sexta-feira, 30 de março de 2012

Pouca Vogal hoje em São Luís

É hj, é hj!! Pouca Vogal em São Luís. Confira matéria e entrevista exclusiva com Humberto Gessinger por aqui e no Jornal O Imparcial de hoje, 30 de março. http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/impar/2012/03/30/interna_impar,112181/humberto-gessinger-e-duca-leindecker-fazem-show-hoje-30-em-sao-luis.shtml



Por Patricia Cunha

Os nomes, como eles próprios chamam a atenção são de poucas vogais, mas o som, não. Gessinger e Leindecker são dois gaúchos que fazem música por uma banda inteira. Eles chegam a São Luís trazendo o show Pouca Vogal, dia 30, no Mandamentos Hall (Ponta D’Areia),  com músicas inéditas do CD homônimo e canções que fizeram a cabeça de muita gente na década de 1980. A festa terá também a participação da Banda Mr. Jones e Dj’s.
Humberto Gessinger (líder do Engenheiros do Hawaii) e Duca Leindecker (Cidadão Quem) se juntaram para fazer um duo. No ano de 2008, ambas as bandas encerraram as turnês dos seus respectivos discos (Novos Horizontes, álbum acústico lançado pelos Engenheiros em 2007; e 7, álbum de estúdio do Cidadão Quem, lançado em 2006), interrompendo temporariamente os ótimos momentos profissionais as atividades e apostando na realização deste novo projeto, há bastante tempo idealizado pelos cantores.
No palco são só os dois. “ É um formato que sempre me fascinou. Seja um duo de violões clássicos como os irmãos Assad, uma dupla caipira como Pena Branca & Xavantinho, um lance pop como Simon & Garfunkel ou jazz como Larry Coryell & Philip Catherine, há algo especial quando duas pessoas estão tocando. Depois do solo, é o mínimo. Mas, nesse mínimo, pode rolar o máximo diálogo musical”, afirma Humberto Gessinger.
O cantor toca instrumentos acústicos, como violão, viola caipira, dobro, harmônicas, piano. Já  Duca toca guitarra, violões e bombo legüero, um instrumento de percussão característico gaúcho. “É bem intenso. Em momentos, eu toco violão, harmônica, faço baixos com os pés enquanto o Duca sola na guitarra e faz percussão. Tudo ao mesmo tempo”, diz o músico.
O repertório contém músicas do Engenheiros e Cidadão Quem. O público poderá curtir desde as novas canções compostas pelos dois vocalistas até releituras de músicas de Engenheiros do Havaii e da Cidadão Quem, incluindo clássicos como Era Um Garoto Que Como eu Amava os Beatles e os Rolling Stones, Refrão de Bolero, Infinita Highway, Somos Quem Podemos Ser, Pra Ser Sincero, Toda Forma de Poder.

5 perguntas//Humberto Gessinger

Humberto você é compositor, escritor, poeta. Quando  está compondo o que normalmente vem primeiro, letra ou música?
O legal é quando pintam juntas letra e música. Mas minha produção de letras é muito maior do que a de música, acho que tenho mais facilidade com a palavra. Para compensar, sou mais "carinhoso" com as ideias musicais, deixo elas tomarem a dianteira no processo pois sei que tenho mais margem de manobra com a palavra.

Além da sua carreira como músico, o quanto você se dedica à de escritor?
O escritor e o compositor estão ativos 24h por dia, o ano inteiro. Não há botão de  liga e desliga. Claro que nem tudo que escrevo e componho ganha o mundo. Muita coisa fica só pra mim, em gavetas mentais. Escrever e compor é minha maneira de tentar entender o mundo, uma forma de me relacionar com ele.

E qual a sua mais nova produção literária?
O livro chega em maio. O nome é Nas Entrelinhas do Horizonte. A primeira parte se chama O Dia em que Deixei de Ser Criança, fala dos ritos de passagens que pontuam nossa vida. Toda ela. Estamos sempre deixando de ser crianças, porque sempre voltamos a ser.
A segunda parte só crônicas. Algumas delas apareceram em uma primeira versão no BloGessinger. Mas todas foram reescritas. A linguagem de um blog tende a ser fragmentada, no livro tratei de harmonizar estes fragmentos, dando a eles unidade.

Qual tem sido a receptividade do público nas cidades por onde passam?
Incrível. O público que me acompanhava nos EngHaw logo sacou as peculiaridades do projeto: só dois caras no palco, tocando, literalmente, com os pés e com as mãos, sem usar trilhas pré-gravadas. A estrada tem sido muito boa para o Pouca Vogal. Quem conhece o DVD vai se surpreender com o show. Cresceu muito desde a gravação. Incorporei novos instrumentos, acrescentamos novas músicas. Sem perder a principal característica de ser um power duo. A mesma paixão que envolvia o fã dos EngHaw está presente nos fãs do Pouca Vogal.

Vocês  imaginaram que iam toda essa sintonia musical?
No fundo eu sempre acreditei que seria bacana. Minha dúvida era se o pessoal iria entender. Me surpreendeu a receptividade da galera e a rapidez com que o pessoal sacou qual era a onda.

  
Repertório

1.Depois da Curva
2.Até o Fim
3.Girassóis
4.Breve
5.Dia Especial
6.Somos Quem Podemos Ser
7.Música Inédita
8.Na Paz e Na Pressão
9.Além da Máscara
10.Pinhal
11.Pra Quem Gosta De Nós
12.Toda Forma de Poder + Banco
13.Refrão de Bolero
14.Ao Fim de Tudo
15.Tententender
16.O Amanhã Colorido
17.Pouca Vogal
18.A Montanha 


19.O Voo do Besouro
20.A Força do Silêncio

Serviço
O quê? Show Projeto Pouca Vogal
Quando? Hoje, às 23h.
Onde? Mandamentos Hall (Lagoa).
Quanto? Pista R$ 80,00 e Camarote R$ 150,00, à venda na bilheteria do Mandamentos Hall e na Central da Folia (Jaracati Shopping)


terça-feira, 27 de março de 2012

Espetáculo Chica Baladeira: do rádio para o palco do Teatro João do Vale


Gildean Farias
Publicação: http://www.oimparcial.com.br/
 27/03/2012 09:35

Analídia Leite (Júlia Ribeiro), Chica Baladeira (Bernardo Claraval) e Jailton Santos (Sentinela) (NEIDSON MOREIRA/OIMP/D.A PRESS)
Analídia Leite (Júlia Ribeiro), Chica Baladeira (Bernardo Claraval) e Jailton Santos (Sentinela)
“Um luxo-luluxo”, “O importante é sempre botar a culpa em alguém”. Os bordões cheios de soberba pertencem à perua viúva, histérica e misteriosa, Chica Baladeira, personagem que dá nome ao espetáculo teatral Chica Baladeira, a eterna.

A comédia temperada com falsidade, neuras e muita ironia e muita originalidade, nas palavras do próprio ator e diretor do espetáculo, Bernardo Claraval, será apresentada hoje, as 19h, no palco do Teatro João do Vale, na Praia Grande.

"Chica Baladeira, a eterna” é uma produção da Companhia de Teatro Os Tagarelas da Matriz, do município de São Bernardo, cidade que fica a 371 km de São Luís, que pela segunda vez participará da Semana de Teatro do Maranhão. Em 2011, o grupo apresentou espetáculo Raimundinha, a filha pródiga, uma das encenações que compõem o projeto principal da companhia, A Família Bagaço, que segundo Claraval deve virar filme em breve.

Bernardo Claraval conta que Chica Baladeira é uma personagem que há sete anos é uma das estrelas de um programa de rádio, apresentada por ele, na cidade de São Bernardo e que agora “pula com exclusividade” para os palcos de teatro. Ela era apenas uma personagem que o diretor usava na rádio como forma de expressar a opinião e as denúncias feitas pelos ouvintes. Com uma voz engraçada, ela dá pitacos nos problemas que as pessoas contam no rádio e contribui para o entretenimento do programa radiofônico.

“Nunca havia pensado em levar a Chica para o teatro. Mas durante uma visita que fiz ao Retiro dos Artistas, em São Paulo, apresentei alguns dos personagens que criei para um palhaço chamado Sorriso. Depois de ver todos os personagens, ele foi enfático em dizer que eu deveria levar a Chica Baladeira para os palcos, pois seria um grande sucesso”, conta.

A trama conta ainda com Júlia Ribeiro, fazendo o papel de Analídia Leite, Delegada de Polícia disfarçada de repórter, que tenta desvendar os mistérios da mocréia e o seu fiel empregado, Sentinela, representado pelo ator Jailton Santos.

Utilizando uma linguagem popular, mas sem vulgaridade, o grupo pretende arrancar muitas gargalhadas do público, e ainda proporcionar momentos de reflexão social ao chamar a atenção de todos para temas como discriminação racial e de classe, além de práticas de falsas ações beneficentes.

A baladeira

Dona de uma cara de pau incrível, Chica Baladeira na frente das câmeras pousa de madame caridosa, já por trás das lentes, mostra a verdadeira personalidade. O passado ela esconde a sete chaves. Entre os mistérios de Chica está o seu patrimônio, que segundo especulações, podem ser de trambiques.

SERVIÇO:
O quê? Espetáculo Chica Baladeira, A Eterna
Quando? Hoje, 27, às 19h00
Onde? Teatro João do Vale (Praia Grande) VII Semana de Teatro do Maranhão
Quanto? Aberto ao público

Análise da notícia

"O desfecho de “Fina Estampa” sem um final propriamente dito, onde Tereza Cristina (Christiane Torloni) reaparece para assombrar Griselda (Lília Cabral), tem uma explicação: Aguinaldo Silva planeja uma continuação para o folhetim" (Famosidades.com)
Comments: hã????? Já era Aguinaldo. Sua reputação como autor tá na lama.

"Repleta de imagens fortes e com abordagem realista, a estreia de 'Avenida Brasil' superou todas as expectativas. O autor João Emanuel Carneiro apresentou sua trama e os personagens de forma ágil, em cenas que transbordaram emoção.
A história central, da menina orfã que sofre nas mãos da madrasta má e volta depois de anos para se vingar, é promissora e tem tudo para fazer o público vibrar e torcer pela mocinha com ares de vilã (no futuro, vivida Débora Falabella)" (yahoo.com)
Comments: Isso mesmo. A novela tem tudo para decolar com a mocinha que não medirá esforços para conseguir o que quer.

"Um dos músicos da Legião Urbana está na pior. Renato Rocha, baixista que tocou nos três primeiros discos da banda de Brasília, está morando nas ruas do Rio de Janeiro. A situação se arrasta há cinco anos, quando o músico, que tinha o apelido de Negrete, se separou da mulher, perdeu o contato com a família e o patrimônio que acumulou ao longo da carreira" (oimparcial.com.br)
Comments: Sinceramente queria saber o que aconteceu.




sábado, 24 de março de 2012

Fina Estampa e o final que foi "uó"

Já não se faz mais novela como antigamente. Como é que um autor como Aguinaldo Silva se perdeu todinho em Fina Estampa????
Encheu a novela de personagens que segundo ele ele iam fazer a diferença na história e que no final nem apareceram: caso da irmã gêmea de Marcela, Joana; a vidente da pousada; a Deusa, que chegou toda misteriosa; e o próprio Pereirinha que no final das contas nem teve tanta influência assim.
Ele confunde o gostar das atrizes (que fazem as vilãs) na vida real para deixá-las em suas obras com final feliz ou impunes, como Carolina Dieckman, a própria Cristiane Torloni, dentre outras.
 Aff, se fosse para ver a realidade nua e crua e o mal vencendo o bem as novelas não seriam obras de ficção. Os telejornalismos e programas estilo "mundo cão" estão aí todos os dias pra mostrar a realidade.
Novela é para quem sonha com um final feliz, ainda que não seja o seu.
Mnha nota para a novela????? 7 e ainda com restrições.
 

Entrevista exclusiva com Air Supply em São Luís


Sim, euzinha mesmo fiz uma entrevista  exclusiva com  Graham Russell, vocalista e guitarrista do Air Suplly que se apresenta hoje em São Luís, no Hall do Rio Anil Shopping. Confira então a matéria. que tb foi publicada na edição de 23 de março em O Imparcial.





A dupla pop/rock romântica australiana Air Supply chega a São Luís pela primeira vez em show comemorativo aos 37 anos da carreira na Air Supply Brasil Tour 2012. A banda está cumprindo uma turnê cuja agenda garante shows pelos quatro cantos do país com baladas e músicas pop de primeira qualidade há mais de três décadas. Na Ilha o show será hoje, no Hall de Eventos do Rio Anil Shopping (Turu), com ingressos limitados.
Donos de uma discografia recheada de sucessos que percorreram o mundo nas décadas de 70 e 80, o inglês Graham Russell (vocal, guitarra e composições) e o australiano Russell Hitchcock  (vocal principal) desembarcam por aqui trazendo na bagagem faixas como Lost In Love, All Out of Love e Making Love Out of Nothing at All, The One That You Love, Every Woman In The World,  Even The Nights Are Better e Sweet Dreams

O show - Apesar de conquistar fama internacional com hits como Lost In Love e All Out Of Love , os músicos ainda incluem no repertório do show  as faixas do disco Mumbo Jumbo, o 25º da carreira, lançado em 2010. “Estamos lançando um DVD ao vivo que foi gravado em Israel. Mumbo Jumbo foi responsável por vários dos nossos sucessos novamente e continuaremos a gravar e executar as fantásticas músicas de Graham no nosso show", afirma Russel Hitchcock.
O show começa com os primeiros versos de Even The Nights Are Better a capela, para logo em seguida incendiar a plateia com sua versão rock desse hit de 1982. São quase 2 horas de muita música, onde Russell e Graham interagem com o público com perfeição. Graham rendeu-se aos fãs brasileiros e vem repetindo várias vezes que adora o Brasil, o calor humano e a energia do público. As surpresas musicais ficarão por conta das inéditas Everywhere, Desert Sea Sky e a nova versão de Sanctuary, agora com os vocais principais de Russell, com a batida de rock mais forte, onde Aaron Maclain brilha com sua guitarra.
A primeira vinda da dupla no Brasil foi em 1995. Nesta turnê, além da capital maranhense, os australianos se apresentarão em outras cidade brasileira onde serão recolhidas imagens para a produção de um DVD, ainda sem data para lançamento. “Nossos fãs brasileiros são um dos mais fiéis do mundo e eles amam nossas músicas com uma paixão tão grande...”, comenta o vocalista
Programação - A festa está prevista para começar às 22h com a discotecagem do DJ Glaydson Botelho, aquecendo a pista. Air Supply sobe ao palco por volta das 23h. E para finalizar a noite em grande estilo, Glaydson Botelho retorna para picapes ao som dos clássicos do Good Times dos anos 70 e 80.


4 perguntas//Graham Russell

São mais de trinta anos de uma carreira que está sempre na ativa. Qual o segredo dessa parceria?
Nós realmente não temos segredo. Isto é um respeito mútuo. Nós desejamos estar juntos enquanto as pessoas estiverem lá e enquanto a gente puder fazer isso. Eu acho que ambos estamos realizados também, nós somos modelos para os jovens, então temos a responsabilidade de fazer e fazemos o melhor que pudemos.

 Dos fãs dos anos 80 até os mais contemporâneos vocês consideram que a fórmula do sucesso continua a mesma?
Não temos uma fórmula ao certo. Nós fazemos o que surge naturalmente e que sempre é a parte mais fácil. Nós deixamos as pessoas verem a nossa paixão, seja isso certo ou errado e isto não pode ser negado.

Vocês já vieram ao Brasil várias vezes, mas é a primeira que vem a São Luís. Como  vêem o público brasileiro em relação ao trabalho de vocês?
Estamos muito conscientes quando chegamos a uma nova cidade e é extremamente excitante para nós. O Brasil tem durante todos esses anos se tornado um lugar que é muito receptivo com nossas músicas e nós temos que amar os brasileiros e o seu jeito de viver e curtir cada momento. Eu amo este conceito. Os brasileiros mostram a sua paixão assim como nós fazemos.

O último trabalho de vocês foi em 2010, o que podemos esperar do Air Supply, o que vocês estão preparando para o público?
Nós não fazemos planos para um futuro muito distante. Temos shows agendados até 2013, mas depois deste, nós veremos o que chega até nós. Nosso objetivo é ficar em forma, saudáveis e continuar enquanto estivermos aptos, enquanto as pessoas estiverem lá. Tocaremos algumas canções do Mumbo, mas também tocaremos novas músicas no show que gravaremos para o novo DVD. Nós trouxemos novas músicas. 

Anota aí
O quê? Show de Air Supply
Quando? Hoje,
às 22h
Onde? Hall do Rio Anil Shopping (Turu),
Quanto? R$ 100,00 – Pista (1º lote), R$ 150,00 – Lounge (1° lote), R$ 220,00 – Mesa Individual (1° lote)
Ponto de Venda: Central da Folia (Jaracati Shopping)
Informações: (98) 3221-0120

quinta-feira, 22 de março de 2012

Voz feminina no Circo da Cidade

*Patricia Cunha


 foto:divulgação
 A vez é das mulheres. E elas comandam também no Projeto BR-135, iniciativa do Coletivo Criolina no Especial Mês da Mulher, que traz em uma mesma noite, hoje, a cantora Dicy Rocha (foto), o grupo Afrôs, a DJ Nega Glícia e Rosa Reis em participalão especial numa  festa regada a muito ritmo e qualidade musical no Circo da Cidade.
A cantora Dicy Rocha vai presentear o público com o show Rosa Semba,  título do seu primeiro CD que será lançado em meados deste ano e nome da canção do compositor Beto Ehongue.  No show dedicado às mulheres o repertório promove um encontro da musica produzida no Maranhão com gêneros musicais de descendentes africanos, o que está muito presente em seu CD.
“Esse show vem casar bem com esse projeto porque tem bem essa coisa feminina. A musicalidade africana é uma coisa que dialoga muito com as nossas influências, então nosso repertório tem essa abordagem feminina que remete aos rituais, significados, nossa cultura popular”, conta a cantora.
 Dicy Rocha estará acompanhada de banda formada pelos músicos: Isaías Alves (bateria), João Simas (Guitarra/violão), Davi Oliveira (contrabaixo) João Neto (flauta), Josemar Reis ( percussão) e nas pick ups,  Joaquim Zion.

foto:divulgação
O projeto BR-135 tem sido sensação na cidade por conta das atrações é claro, mas também da estrutura montada para os shows. A cantora Cris Campos, do grupo Afrôs (foto) diz que o grupo se sentiu lisonjeada pelo convite e que vai realizar um sonho ao dividir  o palco com a cantora Rosa Reis, uma das inspirações do grupo.
Embora seja uma festa em homenagem às mulheres  o  grupo vai apresentar um repertório livre,  misto e autoral com pitadas de poesia. Dentre as canções que serão apresentadas com musicalidade tradicional da região, unindo a pesquisa em ritmos percussivos às tendências e influências contemporâneas estão: Deusa de Xamató, Maguinha Cajuína, Preta, Majestade, Alcântara Lua Cheia, dentre outros sucessos.
Formado há pouco mais de quatro anos com  inúmeras apresentações em vários espaços da cidade, o grupo Afrôs considera a participação no BR-135 um momento muito especial. “A gente sempre teve vontade de estar com Rosa Reis que é uma referência pra gente na percussão e vamos poder dividir o palco com ela, vai ser muito bom. E nós ficamos muito felizes com o convite da Alê e da Lu porque somos parceiras deles e acreditamos nesse trabalho consistente que eles estão apresentando à cidade”, acredita Cris.
O Afrôs é formado por Cris Campos, Camila Boullosa, Camila Cutrim, Fernanda Preta, Jânia Lindoso, Melannie Carolina, Rebeca Alexandre e Tieta Macau. As músicas autorais do grupo versam sobre vários temas e a musicalidade traz ritmos como o côco, o samba e o afoxé, bumba-meu-boi, reggae, maracatu, drum and bass, samba-funk, dentre outros.

Radiola reggae
A DJ Nega Glícia que há seis anos trabalha como DJ foi convidada por Alê Muniz e Luciana Simões  para tocar no Circo da Cidade e diz que está ansiosa para sentir a energia do público. Segundo ela, que não conhece o projeto, será uma boa oportunidade para incentivar  outras mulheres a seguirem nessa profissão.
“Fui a Belém e lá tem muita DJ, já aqui onde a cidade é considerada  a Jamaica Brasileira nós não temos, mas tem mercado pra todo mundo”, conta a DJ que trabalha em 5 casas noturnas e trabalha de quinta a domingo. “No começo foi difícil essa inserção no mercado pelo fato de eu ser mulher, mas agora acho que está quase dando certo, sou bastante requisitada para trabalhos”, explica.
Já para a festa, a DJ diz que está preparando um repertório especial de reggae roots,new roots e de músicas que fazem sucesso com cantoras. “È um trabalho que já faço nas festas onde trabalho e que nessa noite vai ser mais que especial, porque é uma festa em homenagem às mulheres. Tenho certeza de que vai ser bacana”, diz a DJ.


Serviço
O quê? Projeto BR-135, com Afrôs, Dicy Rocha e Nega Glícia
Quando? Hoje, às 21h
Onde? Circo da Cidade
Quanto? R$ 10,00


*matéria publicada no Jornal O Imparcial, na edição de 22.03.2012, conforme link abaixo:
http://www2.oimparcial.com.br/flipoimp/visao/

terça-feira, 20 de março de 2012

Concerto sem fronteiras

O público maranhense terá a oportunidade de apreciar o clássico As Quatro Estações, de Vivaldi em ritmos tipicamente maranhenses como cacuriá, côco, bumba-boi, dentre outras composições eruditas. A mistura do clássico com o popular darão a  tônica do espetáculo Concertos para Juventude, da Cia. Bumba Ópera que será apresentado nos dias 20 e 21 no Teatro Arthur Azevedo e  23 de março, no Teatro João do Vale.
Além de Vivaldi, clássicos de Saint Preaux e Hämde farão parte do repertório do espetáculo que inclui ainda cantos populares para o Salmo 100 e a Lenda da Serpente, apresentada no final do ano passado.
Com direção artística de Gustavo Correia, a orquestra é composta por 24 jovens músicos. Esse é o segundo projeto da Cia. Bumba Ópera direcionada para os jovens e abre a temporada de apresentações da mesma no Maranhão.
“Mas não significa que só o jovem possa assistir. A gente está num período de transição cultural onde os pais investem na formação dos filhos. Levar o jovem ao teatro e ao concerto não diria que é difícil. Essa experiência tem que ser oportunizada para, manter viva a apreciação dessa arte e deixar que o jovem tome goste”, opina Gustavo.
A música popular e a erudita disputarão espaço democraticamente. A junção dos estilos não é novidade para a Companhia, mas redunda em um objetivos claros que são a popularização da música clássica  e o fortalecimento da popular.  “A cultura regional, mais especificamente a música maranhense, pode ser associada a outros estilos, a outros gêneros. É de extrema importância essa mistura para incentivar o reconhecimento dessa música mais universalizada. É isso que a gente pretende mostrar nesse Concerto, essa junção de estilos de uma forma bem agradável”, adianta Gustavo.
O toque de caixas do Divino, instrumentos próprios do bumba-meu-boi e de outras manifestações vão se juntar, durante uma hora e meia,  a violinos, violoncelos, dentre outros, com um só objetivo: universalizar a música. “Vai ser um espetáculo para todos os gostos. A gente tocando A Primavera, de Vivaldi, misturada com a sonoridade do cacuriá fica muito lindo”, diz o maestro demonstrando uma ponta de orgulho.
  Captação de jovens – Após a apresentação do espetáculo na capital a Companhia viaja para disseminar a música em seis municípios e na capital piauiense dando início à temporada do grupo na cidade.
Para formar a orquestra Bumba Ópera Gustavo fez um trabalho minucioso de captura de talentos. Segundo ele, foi feito um levantamento dos músicos da cidade tendo como base a experiência musical clássica e popular e a formação  deles. “Fui conversando com um por um e percebendo o potencial deles apresentei o convite a eles e propus a participação na Companhia para que eles virassem concertistas. O resultado está aí”, conta o maestro.
Hoje a Companhia possui 24 componentes, sendo 13 músicos dos mais variados instrumentos e um núcleo vocal com 11 cantores.

Serviço
O quê? Concertos para Juventude, com Cia. Bumba Ópera
Quando?  23 de março, às 20h
Onde?   Teatro João do Vale (Praia Grande)
Quanto? R$40,00 (inteira); R$20,00 (meia-entrada)

Leia matéria completa em: http://www2.oimparcial.com.br/flipoimp/visao/

sexta-feira, 16 de março de 2012

Vivas a Jerry Lewis

Hoje é aniversário de Joseph Levitch, o queridíssimo Jerry Lewis. Ícone dos filmes que eu assistia na infância pela Sessão da Tarde.
Ator e cantor talentosíssimo, Jerry Lewis quase me matava de rir com suas caras e bocas nos seus filmes inocentes e divertidos.  Nas telas, Jerry é um verdadeiro fabricante de risadas com seu jeito atrapalhado, bobalhão, misturando a comédia física do palhaço com piadas surreais do mímico.
Embora ele esteja bem gordo atualmente, pra mim ele sempre será deste jeitinho aí abaixo. A melhor lembrança dos filmes da década de 1980. E viva ele que hj completa 86 aninhos!!


foto: 10colados.blogspot.com

Bio:  Aos 5 anos já cantava. Aos 18 anos já era um profissional, e teve sua carreira impulsionada quando conheceu Dean Martin, com quem passou a formar uma dupla cômica. Em 1949 os dois estreariam no cinema em "My friend Irma". Seguiram-se vários filmes em seqüência, até que em 1956 a dupla se desfez, quando Jerry resolve atuar sozinho. Com o controle, ele passou a dirigir e a produzir alguns dos seus filmes, e seguiu com grande popularidade durante os anos 60, com filmes como "O professor aloprado" (1963), em que interpreta um professor feíssimo, mas que descobre uma fórmula para se tornar um homem atrativo.

Durante os anos 60 e 70 Lewis começou a trabalhar em causas beneficentes e escreveu sua biografia "Jerry Lewis". Nos anos 80 começou a ter problemas de saúde, com um ataque de coração, chegando a ter sido diagnosticado morto. Salvou-se milagrosamente.

Em 1983 foi chamado por Martin Scorsese para fazer "O rei da comédia", ao lado de Robert de Niro. O resultado foi um show de interpretação, no papel do ansioso e suado anfritião de um programa de entrevistas. Na década de 90 trabalhou na Broadway em "Damn yankees", e começou a se dedicar à UNICEF. Em 1998 recebeu um prêmio pela sua trajetória da Associação americana de comediantes.

 Filmes
Funny Bones (1995)
Arizona Dream (1993)
Mr. Saturday Night (1992)
Cookie (1989)
The King of Comedy - O Rei da comédia (1983)
Cracking Up (1983)
Slapstick (of Another Kind) (1982)
Hardly Working (1980)
The Day the Clown Cried (1972)
Which Way to the Front? - Qual é o caminho para a guerra? (1970)
One More Time - Uma dupla em sinuca (1970)
Hook, Line & Sinker- De caniço a samburá (1969)
Don't Raise the Bridge, Lower the River - Um Golpe das arábias (1968)
The Big Mouth - O Fofoqueiro (1967)
Way... Way Out - Um biruta em órbita (1966)
Three on a Couch - Três em um sofá (1966)
Boeing Boeing (1965)
The Family Jewels - A família fuleira (1965)
The Disorderly Orderly - O bagunceiro arrumadinho (1964)
The Patsy - O Otário (1964)
Who's Minding the Store? - Errando pra cachorro (1963)
The Nutty Professor - O Professor aloprado (1963)

com informações do site cinemaclassico.com

quinta-feira, 15 de março de 2012

A Companhia Barrica do Maranhão no carnaval da Beija Flor - 2012!


Todo mundo sabe o quanto foi frustrante esperar para assistir pela TV a ala dos maranhenses no desfile da escola de samba Beija-Flor.
A escola homenageou os 400 anos de São Luís com o enredo "São Luís, o poema encantado do Maranhão", e para abrilhantar o desfile foram para lá, dançar boi em solo carioca ao ritmo do samba, os bois de Nina Rodrigues, Axixá, Santa Fé, Morros, Barrica, Maioba, Maracanã e o povo da umbanda.
Bom, todo mundo ficou esperando para ver os maranhenses, mas a Globo não mostrou. Então, teremos a oportunidade de ver pelo menos uma parte em vídeo disponibilizado pela Cia Barrica no link abaixo:

Gessinger e Duca Leindecker trazem Pouca Vogal a São Luís

Vou ganhar meu presente de aniversário antecipado. Esse show  é imperdível e lógico, estarei lá para curtir o melhor do rock das década de 1980 com Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) e Duca Leindecker (Cidadão Quem) no show Pouca Vogal. O show acontecerá no Mandamentos Hall no próximo dia 30, com entrada a 60 reais (pista).

No ano de 2008, ambas as bandas encerraram as turnês dos seus respectivos discos (Novos Horizontes, álbum acústico lançado pelos Engenheiros em 2007; e 7, álbum de estúdio do Cidadão Quem, lançado em 2006), interrompendo temporariamente os ótimos momentos profissionais as atividades e apostando na realização deste novo projeto, há bastante tempo idealizado pelos cantores.

O projeto batizado pela Som Livre traz o talento dos dois instrumentistas que resolveram se unir para fazer o que sabem melhor: tocar e cantar. No repertório canções de suas bandas de origem e ainda  8 músicas inéditas que podem ser conferidas no CD/DVD de Pouca Vogal!

Cidadão Quem eu nunca tive o prazer de assistir, mas o último show do Engenheiros que assisti foi em 2005 na Batuque Brasil debaixo de uma chuva torrencial. Vai ser bacana rever esse gaúcho, sua voz linda, presenciar  o seu carisma, e o melhor de tudo, curtir o melhor do rock brasuca.

 
As faixas do CD/DVD

1.Depois da Curva
2.Até o Fim
3.Girassóis
4.Breve
5.Dia Especial
6.Somos Quem Podemos Ser
7.Música Inédita
8.Na Paz e Na Pressão
9.Além da Máscara
10.Pinhal
11.Pra Quem Gosta De Nós
12.Toda Forma de Poder + Banco
13.Refrão de Bolero
14.Ao Fim de Tudo
15.Tententender
16.O Amanhã Colorido
17.Pouca Vogal
18.A Montanha
19.O Voo do Besouro
20.A Força do Silêncio

quarta-feira, 14 de março de 2012

"Acalanto" em São Luís

O Centro Histórico de São Luís com sua arquitetura colonial será palco do curta-metragem, Acalanto, do cineasta maranhense Arturo Sabóia. O filme que vai ser rodado todo no Centro Histórico tem no elenco a atriz Léa Garcia (famosa pelo personagem na novela Escrava Isaura) e Luiz Carlos Vasconcelos (foto), ator que trabalhou  recentemente na novela A Vida da Gente.
O elenco chega nesta quinta-feira em São Luís para gravar o filme que é uma adaptação da obra do escritor moçambicano Mia Couto.





























foto: www.shoow.com.br

"Radiola Muderna"

     A música do século passado era apreciada na sua maioria em discos grandes de acetato chamados vinis que quase foram aposentados e extintos não fossem os sebos, colecionadores e DJs. O Vinil, LP ou bolachão retorna neste século com o reforço da tecnologia em prensagens de mais qualidade e softwares que simulam a pegada dos toca-discos aliados às placas de áudio. Complicações à parte, o DJ Franklin convida todos para várias audições de boa música nas pick-ups. O projeto “Radiola Muderna” estreia nas sextas 16 e 30 de março, no Cumidinha di Buteko (rua 17, Cohajap). Um passeio pelo universo dos ritmos e do tempo: de Zeca Pagodinho a Zeca Baleiro, de Jovelina Pérola Negra a Marcelinho da Lua, de Roberto Carlos a Marisa Monte, do Rappa a Manu Chao. Sempre a partir das 20 horas com ótimos petiscos e etílicos.





SERVIÇO:

Radiola Muderna com DJ Franklin

Cumidinha di Buteko – Rua 17, Cohajap

A partir das 20 horas

Couvert Individual R$ 10,00

sexta-feira, 9 de março de 2012

O final de Mulheres de Areia (de novo)

Hoje será apresentado o capítulo final de Mulheres de Areia. Novela que já foi exibida três vezes pela TV Globo, mas que não cansamos de querer vê-la. Afinal, a novela com um elenco primoroso e uma trama recheada de recursos bem próprios de uma soap opera, é capaz de prender o telespectador conquistando gerações em qualquer época que seja reprisada.
A maravilhosa e antológica Mulheres de Areia se passa na fictícia Pontal D’Areia para onde Ruth (Glória Pires) volta depois de passar algum tempo dando aulas na escola primária de uma fazenda. Ruth volta a morar com os pais, Isaura (Laura Cardoso) e Floriano (Sebastião Vasconcelos), e a irmã gêmea, Raquel (Glória Pires). Ao reencontrar Raquel, Ruth percebe que, apesar de fisicamente idênticas, suas personalidades são muito diferentes. Ruth é doce, calma e tem um bom coração. Já Raquel é egoísta, agressiva e má. Aproveitando-se da semelhança física com a irmã, Raquel planeja conquistar o namorado de Ruth, o bem-sucedido empresário Marcos Assunção (Guilherme Fontes), que se encanta com Ruth quando a conhece em Pontal D’Areia.

Muitas situações se desenrolam, brigas, reviravolta de casais, armações, intrigas, até que no final da trama, depois de ter armado um golpe para separar Ruth e Marcos, Raquel sofre um acidente de carro e morre. Isaura, que sempre estivera do lado de Raquel, decide contar à Ruth sobre o plano de Raquel para separá-la de Marcos. Ruth flagrou Raquel na cama de Marcos e rompeu com ele, achando que mais uma vez seu grande amor a tivesse traído. Isaura revela que Raquel dopou o rapaz e deitou-se ao seu lado, querendo que Ruth acreditasse que os dois haviam dormido juntos. Ao saber da verdade, Ruth vai atrás de Marcos e conta que tudo não passou de uma armação de Raquel para separá-los. Os dois finalmente conseguem se entender e, apaixonados, terminam a novela juntos.


Minha humilde avaliação:  Ruth passa a novela inteira atrás de Marcos, até mesmo no último capítulo. Marcos por sua vez foi o mocinho mais bobo que já vi na TV. Até Totó (Tony Ramos) de Passione, de tanto ser enganado por Chiara (Mariana Ximenes), teve uma hora que reagiu. Mas Marcos foi um bobão o tempo inteiro. Um bibelô nas mãos de Raquel.
- Além da elogiada atuação de Glória Pires, que deu vida a duas personagens inteiramente distintas, mas igualmente fortes, o grande destaque da novela foi Marcos Frota. Seu personagem Tonho da Lua cativou o público e garantiu momentos emocionantes à trama. Vivianne Pasmanter também brilhou, como Malu. Culpando o pai Virgílio pela morte do noivo, a jovem tem um comportamento rebelde até conhecer o vaqueiro Alaor (Humberto Martins). Apesar de rude, Alaor consegue domar as impetuosidades de Malu, e os dois vivem uma inusitada e divertida história de amor.
Curiosidades:
- Mulheres de Areia estava prevista para estrear em junho de 1992, após Felicidade. No entanto, a gravidez da atriz Glória Pires adiou o lançamento da novela. Em seu lugar, entrou no ar Despedida de Solteiro.
- O ator Carlos Zara, que deu vida a Zé Pedro, pai de Tônia, vivera Marcos Assunção na primeira versão de Mulheres de Areia. As gêmeas Ruth e Raquel tinham sido interpretadas por Eva Wilma, e Tonho da Lua, por Gianfrancesco Guarnieri.
- A novela foi reapresentada entre 25/11/1996 e 25/04/1997 no Vale a Pena Ver de Novo.
 
Nova reapresentação em 2011/2012. Quando será que ela vai ser reprisada de novo???? rsrsrsrs.
Ficha Técnica
Autoria: Ivani Ribeiro
Colaboração: Solange Castro Neves
Direção: Wolf Maya, Carlos Magalhães e Ignácio Coqueiro
Direção geral: Wolf Maya
Período de exibição: 01/02/1993 – 25/09/1993
Horário: 18h
Nº de capítulos: 201