Simplesmente Fagner

A inigualável voz de Fagner aporta em São Luís, depois de 15 anos. O cantor se apresenta dia 8 de dezembro, na Lagoa da Jansen, com o show Simplesmente Fagner.
O último álbum do cantor foi lançado em 2009 e se chama Uma Canção no Rádio. Desde 1971 Fagner lançou 72 discos entre CDs e LPs. Seus sucessos embalaram o coração dos fãs e as músicas fizeram parte da trilha sonora de diversas novelas.
Dono de sucessos como Netuno, Borbulhas de Amor, dentre outras, esse cantor de voz marcante promete embalar os corações dos mais apaixonados.

Como manter-se jovem

COMO MANTER-SE JOVEM

1. Elimine os números que não são essenciais. Isto inclui a idade , o peso e a altura..
Deixe que os médicos se preocupem com isso.  

2. Conserve só os amigos divertidos.Os depressivos jogam você pra baixo.
(Nao se esqueça deste detalhe, se for um desses depressivos!)


3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o  que quer que seja. Não deixe que o seu cérebro se torne perguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é a oficina do Alemão.' e o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas;

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e muito alto. Ria até que lhe falte o ar.
E se tem um amigo ou amiga  que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele/ela!


6. Quando as lágrimas aparecerem;
Aguente, sofra e supere-as.
A única pessoa que fica connosco toda a vida somos nós mesmos.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
A família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refúgio.


8.. Cuide da sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Viaje para o centro comercial, para um país diferente, (se precisar de companhia, tô aqui!!! nao perca meu celular!)
Nunca pare onde  haja culpa.


10. Diga às pessoas que ama que as ama em cada oportunidade.
Eu te amo!





Se A VIDA É BELA POR QUE NÃO SORRIR SEMPRE? (achei este trecho brega! esquece e aproveite o q é bom!!! )

Além das letras

O e-book, forma popular e barata de ler um livro vem atraindo cada vez mais adeptos em função do fácil acesso à Internet. O livro digital é um dispositivo de armazenamento de baixo custo e que pode ser vendido e/ou disponibilizado para download em alguns portais de Internet gratuitos.

Até para os mais tradicionalistas que não veem os livros digitais com “bons olhos” e preferem os livros de papel, a ideia vem agradando. Para alguns escritores o resultado que isso proporciona pode ser bem positivo se for levado em conta o alcance das suas obras e o barateamento da divulgação dela.

Quem conheceu esse mercado e está apostando nele é o professor doutor do Curso de Comunicação da Universidade Federal do Maranhão, Marcos Fábio Belo Matos. Autor de 10 livros, entre científicos e literários, Marcos Fábio vê nessa modalidade uma forma do trabalho tomar uma proporção muito maior de divulgação. “Eu sou de uma época em que livro é para ser folheado. Tenho dificuldade em ler textos muito grandes na Internet. Agora se são mais curtos eu já tenho facilidade”, diz o escritor.

Marcos Fábio faz parte de um elenco de 15 autores que estão participando como contistas da coletânea virtual Quinze Contos+, um projeto de publicação de novos autores brasileiros, produzido pela maranhense Helena Frenzel, editora brasileira e hoje radicada na Alemanha.

O professor escreveu O Piano, a história de um homem que se apaixona por uma pianista que tocava na igreja. O conto demorou 13 anos para ser concluído e o convite que recebeu de Helena por intermédio do escritor e professor da Faculdade Atenas Maranhense, José Neres, foi prontamente aceito. “Só eu já mandei o link do livro para umas mil pessoas, então acho que essa modalidade tem um alcance muito maior. Além disso, essa série, de iniciativa da Helena, está proporcionando que novos autores sejam conhecidos e tenham seus trabalhos divulgados”, afirma Marcos Fábio.

Outra vantagem que ele vê é a rapidez da leitura. “O conto era visto antes como um embrião do romance. O escritor Machado de Assis se utilizava dele para ir desenvolvendo suas histórias. Hoje ele  ganhou tal dimensão que se firmou como uma narrativa rápida. É a narrativa dos tempos modernos. Uma coletânea como essa, de 15 contos, você pode ler logo, é rápido, ou baixar para ler depois”, comenta Marcos Fábio.

Sobre O Piano, ao contrário do que fazem outros autores, o título veio primeiro, em 1998. 13 anos depois veio a inspiração. “Eu sabia que tinha que escrever sobre piano. A história estava amadurecendo e finalmente veio a conclusão. Depois dele já escrevi a continuação sobre o reencontro do homem com a pianista e agora o pessoal está me cobrando que eles se conheçam (risos), diz o professor. Ele ainda garante que hoje as redes sociais o ajudam a divulgar seus trabalhos literários, tanto que agora, já está em dúvida se seu próximo livro, o conto intitulado Contos Cáusticos, será publicado pelas vias tradicionais, ou pela Internet.

“Um livro tem um custo muito alto. Eu já estou com o livro pronto, falta só o prefácio. Mas estou pensando em como vou fazer para publicá-lo, se fisicamente ou virtualmente, ou os dois, porque uma coisa não invalida a outra. Mas o e-book é um mercado em expansão. Tem gente que se dedica mesmo a isso e tem trabalhos lindos na Internet”, afirma o escritor.

Experiência digital

Além de Marcos Fábio e de Helena Frenzel, idealizadora do projeto, outro maranhense que está participando é o professor de Letras José Neres com o conto O Brinde. José Neres foi convidado por já ter vários  trabalhos na Rede e ser autor de 14 livros, entre eles, Negra Rosa & Outros Poemas, 50 Pequenas Traições, Restos de Vidas Perdidas e Estratégias para Matar um Leitor em Formação. O professor mantém em seu blog pessoal vários livros digitais e a revista virtual ilhavirtualpontocom.

A  coletânea  15 Contos+ está em seu  o  primeiro   volume  e segundo Helena Frenzel é uma iniciativa sem fins lucrativos com o objetivo de destacar, a cada ano, textos de autores independentes que publicam na Internet. “Ao fazer isso, esperamos tornar-nos boa referência para quem gosta do gênero conto ou se dedica à arte de contar, divulgando bons trabalhos de autores brasileiros, amadores ou profissionais, ainda pouco conhecidos do público leitor em geral”, diz ela.

O e-book 15 Contos+ está disponível no endereço http://quinzecontosmais.blogspot.com.br/ e pode ser lido em formato PDF (versão reduzida), visualizado como e-book ou como doc simples.

O amor é lindo!

Eles negaram, negaram, mas em entrevista à Marília Gabriela, no canal GNT, Murilo Benício assumiu mesmo que ele e Débora Falabela estão juntos, e quase casados, e muito apaixonados.

Olha o que o GNT divulgou em um trecho da entrevista em que  Murilo afirma: "Ela é um encanto, ontem eu entrei no quarto e vi ela se arrumando e meu vontade de chorar de tão linda que ela é", disse o eterno Tufão. Além disso, Murilo ressaltou que não houve traição para que a paixão surgisse "Tenho muito orgulho dessa relação porque ninguém deixou ninguém para ficar ninguém." O ator contou que ambos evitaram em expor a relação durante a novela para que o foco não mudasse. Sem poupar elogios a amada, Murio disse: "Sem desmerecer nada que eu tenha vivido até hoje, ela é a única pessoa que preenche todo o formulário."

Oh, gente que lindo!!!!

Q Deus abençoe essa união. Tomara que dessa vez dê certo para os dois. Que não seja apenas mais 1 namoro pós-novela para Murilo Benício.

Reprodução/Internet

Festival Viva - Segunda Eliminatória

Mais dez músicas serão apresentadas hoje, 26, a partir das 20h, no Ceprama, para a Segunda Eliminatória do Festival Viva 400: uma nova história da música popular maranhense. Essa promete ser uma das eliminatórias mais disputadas com nomes de peso da música maranhense como Bruno Batista, Gerude, Ronald Pinheiro, Nato Araújo, Erasmo Dibell, dentre outros. A final está marcada para o dia  07 de dezembro. A escolha das vencedoras vai ser feita por um júri técnico, composto por seis membros, renomados profissionais da área da música, das letras e da comunicação.

Na primeira eliminatória duas músicas foram classificadas para final: Raízes, de Roberto Rafa - interpretada pelo próprio compositor - e Bendita Serpente, de Gustavo Santos Correia, interpretada por Lívia Correia, que recebeu indicação do júri para melhor intérprete.

Para a segunda eliminatória as músicas que irão concorrer a duas vagas são: Dias de João (Luis Lima e Luzenice Macedo Martins), Terreiros (Nato Araujo), Incêndio (Bruno Batista), Pode vir comigo (Phill Veras), Canção para Yemanjá (Paulinho Oliveira),  Rádio (Yhago Sebaz), Os milagres (Erasmo Dibel), Me guarde (Alex Brasil), Um pouco daqui e um pouco de lá (João Pedro de Mello Forlani) e Caranguejo (Luis Lima/Gerude/Ronald Pinheiro).

A festa da segunda eliminatória vai contar com a participação especial de  duas cantoras maranhenses de reconhecido talento. Cecília Leite e Flávia Bittencourt cantarão sete músicas de seus repertórios individuais, além de uma em dueto.

Segunda Eliminatória

Música /Compositores

Dias de João - Luis Lima e Luzenice Macedo Martins

Terreiros -  Nato Araujo

Incêndio - Bruno Batista

Pode vir comigo - Phill Veras

Canção para Yemanjá - Paulinho Oliveira

Rádio - Yhago Sebaz

Os milagres - Erasmo Dibel

Me guarde - Alex Brasil

Um pouco daqui e um pouco de lá - João Pedro de Mello Forlani
Caranguejo - Luis Lima/Gerude/Ronald Pinheiro

                                                                    Flávia Bittencourt/Divulgação

Rodrigo Lombardi

Eu não me canso de admirar esse ator maravilhoso, lindo, talentoso e apaixonante.

Rodrigo Lombardi, que está dando show em Salve Jorge!

  

                                                                          Com a família

Com a família

Fotos: Reprodução

Kaoll toca Pink Floyd em São Luís

 As melhores canções da obra da banda inglesa Pink Floyd ganharam interpretações que prometem emocionar os fãs da banda e também da música instrumental como um todo, na apresentação do grupo paulistano Kaoll com o espetáculo Kaoll interpreta Pink Floyd. O show faz parte da programação da 7ª Mostra  Sesc Guajajara de Artes e acontece amanhã, 26, às 22h, na Praça Nauro Machado, aberto ao público.

O co-produtor executivo da banda e guitarrista Bruno Moscatiello ressalta que a Kaoll não faz cover da banda, trata-se de um projeto em que as grandes canções do Pink Floyd são interpretadas. “É uma apresentação em formato medley das faixas mais importantes da banda, que são muitas. Por isso a gente fez essa compilação para poder contemplar os diversos momentos do repertório da banda”, afirma Bruno.

O espetáculo instrumental e audiovisual apresenta versões singulares para a discografia do Pink Floyd. Formada por Bruno (guitarra),  Dokter Leo (bateria),  Yuri Garfunkel na flauta transversal, violão e arte gráfica e Gabriel Catanzaro no contrabaixo, os músicos  percorrerão cronologicamente a trajetória do Pink Floyd e promete revisitar algumas das mais complexas e belas canções de Roger Waters e companhia.

Mas sobre o repertório do show o grupo faz mistério, quer causar surpresa, mas adianta que serão apresentadas faixas autorais dos discos Kaoll 04 (2008) e Auto-Hipnose (2010) e faixas dos principais discos do Pink Floyd como Piper at the gates of dawn (1967), A saucerful of Secrets (1968), Obscured by Clouds (1972), Darkside of the moon (1973), Wish you were here (1975) e The Wall (1979).

Quatro perguntas//Bruno Moscatiello

Nessa  proposta da musicalidade instrumental como tem sido os shows da banda?

O nosso show atual é com o repertório dos álbuns mais importantes do Pink Floyd, mas paralelamente a gente também mostra nosso trabalho autoral. Temos tido um bom público nas cidades por onde passamos e nos utilizamos desse projeto para divulgar a nossa banda, nossas composições, nesse trabalho de formação de plateia. Aproveitamos para divulgar nossas mídias, vender CDs e produtos da banda.

É mais uma banda independente buscando espaço?

A gente precisou se adaptar a essa cena independente. Então nós produzimos, gravamos distribuímos, fazemos a concepção. Temos alguns apoios, mas a grande parte do nosso trabalho é feito de forma independente.

Muito se fala da pouca popularização da música instrumental no Brasil, você concorda?

O nosso trabalho também é de formação de plateia. Nosso objetivo é mostrar a música instrumental Brasil afora, valorizar  esse segmento, mas com a preocupação de mostrá-la para  o leigo, não somente para o músico profissional. Queremos que os diferentes públicos conheçam a beleza que é a música instrumental.

Fora as capitais, como o público das cidades menores percebem a apresentação de vocês?

Geralmente as cidades pequenas, diferentes das capitais do sul e sudeste não tem outros eventos para aquele dia. A exemplo da cidade de São Paulo que tem vários eventos por dia. Então nós recebemos um público muito grande, atento e que realmente se emociona com a beleza que é o espetáculo. É o evento da cidade, então as pessoas comparecem e gostam.

Sobre a polêmica de Salve Jorge

Evangélicos estão criando um verdadeiro terror nas redes sociais acerca da nova novela das 21h da Rede Globo, Salve Jorge!, e isso ganha o apoio da Igreja Universal, cujo líder é o bispo Edir Macedo da Record. Diversos pôsteres foram criados pelo site www.exercitouniversal.com.br, formado por fiéis da Universal. Eles pregam o boicote à trama.  Providencial, não?

Desde que começaram a serem veiculadas as primeiras chamadas da novela eu imaginei que esse burburinho iria acontecer. Embora a autora Glória Perez tenha afirmado que a trama não concentra a história de São Jorge em si, e sim, da batalha que todos os dias os brasileiros, como guerreiros que são, travam na luta pela sobrevivência, seus ideais, seus sonhos, pessoas que se dizem não católicos estão se manifestando contrariamente à novela com argumentos que beiram o absurdo.

Senão vejamos:

- Se um dos argumentos dos crentes é de que a Globo está fazendo apologia à religião católica - sim, por que a Igreja Católica já reconheceu São Jorge como santo-, qual é a obrigação que a pessoa tem de assistir à novela? Quem não quer ver, quem estiver incomodado, que não assista. É só desligar a TV ou mudar de canal. Assiste quem quiser, é pra isso que existe liberdade de escolha.

- Outro detalhe, será que a pessoa é tão sem personalidade que por causa de umas poucas cenas, ou de um nome em uma novela ela vai mudar toda a sua convicção religiosa? Se for assim então nem ela mesma tem fé no que acredita.

- Se uma novela é capaz de modificar o comportamento de uma pessoa, de influenciá-la, então quer dizer que o mundo agora está cheio de Carminhas, Nilos e Max’s?

- Se a Record está tão preocupada com o bem familiar, por que ela exibiu novelas como Máscaras, por exemplo, que apelava para violência e sexo, promiscuidade, traição até entre irmãos! Quando eles veiculam na rede deles (A Record) os Bispos fazendo "milagres" eles também não estão respeitando a diversidade religiosa das pessoas que assistem o canal, que são obrigadas a mudar de emissora e procurar o que lhe mais agrade.

É isso que as pessoas que sabem discernir o que é bom e o que é ruim fazem: escolhas. A democracia está aí e o Brasil é um país laico, onde graças a Deus a religiosidade de cada um é respeitada. Salvo manifestações babacas como essas que estão sendo forjadas.

O mais interessante é que o Brasil tem tantas religiões, mas somente a evangélica está se sentido incomodada. Eu não sabia nem q evangélico assistia novela da Globo. Assiste? Não deveria assistir somente as da Record? Ah, é pq o Brasil é um país livre, com liberdade de escolha. Então pq a raiva? Não se trata de campanha prol São Jorge, se trata de uma obra de ficção.

Ademais, Salve Jorge!

Diva Gal Costa se apresenta em SL

A diva da MPB Gal Costa vai se apresentar amanhã, 23, em São Luís para poucas e sortudas pessoas. O show Recanto, nome de seu mais recente CD será para inaguração de um projeto de extensão de um shopping da capital. 

Dirigido por Caetano, o show inclui clássicos caetanistas como Baby, Mãe e Divino, Maravilhoso (parceria com Gilberto Gil ) e outras significativas de sua carreira. E também a joia escondida Da Maior Importância, que tem feito sucesso nos shows de Tulipa Ruiz, em sua bela versão psicodélica.

 "É um disco de composições de Caetano, em que ele diz o que quer falar. Agora, fez pensando na minha voz cantando", diz Gal.

Tudo Dói é aquela com a qual mais se identifica, porque é a mais joão-gilbertiana". "Tem a síntese da bossa nova, mais especificamente de João Gilberto. Tem essa estranheza tanto nos versos, como na sonoridade da melodia e na harmonia. E a que mais me emociona é Recanto Escuro, a ponto de eu ter chorado muito quando ouvi pela primeira vez."

O show é somente para convidados. Mas como eu queria ir...


Fonte e foto: Site da cantora

Grande Encontro do Forró 2012

Registro do Grande Encontro do Forró 2012

Só posso dizer que as três bandas que se apresentaram em São Luís no último sábado, 20, deram show: de talento, de carisma, de simpatia
Mastruz com Leite, Limão com Mel e Banda Magníficos mostraram por que fazem tanto sucesso há quase duas décadas. Fico devendo as fotos de Magníficos.
Quem primeiro subiu ao palco foi a banda Magníficos com Walquíria, Sâmya Maia, Juarez Júnior e Neno fazendo uma mistura de sucessos do início da carreira com músicas novas da turnê O Primeiro Beijo e hits do sertanejo universitário, dando uma cara mais moderna ao show.

A segunda atração da noite foi a pernambucana Limão com Mel. Liderada por Batista Lima, o único da primeira formação da banda que ano que vem completa 20 anos. O show de Limão com Mel, embora este ano esteja com a turnê Faz um Coração privilegiou as músicas antigas da banda, como Janeiro a Janeiro, Anjo Querubim, Tome Amor, Toma Conta de Mim, dentre outras.

A atual formação é composta pelo próprio Batista Lima, César Salles, Aline Ataíde, Diego Rafael e Ohara Ravick. A banda está com essa formação desde o final do ano passado e na última semana gravou o DVD da turnê Faz um Coração.
A também veterana Mastruz com Leite encerrou o Grande Encontro fazendo um show mesclado com novos e antigos sucessos, como o novo hit Era Só Free Lance, do recente CD Vaquejada e Forró.
O grande momento da noite foi com a música Meu Vaqueiro, Meu Peão, cantado em uníssono pelo público. A banda formada pelos vocalistas Neto Leite, Raynner Rylker, Samara Madeira e Lívia Mara mostrou o porquê da banda ser tão querida pelos forrozeiros. Misturando forró romântico com o vaneirão, a banda, que faz em média 25 shows por mês encerrou com chave de ouro a festa, já deixando saudades para a próxima edição.


                           Três perguntas para Batista Lima – Vocalista da Banda Limão com Mel

Batista como é liderar uma banda nesses 20 anos?
Batista Lima - A Limão começou como uma banda baile, a Talismã, onde tocávamos de tudo: reggae, forró, samba, rock. Daí se teve a ideia de fazer um CD de forró porque era um dos ritmos que fazia muito sucesso quando cantávamos e o CD se chamava Limão com Mel porque na época tinha outras bandas já Mastruz com Leite, Capim com Mel e a gente achou legal fazer essa mistura que é sucesso até hoje mantendo sempre a sua característica inicial.


Agora a banda está com uma nova formação. Como é administrar essa rotatividade?
Batista Lima - Essa atual formação está desde o ano passado. Realmente muitos bons cantores já passaram pela Limão, mas sempre primamos pelo que faz o sucesso da Limão que é a ousadia. Nós fomos a primeira banda de forró, em 1993, a fazer versão de grandes sucessos internacionais e que são cantadas até hoje. Então acho que a nossa base é o romantismo e fazer forró romântico é o que a gente sabe fazer melhor.


Vocês vem a São Luís desde o início da carreira, há uma relação especial?
São Luís é muito carinhosa com a Limão. Todas as vezes que viemos aqui sempre temos um grande público que nos recebe muito bem e canta nossas músicas. Sem falar que temos uma boa relação com a Marrom (Alcione) que também é daqui e em 2008 participou de um DVD com a gente. Então, eu só tenho a agradecer por estar mais uma vez nessa cidade.

As fotos são de André Luframaia / Forrozão Promoções

                                                                              Batista Lima

                                                                        Limão com Mel

                                                                       Mastruz com Leite

                                                                                              Mastruz com Leite

                                                                                                 Mastruz com Leite

                                                                                          Mastruz com Leite

 

Entrevista com Ubirany do Fundo de Quintal

           Exclusiva com o músico Ubirany, do Fundo de Quintal, que se apresenta hoje, logo mais no Mandamentos Hall. A entrevista foi produzida por mim  para a edição de hj do Jornal O Imaprcial.

O grupo está em turnê do CD Nossa Verdade (2011), mas como é comum em todas as apresentações, os grandes sucessos da trajetória dos sambistas não ficarão de fora. Além disso, o público de São Luís vai ser apresentado ao novo integrante da banda, o músico, cantor e compositor Délcio Luiz que integra o time de bambas desde o início do ano, em substituição a Flavinho, que se afastou por motivos de doença.

Ubirany (voz, repique e caixinha), Bira Presidente (pandeiro e voz) e Sereno (voz e tantã) são os músicos da formação inicial do grupo. Ao lado de Ronaldinho (cavaquinho, banjo e voz), Ademir Batera (bateria), e Délcio Luiz (cavaquinho e voz), o grupo apresentará também canções do novo CD No Compasso do Samba, o 32º da carreira, que tão logo seja distribuído pela gravadora, deverá ser lançado. O novo trabalho do grupo vem com direito a Pouti-pourri e o repertório fica por conta de canções como Isso é felicidade, Minha Fortaleza, Um Pingo é Letra, dentre outras.

O músico, representando o Fundo de Quintal, levou comigo uma conversa leve e descontraída. Ele  revela tudo sobre os próximos passos do grupo, a chegada do novo membro ao grupo, projetos, carreira e sobre o pagode, dentre outros assuntos.

 O Imparcial - Muitos músicos já passaram pelo grupo nesses 35 anos. O Fundo de Quintal continua com a mesma identidade?

Ubirany - As pessoas que passaram e saíram do grupo são grandes sambistas, como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Sombrinha, Jorge Aragão, só pra citar alguns, são pessoas de alto nível e que saíram para fazer carreira solo, acharam que era o momento e a gente fica muito feliz que essas pessoas tenham passado pelo grupo e de terem levado alguma experiência para a carreira deles. A gente tenta colocar outros músicos à altura deles. Mas isso nunca nos fez perder a essência do grupo porque sempre escolhemos alguém que tenha a nossa ideologia, o nosso perfil.

O Imparcial - Foi esse o critério para a entrada do Délcio Luiz?

Ubirany -  O Délcio se encaixa perfeitamente porque é um grande compositor, músico, cantor. Nós mantemos a mesma base, eu o Bira e o Sereno e a nossa ideologia musical é a mesma, sendo tradicional em todos os aspectos, se mantendo no samba de raiz, sem entrar nas variações do samba, Respeito todas elas, mas o Fundo de Quintal tem se mantido na tradição.

O Imparcial -Nas variações de que você fala se inclui o pagode?

Ubirany - A propósito pagode foi um termo que a mídia rotulou como gênero. O pagode na verdade é uma reunião de pessoas que se encontra pra curtir samba, cantar ou tocar samba. Virou um gênero, ficou rotulado como um samba mais romântico. Mas está tudo bem, o importante é que tem samba pra todo mundo. O Fundo de Quintal também tem as suas músicas românticas, mas seguindo a tradição percussiva que foi o que marcou o grupo: a inserção de instrumentos percussivos que até então não havia e a certeza de que estaríamos fazendo um trabalho diferenciado.

O Imparcial -Vocês costumam ser procurados por novos grupos ou artistas do gênero?

Ubirany - Sim. São todos nossos amigos. Eles dizem que nós somos referência para eles e isso é muito gratificante.  Ao mesmo tempo aumenta nossa responsabilidade, mas é legal. É bom saber que fazemos parte da discografia deles e que conseguimos passar com a nossa ideologia algum ensinamento. Recebemos muitos convites para participarmos de alguns trabalhos deles em composições ou gravações e nós ficamos felizes de poder ser referência para essa turma que está aí.

O Imparcial - Além dos shows pelo Brasil, o que mais o Fundo de Quintal está fazendo?

Ubirany - Nós vamos lançar o nosso 32º CD, estamos só dependendo da gravadora fazer a distribuição. Assim que for concluído vamos fazer diferente nossa turnê. Vamos ampliar nossos shows para outros lugares que não somente as capitais. Vamos viajar mais.

O Imparcial -E por falar em gravadora, os artistas sempre reclamam que elas pressionam o artista. Como tem sido lidar com isso em 35 anos de carreira?

Ubirany - Olha, quem disser que nunca teve problema com gravadora está mentindo. Há dificuldades, mas a gente sempre tenta lidar com isso. O que o grupo não abre mão é do nosso repertório, do nosso jeito de fazer música. O resto a gente resolve.

O Imparcial -Dá para citar aquele trabalho considerado mais especial?

Ubirany - Tem muitos, mas eu posso destacar o CD O Mapa da Mina (1986), que foi o responsável pelo nosso primeiro disco de platina, e o 1º DVD que gravamos com grandes músicos e sambistas que participaram da carreira do Fundo de Quintal. Artistas que  trabalharam conosco direta ou indiretamente e que contribuíram de alguma forma com nossa trajetória. Nós ficamos muito felizes por reunir tanta gente boa, todos os amigos. Foi o DVD mais vendido no  mundo do samba.

O Imparcial -E por falar em vendas vocês tem um histórico invejável.

Ubirany - Graças a Deus nossos trabalhos são muito bem acolhidos. Prova disso é que já vendemos milhões de discos, recebemos vários discos de ouro e de platina sendo o primeiro no gênero a atingir vendagem superior a 500.000 cópias. Além disso, tem as premiações que já recebemos, dentre elas a do  prêmio da Música Popular Brasileira. Em 23 edições desse prêmio nós fomos agraciados em 19 como o melhor Grupo de Samba, então, isso tudo é graças ao trabalho e ao público.

O Imparcial -Como vai ser o show em São Luís?

Ubirany - Nós vamos chegar a São Luís com o Délcio, que todos já conhecem de outros trabalhos e que agora está com o Fundo de Quintal e cantar um repertório que vai desde o início da carreira até as mais recentes gravações. Músicas que são cantadas e passadas de geração a geração. Graças a Deus não somos um grupo de uma música só. São muitos sucessos.

  Foto: Reprodução/Site Planeta Pagode