com o mesmo propósito, em ter uma programação diversa, de alta qualidade. Teremos a possibilidade de se assistir diversas atrações musicais nos mais variados estilos em um único Festival; o cardápio musical é diversificado; pois de fato, ao longo de mais um século de evolução, o jazz tem absorvido influências de todos os gêneros. Esse hibridismo faz parte de sua essência.

Preto Nando

E o “line up” do festival, este ano, é composto somente por artistas, nascidos e radicados no Maranhão, entre shows e oficinas.

Circuito Barreirinhas – Nesta segunda-feira, 21, estarão ao palco do Jazz & Blues Festival, Grupo Caité, Fernando Japona, Regiane Carvalho e Marcelo Carvalho e Trio, finalizando a programação, Clayber Rocha.

Preto Nando começou carreira nos anos 90, sempre ligado ao movimento hip hop. Seu trabalho é marcado pela pluralidade musical, misturando rap com tambor de crioula, entre outros elementos da cultura popular, até o samba, reggae e soul music. No Lençóis Festival ele vai apresentar o show Eletroacústico. 

Chris Cavalcante estudou no Rio de Janeiro (RJ), é professor em canto e regência; e seu trabalho artístico tem influências do rock progressivo, blues, jazz e música brasileira. Nesta apresentação, intitulada “Mutação”, traz no repertório grandes clássicos e músicas autorais como o single “Fotografia”. 

E com o intuito de promover música com boas doses de diversão, a “Bluzera” vem com tudo, misturando o blues tradicional a outras bases rítmicas. A formação da banda é Fred, no vocal e guitarra, Moacir Junior, na guitarra, Ricardo Foca no baixo e gaita, e Leo Estrela, na bateria.

Thales e Quinteto também darão um show de performance, destacando o som do trompete em sua multiplicidade do sinfônico ao folclórico. A noite finaliza com a Banda Z18, com a família barreirinhense em destaque, celebrando a Música! 

O circuito Barreirinhas do Lençóis Jazz & Blues Festival segue com programação na segunda-feira, 21, abrindo a noite com o Grupo Caité (Paulo Pontes - baixo elétrico, Ernane Sousa – guitarra, Wesley Sousa – teclado e Fofo Black – bateria), seguido do multi instrumentista Fernando Japona que comemora trinta anos de carreira com o disco “Family Man”. Depois será a vez de Regiane Araújo, cantora e compositora, traz no repertório, “Tirem as cercas”, e mostra o porquê ela vem se destacando cada vez mais, desde que iniciou carreira. A experiência de Marcelo Carvalho e Trio também é destaque nesta apresentação. O instrumentista, compositor e produtor musical maranhense, Marcelo Carvalho tem uma sólida carreira marcada por grandes momentos. Entre seus mais recentes trabalhos está o show que dedicou ao amigo e parceiro Sérgio Sá, chamado “Pista Livre”. E tem mais: Clayber Rocha. O garoto que sempre morou em lugares turísticos, é figura tarimbada das noites da cidade, portanto, garantiu passaporte nesta 12ª Lençóis Jazz e Blues Festival, em casa, Circuito Barreirinhas. 

Inscrevam-se gratuitamente no canal, toda programação você confere no youtube, lá também estarão disponíveis as oficinas, na coordenação de Ivaldo Guimarães. A primeira delas é a de luthieria, construção de clarinete de cano, com Ricardo Passos. Depois será a vez da teoria e prática musical - improvisação cromática, com Paulo Pontes. E Sopro Mágico, um projeto social que ensina música para crianças e jovens da cidade de Barreirinhas, coordenado pelo professor José Silva.

Circuito Barreirinhas

Dia 21, Segunda-feira, 20h

Grupo Caité

Fernando Japona

Regiane Araújo

Marcelo Carvalho Trio

Clayber Rocha

 

O Festival nas Redes

Tudo sobre o Lençóis Jazz e Blues Festival está disponível no Instagram (@lencoisfestival) e curta nossa página no Facebook (LencoisJazzBluesFestival).


SERVIÇO:

12ª Lençóis Jazz e Blues Festival

Data: Circuito Barreirinhas - 20 e 21 de dezembro (domingo e segunda-feira), a partir das 20h.

Circuito São Luís – 22 e 23 de dezembro (terça-feira e quarta-feira), a partir das 20h.

Circuito São José de Ribamar - 28 e 29 de dezembro (segunda-feira e terça-feira), a partir das 20h


Inscrevam-se no canal: 

https://www.youtube.com/channel/UC1YCdGsEfvHqtbImWv6Vj5w

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Tribuna do Samba Online

 


Frequentadores e amantes do famoso Tribuna do Samba, a roda de samba mais alegre e tradicional da Madre Deus, vão poder matar um pouco das saudades desse evento que já faz parte do calendário cultural do bairro. Uma edição especial, patrocinada com recursos federais da Lei Aldir Blanc, será realizada em formato virtual, no próximo dia 17, às  17h, no perfil do Facebook do grupo Madrilenus.

Neste ano, por força das restrições impostas pela pandemia de Covid-19 e pelo grave problema de saúde pública que o mundo está enfrentando, o projeto, assim como tantos outros relacionados à cultura, não pode ser realizado, como era de costume, no segundo domingo de cada vez. Assim, o projeto foi selecionado via edital publicado pela Secretaria de Estado da Cultura, para acontecer por meio da Lei nº 14.017/2020 (Aldir Blanc, criada com o intuito de promover ações para garantir uma renda emergencial para trabalhadores da cultura e manutenção dos espaços culturais brasileiros durante o período de pandemia do Covid19), e assim, amenizar os impactos causados pela pandemia na área cultural.

De acordo com a organização do projeto, haverá, no repertório da live, sambas brasileiros e maranhenses, e composições de grande sucesso interpretadas pelos artistas Adão Camilo, Boscotô, Neguinho Maravilha, Fernando Macaé e Dinho Berg.

A última realização do Tribuna do Samba de forma presencial foi no início deste ano, quando reuniu centenas de pessoas na Madre Deus.  O Tribuna acontece há 8 anos, com realização no segundo domingo de cada mês e já teve as participações de vários ilustres intérpretes como: Seu Inácio da MD, Prof. Carlão, Gisele Padilha, Andrea Frazão, Serrinha do Maranhão, Patativa, Gogó de Ouro, Eraldo, Wilson Ilha, Carlindo Filho, Chico Chinês, Cilos Braw, Doda, Albimar, David Brasil, Dona Zélia, Dona Fátima, Anderson Feijoada, Quirino, Cauê Veloso, Fellipphe Sapuca, Jr. Bracinho, Vicente Melo, Alessandra Loba e outros muitos convidados.

Dos intérpretes de projeção nacional que já fizeram suas participações no projeto, cita-se: Thais Macedo, Toninho Gerais e Cyganarei da Mangueira. E ainda os solistas e multi-instrumentistas maranhenses: Zé Luís do Sax, João Neto da Flauta, Wendel Cosme do Cavaco, Robertinho Chinês do Bandolim e Pedrinho do Acordeon.

 

Serviço

O quê? Tribuna do Samba Online

Quando?  Hoje, 17, às 17h

Onde? Facebook do Conjunto Madrilenus

Realização: Conjunto Madrilenus

Apoio Cultural: Governo do Estado (Secma)

Patrocínio: Lei Aldir Blanc

Mais informações: 98125-9988


Live marca o 7º Aniversário da Capela de São Benedito


A festa do 7º Aniversário da Capela de São Benedito na Praça da Faustina, no Centro Histórico de São Luís, na Praia Grande foi marcada com uma grande celebração ao padroeiro do Tambor de Crioula no Maranhão. A iniciativa da brincante e produtora cultural, Carla Belfort, conhecida como Carla Coreira, foi contemplada com recursos da Lei Federal de Emergência Cultural Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão.

A comemoração deste ano contou com o ritual de batismo de São Bendito que acontece todos os anos, e que teve como padrinhos nesta edição, Maurício Itapary superintende do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Maranhão e Ana Júlia Jansen, funcionária pública federal e integrante do projeto “Mulheres que dão no couro”.  A festa contou ainda com a apresentação de onze manifestações culturais, entre elas: As Caixeiras do Divino de São Luís; Tambor de Crioula de Santa Rosa dos Pretos; Tambor de Crioula Mirim Erê de São Benedito; Tambor de Crioula Itapera do Maracanã; Tambor de Crioula de Mestre Leonardo; Tambor de Crioula da Fé em Deus; Maratuque de Upaon Açu; Tambor de Crioula de Mestre Apolônio; Tambor de Crioula de Mestre Antoninho; Tambor de Crioula MaraCrioula; Cacuriá da Basson de Gutinho e Tambor de Crioula União da Baixada.     

Neste momento de pandemia Covid19 se faz necessário uma adaptação aos meios possíveis de encontros e interação social para manter a vitalidade e continuidade das ações com todas as recomendações dos protocolos de proteção a saúde. E para celebrar todos estes anos de trabalho em prol da cultura maranhense será transmitida através de uma LIVE (formato de transmissão de vídeo ao vivo nas plataformas de streaming e mídias sociais), sempre às 20h nos dias 21, 22 e 23 de dezembro pelo canal  no Youtube de Carla Coreira. “Esta foi a maneira mais segura que nós encontramos para celebrar o 7º aniversário da Capelinha de São Benedito. Por isso que desta vez fizemos a festa em formato de live para que as pessoas possam participar da festa pelo nosso canal graças aos recursos da Lei Aldir Blanc que possibilitou essa grande comemoração com todos estes grupos folclóricos”, disse Carla Coreira.

Desde 2006, Carla Coreira vem ministrando oficinas em todo o país. Viaja todo ano para o sul e sudeste brasileiro, realizando oficinas de Dança, Toque e Canto de Tambor de Crioula em vários locais; entidades, faculdades e eventos culturais, nas cidades de Curitiba, Rio de Janeiro, Paraty, São Paulo, Sorocaba, Campinas, Belo Horizonte e Porto Alegre, com quem mantém parcerias com diversas redes de coletivos. A dançarina que é uma referência na fomentação do tambor de crioula dentro e fora do estado. Carla Coreira sempre gostou de dançar tambor e sempre acompanhava a mãe em suas apresentações. A paixão foi se fortalecendo ao se tornar uma das coreiras do Tambor de Crioula de Mestre Felipe onde permanece até hoje.

Confira a programação

21/12 às 20h

 Ladainha para São Benedito

Toque de Caixa com as Caixeiras do Divino 

Batizado de São Bendito com os padrinhos Maurício Itapary e Ana Júlia Jansen

Tambor de Crioula Santa Rosa dos Pretos

Tambor de Crioula Mirim Erê de São Benedito

 22/12 às 20h

Tambor de Crioula Itapera do Maracanã

Tambor de Crioula de Mestre Leonardo

Tambor de Crioula da Fé em Deus

Maratuque de Upaon Açu

 23/12 às 20h

Tambor de Crioula de Mestre Apolônio

Tambor de Crioula de Mestre Antoninho

Tambor de Crioula MaraCrioula

Cacuriá da Basson de Gutinho

Tambor de Crioula União da Baixada    

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Conheça os selecionados para a 3ª edição da Mostra Novo Cinema Maranhense


Entre os dias 19 e 22 de dezembro o público vai conferir a terceira edição em formato online do evento, que precisou se readaptar em função da pandemia da Covid-19.    

Serão exibidas 20 produções, entre longas, curtas-metragens e videoclipes. Ao todo, foram 161 filmes inscritos, vindos de cidades do Maranhão. Cada filme selecionado receberá o pagamento de um fee de exibição, nos seguintes valores: longa-metragem (R$ 1.000,00); curta-metragem (R$ 600,00); videoclipe (R$ 400,00). 

As exibições ocorrem por meio do site novocinemamaranhense.com.br. Além da exibição de doze videoclipes, seis curtas e dois longas selecionados, a mostra realizará três lives sobre “Cinema Nordestino Contemporâneo” através das redes sociais. 

Sempre visando o descobrimento e incentivo dos realizadores locais, a mostra se define como uma janela de exibição alternativa para diretores estreantes ou filmes maranhenses exibidos em grandes festivais nacionais ou internacionais, que muitas vezes não são vistos pelo grande público. A 3ª edição da Mostra Novo Cinema Maranhense é uma realização da IPECINE e Jirau Filmes com incentivo da Lei Aldir Blanc.

Conheça a lista completa de filmes selecionados:

Longa-metragem 

TERMINAL PRAIA GRANDE (Dir. Mavi Simão) 

O GURIATÃ (Dir. Renata Amaral) 

Curta-metragem 

RASGA MORTALHA (Dir. Thiago Martins de Melo) 

COLIDIREMOS (Dir. George Pedrosa) 

CABOCLO DE PENA (Dir. Calu Zabel, Gabriel Gutierrez, Paula Porta) 

QUANTO PESA (Dir. Breno Nina) 

PRINCESA DO MEU LUGAR (Dir. Pablo Monteiro) 

MEMÓRIAS DE ISOLAMENTO (Dir. Weslley Oliveira) 

Videoclipe 

PAULÃO – TQT (Dir. Arthur Rosa França e Ingrid Barros) 

CATHARINA BRAVIN – PREVEJO (Dir. Sunday James) 

ENME – KILLA (Dir. Jessica Lauane) 

TIAGO MÁCI FEAT ZECA BALEIRO – BEIJO À QUEIMA ROUPA (Dir. Arthur Rosa França) 

BARÉ DE CASCO – KUMBAYA (Dir. Dani Lopes) 

MARCO GABRIEL PART. DÉBORA MELO PROD. UFAMI BEATS – CHATO (Dir. Jessica Lauane) 

FRIMES – XOXO, QUARANTINE FILM (Dir. Frimes) 

GU7O FEAT DIH, ELL NESS – BAE (Dir. João Pedro Pires e Sunday James) 

CRIOLA BEAT FEAT. MARCELO OLIVEIRA – LÁ VEM CHEGANDO (Dir. Tássia Dur) 

GUGS FEAT. ENME, FERNANDA PRETA, BRUNOSO – ABRE CAMINHO (Dir. Xila e Johrdam) 

REGIANE ARAÚJO PART. NÚBIA E DÉBORA MELO – TIREM AS CERCAS (Dir. Thais Lima) 

JEFFERSON CARVALHO – UMA NOITE (Dir. Jefferson Carvalho) 


Serviço:  

O quê: Selecionados para a 3ª edição da Mostra Novo Cinema Maranhense 

Redes Sociais: @novocinemaranhense no Instagram e Facebook  

e @NovoCineMA no Twitter. 

The Caldo de Cana lança “Carcará de Duas Cabeças” nesta sexta (18)




A música maranhense, ano após ano, ganha ainda mais destaque no cenário nacional. E em 2020, não foi diferente. De Enme a Tiago Máci, de Frimes a Brutallian, a pluralidade musical encontrada no Maranhão voou e alcançou diversos espaços. Foi também, neste último ano, que a cena teve espaço para um duo de nordestinos que fez do seu “Afrorróbaioquebeat” – uma mistura de afrobeat, forró, baião, brega, entre outros estilos – o passaporte para conquistar o Brasil.

A dupla The Caldo de Cana, composta pelos maranhenses Benedicto Lima e Felipe Costa Cruz, acaba de dar mais um grande passo: lançou, ontem  (15), nas principais plataformas de streaming, o álbum “Carcará de Duas Cabeças”, com 10 faixas inéditas. Ouça aqui: http://spoti.fi/2WiIg6M.

O disco, assim como nos singles “Você Me Usou” e “Aliciando”, lançados há alguns meses, é marcado pelo encontro entre ritmos regionais e beats eletrônicos, símbolo característico do duo, criado em 2017.

“O símbolo, do carcará de duas cabeças, foi criado pelo ilustrador Gabriel Hislla (quem fez a capa do disco) para representar a dualidade da The Caldo de Cana. A relação com o passado e o futuro e entre o regional e o mundial. São esses diálogos que são explorados nas nossas músicas”, analisa Felipe Costa Cruz sobre o título do álbum.

Nomes como Luiz Gonzaga, Odair José, Fela Kuti, Bob Dylan, entre grandes nomes da música internacional e nacional, aparecem como principais referências em um disco bastante plural: da premiada “Jerry” a contagiante abertura com a faixa-título, por exemplo.

“As dez faixas desta estreia da The Caldo de Cana representam as experimentações e as referências já bastante pulsantes entre mim e o Felipe. Tem também o bom humor, tem inspirações em músicas internacionais, como nas faixas que cantamos em inglês. O nosso objetivo nem era de atingir um mercado internacional, por exemplo, mas sim de viver essa experiência para entender como essa música fluiria em outra língua. E gostamos bastante do resultado”, comentou Bené.

Forró, baião, brega, xaxado, música caribenha, e tantas outras referências musicais podem ser ouvidas em faixas que vão de “Julle” à “Drama Queen”. As faixas foram gravadas na CASA LOCA, com produção de Adnon Soares – mesmo nome por trás da produção de discos de outros artistas maranhenses, como Casa Loca, Marcos Lamy, Gu7o, RAUCHOA, Bimbo, Soulvenir, Paulão, entre outros.

Musicanto 2020, Itaú Cultural, Conecta Música e mais

Em 2020, a The Caldo de Cana esteve entre os 200 trabalhos selecionados no segundo edital da série Arte como respiro: múltiplos editais de emergência, do Itaú Cultural. O edital, que objetivou apoiar os artistas nacionais durante o período de isolamento social, selecionou o duo do Maranhão entre mais de 12 mil trabalhos inscritos. Além da The Caldo de Cana, outros quatro artistas maranhenses foram selecionados. São eles: Banda Cena Roots, Jefferson Carvalho, Boi do Una e Dicy.

Meses depois, a banda foi selecionada para se apresentar na segunda edição do Musicanto 2020, festival realizado na cidade de Santa Rosa (RS) e que há 38 anos revela novos talentos da música brasileira.

O duo não só se apresentou no festival, como levou dois prêmios: o de “Melhor Arranjo” e o de “Melhor Música por Votação Popular”, ambas para a faixa “Jerry”, a quarta de “Carcará de Duas Cabeças”.

E além da seleção via Lei Aldir Blanc Nº 14.017 na terceira edição do edital Conexão Cultural, realizado pela Secretaria da Cultura do Estado do Maranhão (Secma), a dupla encerra 2020 selecionada no Conecta Música, realização do BR135, projeto da dupla Criolina, formada pelos músicos Alê Muniz e Luciana Simões, e também viabilizado pela Lei Aldir Blanc no Maranhão.

A The Caldo de Cana esteve entre os seis projetos musicais maranhenses que serão oportunizados com a gravação de um single, uma sessão de fotos e um registro audiovisual. As gravações musicais ocorreram no estúdio BASE - já o registro em vídeo ocorreu no Museu Audiovisual do Maranhão (MAVAM) e o ensaio fotográfico tem direção de Laila Razzo.

Show de Lançamento

Nesta sexta-feira (18), “Carcará de Duas Cabeças” será apresentado pela primeira vez ao público maranhense, com show único no Reviver Hostel (R. de Nazaré, 200, Centro Histórico), a partir das 20h – os ingressos estão disponíveis em: https://linktr.ee/TheCaldoDeCana.

Realizado pela Pítan Produções, o show contará, ainda, com outro lançamento maranhense: “Amor Delivery”, de Tiago Máci, lançado também este ano. A noite terá, além do cantor e da dupla The Caldo de Cana, a discotecagem do DJ Jorge Choairy.

O show irá fechar o ano com chave de ouro, com uma apresentação histórica que terá faixas conhecidas das duas atrações principais, com repertório autoral que vão de sucessos como “Aliciando” a “Você Me Usou”, “Samba do Fuleiro”, “Tá vendo Baby”, entre outros.

Felipe Costa Cruz

Felipe Costa Cruz ou “Felipe Mestre” é músico e compositor maranhense, atuante na cena musical do Estado do Maranhão há, pelo menos, oito anos. Teve suas primeiras músicas gravadas em 2013, pela banda de pop-rock Farol Vermelho. Entre as faixas feitas que foram gravadas pela banda, estão “Sem Noção”, destaque nas rádios locais em 2013 e “Quando Minha Vó Fugir de Casa”, single que ganhou videoclipe.

Após um hiato, “Felipe Mestre” voltou à cena musical maranhense, compondo em parceria com Tiago Máci, nos singles “Xote Dessa Moça” (2018) e “Diz Que Vai, Diz Que Vem” (2020), e também em “TQT” (2019), de Paulão (videoclipe da música saiu vencedor no Maranhão Na Tela 2019), “Cria” (2020), da banda Ventriloco e “Não Para” (2020) – esta última uma música de sua autoria, interpretada pela cantora e compositora maranhense Samile.

Além das parcerias já citadas, tem músicas compostas com Ari Sousa, Enom Silva, Geovane Chaves, Israel Costa, Jonas Magno, Lucas Ló, Rafael Camarão, Samarone, Totti Moreira, VINAA, entre outros artistas do Maranhão.

Benedicto Lima

Benedicto Lima, ou “Bené”, é radicado alcantarense e é um amante da música brasileira – em especial da nordestina –, a qual se dedica desde 2014. A partir de 2016, começou a se apresentar em bares da capital maranhense, com repertório que mistura músicas autorais com composições consagradas de artistas do Nordeste.

Em 2018, teve sua primeira música lançada “Xote Dessa Moça”, parceria com Felipe Costa Cruz e Tiago Máci, premiada no festival nacional de música Pé Vermelho. Em 2019, outra parceria foi lançada com Felipe Costa Cruz: “TQT”, dessa vez com colaboração de Paulão – a faixa é um dos singles de “Special Power”, mais recente álbum de estúdio de Paulão.

Outras parcerias também foram feitas em composições com outros músicos importantes da cena maranhense, como: Geovanne Rafael, Marcos Magah, Lucas Ló, Carlos Cuíca e Enom Silva.


 Serviço

O quê: lançamento do álbum de estreia da banda The Caldo de Cana, “Carcará de Duas Cabeças”, e do show de lançamento, no dia 18/12, no Reviver Hostel (R. de Nazaré, 200, Centro Histórico);

Redes Sociais – The Caldo de Cana: Instagram @ thecaldodecana ou no link: https://www.instagram.com/thecaldodecana/.

Links para audição (YouTube):

Perfil do YouTube:

https://www.youtube.com/channel/UC6RUcOrIP0JiWor2B36Ve2A

“Você Me Usou” – https://www.youtube.com/watch?v=rrBrVpPCyDE

“Aliciando” – https://www.youtube.com/watch?v=vd-VGVBf3Qg

Companhia de Teatro Primeiro Ato receberá homenagens da Semana do Teatro


A  direção da XV Semana do Teatro no Maranhão homenageará o ‘Grupo de Teatro Primeiro Ato’, do município de Alto Alegre do Pindaré.  A premiação chega após os 19 anos de existência da companhia teatral. A equipe ganhou destaques devido sua desenvoltura e qualidade nas produções de mais de 20 espetáculos apresentados em diversas regiões do estado.

Os trabalhos desenvolvidos pela companhia, desde o surgimento, em março de 2001, renderam ao público espetáculos como,  ‘O espião no reino de pula-pula’, ‘Pluft o fantasminha’ ‘O filme que não foi gravado’, ‘O amante’,  ‘A rainha da cocada preta’, ‘O reino dos mal humorados’, ‘O Ébrio’,  ‘O macaco malandro’, ‘O mistério do sapo cururu’, ‘Pata, tatu, cutia não’, ‘Otelo para todos os brasileiros’, ‘O rei Salomão’,  ‘O nascimento de Jesus’, ‘Um juiz de paz na roça’, ‘O fantástico mistério de Feiurinha’, ‘Triangulo escaleno’, ‘Zumbi, o rei dos palmares’,  ‘Uma jovem em busca da felicidade’, ‘Gravidez na adolescência’ , ‘O Menestrel’,  ‘A Carta’,  ‘O preguiçoso’ e a ‘Branca de neve e os sete anões’.

Entre as produções, o diretor do Grupo de Teatro Primeiro Ato, José Reinaldo Costa Ferreira, conhecido popularmente na cidade de Alto Alegre do Pindaré como Pipoca, destacou “O filme que não foi gravado”, espetáculo que ficou em cartaz por aproximadamente dois anos e que garantiu a premiação de melhor diretor, melhor ator e o 2º melhor espetáculo, no ano de 2007 no FEMATE.

Outro destaque da companhia foi no ano de 2015, com o “Pluft, o fantasminha”, premiado com o melhor ator e o 2º melhor espetáculo. Em 2017 foi a vez de “O reino dos mal humorados” que ganhou como melhor ator e melhor atriz. No ano subsequente, eles conquistaram a premiação de atriz revelação, melhor atriz e o 3º melhor espetáculo, com a peça “O fantástico mistério de Feiurinha”.

Em 2017 também foi o ano de subir nos palcos na região de Imperatriz, onde participaram do Festival de Teatro na cidade promovido pelo Centro de Cultura Negra, Negro Cosmo. Já em  2018 eles brilharam novamente nos palcos do maior município da região tocantina, onde participaram do Festival e foram premiados como o melhor espetáculo com a apresentação da peça “O fantástico mistério de Feiurinha”.

O diretor José Reinaldo Costa Ferreira comentou que a homenagem que será prestada à companhia não é só de grande importância para o grupo, mas sim para todo o município. “No mundo do teatro, o município é bem expandido em relação a presença do teatro nas escolas. Além disso, a homenagem veio em boa hora, momento que atravessamos essa pandemia. Agradeço muito a Secretaria de Cultura do Maranhão por esse reconhecimento. O município já participou de diversas edições do Femate”, detalhou.

Além da vasta experiência com montagem das peças teatrais, o Grupo de Teatro Primeiro Ato presta assistência às escolas dos povoados do município de Alto Alegre do Pindaré, com desenvolvimento de trabalhos com os grupos Guriatã, Cena Aberta, Talentos, Kiara Vicentino, Viriato em cena, Atuação e outros. “Temos um trabalho abrangente nos povoados com uma mostra de teatro, realizando oficinas  e estimulando o surgimento de novos grupos de teatro”, concluiu Pipoca .

Da Semana de Teatro no Maranhão

A homenagem da edição de 2020, assim como toda a Semana, foi adaptada e inserida no ambiente virtual. Devido a pandemia do coronavírus, a programação de 2020 terá classificação livre e será transmitida e assistida exclusivamente nas plataformas digitais e nas redes sociais do evento, com espetáculos/apresentações gravados (inéditos ou não) e ao vivo.

A novidade das tecnologias digitais levará ao palco as apresentações que encantam e reforçam o vínculo com o público, que acompanhará de casa, ou de onde se sentir mais confortável e seguro.

A programação da XV Semana do Teatro No Maranhão contará com a Mostra Praia Grande de Cenas Curtas/Performance, Mostra Infanto Juvenil, Mostra Circo e Rua, Mostra Teatro de Animação, Mostra Stand-up, Mostra Universitária Luiz Pazzini, Festival Maranhense de Teatro Estudantil – FEMATE, Contação de Histórias, Mostra de Teatro Adulto, Oficinas e Webinários.

Das praças às telas: RicoChoroComVida terá três edições virtuais em 2020


 Por Zema Ribeiro

Num ano atípico como 2020, o público de São Luís foi privado ao que já estava acostumado no segundo semestre: os tradicionais saraus do projeto RicoChoroComVida na Praça, que percorrem diversos logradouros públicos da capital maranhense.

Mas os chorões e choronas apreciadores da iniciativa, além de curiosos em geral, não ficarão órfãos: RicoChoroComVida na Praça terá edições em formato online, uma espécie de livetalk show, com apresentação de Ricarte Almeida Santos e produção de Girassol Produções Artísticas, realizadas com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, administrados pela Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma).

RicoChoroComVida, portanto, este ano não será na praça, mas online: três saraus manterão a proposta do projeto, de estimular o diálogo entre o choro e outras vertentes da música popular brasileira, através do encontro de um grupo de choro e cantores e cantoras, de gêneros e gerações distintas.

As lives serão gravadas nos estúdios da TV Guará e ainda não têm data para ir ao ar. No formato de talk show, Ricarte Almeida Santos conversará com os grupos e artistas convidados, numa espécie de entrevista musicada, bastante dinâmica. 

Na primeira live, o Quarteto Crivador – formadopor Marquinhos Carcará (percuteria), Luiz Jr. Maranhão (violão sete cordas), Rui Mário (sanfona) e Wendell de la Salles (bandolim) – recebecomo convidados Dicy e Josias Sobrinho; na segunda, é a vez do Grupo Caçoeira – Luiz Jr. (violão sete cordas), Wendell Cosme (cavaquinho e bandolim), Lee Fan (flauta e saxofone), e Wanderson Silva(percussão) – dialogar musicalmente com Elizeu Cardoso e Regiane Araújo; e por último, Anastácia Lia e Neto Peperi serão recebidos pelo Choro da Tralha, formado por João Eudes (violão sete cordas), João Neto (flauta), Gabriela Flor (pandeiro) e Gustavo Belan (cavaquinho).

Os grupos – O Quarteto Crivador, que leva o nome de um dos tambores da parelha do tambor de crioula, e o Caçoeira, nome de um instrumento de pesca, têm em seu dna musical a mescla do choro com gêneros da cultura popular do Maranhão. O Choro da Tralha formou-se para tocar no sebo e botequim homônimo, recentemente fechado, temporariamente, em razão da pandemia. Apresentava-se aos domingos, mas acabou conquistando outros palcos. Sua sonoridade e formação remete aos primeiros regionais surgidos no Brasil.

Os convidados – Homens e mulheres de gerações distintas e enorme talento, conheça um pouco do perfil dos artistas convidados das livesde RicoChoroComVida em 2020.  

Dicy iniciou sua trajetória musical cantando na igreja, na infância. Integrou o trio vocal Flor de Cactus, que acompanhou Wilson Zara na noite imperatrizense. Artista engajada, tem um disco solo gravado, “Rosa semba”.

Josias Sobrinho é um dos grandes mestres da música popular brasileira produzida no Maranhão. Figurou no repertório do antológico “Bandeira de aço” (Discos Marcus Pereira, 1978), lançado por Papete, considerado um divisor de águas da música produzida por aqui.

Elizeu Cardoso é um artista plural: professor de geografia, escritor, locutor e programador de uma webrádio, o cantor e compositor é dos artistas que melhor faz a ponte entre a música popular produzida no Maranhão com as raízes ancestrais africanas. 

Regiane Araújo tem formação em Ciências Sociais e é uma artista que dá voz a denúncias sociais. Participou do Festival BR-135 e recentemente foi selecionada pelo Conecta Música para a produção de um videoclipe. O videoclipe de sua música “Tirem as cercas” é sucesso de público e crítica.

Anastácia Lia é um dos grandes talentos de sua geração, transitando com desenvoltura por diversas vertentes musicais. Nasceu em berço musical, sendo descendente de fundadores da Turma do Quinto, hoje é intérprete da Favela do Samba e uma das organizadoras do anual Encontro Nacional de Mulheres na Roda de Samba. Artista engajada, tem na música um instrumento de combate ao racismo e outras formas de discriminação. 

Neto Peperi é ex-vocalista e cavaquinhista do grupo Espinha de Bacalhau, lendário nas noites de São Luís. Cantor e compositor inspirado é um dos mais talentosos representantes do gênero que por aqui consagrou nomes como Cristóvão Alô Brasil, Cesar Teixeira e Zé Pivó, entre outros que costuma incluir em seu repertório.

Correios lança selo em comemoração aos 90 anos de Silvio Santos


Os Correios colocaram em circulação selo personalizado em homenagem aos 90 anos do comunicador e fundador do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), Silvio Santos.

Em 12 de dezembro de 1930, nascia, no Rio de Janeiro, Senor Abravanel – que ao assumir o nome artístico de Silvio Santos, tornou-se uma das figuras mais carismáticas e queridas do público, detentor da carreira mais longeva e bem-sucedida da história da televisão brasileira. Sua estreia na TV ocorreu em 1962, numa trajetória de 60 anos à frente das câmaras.

A arte do selo traz uma foto de Silvio Santos em destaque, com o seu característico sorriso, seguida, na parte inferior, da inscrição “90 anos” e a assinatura do apresentador. A peça filatélica pode ser adquirida por fãs, admiradores e filatelistas.

Já o carimbo comemorativo, também denominado “marca postal”, reproduz a efígie do comunicador – inspirada na imagem do selo – ladeada pelas indicações “90 anos” e “Silvio Santos”. Na parte inferior da peça, figuram o nome “Correios”, o local de lançamento, “São Paulo – SP”, e a data de aniversário do apresentador, “12/12/2020”. A peça ficará resguardada na agência Central de São Paulo, no Vale do Anhangabaú, até 11 de janeiro de 2021.

O valor da folha de selos é de R$ 47,80, podendo passar a R$ 36,00 a partir da segunda unidade adquirida. A estampa poderá ser solicitada em todas as agências do país e também na loja virtual dos Correios, por tempo limitado.

Tenha seu próprio selo – Selos personalizados podem ser criados por qualquer pessoa que queira imortalizar, por meio destas peças filatélicas, campanhas, personalidades ou fatos importantes da vida, como viagens, casamentos, aniversários, entre outras. A encomenda dos itens personalizados pode ser feita em qualquer agência dos Correios, em todo o Brasil, bastando que o cliente leve a imagem escolhida para estampar o selo.

Os selos serão enviados ao endereço indicado pelo cliente e podem ser utilizados na postagem de cartas para qualquer local do Brasil. Mais informações podem ser obtidas no Blog da Filatelia.

Sesc seleciona propostas artísticas maranhenses para a agenda 2021 da Galeria de Arte e Sala de Exposições

A Galeria de Arte do Sesc no Maranhão e a Sala Sesc de Exposições tornam acessíveis a públicos de diferentes culturas produções locais e nacionais, um  trabalho de incentivo à experiência estética e contato com novas linguagens que iniciou em 1996. Operando como espaços artísticos democráticos, que abraçam diferentes vertentes culturais, principalmente obras referentes às artes plásticas, o Sesc lançou edital para seleção de cinco propostas artísticas maranhenses que integrarão a agenda 2021 de exposições. As inscrições são on-line e podem ser realizadas pelo e-mail artesvisuais.sescma@gmail.com,  no período de 15 a 29 de dezembro de 2020.

As inscrições para o credenciamento de propostas de exposições artísticas para compor a agenda 2021 da Galeria de Arte do Sesc (Centro) e da Sala Sesc de Exposições (Jardim Renascença II) do Sesc no Maranhão são on-line. Os interessados deverão enviar  as propostas em formato de portfólio, assim como os formulários de inscrição com data e assinatura digital, termo de responsabilidade, termo de uso de imagem e voz e os documentos solicitados no edital n°03/2020 (disponível em  www.sescma.com.br/editais) até o dia 29/12/2020 para  artesvisuais.sescma@gmail.com

O edital de exposições artísticas do Sesc contemplará cinco portfólios para 2021 em Artes Visuais e suas linguagens, assim como propostas de exposições adequadas aos espaços com temáticas híbridas, com ações presenciais e virtuais nos conceitos voltados aos temas: Meio Ambiente e Sustentabilidade, Acessibilidade Cultural, Infanto-Juvenil e Cultura Popular.

Pessoa jurídica, sendo representante legal de mais de um grupo/artista, poderá concorrer com  até dois portifólios. A lista de propostas credenciadas para programação será publicada oficialmente no dia 20 de janeiro de 2021 no  www.sescma.com.br/editais/resultados. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelos telefones (98) 3216-3830 / 3826 ou e-mail galeriadeartesescma@gmail.com  

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Maria Spíndola faz show acústico nesta sexta

A cantora e compositora maranhense Maria Spíndola apresenta show acústico nesta sexta-feira, 11. O show integra a programação do ‘Sonora: Festival Internacional de Compositoras’, que começa online, às 16h30, e no presencial, às 17h, no Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis (rua Rio Branco, 420. Centro), em São Luís/MA, próximo da Caixa Econômica Federal. O show terá 40 minutos de duração.

Acompanhada de Marcus Lussaray ao violão e Cleuton Silva no baixo acústico, Maria Spíndola cantará sucessos do cd autoral Fogo Original, incluindo ‘Cometa Ilusão’, vencedora dos prêmios de melhor música e melhor intérprete do Festival Som na Cuca da UFMA, em 2009. A entrada para o Sonora 2020 custa R$ 10 reais, via transferência bancária para Banco do Brasil, agência 2972-6, Conta 45144-4, em nome de Deyla DR Silva. O comprovante deverá ser enviado para @sonoraslz.

20° Edição do Esquina da Arte será online dia 12


Com o tema Natureza é Vida, o projeto Esquina da Arte vai acontecer no sábado, 12, unindo artesanato, arte, música, poesia, teatro, design, literatura e cinema, às 17h, em formato virtual por conta das restrições impostas pela  pandemia da Covid-19, no canal do Youtube. https://www.youtube.com/channel/UC3B9wxJHLAJ4_ngI2Del9Fw

Essa edição terá as atrações musicais: Cantinho do Choro (foto), Carol Cunha, Ana Tereza Cunha, Isabel Cunha, Rossana Cunha, Monteiro Jr., as bandas Mixirico / Mixiricu, Selma Melmonte, Tathy Estrela e Maria Clara Monteiro.

"A Lei Aldir Blanc vem legitimar o projeto de maneira contundente proporcionando a grande oportunidade de apresentar o projeto em um outro formato, de acordo com o nosso momento, surge, assim, a Esquina da Arte on-line", disse Carol Cunha. 

O grupo Cantinho do Choro trará clássicos do chorinho, abrindo a noite de shows e trazendo um lindo pôr do sol acompanhando da melhor música instrumental brasileira. Isabel Cunha, filha do poeta, jornalista e professor maranhense Carlos Cunha fará uma participação super especial na Esquina, trazendo para o público composições próprias. Rossana Cunha traz a poesia do poeta maior para o

palco da Esquina da Arte: Carlos Cunha. Carol Cunha traz um show recheado do melhor da música popular brasileira, e também cantará músicas do seu repertório autoral, entre elas, Você vai lembrar

de mim, composição de Selma Melmonte, que esteve na semi-final do Festival Nacional da Canção este ano em Minas Gerais. Também estará no repertório do show a música Tudo voltando ao seu lugar, autoria de Selma Melmonte, música que fala deste momento de pandemia em que o mundo está vivendo. 

O evento ainda terá Ana Tereza Cunha, Monteiro Jr. ao violão com a sua filha Maria Clara Monteiro,  e ainda  as bandas Mixiricu e Mixirico. 


Papai Noel dos Correios Digital - Cartinhas ainda podem ser adotadas nas últimas semanas da campanha


Uma das ações natalinas mais queridas do país está entrando em sua reta final. Mais de 85 mil cartas de todo o país foram selecionadas e disponibilizadas na internet pela campanha Papai Noel dos Correios 2020, que neste ano acontece em formato digital. Ao total, 65% das cartinhas já foram adotadas, ou seja: ainda dá tempo de reunir a família, amigos e colegas de trabalho para, juntos, ajudarem a concretizar os sonhos de milhares de crianças que escreveram ao Bom Velhinho.

Aqui no Maranhão  o prazo de adoção e entrega dos presentes é amanhã! Ainda faltam 52 cartinhas em São Luís, 22 em Bacabal e 26 em Imperatriz.

Para adotar uma cartinha, basta acessar o blog da campanha, clicar em “Seja você Noel” e seguir os passos indicados. Com base na localidade informada, serão disponibilizadas as cartinhas e as sugestões de locais para entrega dos presentes.

A operação de recebimento, tratamento e entrega dos presentes pelos Correios também já começou. Muitas bolas, bonecas, calçados e até material escolar estão sendo recebidos nos pontos de entrega espalhados pelo Brasil. Os Correios estão recebendo os presentes presencialmente, sempre com atenção aos protocolos de segurança – uso de máscaras e distanciamento –, para evitar aglomerações.

Em Goiás, a empresa também montou o sistema “drive-thru, para receber os presentes com segurança e proporcionar comodidade aos padrinhos e madrinhas.

É importante ressaltar que os padrinhos devem ficar atentos, pois cada Estado possui prazos, locais e horários de funcionamento dos pontos de entrega diferenciados. Todas essas informações estão disponíveis no blog da campanha.

Solidariedade – Incentivar a escrita por meio das cartinhas – propagando, entre as crianças, valores como solidariedade e esperança-, e, sempre que possível, atender aos pedidos de presentes daquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Estes são os principais objetivos desta ação, que possui mais de 30 anos de história.

A iniciativa contempla cartas enviadas por crianças de até 10 anos de idade e estudantes de escolas públicas escolhidas pelas secretarias de educação, matriculadas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, além de crianças acolhidas em creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos parceiros.

Os Correios contam, mais uma vez, com a participação voluntária dos brasileiros nessa grande corrente do bem, mesmo no contexto tão peculiar que estamos vivenciando neste ano de 2020.

Mais informações sobre a campanha Papai Noel dos Correios também podem ser acessadas nas redes sociais da empresa.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Vem aí o II Festival Internacional de Violões de São Luís


Duo Jair Torres e Samuel Jafé

Nos dias 11 e 12 de dezembro o 2° Festival Internacional de Violão de São Luís (FIVIS) vai reunir grandes nomes do violão maranhense e participações especiais de violonistas nacionais e internacionais. Devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que exige uma série de protocolos e medidas sanitárias,  este ano o FIVIS ocorrerá sem a presença de plateia no local, mas com exibição pela internet.

O evento terá shows dos maranhenses Israel Dantas Trio, Tiago Fernandes e Trio, Duo Jair Torres e Samuel Jafé, Mano Lopes, Monteiro Júnior e a Camerata Ludovicense de Violões. Conta também com as participações especiais, sem custos para o festival, dos violonistas Swami Júnior (SP), Rogério Caetano (RJ), Alessandro Penezzi (SP) e do italiano Diego Salvetti.

De casa, o público vai poder acompanhar as apresentações gravadas no palco do Teatro Arthur Azevedo e exibidas pelo YouTube no canal festivaldeviolaodesaoluis, sempre às 20h.

Esta edição do FIVIS está sendo  viabilizada com recursos da Lei Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020), por meio do Edital  05/2020/UGCAC/SECMA, e tem como coordenadora a produtora Tatiana Ramos.

Tatiana Ramos explica que o projeto surge como forma de atendimento emergencial à classe artística maranhense, em face da crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus. Também é um incentivo à difusão da prática do violão, valorizando os músicos locais e contribuindo para formação de profissionais e de apreciadores desse nobre instrumento.

ATRAÇÕES

O FIVIS deste ano traz a participação do violonista italiano Diego Salvetti (foto acima). Nascido em Bergamo, na Itália, ele desenvolveu o seu ouvido musical desde cedo ouvindo diversos gêneros musicais, tocados pelos seus dois irmãos e o pai. Estudou violão clássico com o maestro e compositor italiano Giovanni Ppodera. Com apenas 11 anos de idade, venceu o Prêmio Nacional do 13° Concurso de Violão, em Genova (Itália). Salvetti graduou-se brilhantemente em violão erudito, concluindo em 2009 sua pós-graduação em Ddidática da Música. Depois da formação, estudou violão flamenco. É pesquisador sobre música e violão brasileiros e vive no Brasil desde 2015. Atualmente, desenvolve trabalhos como violonista, compositor e professor, tocando e ministrando workshops pelo Brasil.

Faz participação especial também o paulista  Swami Jr, um dos músicos brasileiros mais requisitados e atuantes, acompanhando, dirigindo, produzindo e com seu trabalho solo. Gravou e se apresentou com grandes artistas da música brasileira e internacional como Omara Portuondo e Buena Vista Social Club, de Cuba; Lokua Kanza, do Congo; Chico César, Chico Pinheiro, Elba Ramalho, Zélia Duncan Elza Soares, Zeca Baleiro, Dominguinhos, entre outros.


Swami Jr (foto acima). lançou vários álbuns, entre eles, o disco solo “Outra Praia”, com participações de cantores como Vanessa Da Mata, Zeca Baleiro, Marcelo Pretto e Chico Pinheiro. Apresentou-se no projeto “Sete Cordas – um violão brasileiro”; foi indicado ao Prêmio Tim de Música e ao Grammy Latino e vencedor do Prêmio da Msica Brasileira. Lançou em 2011 o álbum instrumental “Mundos e Fundos” e no mesmo ano estreou, em Havana (Cuba), um trabalho em duo com o pianista cubano Harold Lopez-Nussa.

Já entre as atrações locais está o duo de violões formado por pai e filho. Jayr Torres e Samuel Jafé  são guitarristas e violonistas, atuantes na área da música instrumental maranhense e brasileira, com vasta experiência em festivais e shows instrumentais. Atualmente estão com o projeto Duo Gipsy de Violão, onde abordam várias leituras e estilos musicais com a linguagem jazz cigano brasileiro. Jayr Torres é professor de guitarra da Escola de Música do Estado do Maranhão e graduado em Licenciatura em Música pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Samuel Jafé  é estudante de música na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

I FIVIS -  a primeira edição do FIVIS ocorreu em outubro de 2019, durante cinco dias, com shows de alguns dos mais conhecidos violonistas no Brasil e no mundo e homenageou o maestro e compositor Heitor Villa-Lobos, no ano que completou 60 anos do seu  falecimento. Durante o dia houve masterclass na Escola de Música do Maranhão e à noite, shows no Convento das Mercês, com entrada gratuita. O evento foi viabilizado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo do Maranhão/SECMA e o apoio da Prefeitura de São Luís.

Do bar ao vinil, com Vanessa Serra


Em dezembro do ano passado, em casa de nome mais que apropriado, o Cazumbá Lounge, na Lagoa, a dj Vanessa Serra estreou seu projeto “Vinil & Poesia”, aliando duas paixões.

Já era uma DJ consagrada, apesar do pouco tempo de estrada. Jornalista de formação e produtora de profissão, só começou a levar a discotecagem a sério em 2016.

Por ocasião da estreia da temporada de “Vinil & Poesia” no Cazumbá Lounge, além dos vinis de seu ofício, Vanessa Serra levou alguns livros, priorizando autores e autoras maranhenses, instigando o público a participar. O que no início tinha jeito de brincadeira, tomou ares sérios e, além da participação do público, logo depois a tertúlia semanal começou a receber poetas e músicos como convidados, para canjas ao vivo, durante o set da DJ.

Então veio a pandemia. Depois o isolamento social. E o lockdown. Para suportar e sobreviver ao difícil momento, inúmeras lives para tentar amenizar a saudade da vida social, de ir ao bar, jogar conversa fora, ouvir boa música na companhia dos amigos. Entre elas, o “Vinil & Poesia”, que Vanessa Serra nunca deixou de fazer, mesmo quando foi emurrada ao formato online.

Somente recentemente, com a liberação de eventos de pequeno porte, observadas as normas de segurança sanitária vigentes, ela voltou a realizar o evento ao vivo, a partir do Cazumbá Lounge.

O projeto já era vitorioso ao estimular o diálogo entre música de qualidade e tirar a poesia do lugar solene da página do livro e levá-la ao bar, para ser dita e ouvida por gente atenta, curiosa e esperta. Gente antenada, enfim. Mas uma vitória de um a zero é menos gostosa que uma goleada e Vanessa Serra marca mais um golaço: 14 participações de artistas nas noites do “Vinil & Poesia” estão registradas em um disco de vinil. É luxo só, como diria o poeta.

“Vinil & Poesia” é uma realização de VS Comunicação e Cultura, com patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Gravado no estúdio Zabumba Records, reúne uma constelação de primeira grandeza da música e poesia produzidas em terras maranhenses.

Na ordem de aparição, Lúcia Santos diz seu poema “No umbigo da noite insana”; Célia Leite zabumba em “Pedras de cantaria” (parceria dela com Jorge Passinho, que faz participação especial na faixa); Mano Borges evoca os ares oitentistas da intensa produção musical maranhense daquela década em “Duas ruas desertas”, de sua autoria; “De São Marcos a São José” nos conduz, pelo sotaque, ao Vale do Pindaré, na parceria de Eloy Melônio e Josias Sobrinho, cantada por este; “Esse tu” é mais uma delicada amostra da parceria profícua de Celso Borges e Nosly, que a interpreta; “Tanto fogo” (Jorge Passinho/ Inaldo Lisboa/ Maninho Quadros), interpretada por Dicy, com participação especial de Santacruz, mete o dedo em ferida atualíssima da tragédia brasileira; e César Nascimento cantando o xote “João do Vale, minha homenagem”, de sua autoria, fecha o lado A do disco.

O lado B abre com a voz de Celso Borges em seu poema/toada hi-tech “Tambor de crioula”; “Chovia no canavial”, com que Zeca Baleiro presenteou o projeto, ganha interpretação especial do grupo As Brasileirinhas; o multifacetado Jorge Thadeu comparece com “Guajajara”, de sua autoria; “Ventre livre”, de Luís Du Rosário, é a bela estreia em disco de um artista que não encarou a música como profissão, apesar do imenso talento; Gerude relê o clássico “Jamaica São Luís”, parceria sua com Cyba Carvalho; Betto Pereira comparece ao disco para além da embalagem: canta o reggae “Nação vibration”, parceria sua com o jornalista Gilberto Mineiro; e Tutuca Viana fecha o álbum com a balada “Luz de neon”, escrita em parceria com João Marques.

A riqueza deste álbum está no atrito entre poesia e música, para além da leitura de poemas com fundo musical e da pergunta mofada “letra de música é poesia?”, num diálogo estimulante entre gêneros, gerações e a diversidade da cultura popular do Maranhão, ao mesmo tempo plural (pela variedade) e singular (certas coisas só existem por aqui).

“Aqui conseguimos reunir um belo roteiro de canções... Acordes e versos, palavras e tons, memórias profundas, alimento para a alma da gente... “Vinil & Poesia”, de fato, é uma imensidão de sentimentos... É coletividade, pertencimento, entrega e amor”, sintetiza a jornalista, dj e produtora Vanessa Serra em texto na contracapa do elepê.

Ela assina a concepção e direção geral do projeto, que tem direção técnica de Maurício Capella (companheiro de arte e vida), direção artística de Luiz Cláudio, direção musical de João Simas, produção executiva de Suzana Fernandes e produção técnica de Joaquim Zion (seu padrinho no ofício da discotecagem). As artes de capa, contracapa e encarte são de Betto Pereira e o projeto gráfico é de Eric Félix. O álbum é dedicado “à memória, vida e obra de Raimundo Nonato Rodrigues de Araújo (Maestro Nonato), Nonato Buzar, Papete e Gérson da Conceição”.

Muita gente procura o bar para espairecer e vai ao lugar certo. Outros afogam mágoas e também não estão no lugar errado. Alguns, no dia seguinte, querem esquecer o que fizeram. Vanessa Serra eterniza um momento bonito e importante, de um projeto frequentado por “gente fina, elegante e sincera”. Agora, mesmo quem não sai à noite, não frequenta bares ou não curte um drinque, pode levar “Vinil & Poesia” para casa. A inscrição “volume 1”, que lemos na capa do disco, já nos leva a responder, como naquele velho rock: “mais uma dose? É claro que eu tô a fim”.

Serviço – A live de lançamento de “Vinil & Poesia”, com a presença dos artistas que participam do álbum, será realizada dia 16 de dezembro (quarta-feira), às 20h, com transmissão simultânea pelos perfis da dj Vanessa Serra no instagram (@vanessaserrah) e youtube (youtube.com/vanessaserra). O projeto é uma realização de VS Comunicação e Cultura, com patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.

Fonte: Assessoria Zema Ribeiro

Raul Seixas terá tributo no ano em que a Terra parou

Era uma vez um baiano que acabou ganhando o apelido de Maluco Beleza, por conta do título de um de seus inúmeros clássicos. Esse roqueiro, fã de Elvis Presley e Luiz Gonzaga, previu “O dia em que a Terra parou”, canção que dá nome a seu álbum lançado em 1977.

Raul Seixas (1945-1989) não viveu para ver a pandemia de covid-19 fazer o planeta parar, não por um dia, mas por quase um ano. 2020 foi o ano em que ninguém pode dizer que não cumpriu a lista de resoluções de ano novo por pura falta de vontade. Muitos planos, quase todos, tiveram que ser adiados.

Foi assim também com o já tradicional “Tributo a Raul Seixas”, show anual realizado pelo cantor maranhense Wilson Zara (foto), que desde 1992, quando estreou “A hora do trem passar”, em Imperatriz/MA, presta-lhe as devidas homenagens, sempre por volta da data de seu aniversário de falecimento, em 21 de agosto.

Mas o Tributo vai acontecer, se não nos moldes a que os fãs-clubes – de Raul Seixas e Wilson Zara – estão acostumados, do jeito que o ano e a pandemia permitem: no próximo dia 15 de dezembro (terça-feira), às 19h, em uma live transmitida a partir dos estúdios da TV Guará, raulseixistas de toda parte – graças à transmissão pela internet – poderão acompanhar o desfile de clássicos e lados b, num longo passeio pela vasta obra de Raulzito.

Além de músicas já citadas ao longo deste texto, Wilson Zara e banda passearão por repertório que inclui “Ouro de tolo”, “Mosca na sopa”, “A maçã”, “Sessão das 10”, “Rockixe”, “Let me sing, let me sing”, “Eu nasci há 10 mil anos atrás”, “Meu amigo Pedro”, “Gitâ”, “Mata virgem”, “Metrô linha 743”, “Sociedade alternativa” e “Cowboy fora da lei”, entre muitas outras. Um show que certamente vai deixar satisfeitos todos os que gritam “toca Raul!”.

Serviço – Realização da Zarpa Produções, o “Tributo a Raul Seixas” tem patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. A transmissão da live acontece dia 15 de dezembro (terça-feira), às 19h, pela TV Guará (canal 23.1 na tevê aberta, 21 na TVN, 323 na Sky HD e 23 na Net), pelo site da emissora, além de seus perfis no youtube e instagram, e pelo perfil de Wilson Zara no facebook.

Fonte: Assessoria Zema Ribeiro