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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Show "Virada com Jesus" terá entre as atrações a banda Som e Louvor e os cantores Gabriela Rocha e Nicoleti
A banda Som e Louvor, os cantores Gabriela Rocha, Maurício Paes e Nicoleti, o pastor Célio Santana e ainda artistas locais são as atrações da "Virada com Jesus", promovida pela Prefeitura de São Luís com o apoio do Governo do Estado. O evento será realizado nesta terça-feira (31), a partir das 19h, na Praça Maria Aragão. A Prefeitura de São Luís apoia ainda outros dois eventos de ano novo, na Avenida Litorânea. Trata-se do "Virada do Ano com Jesus", da Renovação Carismática Católica de São Luís, e o Réveillon do Maranhão, promovido pelo Governo do Estado.
A celebração da “Virada com Jesus”, na Praça Maria Aragão, inicia com os artistas locais, a partir das 19h. Na sequência, é a vez das atrações nacionais confirmadas darem seguimento às celebrações. Gabriela Rocha, Som e Louvor, Maurício Paes, Pastor Célio e o cantor Nicoleti conduzirão a celebração que seguirá até as primeiras horas da madrugada do dia 1º de janeiro de 2020.
A expectativa é de que milhares de pessoas se concentrem nas festas realizadas na Praça Maria Aragão (Centro) e Avenida Litorânea para saudar 2020.
Na Avenida Litorânea, o público católico também terá uma programação especial para celebrar a chegada do novo ano. A Renovação Carismática Católica (RCC) de São Luís realizará a grande "Virada do Ano com Jesus", na Praça do Pescador. Esta será a 21ª edição do evento que conta com o apoio da Prefeitura de São Luís.
A programação começa às 20h. Às 21h, o arcebispo de São Luís, Dom José Belisário, celebra Santa Missa. Em seguida acontecem shows com as bandas Face de Cristo e Parresia. A estrutura que será montada no local contará ainda com queima de fogos, espaço kids e espaço gourmet.
No prolongamento da Avenida Litorânea o Governo do Estado irá montar uma grande estrutura para ser palco da programação da virada do ano - Réveillon do Maranhão. Cantores locais vão comandar a festa que terá como atração nacional a cantora baiana Daniela Mercury.
Grupos de Bumba-Meu-Boi nas ruas nesta segunda (30) para festejar título
Os festejos do Réveillon do Maranhão vão ter um sabor mais que especial nesta segunda-feira (30): mais de 20 grupos de Bumba-Meu-Boi estarão no Centro de São Luís para comemorar o título de patrimônio cultural imaterial da humanidade concedido recentemente pela Unesco.
“Será uma grande homenagem a todos os sotaques, a todos os mestres e grandes nomes da cultura do Maranhão”, frisou o secretário de Estado da Cultura, Anderson Lindoso.
O cortejo por ruas do Centro tem concentração marcada para 16h30, na Praça João Lisboa. Por volta das 17h, todos seguem para a Rua Grande. De lá, vão até a Praça Deodoro, na escadaria da Biblioteca Benedito Leite.
Às 18h30, começam as homenagens e as apresentações dos grupos. Estarão representados grupos de costa de mão, zabumba, da Baixada, orquestra e matraca.
O título
No dia 11 deste mês, o Bumba-Meu-Boi do Maranhão foi escolhido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em reunião realizada em Bogotá, na Colômbia.
Em 2011, a manifestação artística já havia sido reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil.
O título foi dado a todo o complexo cultural que constitui o Bumba-Meu-Boi, já que congrega diversos valores e atividades: performances dramáticas, musicais e coreográficas e elementos materiais, como artesanatos, bordados do couro do boi, instrumentos musicais, indumentárias dos personagens, entre outros.
Sob forte influência do catolicismo, o Bumba-Meu-Boi é considerado a manifestação mais importante da cultura popular do Maranhão e está diretamente relacionado à devoção aos santos juninos (Santo Antônio, São João, São Pedro e São Marçal) e aos cultos religiosos afro-brasileiros do Maranhão, como o Terecô e o Tambor de Mina.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Daniela Mercury no réveillon de São Luís
O Réveillon do Maranhão anunciará a chegada de mais um ano com uma programação cultural cheia de atrações e estilos musicais variados. A cantora baiana Daniela Mercury fará a contagem regressiva no show da virada na Avenida Litorânea, em São Luís.
“Vou fazer um réveillon com alegria, um show especial com minha banda completa, bailarinos, pra gente virar o ano com toda energia positiva”, anunciou Daniela.
Márcio Guimarães, Michael Wesley, Feijoada Completa e a Banda My Love são outros destaques da programação gratuita do réveillon maranhense para o dia 31 de dezembro.
Mas a celebração do ano de 2020 começa antes, no dia 28 dezembro, no Ceprama. No palco o tom será de muito samba, animado pelos grupos Argumento, Espinha de Bacalhau, Bem Dito Samba, Clube do Choro e Mulheres do Samba.
O secretário de Estado da Cultura, Anderson Lindoso, falou sobre a programação. “Levaremos atrações gratuitas e muita música para reunir as pessoas nessa data tão universal. A festa também é uma oportunidade para incentivar o turismo e fazer a economia aquecer, gerando renda e trabalho para milhares de pessoas”, destacou.
O palco do Réveillon do Maranhão será montado na extensão da Avenida Litorânea. A estrutura contará, ainda, com arquibancada para 500 lugares, espaço reservado para pessoas com deficiência e baixa mobilidade.
O evento é uma realização do Governo do Estado em parceria coma Prefeitura de São Luís e apoio cultural do grupo Mateus.
“Vou fazer um réveillon com alegria, um show especial com minha banda completa, bailarinos, pra gente virar o ano com toda energia positiva”, anunciou Daniela.
Márcio Guimarães, Michael Wesley, Feijoada Completa e a Banda My Love são outros destaques da programação gratuita do réveillon maranhense para o dia 31 de dezembro.
Mas a celebração do ano de 2020 começa antes, no dia 28 dezembro, no Ceprama. No palco o tom será de muito samba, animado pelos grupos Argumento, Espinha de Bacalhau, Bem Dito Samba, Clube do Choro e Mulheres do Samba.
O secretário de Estado da Cultura, Anderson Lindoso, falou sobre a programação. “Levaremos atrações gratuitas e muita música para reunir as pessoas nessa data tão universal. A festa também é uma oportunidade para incentivar o turismo e fazer a economia aquecer, gerando renda e trabalho para milhares de pessoas”, destacou.
O palco do Réveillon do Maranhão será montado na extensão da Avenida Litorânea. A estrutura contará, ainda, com arquibancada para 500 lugares, espaço reservado para pessoas com deficiência e baixa mobilidade.
O evento é uma realização do Governo do Estado em parceria coma Prefeitura de São Luís e apoio cultural do grupo Mateus.
Tradicional Cantata Natalina acontece dia 23
A apresentação contará com a participação dos corais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), maestrina Angélica Marques, Coral São João, maestro Fernando Mouchrek, Madrigal Santa Cecília, maestro Giovanni Pellela, Coral Arte Canto, maestro Simão Pedro Amaral e Coral Maranatha, maestrina Jocila.
Com direção geral do maestro Fernando Mouchrek, a cantata também terá a participação do cantor Alessandro Batista, da soprano Rose Nogueira e do tenor Ronaldo Ribeiro. A banda é formada por Angelica Marques, piano e direção musical, Talyta Luzo, violino, Rogério Chaves, violoncelo, Pedro Duarte, sax, e Arlindo Carvalho, percussão.
No repertório, clássicos de natal, nacionais e internacionais, como Adeste Fideles, Anoiteceu, de Assis Valente, Noite Feliz, de Franz Grűber, Aleluia de Handel, entre outros.
Outras atrações
Nesta segunda-feira, (23), a Vila Natalina, montada na Praça Pedro II, Rua da Estrela e Rua Portugal, também recebe outras atrações como a apresentação de seis grupos de Reis, na entrada do Edifício João Goulart, banda de Fanfarra na Rua Portugal, contação de histórias e oficina de cartoneiras, na Praça da Mãe D’água.
O público pode ainda assistir o videomapping projetado na fachada do Palácio dos Leões, fazer vista à Casa do Papai Noel, e aproveitar para fazer fotos em diversos espaços especialmente decorados para esta época do ano. A programação completa está disponível no cultura.ma.gov.br e redes sociais do Governo do Maranhão e Secretaria de Estado da Cultura.
Serviço
O que? Cantata Natalina do ‘Natal do Maranhão’
Onde? Escadaria da Igreja da Sé, Praça Pedro II, centro de São Luís/
Quando? Hoje (23), a partir das 19h30
sábado, 14 de dezembro de 2019
show ‘Elas e Eles Cantam Dimaré’ será dia 20
O show ‘Elas e Eles Cantam Dimaré’ acontecerá na próxima sexta-feira, 20, às 20h, no Anfiteatro Beto Bittencourt do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, na Praia Grande, Centro histórico de São Luís/MA. Com entrada gratuita, mediante entrega de um quilo de alimento não perecível, o evento é apoiado pela Universidade Federal do Maranhão (Ufma), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), via Diretoria de Assuntos Culturais (Dac).
O show conta ainda com a parceria do Governo do Maranhão (Secma), IDHPA, DCE/Uema, Projeto de Boas (Cursinhos Populares), Comercial Mendes, Frigorífico Ebenézer, Box do Corinthiano/Feira da Praia Grande, Tulhas Artesanato, Mercearia Bilú, Casa da Bomba, Bar do Porto, Fetacma, SOS Cervejaria. Durante o espetáculo musical, uma seleção de artistas convidados interpretarão grandes sucessos do compositor e poeta maranhense Paulinho Dimaré.
São eles: Célia Leite, Célia Sampaio, Cecília Leite, Karleyby Allanda, Luciana Pinheiro, Dicy Rocha, Milena Mourão, Anastácia Lia, Wanda Cunha, Giselle Vasconcelos, Josias Sobrinho, José Rodrigues, Sérgio Brenha, Fauzi Beydoun, Chico Nô/Xaxados e Perdidos, César Teixeira/Joãozinho Ribeiro, Luís Lima, Jon Sul, Fernando Nasa, Cobra D´Água, Erivaldo Gomes, Beto Ehongue, Smith Júnior, Zeca Barbosa, Edy Cândido, Jorge Reis, Lobo Siribeira, Carlão Rastafari, Kit Juba de Leão, Santa Cruz, Saulo Dâmaso, Daniel Bertholdo, Casarão Verde, Casca de Banana, Espinha de Bacalhau, Coral Vozes da Unabi/Uema, sob regência do Maestro Chico Newman, e o grupo Ancestrais do Futuro.
Léo Magalhães na Chopperia Kabão
Neste sábado (14) Léo Magalhães se apresenta na Chopperia Kabão (Aterro Bacanga). Ele é o dono do hit "Oi", que estourou em 2018, e este ano lançou seu 6º DVD, que foi gravado no Terraço Itália, em São Paulo. Em breve deve lançar um novo CD também.
São mais de 16 anos de carreira e inúmeros sucessos, acumulando mais de 500 milhões de visualizações no canal do Youtube. Léo Magalhães se consagrou no cenário nacional com carisma e muito talento. Este ano lançou seu 6º DVD – “Mais Pro Bar Do Que Pra Casa”, gravado no Terraço Itália, em São Paulo. A faixa “Vou Mudar de Cidade” já tem mais de 8 milhões de visualizações no canal do Youtube. A canção “Sintonizo o Coração”, última a ser lançada no canal e que também faz parte do DVD, passa de 2 milhões. Impossível não lembrar também que Léo é o dono do hit “Oi”, lançado em 2018 e que invadiu as rádios, viralizou na internet e fez parte do repertório de shows de cantores renomados. A música já tem mais de 200 milhões de visualizações no Youtube.
Folias de Natal na Rua Grande
O Reisado Folias de Natal realiza cortejo natalino pelo centro da cidade nesse sábado, dia 14, a partir das 18h. O desfile terá início na Praça João Lisboa, percorrendo o centro comercial da Rua Grande e terminando em grande festa na Praça Deodoro, onde haverá outra programação cultural.
Mantendo a tradição de reis e pastores, o Reisado leva às ruas da cidade toda a alegria das comemorações natalinas tradicionais, com a riqueza da arte popular maranhense. Personagens característicos das folias de reis e dos grupos de pastores estarão junto a personagens mais contemporâneos, mas que fazem igualmente parte das comemorações universais nesse período.
O cortejo natalino acontece de sexta a domingo, sendo uma realização da Prefeitura de São Luís. A programação é assinada pela Fênix Produções.
No dia 23, estará presente no cortejo que haverá na Praça Pedro II, já sob a coordenação do Estado.
HISTÓRICO
O Reisado Folias de Natal foi criado em janeiro de 1998, tendo sido apresentado pela primeira vez no Palco Reynaldo Faray, Palacete Gentil Braga, na mostra Reisados e Outras Coisas, coordenada pelo Professor Euclides e pelo jornalista William Moraes Corrêa. Nesse mesmo ano, foi apresentado em festivas internacionais de folclore na França e na Bélgica, a convite do Conselho Internacional de Folclore (CIOFF). Em 2000, foi a vez do Festival Internacional de Praia Grande (SP) conhecer a beleza das Folias de Natal. O nome sugestivo ajudou a inspirar um musical homônimo da Xuxa, na Rede Globo, através de contatos e sondagens feitas pela produção do programa em São Luís.
Como tudo começou? O produtor William Moraes Corrêa sempre teve paixão pelos autos natalinos. Sua família mantém as tradições do período há várias gerações, em especial seus bisavós paternos Mestre Hermírio e Dona Maria de Lourdes. Em 1992, deu ao seu tio, mestre Waldete Cabeça Branca (cantador do Boi de Maracanã e um dos fundadores do Bloco Os Foliões) o LP Água da Fonte, da cantora Ely Camargo (Edições Paulinas), reunindo reisados, pastores e folias de reis de várias regiões do Brasil. Um disco também foi dado a José Pereira Godão, coordenador da Companhia Barrica, da qual William também faz parte. Nascia ali o sonho de realizar um auto natalino dentro do Bloco Os Foliões.
Pela sua liberdade festiva, pela natureza musical, pela essência e história das folias de reis, que realizam visitas a casas e presépios, William sempre foi mais afeiçoado a essas manifestações. Elementos dos pastores, pastorais e pastoris entraram como complemento.
O trabalho passou a integrar a programação natalina do Centro de Cultura Domingos Vieira Filho a partir do ano 2000, com as bênçãos da saudosa Maria Michol. Em 2018, ajudou o Bloco Os Foliões a conquistar o Prêmio Culturas Populares, do Ministério da Cultura, e o Prêmio Qualidade e Excelência Cultural (Associação Brasileira de Liderança, São Paulo).
EM MEMÓRIA
Em 2010, o reisado perdeu seu principal incentivador, o Mestre Walmir Moraes Corrêa, presidente-fundador do Bloco Os Foliões e reconhecido como mestre da cultura brasileira. Ano depois , perderia a jovem pastora Márcia e o pastor Júnior. Em 2017, o Reisado perdeu sua grande pastora-mestra, a famosa Dona Dadá, da Madre Deus e Vila Itaqui-Bacanga. Foi ela quem introduziu no Folas de Natal o auto dos pastores. Possuía mais de 30 composições natalinas. Esse ano, elevaram-se o Professor Ciro Falcão (pastor-mestre, compostor e cantor por vários anos) e Dona Betinha, uma das maiores pastoras -guias da capita maranhense, moradora da Área da Vila Bacanga.
PARCERIAS
Ao longo de sua história, o reisado Folias de Natal já contou com importantes parcerias, como o Grupo Amigos das Artes, danças portuguesas Raízes de Portugal, Império de Lisboa e Ousadia de Lisboa, Pastoral da Terceira Idade da Uniti, Grupo Gamar, Patoral Filhos do Oriente, Grupo teatral de São Pantaleão, Companhia Rosa Branca, Companhia Baile de Caixa e Companhia Versalles. Esse ano, terá as participações especiais da Companhia Rosana Fernandes e artistas do filme Muleque Té Doido.
NOTA: Os reisados e grupos de pastores são heranças dos povos ibéricos (Portugal e Espanha), podendo ser encontrados em todos os continentes. No Brasil, ganharam características próprias na dança, na forma de vestir, tocar em cantar e dançar. Narram a viagem dos Reis Magos e dos pastores até Belém, onde nasceu o Menino Jesus.
Em breve, o Folias de Natal terá sua trajetória narrada em disco e livro.
Mantendo a tradição de reis e pastores, o Reisado leva às ruas da cidade toda a alegria das comemorações natalinas tradicionais, com a riqueza da arte popular maranhense. Personagens característicos das folias de reis e dos grupos de pastores estarão junto a personagens mais contemporâneos, mas que fazem igualmente parte das comemorações universais nesse período.
O cortejo natalino acontece de sexta a domingo, sendo uma realização da Prefeitura de São Luís. A programação é assinada pela Fênix Produções.
No dia 23, estará presente no cortejo que haverá na Praça Pedro II, já sob a coordenação do Estado.
HISTÓRICO
O Reisado Folias de Natal foi criado em janeiro de 1998, tendo sido apresentado pela primeira vez no Palco Reynaldo Faray, Palacete Gentil Braga, na mostra Reisados e Outras Coisas, coordenada pelo Professor Euclides e pelo jornalista William Moraes Corrêa. Nesse mesmo ano, foi apresentado em festivas internacionais de folclore na França e na Bélgica, a convite do Conselho Internacional de Folclore (CIOFF). Em 2000, foi a vez do Festival Internacional de Praia Grande (SP) conhecer a beleza das Folias de Natal. O nome sugestivo ajudou a inspirar um musical homônimo da Xuxa, na Rede Globo, através de contatos e sondagens feitas pela produção do programa em São Luís.
Como tudo começou? O produtor William Moraes Corrêa sempre teve paixão pelos autos natalinos. Sua família mantém as tradições do período há várias gerações, em especial seus bisavós paternos Mestre Hermírio e Dona Maria de Lourdes. Em 1992, deu ao seu tio, mestre Waldete Cabeça Branca (cantador do Boi de Maracanã e um dos fundadores do Bloco Os Foliões) o LP Água da Fonte, da cantora Ely Camargo (Edições Paulinas), reunindo reisados, pastores e folias de reis de várias regiões do Brasil. Um disco também foi dado a José Pereira Godão, coordenador da Companhia Barrica, da qual William também faz parte. Nascia ali o sonho de realizar um auto natalino dentro do Bloco Os Foliões.
Pela sua liberdade festiva, pela natureza musical, pela essência e história das folias de reis, que realizam visitas a casas e presépios, William sempre foi mais afeiçoado a essas manifestações. Elementos dos pastores, pastorais e pastoris entraram como complemento.
O trabalho passou a integrar a programação natalina do Centro de Cultura Domingos Vieira Filho a partir do ano 2000, com as bênçãos da saudosa Maria Michol. Em 2018, ajudou o Bloco Os Foliões a conquistar o Prêmio Culturas Populares, do Ministério da Cultura, e o Prêmio Qualidade e Excelência Cultural (Associação Brasileira de Liderança, São Paulo).
EM MEMÓRIA
Em 2010, o reisado perdeu seu principal incentivador, o Mestre Walmir Moraes Corrêa, presidente-fundador do Bloco Os Foliões e reconhecido como mestre da cultura brasileira. Ano depois , perderia a jovem pastora Márcia e o pastor Júnior. Em 2017, o Reisado perdeu sua grande pastora-mestra, a famosa Dona Dadá, da Madre Deus e Vila Itaqui-Bacanga. Foi ela quem introduziu no Folas de Natal o auto dos pastores. Possuía mais de 30 composições natalinas. Esse ano, elevaram-se o Professor Ciro Falcão (pastor-mestre, compostor e cantor por vários anos) e Dona Betinha, uma das maiores pastoras -guias da capita maranhense, moradora da Área da Vila Bacanga.
PARCERIAS
Ao longo de sua história, o reisado Folias de Natal já contou com importantes parcerias, como o Grupo Amigos das Artes, danças portuguesas Raízes de Portugal, Império de Lisboa e Ousadia de Lisboa, Pastoral da Terceira Idade da Uniti, Grupo Gamar, Patoral Filhos do Oriente, Grupo teatral de São Pantaleão, Companhia Rosa Branca, Companhia Baile de Caixa e Companhia Versalles. Esse ano, terá as participações especiais da Companhia Rosana Fernandes e artistas do filme Muleque Té Doido.
NOTA: Os reisados e grupos de pastores são heranças dos povos ibéricos (Portugal e Espanha), podendo ser encontrados em todos os continentes. No Brasil, ganharam características próprias na dança, na forma de vestir, tocar em cantar e dançar. Narram a viagem dos Reis Magos e dos pastores até Belém, onde nasceu o Menino Jesus.
Em breve, o Folias de Natal terá sua trajetória narrada em disco e livro.
Prefeitura leva programação natalina ao Complexo Deodoro e Rua Grande em mais um fim de semana de atividades do Reviva Centro
A magia do Natal está em toda parte. Nas luzes coloridas que decoram a cidade, no sentimento de solidariedade e na programação do Reviva Centro Especial de Natal. Neste sábado (14), às 18h, o Cortejo Reisado Folias de Natal sai do Largo do Carmo, percorre a Rua Grande em direção ao Complexo Deodoro. Logo depois, a cantora maranhense Lucille Berce faz show de jazz com influência de grandes vozes femininas como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Lena Horne e Anita O'Day, convidando o público a mergulhar na atmosfera da vintage music.
Atualmente com 21 anos de idade, natural de Chapadinha (MA), vem atuando na cena jazz desde 2015 mas começou os trabalhos profissionais na música em 2013, com 15 anos. Entre 2018 e 2019, foi atração em grandes festivais pelo país como Bonito Blues & Jazz (MS), Pedra Azul Blues & Jazz (ES), Ilha do Mel Jazz Festival (PR) e Vitória Jazz e Blues Festival (ES).
A criançada vai curtir apresentação da Turma do Mickey de Natal e contação de histórias musicadas com os tripalhaços Azedinho e Foguinho no domingo (1º), às 17h, no Complexo Deodoro. A Turma do Mickey conta com os personagens Mickey, Minnie, Donald, Margarida, Pateta e Pluto, com fantasia em estilo natalino, interagindo com o público.
A dupla de palhaços Azedinho e Foguinho é originada de um projeto social, o Circo Escola, em que aprenderam a arte circense e aperfeiçoaram suas técnicas ao longo dos anos, criando os Tripalhaços, um espetáculo de circo maluco. A apresentação interage com o público a partir de brincadeiras, acrobacias, malabares e muita palhaçada.
UFMA presenteará São Luís nessa segunda-feira com Cantata Natalina
São eles: Coral São João, Madrigal Santa Cecília, Coral Maranatha, Coral Arte Canto, Coral Nossa Voz, Coral Vozes do Ministério Público da PGJ/MA, Camerata da UFMA e a Orquestra de Cordas da UFMA. O evento tem apoio da Prefeitura de São Luís e Fundação Sousândrade. Com o tema “Celebrar com Música é Divino!” a Cantata Natalina da UFMA é um espetáculo ao ar livre do canto coral e da nova música instrumental maranhense. Serão disponibilizadas cadeiras ao público.
A expectativa da organização do evento é que a Cantata Natalina emocione o público com um espetáculo do canto coral, grupos instrumentais e repertório temático, formado por composições natalinas tradicionais que levam a mensagem de natal aos corações dos presentes. Será a primeira vez que a Cantata Natalina acontecerá no Complexo Deodoro, novo cartão-postal de São Luís.
Jornalista Patricia Cunha é vencedora do Prêmio MPMA de Jornalismo 2019
O Ministério Público do Maranhão realizou, na manhã de ontem (13), no Centro Cultural e Administrativo do Ministério Público (CCMP), uma solenidade alusiva ao Dia Nacional do Ministério Público, comemorado em 14 de dezembro. O evento também marcou o primeiro ano de funcionamento do CCMP e os 15 anos do Programa Memória institucional.
A celebração teve início com o hasteamento das bandeiras, feita pelo procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho; pelo procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia Rocha, representando o governador Flávio Dino; e pela procuradora-geral de justiça no período de 1989 a 1994, Elimar Figueiredo de Almeida e Silva.
Em seguida, foi aberta a mostra Memorabília MP 2019, composta por quatro exposições: “35 anos da greve do MPMA pela edição da sua Lei Orgânica”, “Constituição Estadual do Maranhão, 30 anos”, “Abolição e República, 130 anos: visões e ações de Promotores do Maranhão oitocentista” e “O Programa Memória e o Memorial do MPMA, 15 anos”.
Na ocasião, Luiz Gonzaga Coelho também lançou um novo número do caderno MP Memória, comemorativo aos 15 anos do programa e ressaltou a conclusão dos últimos volumes da “Correspondência Ativa dos Promotores Públicos do Império, abrangendo o período de 1831 a 1892. A obra totaliza 4.100 páginas.
JORNALISMO
O segundo momento do evento foi a entrega do Prêmio MPMA de jornalismo aos vencedores. Esse ano, o prêmio teve o tema “O Ministério Público na indução de políticas públicas”. O coordenador de Comunicação em exercício, Eduardo Júlio Canavieira, afirmou que o prêmio tem o objetivo de valorizar o ofício dos profissionais de comunicação, “vilipendiado pelas fake news”. Para o jornalista é necessário que se valorize os profissionais guiados pelos regulamentos técnicos e pelo compromisso ético.
Na categoria Jornalismo Impresso, a vencedora foi Patrícia Cunha, autora da reportagem “Suicídio, é preciso falar”, publicada no jornal O Imparcial. A jornalista também ganhou a categoria Destaque. Patrícia Cunha parabenizou o Ministério Público pelo trabalho desenvolvido, ressaltando as muitas notícias recebidas pelos profissionais da imprensa, diariamente, sobre as ações da instituição em defesa da sociedade.
A jornalista, bicampeã do Prêmio MPMA de Jornalismo, também falou sobre a sua reportagem, escrita com base na atuação da Rede do Bem, capitaneada pelo Ministério Público do Maranhão. “A imprensa presta um serviço ao trazer informações que combatam a automutilação e o suicídio, fortalecendo a discussão sobre o tema”, afirmou.
Na categoria Radiojornalismo, o vencedor foi Borges Júnior, da Rádio Universidade FM, com a reportagem “Fraudes de precatórios do TJMA: operação do Ministério Público do Maranhão leva à prisão de servidores suspeitos de envolvimento no esquema”. Já a categoria Webjornalismo, foi vencida por Ed Wilson Araújo, autor da reportagem “Pirataria francesa: Polícia Civil apreende objetos históricos furtados de comunidades quilombolas no Maranhão”, no Blog do Ed Wilson.
O trabalho “Infância interrompida”, de autoria do aluno da Faculdade Estácio Carlos Eduardo Ramos, foi a vencedora na categoria Estudantes – Webjornalismo. Nas demais categorias não houve vencedores.
Publicado em:
https://oimparcial.com.br/noticias/2019/12/evento-marca-o-dia-nacional-do-ministerio-publico/
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
Unesco reconhece Bumba meu boi do Maranhão como Patrimônio da Humanidade
Boi de Apolônio (baixada)
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) declarou o bumba-meu-boi do Maranhão como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, em reunião realizada na terça (10), em Bogotá (Colômbia).
O bumba-meu-boi é a manifestação cultural popular mais característica do estado e tem seu ciclo festivo dividido em quatro etapas: ensaio, batismo, apresentações ou brincadas, e morte. É vivido pelos brincantes, em sua maioria, ao longo de todo o ano e no Maranhão a manifestação está relacionada à devoção aos santos: Santo Antônio São João, São Pedro e São Marçal, festejados de 1º a 30 de junho na capital, São Luís.
O estado do Maranhão é o único onde o bumba-meu-boi se apresenta em cinco sotaques diferentes, que são caracterizados pela marcação, ritmo, indumentárias, coreografias, instrumentos: Matraca, Orquestra, Baixada, Zabumba e Costa de Mão.
Cantadores do Boi de Maracanã (matraca)
Em nota, a Unesco destacou a riqueza presente na manifestação do bumba meu boi no Maranhão:
O Complexo Cultural do Bumba meu Boi é o sexto bem brasileiro a integrar a lista internacional. Passama a integrar a lista: A Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi (2003); O Samba de Roda no Recôncavo Baiano (2005); O Frevo: expressão artística do Carnaval de Recife (2012);
O Círio de Nossa Senhora de Nazaré (2013); e A Roda de Capoeira (2014).
No Maranhão
Na pesquisa "Os Batalhões Pesados", feita pela escritora Abmalena Santos Sanches, mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), professora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Universidade Ceuma, desde a primeira metade do século XIX até a metade do século XX, os grupos de bumba meu boi não eram vistos com “bons olhos” pela elite de São Luís, por isso foram proibidos de entrar no centro da cidade, restringindo-se seus espaços aos bairros do João Paulo até o Areal (onde hoje é o bairro do Monte Castelo), Anil e zona rural da Ilha.
Boi de Nina Rodrigues (orquestra)
O preconceito, o desprezo e as proibições em relação às manifestações advindas dos setores mais pobres da sociedade maranhense se perpetuaram por vários anos. Até por volta dos anos de 1950, o bumba-boi era alvo de discriminação ativa.
Segundo a pesquisa, na década de 1930, mais precisamente no ano de 1939, um grupo de bumba-boi dançou pela primeira vez dentro da cidade e, em 1940, dançou no bairro do Areal (hoje Monte Castelo) e partir daí, nunca mais deixou de se apresentar. Em 1929, os grupos, ao se deslocarem para o João Paulo, foram se multiplicando, iniciando a tradição do encontro de São Marçal e, por conseguinte, da própria aceitação da brincadeira de bumba meu boi nos bairros urbanos.
No Brasil
Pesquisadores acreditam que o festejo teve origem no nordeste no século XVII, durante o Ciclo do Gado, quando o boi tinha grande importância simbólica e econômica. Na época, o animal era criado por colonizadores que faziam uso de mão de obra escrava. A lenda na qual se baseia o Bumba-meu-boi reflete bem essa organização social e econômica.
Ela conta a história de um casal de escravos, Pai Francisco e Mãe Catirina. Grávida, Catirina começa a ter desejos por língua de boi. Para atender suas vontades, seu marido tem de matar o boi mais bonito de seu senhor. Percebendo a morte do animal, o dono da fazenda convoca curandeiros e pajés para ressuscitá-lo. Quando o boi volta à vida, toda a comunidade celebra.
Texto da Unesco
"O Complexo Cultural do Bumba-meu-boi do Maranhão é uma prática ritualística que envolve formas de expressão musical, coreográfica, performática e lúdica, nas quais a relação dos praticantes com o sagrado é mediada pela figura do boi. A prática apresenta certos elementos distintivos principais: o ciclo da vida; o universo místico-religioso; e o próprio boi. A prática está fortemente carregada de simbolismo: ao reproduzir o ciclo de nascimento, vida e morte, oferece uma metáfora para a própria existência humana.
Existem formas de expressão semelhantes em outros estados brasileiros, mas no Maranhão o Bumba-meu-boi se distingue pelos vários estilos e grupos que inclui, bem como pela relação intrínseca entre fé, festa e arte. A cada ano, os grupos de Bumba do Maranhão reinventam essa celebração, criando músicas, comédias, os bordados no couro de boi e as roupas dos artistas. Divididos em cinco “sotaques” principais com características particulares, os grupos, embora diversos, compartilham um calendário anual de apresentações e festividades. O ciclo do festival - que atinge seu auge no final de junho - pode durar de quatro a oito meses, envolvendo as seguintes etapas: ensaios; a pré-temporada; batismos; apresentações públicas ou 'brincadas'; e rituais em torno da morte do boi.
A prática é um período de renovação durante o qual as energias são revigoradas e é transmitida através de grupos de crianças, oficinas de dança e espontaneamente dentro do grupo".
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
Reviva Centro Especial de Natal
Prefeitura realiza mais um fim de semana com programação especial do Reviva Centro Especial de NatalA temporada natalina já foi aberta e a magia que esta época traz já está no ar. Para vivenciar a temporada, a Prefeitura de São Luís preparou uma programação especial, que acontece todo fim de semana com o programa Reviva Centro Especial de Natal, uma iniciativa da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior. Nesta sexta (6), o Cortejo Doce Natal percorrerá toda Rua Grande em direção ao Complexo Deodoro, onde acontecerão os shows com o grupo de choro Chorando Calado e Roberto Ricci. A saída será às 18h, do Largo do Carmo.
O cortejo Doce Natal, do Crioulas Promo, tem o objetivo de resgatar o espírito natalino através de apresentações lúdicas sobre a data, direcionado para a população da região. Fazem parte personagens como Papai Noel, Mamãe Noel, Assistentes de Papai Noel, Árvore de Natal, Soldadinho de Chumbo; e outras exclusivas da trupe: Rei Doce, Rainha Doce, Biscoito, Pirulito, Madame Sorvete e muitos outros. Para ser um show completo, o passeio é acompanhado de banda musical, cenografia e efeitos especiais. O público poderá fazer fotos no trono com árvore de natal inflável, disponibilizado para o Papai Noel e sua trupe.
“O programa Reviva Centro agora ganha um novo formato neste mês de dezembro. A cidade está ainda mais bonita com a decoração de Natal e queremos convidar os ludovicenses a sair de casa e vir aproveitar nossa cidade. A programação foi pensada com muito carinho para atender todas as idades. Concentraremos as ações do Arte na Praça no Complexo Deodoro para dar mais uma opção ao público aos fins de semana”, frisou o secretário municipal de Cultura Marlon Botão.
Ainda na sexta-feira (6), se apresenta no Complexo Deodoro o grupo de choro Chorando Calado, às 19h, e o artista maranhense Roberto Ricci faz show às 20h. Sábado (7) e domingo (8), a partir das 17h, a Prefeitura realiza a VI Mostra de Talentos, evento que marca a culminância das atividades artríticas desenvolvidas ao longo do ano pela Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas).
A ação integra a programação do Reviva Centro Especial de Natal e destacará talentos de crianças, adolescentes e idosos de equipamentos sociais. Ao todo serão 18 grupos organizados em apresentações de dança, canto e teatro. A partir do tema “Conhecendo nossa história: eu e a comunidade”, os participantes irão recontar um pouco da história e cultura do território ao qual pertencem.
Turma do Quinto escolhe samba para o carnaval 2020
Os compositores que estão concorrendo à
final da escolha do samba-enredo da Turma do Quinto para o carnaval de 2020 estão confiantes em
seus trabalhos. A escola, que em 2020, vai homenagear os 100 anos da cidade de Bacabal,
fará sua final nesta sexta-feira (6), a partir das 20h, na sede da escola, na
Madre Deus.
As compositoras Carol Cunha, Selma
Delago, Wanda Cunha e Isabel Cunha (foto) subiram ao palco da Madre de Deus, na última
sexta-feira (29) e conquistaram uma vaga na final do concurso com a composição Virou o rio Mearim o meu coração, e o Quinto
na Avenida, na Ribeira da emoção, é Madre Divina, é minha paixão, é branco, é
azul-poesia na batida da Explosão!.
“A participação feminina no concurso
para escolha do samba-enredo da Turma do Quinto contribui para o fortalecimento
do segmento das escolas de samba. Justamente a Turma do Quinto que já nos
anos setenta apresentou a intérprete Maria Diniz, a primeira mulher que puxou o
samba de uma Escola em nosso Carnaval. A ousadia das meninas Cunha e de Selma
Delago junta-se ao belo canto de Maria Diniz e faz história no carnaval
maranhense”, afirmou
o presidente do Conselho Fiscal da TQ, Gersinho Silva. Para a final elas terão
a participação do cavaquinhista Márcio Guimarães e da violonista Loren Correa.
Também concorrendo à final estão os
compositores Zé Lopes e Mano Lopes (ambos de Bacabal) e Walasse Godinho e
Gilvan Mocidade concorrendo com a composição: Bacabal de Azul e Branco – 100 anos de Glórias e Histórias. “As
meninas são feras, mas acho importante ressaltar que nós somos os únicos
compositores de Bacabal, então a expectativa é das melhores para levar esse
prêmio para a nossa cidade”, disse Zé Lopes. Há 3 anos, quando a Turma do
Quinto homenageava a Madre Deus, esse mesmo quarteto ganhou a final.
Competem ainda, além de Carol Cunha,
Wanda Cunha, Selma Delago e Isabel Cunha; e Zé Lopes, Mano Lopes, Walasse
Godinho e Gilvan Mocidade; as composições de Manoel Henrique, Carlos Boni,
Cecel Mix, João Eudes e Mikael Prata; Silvio Rayol, Philippe Sapuca, Valmir
Sales e Camarão Mendes; Alysson Ribeiro, Dominguinhos Lopes, Eulálio Figueiredo
e Renato Guimarães.
A noite terá entre as atrações
culturais, as participações do Conjunto Madrilenus, da bateria da Flor, bateria
da Marambaia, bateria Explosão TQ, Gabriel Melônio, Alessandra, Raul Silva,
Cecel Mix.
Serviço
O quê? Escolha do Samba da Turma do
Quinto
Quando? 6 (sexta-feira), às 20h
Onde? Sede da Turma do Quinto (Madre
Deus)
Quanto? Entrada franca
Vila Natalina terá orquestra, dança, teatro e muitas atrações neste fim de semana
O Natal do Maranhão continua com sua agenda cultural durante todo o mês de dezembro. Para este fim de semana estão previstas apresentações de teatro, dança, orquestra, coral, além das atrações diárias com videomapping, Casa do Papai Noel, chuva de neve, Árvore Cantante, entre outros. A programação acontece nas praças Pedro II e Benedito Leite e Rua da Estrela, Centro Histórico de São Luís.
Nesta sexta-feira (6), tem Orquestra Maranhense de Reggae no palco do Tribunal de Justiça, animando a Vila Natalina a partir das 20h. Destaque também para a apresentação do espetáculo “O macaco malandro” no Coreto da Praça Benedito Leite, ótima opção para a criançada. A peça, com texto de Tatiana Belink e direção de Urias de Oliveira, é uma fábula moderna e conta a história de dois amigos, Dona Raposa e Seu Lobo, que tiveram de se unir para sobreviver.
No sábado (7), a Casa do Papai Noel terá a presença do Coral Infantil Uirapuru na sacada do sobrado da Rua Portugal, além de banda de fanfarra. No Coreto da Benedito Leite, a cantora e artista popular Camila Reis comanda a contação de histórias para os pequenos. Já o palco do TJ terá a Orquestra João do Vale com um repertório de canções natalinas.
No domingo (8), a programação conta com apresentação especial da Orquestra de Berimbaus Mandingueiros do Amanhã, formado por crianças e adolescentes que mostrarão a versatilidade do instrumento, interpretando ritmos da cultura maranhense. A orquestra existe desde 2008 e foi premiada pelo programa Capoeira Viva, do Ministério da Cultura.
Outra atração do fim de semana é a Pulsar Cia de Dança que apresentará coreografias de dança contemporânea, ballet clássico e jazz. Entre os espetáculos, o clássico natalino “O Quebra Nozes”.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
Circuladô de Encantos começa dia 14 em municípios maranhenses
Circuladô de Encantos é um projeto idealizado pela cantora e compositora Rosa Reis, que leva para os municípios um espetáculo de música popular Maranhense em praça pública, com atividades de oficinas e vivências de ritmos tradicionais.
Do dia 14 a 28 de Dezembro, o projeto estará circulando por: Caxias, Codó, Santa Inês, Pindaré, Barreirinhas e Paulino Neves. Além da celebração da música e da cultura popular do nosso estado, estaremos também comemorando os 30 anos de carreira da cantora Rosa Reis.
O “Circuladô de Encantos” possibilita um resgate e aproximação dos municípios com a cultura popular maranhense, e tem o caráter de feira cultural com envolvimento de grupos e artistas da região. Com estrutura de som, palco e luz o espaço está aberto para receber feirinhas de produtos, apresentações de grupos de dança, música, capoeira e tradições locais contribuindo na visibilidade e valorização dos produtos culturais do município.
Em 2018 foi realizado nos municípios de Alcântara, Axixá, Morros, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e São Luís. O Circuladô de Encantos é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo Estadual com
patrocínio da Equatorial Energia. A realização é do Laborarte.
Do dia 14 a 28 de Dezembro, o projeto estará circulando por: Caxias, Codó, Santa Inês, Pindaré, Barreirinhas e Paulino Neves. Além da celebração da música e da cultura popular do nosso estado, estaremos também comemorando os 30 anos de carreira da cantora Rosa Reis.
O “Circuladô de Encantos” possibilita um resgate e aproximação dos municípios com a cultura popular maranhense, e tem o caráter de feira cultural com envolvimento de grupos e artistas da região. Com estrutura de som, palco e luz o espaço está aberto para receber feirinhas de produtos, apresentações de grupos de dança, música, capoeira e tradições locais contribuindo na visibilidade e valorização dos produtos culturais do município.
Em 2018 foi realizado nos municípios de Alcântara, Axixá, Morros, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e São Luís. O Circuladô de Encantos é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo Estadual com
patrocínio da Equatorial Energia. A realização é do Laborarte.
Reggae Roots no Bar do Porto
Dia 6 de dezembro a AWÁ SOUND SYSTEM recebe a pioneira do vinil, a Rádio Zion no comando do DJ Joaquim Zion tocando direto do vinil a música negra e seus estilos.
Só positividade.
Bar do Porto, Praia Grande (Centro Histórico), a partir das 20h.
Awá Sound System com os DJs Beto Ehong e Ti Call - o reggae roots, seus estilos e novidades.
Passeio Serenata exalta os 22 anos do título de São Luís Patrimônio da Humanidade
A noite desta quinta-feira (5) será especial. As ruas do Centro Histórico serão tomadas por músicas, poesia e teatro, além de muita informação sobre a cidade, durante o Passeio Serenata, às 19h, com concentração no Largo do Carmo. Esta é uma realização da Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur) que busca promover a cidade para os visitantes e para os ludovicenses. A edição desta quinta será em homenagem ao título de Patrimônio da Humanidade, que completa 22 anos este mês de dezembro. O Passeio Serenata faz parte do programa Reviva Centro Especial de Natal, criado pelo prefeito Edivaldo Holanda Junior e que busca movimentar São Luís com eventos gratuitos e de qualidade para a população.
O Passeio Serenata vai percorrer em cortejo a Rua Grande, ressaltando todas as riquezas materiais e imateriais da cidade com música ao vivo da Banda Serenata, informações turísticas com o guia Pedro Cardoso e também encenações com personagens históricos com a companhia Tramando Teatro. O Passeio contribui de forma significativa para que os turistas conheçam a cidade. Não só os pontos turísticos, mas também os artistas, cultura e a história local.
Este será o segundo Passeio Serenata que terá como cenário a Rua Grande. Principal via do comércio popular da capital, a rua é ladeada por antigos casarões coloniais e edificações que carregam parte da história de São Luís. Durante o passeio, o público pode conhecer mais sobre personalidades como Ana Jansen, Catulo da Paixão Cearense, Odorico Mendes, Gentil Braga, entre outros. Imóveis como o Cine Éden e o Edifício Caiçara também tem suas histórias contadas durante o evento.
O Passeio Serenata vai marcar o título de Patrimônio da Humanidade consagrado à cidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) por possuir um acervo arquitetônico rico e inspirado nas referências portuguesas de construção, com adaptações às especificidades climáticas da cidade.
Fonte: Prefeitura de São Luís
O Passeio Serenata vai percorrer em cortejo a Rua Grande, ressaltando todas as riquezas materiais e imateriais da cidade com música ao vivo da Banda Serenata, informações turísticas com o guia Pedro Cardoso e também encenações com personagens históricos com a companhia Tramando Teatro. O Passeio contribui de forma significativa para que os turistas conheçam a cidade. Não só os pontos turísticos, mas também os artistas, cultura e a história local.
Este será o segundo Passeio Serenata que terá como cenário a Rua Grande. Principal via do comércio popular da capital, a rua é ladeada por antigos casarões coloniais e edificações que carregam parte da história de São Luís. Durante o passeio, o público pode conhecer mais sobre personalidades como Ana Jansen, Catulo da Paixão Cearense, Odorico Mendes, Gentil Braga, entre outros. Imóveis como o Cine Éden e o Edifício Caiçara também tem suas histórias contadas durante o evento.
O Passeio Serenata vai marcar o título de Patrimônio da Humanidade consagrado à cidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) por possuir um acervo arquitetônico rico e inspirado nas referências portuguesas de construção, com adaptações às especificidades climáticas da cidade.
Fonte: Prefeitura de São Luís
Livro analisa Crime da Baronesa
O historiador e defensor público federal
Yuri Costa lança na próxima sexta-feira (6), as 19h, o livro JUSTIÇA INFAME: crime, escravidão e poder no
Brasil imperial. O evento será no Espaço AMEI (São Luís Shopping). A
publicação é fruto da sua tese de doutorado defendida há dois anos, mas houve
uma adaptação do trabalho para o livro, tanto com relação à linguagem, quanto
ao aspecto da discussão sobre o assunto.
“Fiz adequações para foca naquilo que é
o objeto principal da minha pesquisa que é a forma como o judiciário foi sendo
construída ao longo do século XIX, como ele enfrentou esse desafio bastante
difícil que foi lidar com a escravização de homens e mulheres daquele momento”,
conta Yuri Costa.
O
lançamento terá uma atração cultural e um debate com o tema “A Justiça no
Brasil: dimensão histórica e atualidade”, que analisará a Justiça brasileira no
século XIX e os desafios de sua estruturação, refletindo sobre os usos do
Judiciário pelas elites daquele contexto e as projeções desse quadro para os
dias atuais, com as participações do autor, da historiadora Regina Helena
Martins de Faria e o do defensor público estadual Jean Nunes, todos professores
universitários.
Segundo Yuri Costa, a obra analisa representações
das elites sobre escravos na segunda metade do século XIX e a influência de
fatores políticos sobre o Poder Judiciário imperial. O livro tem como pano de fundo o estudo do
crime ocorrido em 1876, em São Luís (MA), atribuído à senhora Ana Rosa Viana
Ribeiro, personagem rica e casada com um influente político. O suposto
assassinato de uma criança escravizada de oito anos, levou à prisão e à
acusação da senhora pelo Tribunal do Júri. O caso ficou conhecido como Crime da
Baronesa.
“Essa publicação é analisada do posto de
vista jurídico e literário. Da parte jurídica com as formas processuais, e
literária, por conta da participação de literatos nesse processo. Na minha
perspectiva, trago uma visão um pouco diferenciada porque vou muito para as questões
políticas que influenciaram esse crime. Eu vou para além do processo judicial
que registrou o crime e a sua apuração. Eu vou analisar quais foram os agentes
políticos que faziam parte desse cenário, quem é que estando dentro do
processo, ou mesmo fora, mas com algum tipo de influência, participou da
disputa política que acabou sendo sintetizada nesse processo. Então, há dois
partidos em disputas naquele momento, o liberal e o conservador, que ambos, com
interesses antagônicos, utilizaram aquele crime como forma de projetar essa
disputa política para dentro desse processo criminal”, aponta o defensor.
Em seu livro o Yuri Costa escreveu que aquele
foi um caso sem precedentes na história do Judiciário maranhense, pois desafiou
os limites do poder senhorial sobre sua propriedade escrava, além de adquirir
destacada repercussão na província e mesmo na Corte. Contribui, por isso mesmo,
para o entendimento da Justiça e da política no Império a partir de uma
localidade periférica. Distante do Centro-Sul do país, o Maranhão tensionou as
regras projetadas para o Império, imprimiu traços peculiares à armação
burocrática pensada para a nação e certamente inventou formas diversas de
corrupção das instituições do século XIX.
Baronesa
inocentada
Segundo artigo de Rui Cavallin Pinto, “em 14 de
novembro de 1876, foi levado ao cemitério da Santa Casa de Misericórdia, para
ser enterrado, o corpo do menino escravo, Inocêncio, de 8 anos de idade, que
apresentava ferimentos generalizados, como contusões, três na cabeça, com
derramamento cerebral; feridas e equimoses em todos os membros do corpo e até
sinais de ruptura do reto, provocada (ao que se disse), pela introdução de um
garfo no ânus. Lesões essas produzidas, provavelmente, por pancadas, açoites,
instrumentos contusos ou pressão por cordas, ou outro qualquer meio contundente
de maior impacto”.
De acordo com pesquisa do defensor Yuri
Costa, em 13 de novembro de 1876, residia no imóvel da rua São João, no Centro,
onde funcionou o Museu de Arte Sacra, Ana Rosa Viana Ribeiro, que oito anos
depois se tornaria a baronesa de Grajaú. Nessa data, supostamente teria a
senhora torturado e matado Inocêncio, um menino escravo de oito anos. Pelo
crime, foi denunciada e presa, numa acusação guiada pelo promotor público Celso
Magalhães. O delito, de grande repercussão, ficaria conhecido como “o crime da
baronesa”.
Dona Anna Rosa Viana Ribeiro, de 40
anos, era casada com o médico Carlos Fernando Ribeiro, chefe do Partido Liberal
da Província do Maranhão e pessoa de alto conceito na sociedade ludovicense,
que chegou a exercer a presidência da Província, como foi agraciado, mais
tarde, com o título de Barão do Grajaú, por D. Pedro II.
D. Anna gozava, entretanto, de fama de
ser mulher geniosa e ciumenta. Dela corria a versão de ter mandado arrancar a
torquês os dentes da escrava Militina, porque a beleza e o brilho deles
despertaram a admiração de seu marido. Fora envolvida também no maltrato a
escravos, que constavam de registro policial.
Diante dos prenúncios do povo e
precedentes foi aberto inquérito policial contra a baronesa pelo crime de
homicídio, previsto no art. 193, do Código Penal do Império, com a pena de
galés perpétuas, no grau máximo.
O promotor era Celso Magalhães moço da
Província, de 27 anos, formado no Recife, onde, durante a vida acadêmica,
lograra alcançar notoriedade como poeta e escritor de postura abolicionista e
republicana. A decisão seria, porém, como era próprio do tempo: a absolvição
unânime, que transitou em julgado, à falta de recurso.
“Ana Rosa foi, porém, absolvida. Como
ato de deboche ao promotor e ao grupo político que, rivalizando com sua
família, tentou condená-la, mandou a senhora substituir a antiga azulejaria do
sobrado pelo desenho de flores vermelhas, símbolo pelo qual Celso Magalhães era
conhecido”, escreveu Yuri Costa.
Serviço
O quê? Lançamento do livro JUSTIÇA INFAME: crime, escravidão e poder no Brasil imperial
Quando? Sexta-feira (6), às 19h
Onde? Espaço AMEI (São Luís Shopping)
Quanto? Aberto ao público
*Texto publicado em O Imparcial