A artista plástica Wilka Sales
inaugura a exposição “A experiência interior do corpo, erotismo e morte”, nesta
segunda (06), às 19h, na Galeria Antônio Almeida, na sede provisória do
Departamento de Assuntos Culturais (Dac) da Universidade Federal do Maranhão (Ufma),
na rua Humberto de Campos, 174. Centro, em São Luís (MA). A mostra é uma
promoção da UFMA, em parceria com o Curso de Artes Visuais e a Pró-Reitoria de
Extensão, Cultura e Empreendedorismo (Proexce), por meio do Dac. A entrada é
gratuita.
A mostra, que conta com ainda com o apoio
da Universidade FM, TV UFMA e Tramando Fantasia, ficará aberta até o dia 24
deste mês, de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h. A curadoria é da
Profª. Drª. Viviane Moura da Rocha. Segunda Wilka Sales, a experiência
Interior: corpo, erotismo e morte, expõem diálogos e cruzamentos entre o corpo,
o erotismo e a morte, apresentados na ótica de imagens simbólicas.
“Trata-se de uma pesquisa em arte, que
visa trabalhar com a linguagem contemporânea da performance fotográfica - extensão
da arte da performance onde o artista é o sujeito e objeto da sua obra. Seu
corpo passa a ser explorado como suporte para experimentos e torna-se um
suporte e canal de comunicação - questionador de valores éticos, sociais e que
sofre intensas transformações”, explica a artista.
Segundo Wilka Sales, este trabalho
surgiu a partir das poéticas visuais Ex Vivos (2013,2014 e 2015), com as
temáticas do corpo do erotismo da morte que deram suporte para o seu projeto de
pesquisa em arte A Experiência Interior: corpo, erotismo e morte na arte
contemporânea, TCC do curso de Artes Visuais da UFMA, sob orientação e
curadoria da professora doutora Viviane Moura da Rocha.
Saiba mais sobre a exposição
Por Wilka Sales
“A
pesquisa em arte contribui igualmente à produção de conhecimento, transmitida
através da monografia e da exposição como resultado das investigações
desenvolvidas, e que representa um grande valor para a comunidade acadêmica da
Ufma, o que denota o mérito técno-científico. Outra relevância é sua
contribuição para o desenvolvimento artístico-cultural do Maranhão, cuja
consequência será uma maior qualidade na produção artística fundamentada na
pesquisa, conforme exige hoje o sistema da arte contemporânea.
Um
dos objetivos desta pesquisa é expor o simbolismo do corpo na arte
contemporânea. Contribuir ao desenvolvimento da inter-relação da arte
contemporânea entre diferentes linguagens, conhecimentos e materiais e provocar
sensações e reflexões sobre corpo, erotismo e morte relacionando à produção
artística. Umas das obras mais significativas destas poéticas é “O passado é
homologado à morte”, pois é o fio condutor do meu projeto de mestrado.
Nessa
obra, a memória é associada ao desvelamento e a luz, presentificada por uma
mulher do século XIX com uma veste preta, representa esse passado - o
esquecimento é associado à escuridão e pertence ao reino dos mortos (ARIÉS,
2012) A cor do vestido refere-se á transformação, uma mudança de direção ou
virar-se para dentro, pois ‘o preto envolve e engole, é caverna e abismo,
buracos do espaço e entranhas da terra, noite, melancolia morte’. As ruínas
simbolizam a duração, o tempo, no qual, a angústia é uma experiência de dor, e
é sempre vivida à maneira de uma estranheza absoluta, de uma irredutibilidade
de si, e a incerteza da vida e certeza da morte (LE BRETON, 2012, p.146)”.
Serviço
O
quê: Abertura da exposição “A experiência do corpo, erotismo e morte”, de Wilka
Sales
Quando:
Segunda-feira (06)
Horário:
19h
Onde:
Galeria Antonio Almeida (rua Humberto de Campos, 174. Centro histórico).
Horário
de visitação: Até 24 deste mês, de segunda à sexta das 9h às 12h e 14h às 17h.
Nenhum comentário:
Postar um comentário