Jornalismo, cultura, TV, famosidades, entretenimento, futilidades e o que vier à cabeça.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
sábado, 19 de dezembro de 2015
Broadway, aí vou eu! em São Luís
Quem gosta de
espetáculo de dança, musicais e nunca sonhou com a Broadway e os musicais
clássicos capazes de lotar um teatro inteiro de Nova Iorque? Pois o Núcleo de
Artes da Ilha vai proporcionar aqui em São Luís emoção parecida com a
realização do espetáculo Broadway, aí vou
eu!, dias 19 e 20 (sábado e domingo)
no Teatro Zenira Fiquene (FAMA).
Broadway, aí vou eu!, é um espetáculo de
dança que reúne elementos acessíveis a todos os admiradores da arte que buscam
saber, conhecer e até mesmo vivenciar um momento relacionado com esse ícone artístico,
que é a Broadway. O show integra a programação do 5° aniversário do Núcleo de
Artes da Ilha, que durante todo o ano realizou atividades diversas e culmina
com o encerramento do ano letivo da escola.
“Nesses cinco anos nós
realizamos muitas atividades e estamos coroando essa trajetória comemorando com
esse espetáculo que é desafiador porque estamos inovando na questão de
elementos”, afirma o diretor do Núcleo de Artes da Ilha, José Menezes. Ao mesmo tempo o espetáculo visa proporcionar um momento
de entretenimento cultural à sociedade ludovicense.
“A vontade de fazer um espetáculo com
esse tema já é antiga, e vendo a evolução de nossos alunos nos diversos estilos
que temos em nossa escola, como o ballet clássico, o sapateado, o jazz e o
stiletto, sentimos que era o momento ideal de mostrar para o nosso público um
trabalho animado, emocionante e com técnica, como os musicais da Broadway são”,
conta José Menezes.
Nesse espetáculo, José
Menezes e sua filha Taíla Menezes, que também é bailarina e diretora, trazem à
cena, uma história roteirizada por eles com teatro e trabalho coreográfico do
mais alto nível. Usando
como pano de fundo musicais como O
Fantasma da Ópera, Chicago, Hairspray, A Bela e
a Fera, Chorus Line, Mamma Mia, entre
outros clássicos, até as mais recentes animações como Frozen, Broadway aí vou eu reunirá os bailarinos da escola em mais de 10
números de dança que serão encenados por 90
alunos ao som de uma banda ao vivo.
“O diferencial
dessa apresentação, será o acompanhamento de uma banda ao vivo, fazendo uma
releitura de clássicos como All that jazz
(Chicago) e You’re the one that I want, imortalizado na voz e
interpretação de Olívia Newton-John e John Travolta em Grease”, afirma Taíla Menezes.
E quem assume os vocais da banda formada exclusivamente para o espetáculo, são
os cantores Eduardo Medeiros e Camila Boueri.
“O roteiro conta a história
de dois amigos que resolveram se mudar para Nova Iorque atrás de fama e
sucesso. Mas só um deles conseguiu continuar na vida artística, o outro
desistiu da arte e virou empresário. Um dia eles se reencontram e começam a
lembrar do tempo em que dançavam, e essas lembranças vão sendo contadas nos
números musicais”, aponta José Menezes.
Do ballet clássico ao jazz. Do infantil
à brilhantina. Do sapateado ao contemporâneo, o espetáculo, que tem uma hora e
dez minutos de duração mescla números de musicais da Broadway e ainda jazz,
sapateado, dança contemporânea, dentre outras variedades de ritmos da dança.
O cenário, de criação do próprio José
Menezes será todo em letreiros luminosos para deixar que o público se sinta em
Nova Iorque.
Musicais
O Fantasma da Ópera
Chicago
Hairspray
A Bela e a Fera
Chorus Line
Mamma Mia
Frozen
Cats
Grease, entre outros
Serviço
O quê? Espetáculo
- Broadway, aí vou eu!
Quando? 19 (19h30) e 20
(18h)
Onde? Teatro Zenira
Fiquene (FAMA) - Av. S. Luís Rei de França
Quanto? Ingressos R$
50,00 (inteira); R$ 25,00 (meia)
Informações: (98) 4141
3105
Alice Passos encerra temporada de RicoChoro ComVida em 2015
A cantora e flautista carioca Alice Passos é a convidada da
sexta edição do sarau RicoChoro ComVida, a última do projeto em 2015, que
acontece hoje (19), às 18h, no Barulhinho Bom (Rua da Palma, 217, Praia
Grande). A artista é um dos nomes da cena que revitalizou a Lapa carioca
consagrando o bairro como berço do samba. Ela já se apresentou diversas vezes
em São Luís e, apesar da pouca idade, tem experiência de veterana.
Alice nasceu em uma família musical: é filha da
cavaquinista maranhense Ignez Perdigão, irmã da cantora e também cavaquinista
Mariana Bernardes. Ela integra a Orquestra Corações Futuristas, fundada e
regida pelo músico Egberto Gismonti. O primeiro disco da carreira solo está
sendo gestado, e tem previsão de lançamento
ano que vem, com composições de
Francis Hime, Guinga, Paulo César Pinheiro e Maurício Carrilho, entre outros,
além de participações dos próprios Hime, Guinga, Egberto Gismonti e Yamandu
Costa.
Nesta edição do RicoChoro ComVida, Alice será acompanhada
pelo Regional Chorando Callado, formação instrumental de São Luís. O grupo
surgiu durante o projeto Clube do Choro Recebe, também produzido por Ricarte
Almeida Santos, então no Bar e Restaurante Chico Canhoto. Após a ida de um dos
membros originais para o Amazonas, uma parada aconteceu.
O reencontro só se deu recentemente e o Chorando Callado
participou de uma das edições extras de RicoChoro ComVida. O grupo é formado
atualmente por João Eudes (violão de sete cordas), Wendell Cosme (cavaquinho e
bandolim), Lee Fan (flauta e saxofone) e Wanderson Silva (percussão), todos
bastante jovens, mas já com uma longa ficha de serviços prestados à música
popular do Maranhão, com os nomes facilmente encontrados em fichas técnicas de
discos e shows de artistas locais, além de alguns nacionais – a que agora se
soma o de Alice Passos.
A artista, aliás, embora mais conhecida no universo do
samba – adianta os nomes de Nelson Cavaquinho e Noel Rosa no repertório de hoje
(19) –, frequenta outros terreiros e praias: da canção praieira de Caymmi a
maracatu, frevo, ijexá, ciranda, coco, baião, forró. “Recebi o convite com
muita alegria, eu já estava há mais ou menos três anos sem visitar São Luís,
onde já cantei em palcos como o Armazém, o Clube do Choro, o Circo da Cidade. É
um prazer voltar”, revela Alice.
Além de Alice Passos e do Regional Chorando Callado a noite
conta ainda com as sequências musicais de Marcelo Guzmán, DJ que apresenta um
repertório em que a música brasileira – sobretudo o samba e a bossa nova –
dialoga com a eletrônica. Outro momento bastante aguardado a cada edição é o
das canjas. “As canjas são sempre surpreendentes, é a hora do improviso, dos
encontros. Hoje certamente não será diferente, é um momento de celebração, o
projeto está consolidado”, festejou Ricarte Almeida Santos.
Produção de RicoChoro Produções Artísticas, o projeto
RicoChoro ComVida tem patrocínio da Fundação Municipal de Cultura (Func),
Gabinete do Deputado Bira do Pindaré, TVN e Galeteria Ilha Super, e apoio do
Restaurante Barulhinho Bom, Calado e Corrêa Advogados Associados, Sonora
Studio, Clube do Choro do Maranhão, Gráfica Dunas, Sociedade Artística e
Cultural Beto Bittencourt e Musika S.A. Produções Artísticas.
Serviço
O quê? RicoChoro ComVida – 6ª. Edição
Quando? Hoje (sábado, 19), às 18h
Onde? Barulhinho Bom (Rua da Palma, 217, Praia Grande)
Quanto? R$ 30,00
Informações: (98) 98192-0111
César Teixeira grava DVD
“Quem
for lá vai ver um show bem descontraído, nada convencional. Vai ser bacana
mesmo”. O convite é do cantor e compositor César Teixeira para o show de
gravação do primeiro DVD da carreira com participações especiais que acontecerá
neste sábado, 19, às 21h, na Casa das
Dunas (Avenida Litorânea).
Alguns
amigos e artistas que já cantaram e gravaram canções de César dividirão o palco
com ele no show, a exemplo de Flávia Bittencourt, Cláudio Lima, Lena Machado,
Grupo Lamparina, Célia Maria.
O
músico que já acumula quase 50 anos de carreira é autor de mais de 100
composições, entre sambas, valsas, canções e boleros. Para ele está sendo no
mínimo diferente gravar esse DVD. “É um DVD que terá caráter de documentário
com entrevistas, depoimentos... e o show é um pretexto para o DVD. Vou receber
amigos, interagir com o público e ver no que vai dar. No começo não entendia
muito como funcionava porque nunca tinha vivenciado isso, mas vai dar certo”,
afirma o artista.
A ideia inicial era fazer apenas uma
apresentação, mas por incentivo de alguns amigos, aceitou a proposta de
aproveitar o cenário para gravar o DVD/documentário. “Eu sou mais compositor
que cantor, não gosto muito dessa coisa da formalidade do show, então o DVD
será em formato de documentário, que é algo mais descontraído, mostrando
bastidores. Será mesmo uma reunião de amigos”, explica o artista.
O repertório ainda está em construção, mas
o artista afirma que serão 18 músicas entre sucessos e inéditas, cabendo ainda
espaço para pedidos. “Sim, se faltar alguma que o público queira pode pedir no
papelzinho de guardanapo e tudo (risos).
Algumas das músicas escolhidas não
poderão faltar entre elas, Parangolé,
Ray-Ban, Boi da Lua (que vai abrir o
show), Flor do Mal, Canção da Partilha,
canção inédita que tem na letra a mesma força de Oração Latina.
Para o show o artista convidou alguns
intérpretes da sua música, como a cantora Flávia Bittencourt que interpretará Dolores e Parangolé, além de Lena Machado, cantando Flanelinha de Avião e Quem
Roubou Minha Aquarela? esta última um samba que ainda não foi lançado. O
cantor Cláudio Lima apresentará sua versão para Ray-Ban e Bis, a cantora
Célia Maria interpretará Lápis de Cor
e A Cruz do Palhaço e o Grupo
Lamparina fará uma apresentação com toque carnavalesco da música Dias Felizes, prevista para encerrar o
show. “Reuni alguns intérpretes da minha música para dividir o palco comigo,
não chamei todos, porque senão não ia ter espaço para mim no show”, brinca
Teixeira.
A direção musical do show é de Luiz Júnior
que também tocará Violão Sete Cordas, Viola Caipira e Guitarra, além de ser
responsável por todos os arranjos. A banda que acompanha César Teixeira neste
sábado terá ainda Ronald Nascimento (bateria), Wanderson Silva (percussão),
Cleuton Silva (baixo acústico e elétrico), Rui Mário (teclado e sanfona),
Robertinho Chinês (cavaco e bandolim), Danilo Santos (sax tenor e flauta),
Daniel Cavalcanti (trompete), Firmino Campos e Raquel (vocais).
O documentário musical será assinado pelo
cineasta maranhense Marcos Ponts, que produziu também o DVD do cantor e
compositor Phill Veras, lançado recentemente. A gravação do show será a
primeira etapa do documentário que contará ainda com outros encontros de
artistas. A previsão de lançamento é para o segundo semestre do ano que vem.
Para o cineasta Marcos Ponts, registrar a obra de César Teixeira em
documentário é uma satisfação pessoal. “Eu sou fã desde criancinha, a minha mãe
é amiga dele”, define. César Teixeira também elogia o trabalho de Marcos. “É um
rapaz jovem, mas que sabe bem o que está fazendo”.
Diversidade
Cantor, compositor, jornalista, poeta e
artista plástico, César Teixeira é considerado um dos principais nomes das
artes do Maranhão na contemporaneidade. Filho do compositor Bibi Silva,
nascido no bairro Madre Deus, local conhecido pela boemia e por ser um cenário
de grande efervescência cultural da cidade de São Luís, Teixeira cresceu
rodeado de poesia.
Sua relação com a música começou ainda na
adolescência quando nos anos 1960 começou a participar de festivais estudantis.
Na época era estudante do Liceu Maranhense. Duas de
suas primeiras composições são Salmo 70 (com Viriato Gaspar) e Sentinela (com
Zé Pereira). Em 1972 integrou a trupe que fundaria o Laboratório de Expressões
Artísticas do Maranhão (Laborarte). Em 1978 o músico Papete gravou três músicas
de sua autoria no disco Bandeira de Aço,
cuja faixa-título figura entre elas.
Com um perfil contestador escreveu canções
consideradas símbolos de lutas políticas no Maranhão como a clássica Oração Latina (1985), que venceu o Festival
Viva de Música Popular Maranhense, mas além dela, também fez sambas,
baiões, canções, boleros entre outros ritmos. “Eu nunca parei para contar a
quantidade de músicas que tenho, mas acredito que deve chegar a 150 por aí e
não é só de um estilo. Essa é uma característica de morar no Maranhão, a gente
sempre acaba escrevendo em diversos estilos musicais”, explica.
O artista lançou o primeiro álbum solo em
2004, intitulado Shopping Brazil, o
trabalho reuniu 14 músicas importantes na trajetória do artista, incluindo a
clássica Bandeira de Aço. O artista
já teve composições gravadas por artistas como Alcione, Rita Benneditto, entre
outros.
Serviço
O
quê? Gravação do DVD de
César Teixeira
Quando?Hoje, às 21h
Onde? Casa das Dunas (Avenida Litorânea)
Ingressos: R$ 30,00 (à venda no local)
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Cantata Natalina no Cine Teatro da Cidade
A Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func) e do Cine Teatro da Cidade, garantirá uma tarde de música e atividades culturais aos usuários do Sistema Único de Saúde, na área de saúde mental, nesta quarta-feira (16), a partir das 15h, com a realização da cantata natalina "Ritmos da Vida". A entrada é gratuita. A ação conta com a parceria do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), do Hospital Nina Rodrigues, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap), do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) da SES e da Unidade de Acolhimento Estadual.
O objetivo do evento é promover ações de arte, cultura e cidadania dentro do Cine Teatro e integrar pacientes e usuários do Serviço de Saúde Mental do Sistema Único de Saúde, além de fomentar a humanização nos tratamentos de saúde psicossocial da rede que integra a Secretaria de Estado da Saúde (SES), uma das metas do governo Flávio Dino.
"Esta é uma das iniciativas que o Cine Teatro pretende ampliar para 2016 na gestão do prefeito Edivaldo. Este ano, realizamos também um evento para as crianças atendidas pela Fundação Antônio Dino, no Dia das Crianças. A parceria com outras instituições nos possibilitam o uso de atividades culturais para que nos eduquem como cidadãos melhores. Esta é também nossa responsabilidade enquanto gestores de um espaço público, aberto a todos", afirmou André Lobão, diretor do Cine Teatro da Cidade.
CANTATA
A cantata tem início às 15h, com a apresentação do Coral Arte-Canto, formada pelos alunos da Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa (EMMEM), e do Coral do Caps AD. No repertório, serão interpretadas canções natalinas tradicionais.
"Estas atividades são importantes por reunir os usuários e familiares promovendo uma reintegração social através da música e da cultura, quebrando as barreiras sociais existentes entre a doença mental e a sanidade, fazendo com que elas consigam se sentir num processo efetivo de ressocialização", justificou Marcelo Costa, diretor do Caps AD.
|
Quatro perguntas para Durval Lelys
O visual paradisíaco da orla de
São Luís cedeu lugar para o axé neste final de semana que passou. Antes de apresentar o Na Praia com Durval, Durval Lelys concedeu entrevista. Com 30 anos de carreira Durval
Lélys conquistou fãs em todo Brasil. Com vontade de estar mais perto da
“galera” que o acompanha por todo país, o cantor já lançou Ver o que restou, além de Ti
Pan Pan, suas novas apostas para o verão.
Após anos de história dentro da
banda Asa de Águia, Durval é reconhecido pelo seu carisma, alegria e
originalidade. O artista recebeu diversos prêmios importantes nos seus trinta
anos de carreira e conquistou milhares de fãs por todos os cantos do país quando
esteve a frente da banda Asa de Águia.
Quatro perguntas//Durval Lélys
A partir da influência e inspiração que você é para
novos artistas do axé music, como vê o
cenário atual em relação ao ritmo?
Há atualmente
uma fusão do axé com relação a ritmos, como o pagode, sertanejo, forró e a
essência da nossa música. Houve uma mistura completa desses quatro elementos
que gerou essa nova concepção de sucesso. Eles ditam a moda do novo cenário
musical no Brasil.
8 anos no Bloco Pinel, 27 anos no Asa de Águia e
quase 2 em carreira solo... mudaria algo nessa sequência?
Durval
Lelys: “De modo algum. Tenho muito orgulho da minha história!”
Qual o principal desafio em carreira solo?
Qualquer novo
projeto representa um grande desafio, mas eu particularmente acho isso massa,
porque só me motiva, estimula minha criatividade e me dá coragem para
experimentar coisas novas, novas músicas, personagens, sempre pensando em
agradar e satisfazer meus fãs.
O que vem em 2016?
Pretendo
trabalhar neste verão e no carnaval as
minhas músicas novas, como Ti Pan Pan,
e continuar fazendo shows por todo o Brasil, animando toda a galera!
Cinco perguntas para Jorge Aragão
A Avenida Litorânea foi tomada pelo samba no sábado que passou com show do sambista Jorge Aragão. “Cantar em São Luís, uma terra que eu
amo, que eu adoro, onde me sinto tão a vontade... As pessoas nunca esperam que
eu faça um trabalho com muitas músicas inéditas, então vou trabalhar da maneira
como eles desejam. Vou cantar tudo que eles querem ouvir. Sei que vão dançar
junto comigo e vão cantar um bocado. É sempre mágico a recepção que as pessoas
tem com meu repertório. Enfim, nada mais que isso, eu não tenho novidade pra
contar. Aliás eu estou sendo considerado uma velha novidade”, disse Jorge Aragão
em entrevista a O Imparcial.
Desde a década de 1980, Aragão lançou 19
álbuns ao longo da carreira, e o mais recente deles foi lançado em 2007, denominado
Coisa de Jorge, gravado ao vivo em
Copacabana (RJ), que reuniu vários artistas consagrados da MPB que carregam o
Jorge no nome, como Ben Jor e Vercilo.
Cinco
perguntas//Jorge Aragão
Como
você lida com o fato de ser considerado um dos maiores nomes da música popular
brasileira?
Ser considerado já parte do princípio
que não somos, podemos não ser, talvez não venhamos a ser... rsrs... São as
pessoas que nos elevam a esse patamar. É claro que fico envaidecido, mas isso
não me faz totalmente feliz porque enquanto autor eu me permito a tudo. Eu
quero fazer o que é muito bom e às vezes dá vontade de fazer o que é muito ruim
também, só pra mim... só para curtir meu dia a dia, minha rotina.
Você
disse certa vez que não se orgulhava de
ser autodidata. Por quê?
Realmente. É um contrassenso as pessoas
me considerarem um grande nome e eu não saber praticamente nada da música que
eu faço. Eu só sinto, eu só percebo. É por isso que não tenho tanto orgulho
assim. Eu gostaria sim de ter tido mais tempo ou de ter mergulhado mais na
música para poder ter uma leitura, ter exatamente noção daquilo que eu faço com
a música. Estou dizendo harmonicamente.
Como
de fato você entrou no samba?
Eu me entendo entrando no samba ou para
samba, a partir da gravação do meu primeiro samba, gravado por Elza Soares, por
volta de 1976,1977, por aí... Malandro.
Esse foi meu ponta pé, foi como iniciei minha vida dentro do samba. Embora
estivesse tido uma estrada na música já bastante corrida.
Os
artistas mais jovens o procuram? Você tem esse contato com eles?
Tenho o prazer de ter várias pessoas que
me procuram para ver se tenho samba, para conversar, para chegar perto, para
agradecer. Qualquer palavra que eu possa falar para ele é sempre no intuito do
prazer da música, pela música. Enquanto defenderem essa musicalidade e buscarem
o melhor e tentarem sempre se superar - principalmente na idade que eles têm,
que é o principal - a longevidade estará assegurada.
No
ano passado você teve um infarto. Como está cuidando da saúde hoje e como foi
ter passado por aquele momento?
Depois do susto do infarto eu venho tentando
cuidar melhor da saúde. Estou buscando alimentação mais regrada, procurando
fazer a dieta, ter uma rotina de caminhada. Gosto muito dessa vida e não é bom
para nenhum ser humano sentir uma dor como aquela. Então espero que Papai do
Céu me livre por muitos anos disso que aconteceu e eu vou tentar me cuidar para
mim e por tantos que me curtem, que gostam de mim.
Sete perguntas Zeca Baleiro
Zeca Baleiro esteve neste final de semana que passou em São Luís. Para o show ele concedeu entrevista que reproduzo em parte, aqui.
Inquieto e na constante busca por um trabalho, criativo, bom e renovado.
Assim é Zeca Baleiro, que começou a compor aos 14 anos e
não parou mais. Participou de vários festivais quando fazia universidade e tomou
gosto pela coisa. Ele revela que sempre foi um ouvinte apaixonado por música
brasileira e por isso se tornou compositor.
Mas ele não é apenas compositor.
Inquieto, como já citado acima, Zeca produz, escreve, faz várias atividades.
Recentemente produziu o novo disco da cantora Vanusa, da cantora Patativa, com
quem dividiu palco recentemente em show em São Paulo, e ainda tem vários
projetos para ano que vem como programa de TV, DVDs, CD de inéditas, musical
baseado em Nelso Rodrigues... ufa!!!
“Mas em breve quero me aposentar e
virar pescador”, disse ele.
Sete perguntas//Zeca Baleiro
A inquietude para buscar,
criar... é um defeito ou uma qualidade?
É uma qualidade quando te move a
criar soluções estéticas pra tua fome criativa. E isso quase sempre dá bons
frutos. E é um defeito quando começa a roubar teu sono na hora de ir pra cama (risos).
E como isso reflete no seu
trabalho?
Não sei ao certo, mas acho que meu
trabalho não estagnou, vem sendo renovado ao longo dos anos - e o público
também.
Das várias produções que faz ao
mesmo tempo, o que está fazendo que dá para citar?
Para o ano que vem, temos um programa
de TV, Baile do Baleiro; o DVD "Zoró [bichos esquisitos]", com
animações; um novo CD de inéditas e um musical baseado em Nelson Rodrigues, que
estreia em janeiro em Recife. Mas em breve quero me aposentar e virar pescador.
Patativa esteve recentemente
com você em São Paulo. Como foi ter produzido o disco dela?
A Patativa é uma figura incrível, tem
o poder de criar empatia com o público num piscar de olhos... Ela arrasou na
sua apresentação em São Paulo. Me sinto feliz de ter colaborado na produção de
seu primeiro disco, afinal é uma artista de verdade. Agora, já tem um segundo CD
a caminho, com produção do Luiz Jr.
Como o público recebeu o
repertório dela?
O público paulistano a recebeu de
braços abertos. Ela voltará.
Sobre a produção do disco de
Vanusa, como foi trabalhar o repertório do disco, e trabalhar com ela?
Certo dia convidei a Vanusa pra ir no
meu estúdio e lá falamos sobre a possibilidade de fazermos um CD novo. Ela
ficou muito feliz. Ela é uma cantora muito importante na história recente da
nossa música popular, e depois daquele episódio do Hino, precisava da volta por
cima. Levamos dois anos trabalhando na feitura desse CD. Ela é uma pessoa doce
e foi uma grande aula trabalhar com ela.
E não posso deixar de perguntar
sobre o cenário atual da música. Como você avalia? Muita gente boa?
Há muita coisa boa acontecendo,
embora algumas dessas boas coisas não estejam na grande (nem na pequena) mídia.
Difícil destacar alguém, mas... lá vai: Wado, Criolina, Vanessa Bumagny, Nô
Stopa, Rodrigo Bittencourt... A crise não é de talento, mas de mercado.
Avante, Pão com Ovo!
Os atores da comédia Pão com Ovo estão uma alegria só. Eles
foram selecionados para se apresentarem pela primeira vez no 14º Festival
Janeiro Brasileiro de Comédia em São José do Rio Preto (SP), no dia 29 de
janeiro 2016. O evento acontece de 21 a 30 de janeiro e o espetáculo maranhense
figura dentre outros de 10 estados que foram inscritos. Ao todo a produção
recebeu a inscrição de 151 espetáculos de várias companhias teatrais.
“Eu fiquei sabendo do
festival por e-mail. Nós estávamos viajando e eu resolvi fazer uma apresentação no Teatro Arthur Azevedo
para gravar um DVD e mandar para o Festival, mas a gravação ficou muito ruim,
até pensei que não seríamos selecionados por isso. Depois de um mês e meio
recebi o telefonema dizendo que a gente tinha sido selecionado e que a
curadoria tinha ficado muito impressionada com o material que eles viram, com
a performance dos atores, o texto.
Ficamos muito felizes. Estamos radiantes com o convite que era uma coisa que a
gente queria muito, porque através desse festival a gente vai poder trocar experiências,
ver o que está sendo feito de humor. Nós vamos desde o começo do festival para
ver todos os espetáculos”, diz César Boaes.
O Festival é uma mostra de
espetáculos nacionais do gênero da comédia, envolvendo artistas e grupos
selecionados e convidados. As companhias teatrais tem, em contrapartida, que
ministrar um workshop técnico ou artístico relacionado ao gênero da comédia ou
tópicos emergentes na área teatral.
No caso da Santa Ignorância, os atores
vão ministrar um workshop falando de como construíram os personagens da
comédia. “Vamos oferecer um workshop falando da observação do corpo nas
diferentes classes sociais como instrumento de humor. A gente vai fazer um
histórico de como surgiu a composição dos personagens do espetáculo Pão com Ovo.
O evento tem como finalidade
apresentar novos conceitos do teatro cômico e visa discutir o gênero de maneira
responsável. O evento é
gratuito. O roteiro inclui espetáculos teatrais e workshops, com atividades de
formação.
Além do Maranhão participam
companhias teatrais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas
Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Paraíba, Bahia, Espírito Santo e
Distrito Federal.
O espetáculo
Pão
com Ovo,
comédia de costumes maranhense,
sucesso de público e de crítica, que já ganhou repercussão até fora do Brasil, é encenado por
Adeilson Santos, César Boaes e
Charles Junior, que interpretam no quadro principal, Dijé, Clarisse e Zé Maria, respectivamente. O espetáculo é um
texto coletivo.
Dijé é moradora de
bairro da periferia e amiga de Clarisse uma emergente alpinista social. Zé
Maria é marido de Dijé. Em outros quadros César e Adeilson se transformam nas
amigas Marias, e o ator Charles Junior atua em outros papéis de apoio.
A comédia retrata de
forma bem humorada situações dos costumes e hábitos das diferentes classes
sociais. Em cartaz há 4 anos a peça é adaptada para cada cidade onde é
apresentada com uma rápida pesquisa, sobre bairros, nomes de famílias
tradicionais, linguajar e costumes.
Seis perguntas//Pão com Ovo
O
que vocês estão preparando para levar?
É o texto do Pão com Ovo 1, o texto
tradicional. Tem as cenas do velório, da passista do Luciano Huck, a cena do
baile, a do atendimento e termina com a Globeleza, que foi o material que a
gente mandou para eles. Então a gente tem que fazer o espetáculo que foi
gravado e que está no vídeo que a gente mandou.
Vocês
vão fazer alguma adaptação com os paulistas?
A gente vai chegar com antecedência
justamente para fazer a adaptação do texto para São José do Rio Preto. Chegamos
sempre antes, fazendo uma breve pesquisa sobre o local para fazer a adaptação do texto para a localidade.
Como
estão as apresentações neste final de ano?
Temos apresentação em mais três
interiores: Itapecuru, Vitória do Mearim e Humberto de Campos, cidades que a
gente ainda não se apresentou. Muitas apresentações particulares para empresas
e em janeiro a gente volta para uma
temporada de terça a domingo no teatro da faculdade Fama. Será na penúltima
semana de janeiro porque o Arthur Azevedo (teatro) está fechado e de terça a
quinta-feira a entrada será a preços populares.
Como
foi 2015 pra companhia?
Ficamos muito felizes com a Caravana que
aconteceu em 13 cidades, colocando 4 mil pessoas em média em praça pública. Foi
um carinho grande com o trabalho da gente. Fizemos a Semana do Teatro, a Feira
do Livro, a Companhia cumpriu uma tabela apesar da crise, conseguiu manter
nossa estabilidade de apresentação. Só temos a agradecer o carinho que o Maranhão
tem a com a gente.
Para
o Natal e Ano Novo serão textos novos?
A gente não se apresenta em São Luís em
temporada desde julho. Vamos voltar em janeiro com a Vingança do Zé Maria, texto novo, e com outras mudanças. Estamos
observando para poder oferecer coisa nova para o nosso público. Esse novo texto teve uma aceitação muito boa
do público e da crítica em geral. A gente ficou muito feliz com o resultado.
Quais
as metas para 2016?
O nosso grande foco é a temporada do Rio
de Janeiro através da Lei de Incentivo. Em janeiro, além do Festival que já
citamos, a gente vai para Rio Grande do Norte. Mais uma vez a gente foi
convidado para se apresentar lá, dias 5
e 6, e dia 15 é uma programação com vários humoristas que inclui Tirulipa,
Luana Lucrato... cada dia vai ser um grupo de humoristas e a gente foi
convidado para fazer esse veraneio na cidade de Tibau, que é uma cidade do lado de Mossoró e que
fica muito cheia durante o verão.
Canções para o natal
Músicas natalinas, clássicos do período
e também canções que são verdadeiras mensagens de paz e amor ao próximo vão
ecoar nesta terça-feira, 15, no Centro Histórico de São Luís. Na Igreja da Sé o
cantor Emanuel de Jesus vai apresentar o show de lançamento do EP Um Natal de Luz, a partir das 20h; e na
Igreja do Desterro a Orquestra de Câmara da Escola de Música Lilah Lisboa vai
apresentar a partir das 19h, o concerto de encerramento Estação 2015. Ambos os
eventos são abertos ao público.
O
projeto Um Natal de Luz é a
realização de um sonho do cantor Emanuel de Jesus que nasceu na véspera do
Natal. A intenção é difundir um repertório autoral de
natal, com uma linguagem popular e incentivar, por meio da música, a cultura da
paz.
“É um projeto especial que sempre quis
fazer, que tem um grande significado e valor simbólico e que agora conseguimos
concretizar. Vamos agradecer pelo ano
que passou e pedir pelo mundo que está precisando de paz. Por meio da música,
temos essa possibilidade”, destaca Emanuel de Jesus.
O cantor terá a presença de vários
artistas no show de lançamento do EP. Alexandra Nícolas, Camila Boueri, o Coral
Sonho de Aline, Lena Machado, Patativa e Serginho Carvalho, dividirão o palco
com Emanuel e serão acompanhados por uma banda formada por Marcos Cliff
(teclados), Carlos Raqueth (baixo), e Fleming Bastos (bateria), com a direção musical do guitarrista e arranjador
Jayr Torres.
Além do repertório do EP outras canções
natalinas e clássicos da Música Popular Brasileira farão parte do show, como A Paz (Gilberto Gil), Semente do Amanhã (Gonzaguinha) e A Paz (Michael Jackson Versão Roupa
Nova), que trazem mensagens positivas.
Segundo o artista, ele irá cantar o
samba É Natal (dele com Mano Lopes) com a cantora Lena Machado; A Paz, com Camila Boueri, N. Sra (Roberto Carlos), com Alexandra
Nicolas, Estrela Miúda (João do
Vale), com Patativa e A Paz (Michael
Jackson Versão Roupa Nova), com Serginho de Carvalho.
“Também estarei com o Coral Sonho de
Aline, de um projeto social lindo que tem em Panaquatira, na música Semente do Amanhã. E vamos abrir com a
música autoral Eu vi uma estrela no céu”,
destaca Emanuel.
O show, que será aberto ao público, tem
duração de 1h20 e percorrerá algumas cidades como Pedreiras (19/12), Bacabal
(20/12) e Piripiri – PI (23/12).
Um
Natal de Luz
O
EP com repertório natalino contém cinco faixas, com músicas autorais e uma
releitura seguindo uma linha popular (samba, chorinho, bumba-meu-boi e baião).
O trabalho tem a participação dos artistas Betto Pereira, Soraya Castelo Branco
(PI) e Lena Machado. A novidade é que o
encarte da obra é um cartão, com uma mensagem de boas festas.
As
músicas É Natal, Eu vi Uma Estrela no Céu, Canto de Luz (todas de Emanuel de Jesus),
As Marias (Paulinho Oliveira e Joana
Bittencourt) e Meu Bom José (G.
Moustaki Versão: Nara Leão), compõem o
repertório.
O
EP estará disponível no local a R$20,00, na Livraria Leitura (Shopping da Ilha)
e na Livraria Poeme-se (Praia Grande). Também pode ser vendido por tele-entrega
no número 98104-2848.
Estação
2015
No outro lado do Centro, no Desterro, serão
apresentados os clássicos natalinos nacionais e internacionais com uma pitada
de modernidade pela Orquestra de Câmara da Escola de Música do Estado do
Maranhão Lilah Lisboa.
O concerto começa às 19h e terá a
participação do Coral Arte-Canto, regido pelo maestro Simão Pedro. Durante o concerto
será apresentado um repertório formado por canções de Arcangelo Corelli, Concerto Grosso (do período barroco); a segunda peça com
canções do compositor alemão Gluck; a Sinfonia de Mozart (23); Suíte Brasileira de J. Moura e peças de
Natal clássicas e tradicionais.
“Será uma forma de prestar
contas ao público das atividades que fizemos ao longo do ano, apresentando um
repertório natalino. Teremos a participação do Coral Arte-Canto, que sempre está presente
nas nossas atividades, em algumas canções e todo mundo está convidado para
assistir”, afirma o regente Joseleno Moura.
A Orquestra surgiu da necessidade da
prática de orquestra, principalmente para os alunos de cordas friccionadas.
Quando surgiu, em 1999, chamava-se Camerata de Cordas e contava apenas com
alunos de violino e violoncelo. No ano seguinte
a Camerata passou a se chamar Orquestra de Câmara, passando a contar com
a participação de outros instrumentos.
O grupo é formado por cerca de 20
integrantes entre alunos, ex-alunos, professores e integrantes do projeto da
Fapema, parceira da Escola. Em 2014
passou a compor o projeto da Orquestra Sinfônica do Maranhão e atualmente é
regida pelo maestro Joseleno Moura.
“Interessante levar essa música para
incentivar que outras pessoas se interessem pela música e é uma forma de
entretenimento mesmo”, aponta Joseleno Moura.
Serviço
I
O quê? Show Um Natal de Luz
Quando? Hoje, às 20h
Onde? Igreja da Sé (Praça Pedro II)
Quanto? Aberto ao público
Serviço
II
O quê? Concerto Estação 2015
Quando? Hoje, às 20h
Onde? Igreja do Desterro
Quanto? Aberto ao público
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Homenagem ao axé
O show que Reinaldinho promete apresentar nesta sexta-feira tem como base o último trabalho da carreira solo do artista baiano que, além de reviver grandes sucessos do Terra Samba, também celebra os clássicos do axé music. Músicas da Timbalada, Ivete Sangalo, Netinho e Araketu fazem parte do repertório atual do cantor que após o Terra Samba passou por outros grupos e no ano passado lançou carreira solo, misturando axé, pagode baiano e outros estilos.
Com uma extensa bagagem artística e musical, Reinaldo Nascimento já participou de grupos baianos como as bandas Odoyá, Raízes do Pelô, Melô do Samba, Samba Scorpion e ainda passou pela percussão do Araketu. Mas foi no início da década de 1990 que ele foi convidado a integrar o Terra Samba, de onde se projetou para todo o Brasil em 1998 com o disco “Ao vivo e a cores”, que vendeu quase 3 milhões de cópias e fez o país dançar a coreografia de “Carrinho de Mão”. Em 2009, Reinaldo chegou a lançar o projeto “Som de BR” ao lado de Beto Jamaica, do É o Tchan, e que tinha a proposta de resgatar o tradicional samba de roda baiano.
Atualmente em carreira solo, Reinaldinho voltou aos holofotes da música baiana por meio de apresentações que destacam os melhores momentos e maiores sucessos que marcaram os carnavais da Bahia na década de 1990.
Programação
A noite de axé das antigas da Casa das Dunas contará também com a participação do cantor Gargamel, que fez sucesso na década de 1990 em São Luís como vocalista da Banda Ilha. Além do axé, a programação terá espaço ainda para os sucessos do pop rock do passado com a apresentação de Pandha S/A e a discotecagem do DJ Andrey Ribeiro.
Os ingressos para a festa estão sendo vendidos na Bilheteria Digital (Rio Poty Hotel e Shopping da Ilha) e loja Errejota (Tropical Shopping) pelo preço de R$ 30. Outras informações sobre a programação do projeto “30 e poucos anos” desta sexta-feira na Casa das Dunas podem ser obtidas pelo telefone 3227-8695.
Mais axé
Além do show programado para esta sexta-feira na Casa das Dunas, Reinaldinho já tem outro encontro marcado com o público ludovicense. O cantor baiano já está de passagens reservadas para voltar à Ilha no próximo dia 31 quando participa do Revéillon Aloha Sunrise que está sendo produzido pelo Iate Clube (Península da Ponta da Areia). Para a festa de final de ano, Reinaldinho deverá dividir a programação a beira mar com dezenas de outras atrações como o imperador Bruno Shinoda.
SERVIÇO
O quê: Festa “30 e poucos anos” com Reinaldo Nascimento (ex Terra Samba).
Quando: Hoje, a partir das 17h
Onde: Casa das Dunas (Avenida Litorânea)
Quanto: R$ 30 (lote promocional)
Pontos de venda: Bilheteria Digital (Rio Poty Hotel) e loja Errejota (Tropical Shopping)
Informações: 3227-8695
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Dia Nacional do Samba com festa na Madre Deus
Um dia esperado pelos amantes do samba, hoje, 2 de dezembro, marca o Dia
Nacional do Samba. Enquanto em todo o Brasil se celebra esse gênero musical, em
São Luís, cujo ritmo ecoa por todos os cantos da Ilha não poderia ser
diferente. No centenário bairro da Madre de Deus, ou simplesmente Madre Deus
como é mais conhecido, o grupo Madrilenus, anfitrião da festa, recebe os
convidados Ellen Oliver, Lena Machado, Andrea Frazão, Jailson Pereira, Cilos
Brown, Soul Samba, entre outros, a partir das 18h, no Largo do Caroçudo.
A data comemorativa surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis
Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu
sucesso Na Baixa do Sapateiro, mas nunca havia posto os pés na
Bahia. Esta foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez.
A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.
Em São Luís desde o ano passado o grupo Madrilenus e vários sambistas
maranhenses se reúnem em uma grande festa para celebrar o ritmo
que tem uma grande força no Maranhão.
A grande roda de samba, com direito a uma megaestrutura de palco 360º, som,
luz e segurança dá continuidade ao projeto São Luís, Capital do Samba que
acontece neste ano pela primeira vez, idealizado pelo grupo Madrilenus e já
está na sua terceira etapa. “Não poderíamos deixar de comemorar o Dia Nacional
do Samba. O ano passado foi um sucesso levamos muitos artistas e um público
gigante para celebrar e isso só mostra a força do samba no Maranhão”, comenta
Boscotô, integrante do Madrilenus que também é composto por Jorge Luís (banjo),
Júlio Cunha (violão 7 cordas), Robertinho Chinês (Cavaco), Adão Camilo (voz),
Maurício (Tantan), Júnior Mamão (pandeiro) e Renan (bateria). Neste projeto o
grupo tem ainda a participação dos músicos Madson Peixoto (percussão),
Vanderson (percussão), Macaé (voz e percussão) e Dinho Berg (voz).
O projeto São Luís, Capital do
Samba está realizando em suas edições grandes encontros de sambistas,
compositores, instrumentista, intérpretes e amantes do samba no bairro da Madre
Deus, disponibilizando ainda o espaço para os novos talentos em potencial como
forma de incentivar o gosto e o apreço por esse gênero musical
genuinamente brasileiro.
“Faremos uma programação que valorizará o samba maranhense e nacional. Os
artistas ficaram bem à vontade para montarem os seus repertórios. Se as
tradicionais rodas de samba de rua tornam-se raras hoje em dia, nem por isso no
universo da cultura popular a sua vertente desaparece. Pelo contrário,
multiplicam-se os grupos de samba, o que trará o fortalecimento do ritmo”,
constata Boscotô.
Para
Adão Camilo a luta é grande e constante para fortalecer o samba em São Luís. “Levamos
em nosso repertório o samba de nomes como Cristóvão, César Teixeira, Josias
Sobrinho, e outros sambistas de nossa cidade”, diz o cantor.
O
São Luís, Capital do Samba começou no
dia 30 de outubro com o show Na Página da História homenageando
o saudoso sambista Cristóvão Alô Brasil. A última etapa do projeto será no dia
13 de dezembro na programação do Tribuna
do Samba (Tzão de Velho) que é realizado uma vez por mês na Madre Deus. O
projeto aprovado pela Lei de Incentivo a Cultura tem apoio financeiro da
AMBEV/ANTARCTICA, e é aberto ao público.
Artistas convidados
Ellen Oliver
Lena Machado
Andrea Frazão
Jailson Pereira
Cilos Brown
Soul Samba
O samba
Gênero musical, do qual deriva de um tipo de dança, de raízes africanas,
surgido no Brasil e considerado uma das principais manifestações culturais
populares brasileiras. Embora houvesse variadas formas de samba no Brasil (não
apenas na Bahia, como também no Maranhão, em Minas Gerais, em Pernambuco e em
São Paulo), sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se
originaram do batuque, o samba como gênero musical é entendido como uma
expressão musical urbana do Rio de Janeiro, então capital do Brasil Imperial,
onde chegou durante a segunda metade do século XIX levado por negros oriundos do sertão baiano.
No inicio o dia do samba era comemorado
apenas em Salvador, mas como o estilo nunca respeitou fronteiras, aos poucos
foi aumentando até se tornar uma comemoração nacional.
Tipos de samba
Samba enredo - com
origem no Rio de Janeiro na década de 30 é um samba que determina o ritmo dos
desfiles das escolas de samba, e aborda temas sociais e culturais;
Samba de partido alto -
é um samba de origem pobre, que tenta demonstrar a realidade de regiões carentes.
Seus principais compositores são Moreira da Silva, Zeca Pagodinho e Martinho da
Vila;
Samba Pagode - um
dos ritmos dentro do samba que mais fazem sucesso surgiu no Rio de Janeiro nos
anos 70, com letras românticas e ritmo repetitivo, tem como principais
representantes grupos como: Fundo de Quintal, Raça Negra, Só Pra Contraria,
entre outros.
Samba canção - com origem na década de 20 tem característica
ritmo lento e letras românticas;
Samba carnavalesco -
são as famosas marchinhas que embalavam os carnavais antigos e bailes típicos;
Samba exaltação - esse tipo de samba trazia um saudosismo com
letras que mostravam as maravilhas brasileiras, junto com acompanhamento de
orquestra.
Samba de breque -
tipo de samba que tem interrupções para comentários no meio da música, com
temáticas críticas ou humorísticas.
Samba de gafieira -
com origem nos anos 40, tem ritmo rápido e forte com acompanhamento, muito
comum em danças de salão.
Samba Rock - Com
influência do jazz o surgiu entre as décadas de 50 e 60 e embalou boates em São
Paulo e Rio de Janeiro. Tem como principais representantes Jorge Ben Jor,
Wilson Simonal e mais recentemente Seu Jorge.
Serviço
O quê? Dia Nacional do Samba
Quando? Dia 2 (quarta-feira), às 19h
Onde? Largo do Caroçudo (Madre Deus)
Quanto? Aberto ao público